Olá, Rudi,
Consulte qualquer dicionário, irmão, e constate que o termo PRIMOGÊNITO significa, EXCLUSIVAMENTE, em todas as línguas do mundo: PRIMEIRO FILHO.
Repito: Em nenhum dicionário, o substantivo “primazia” aparece como sinônimo de “primogênito”, porém, mesmo que você troque “primogênito por primazia”, não vai impedir que Cristo, tendo essa “primazia” de ter sido o PRIMEIRO FILHO de Deus, FAÇA PARTE de TODA A CRIAÇÃO, por isso, irmão,
Aceitar que Jesus seja Filho de Deus, que Jesus tenha sido TRAZIDO À EXISTÊNCIA pelo Pai, no Haja Luz, de Gn 1.3, só lhe vai fazer bem.
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O dicionário que uso, na descrição de GERAR, diz: “(VTD) Dar origem a; provocar o nascimento de; procriar: gerar descendentes. Produzir; causar a produção de: gerar empregos; gerar boleto bancário.[Por Extensão] Ser o motivo de: sua ignorância gera desconforto. Brotar; começar a se desenvolver: gerar flores", enquanto que,
Na descrição de CRIAR diz: “(VTD) Provocar a existência de; fazer com que alguma coisa seja construída a partir do nada: algumas religiões afirmam que Deus criou o mundo. Produzir (alguma coisa); desenvolver ou GERAR, isto é,
Somente os irmãos que creem no que a católica ensina, que INVENTOU o deus trino, é que não aceitam que GERAR, CRIAR e SER TRAZIDO À EXISTÊNCIA têm o mesmo significado, mas tudo bem, cada um crê no que bem quiser.
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Se você tivesse aprendido o valor do significado de uma FIGURA DE LINGUAGEM numa frase, meu irmão, não estaria incorrendo nesse erro de interpretação.
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Está escrito, amigo, que Tomé tinha Jesus como SEU SENHOR, porém, não parece que ele o tinha como SEU DEUS, pois ele NÃO ACREDITOU que Jesus tivesse ressuscitado (Jo 20.25 Disseram-lhe, então, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Mas ele respondeu: Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o meu dedo, e não puser a minha mão no seu lado, DE MODO ALGUM ACREDITAREI).
Outra coisa, Tomé nunca foi o apóstolo que mais creu em Jesus, que é como a católica ensina, mais o MENOS CRENTE deles, pois só depois de tê-lo visto ressuscitado foi que ele passou a acreditar na ressurreição de Cristo, que os demais discípulos lhe tinham contado.
Oito dias depois de Jesus ter aparecido (se materializado) aos mais de 120 discípulos no cenáculo, onde foi comida a última ceia, Tomé, que não estava presente quando Jesus se materializou pela primeira vez, ainda continuava DESACREDITANDO em Jesus, pois continuava DESACREDITANDO que ele tivesse ressuscitado, tanto é que,
A primeira coisa que Jesus fez, quando se materializou pela segunda vez aos mesmos discípulos, depois de cumprimentar a todos os presentes no cenáculo, homens, mulheres e crianças, apóstolos e não apóstolos, que continuavam se escondendo da guarda romana que os queria prender, dirigiu-se a Tomé e, numa LINGUAGEM DE CENSURA, lhe disse (Jo 20.27): “Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente”, isto é,
Nos escritos de Jo 20.27, está mais que óbvio, irmão, que Jesus não estava elogiando, que é como você está pensando, mas CENSURANDO aquela postura incrédula de Tomé.
Jesus sabia que quando Tomé lhe disse: Senhor meu e Deus meu, não estava ele lhe chamando de Deus, que é como você quer, pois ele, Jesus, sabia que essa expressão tratava-se de uma figura de linguagem, conhecida mais como uma FIGURA DE PENSAMENTO, no entanto,
Para confirmar que Jesus sabia que na expressão: Senhor meu e Deus meu, Tomé não o estava chamando de Deus, mas, sim, se desculpando da sua incredulidade, acrescentou, confirmando e repetindo o tom de censura: "Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram".
Enfim, meu irmão, quando Jesus ouviu a expressão: Senhor meu e Deus meu, ele compreendeu que Tomé estava, na verdade, se autodesculpando a Deus, que era em quem ele, naquele momento, estava pensando.
Até mais!