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Jesus pregou aos espíritos em prisão para salvação? Descida de Jesus ao Hades!
Gleison Elias- - Áqüila / Priscila -
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Não, não está. No entanto, "ossos" e muito menos "espírito" é mencionado, Ter espírito é diferente de ser um. Temos um olho, e se o corpo morrer esse olho não vive separado. Da mesma forma, s quando a alma morre o espírito não viverá sozinho, ele é o elemento principal para vida mas não uma ooutra pessoa.
Edison- - Áqüila / Priscila -
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Ok Gleison. Conheço a sua teoria.
A Bíblia nos compara ao templo e o templo não era um galpão com um único vão livre. Existia separações, na verdade separadas por um sutil véu, mas que tinham propriedades e funções distintas. Não existia templo só com Lugar Santíssimo, ou só com Lugar Santo, ou só com Átrio.
Assim sendo não há ser humano que seja só corpo, ou só espírito, ou só alma. Isso é Bíblia.
É tanto Bíblia que ela diz que a Palavra, que é o próprio Deus, tem a capacidade de identificar e conhecer as divisões que há entre corpo, espírito e alma (Heb. 4:12).
Então voltando ao tema do tópico, essas pessoas que estavam no inferno, eram almas cujos corpos carnais estavam no pó e os espíritos voltaram a Deus que os deu.
Da mesma forma o Elias e o Moisés que estavam ali no monte com Jesus, eram na verdade suas almas, suas teofanias (Mat. 17), pois seus corpos estavam no pó. Até porque a teoria de que Moisés foi ressuscitado pelo arcanjo Miguel, que o adventismo afirma ser Jesus, não é bíblico.
Mas isso já é outro tema.
Edison
A Bíblia nos compara ao templo e o templo não era um galpão com um único vão livre. Existia separações, na verdade separadas por um sutil véu, mas que tinham propriedades e funções distintas. Não existia templo só com Lugar Santíssimo, ou só com Lugar Santo, ou só com Átrio.
Assim sendo não há ser humano que seja só corpo, ou só espírito, ou só alma. Isso é Bíblia.
É tanto Bíblia que ela diz que a Palavra, que é o próprio Deus, tem a capacidade de identificar e conhecer as divisões que há entre corpo, espírito e alma (Heb. 4:12).
Então voltando ao tema do tópico, essas pessoas que estavam no inferno, eram almas cujos corpos carnais estavam no pó e os espíritos voltaram a Deus que os deu.
Da mesma forma o Elias e o Moisés que estavam ali no monte com Jesus, eram na verdade suas almas, suas teofanias (Mat. 17), pois seus corpos estavam no pó. Até porque a teoria de que Moisés foi ressuscitado pelo arcanjo Miguel, que o adventismo afirma ser Jesus, não é bíblico.
Mas isso já é outro tema.
Edison
Wantonietti- - Iniciante -
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Eu vi um argumento que para mim foi suficiente.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=337697606352776&set=a.150399051749300.27787.135663196556219&type=1&relevant_count=1
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Gleison Elias- - Áqüila / Priscila -
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o verbo "pregar" está relacionado ou a Jesus ou ao espírito. é mais razoável pensar que é o espírito, pois mortos não são conscientes.
sendo assim, quem pregou foi o espírito, por meio de Noé. isso se concorda com outras citações do próprio Pedro, quando diz que Noé era pregoeiro da justiça, e que os profetas profetizavam pelo espírito de Cristo.
sendo assim, quem pregou foi o espírito, por meio de Noé. isso se concorda com outras citações do próprio Pedro, quando diz que Noé era pregoeiro da justiça, e que os profetas profetizavam pelo espírito de Cristo.
Edison- - Áqüila / Priscila -
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Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;
19 No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
20 Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água;( I Pe 3:18-20).
As pessoas que vivem na fé adventista têm dificuldade de entender Escrituras assim.
Existem outras Escrituras como:
E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo (Mat. 10:28).
Paulo disse:
Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.
3 E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)
4 Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar (II Cor. 12:2-3).
Os adventistas dizem que alma é o resultado de um espírito (fôlego) num corpo carnal.
Na Bíblia existem muitas Escrituras em que as pessoas são chamadas de almas. Isso é perfeitamente entendido porque o homem em Gen. 2:7 passou a ser alma vivente.
Note, "passou a ser". Ele saiu de uma situação, ou condição, ou "estado" e passou para outro. E a isso a Bíblia chamou de alma vivente. Em Gen. 1:27 ele foi "criado" e em Gen. 2:7 ele foi "formado".
Jesus passou a ser alma vivente depois de nascer do ventre de Maria. Jesus era um homem, ele mesmo dizia que era um filho do homem (Luc. 6:5), como era Ezequiel (2:1), Daniel (8:17).
Então o que era Jesus antes de ser formado e nascido de Maria? Ora, Jesus era uma alma, uma teofania de Deus. Cristo foi a primeira manifestação de Deus dentro do processo de se fazer visto. Cristo, aquela alma, aquela teofania, foi a primeira imagem do Deus invisível. Cristo, a Palavra que estava com Deus (pensamento), que portanto era Deus, era a alma daquele que nasceu de Maria e recebeu o nome de Jesus.
Então, o texto de Pedro 3 diz que Jesus foi morto, ou mortificado na carne, mas a alma que era Deus, que era o Espírito ("e" maiúsculo) se manteve vivo. E foi essa Alma que desceu até o inferno, do inferno, do inferno resgatou a Vida, ou melhor as chaves da morte, resgatou as almas dos santos que lá estavam e testificou àquelas almas perdidas, que Ele era aquele de quem falou todos aqueles patriarcas e profetas em seus dias na terra.
Então no domingo essa Alma, que era Cristo, que era Deus, ressuscita a Jesus (o corpo) e depois os demais santos mortos, inclusive um dos ladrões crucificado, e os levam para o Lar celestial.
É isso o que Jesus quis dizer em matar o corpo e não matar a alma. O único que pode matar o corpo e a alma é Deus por ocasião da morte da morte após o Trono Branco.
Quando Paulo disse que foi ao terceiro céu sem entender se foi no corpo ou fora do corpo, fica claro que ele, um erudito e revelado apóstolo, tinha consciência de que fora do corpo essa experiência também era possível de ser. Se fosse impossível, não faria o menor sentido ele dizer "se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei".
19 No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão;
20 Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água;( I Pe 3:18-20).
As pessoas que vivem na fé adventista têm dificuldade de entender Escrituras assim.
Existem outras Escrituras como:
E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo (Mat. 10:28).
Paulo disse:
Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe) foi arrebatado ao terceiro céu.
3 E sei que o tal homem (se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe)
4 Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não é lícito falar (II Cor. 12:2-3).
Os adventistas dizem que alma é o resultado de um espírito (fôlego) num corpo carnal.
Na Bíblia existem muitas Escrituras em que as pessoas são chamadas de almas. Isso é perfeitamente entendido porque o homem em Gen. 2:7 passou a ser alma vivente.
Note, "passou a ser". Ele saiu de uma situação, ou condição, ou "estado" e passou para outro. E a isso a Bíblia chamou de alma vivente. Em Gen. 1:27 ele foi "criado" e em Gen. 2:7 ele foi "formado".
Jesus passou a ser alma vivente depois de nascer do ventre de Maria. Jesus era um homem, ele mesmo dizia que era um filho do homem (Luc. 6:5), como era Ezequiel (2:1), Daniel (8:17).
Então o que era Jesus antes de ser formado e nascido de Maria? Ora, Jesus era uma alma, uma teofania de Deus. Cristo foi a primeira manifestação de Deus dentro do processo de se fazer visto. Cristo, aquela alma, aquela teofania, foi a primeira imagem do Deus invisível. Cristo, a Palavra que estava com Deus (pensamento), que portanto era Deus, era a alma daquele que nasceu de Maria e recebeu o nome de Jesus.
Então, o texto de Pedro 3 diz que Jesus foi morto, ou mortificado na carne, mas a alma que era Deus, que era o Espírito ("e" maiúsculo) se manteve vivo. E foi essa Alma que desceu até o inferno, do inferno, do inferno resgatou a Vida, ou melhor as chaves da morte, resgatou as almas dos santos que lá estavam e testificou àquelas almas perdidas, que Ele era aquele de quem falou todos aqueles patriarcas e profetas em seus dias na terra.
Então no domingo essa Alma, que era Cristo, que era Deus, ressuscita a Jesus (o corpo) e depois os demais santos mortos, inclusive um dos ladrões crucificado, e os levam para o Lar celestial.
É isso o que Jesus quis dizer em matar o corpo e não matar a alma. O único que pode matar o corpo e a alma é Deus por ocasião da morte da morte após o Trono Branco.
Quando Paulo disse que foi ao terceiro céu sem entender se foi no corpo ou fora do corpo, fica claro que ele, um erudito e revelado apóstolo, tinha consciência de que fora do corpo essa experiência também era possível de ser. Se fosse impossível, não faria o menor sentido ele dizer "se no corpo, não sei, se fora do corpo, não sei".
Josue Lima- - Iniciante -
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Sobre a questão de Jesus ter ido ao inferno "supostamente" pegar a chave do inferno das mãos do diabo, eu tenho algumas dúvidas e gostaria que os senhores me ajudassem.
1- a bíblia diz que no principio criou Deus todas as coisas, isto é fato!!!diz também que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos, então logicamente Deus criou o inferno, certo?
2- Pode um criador dar a patente de sua criação ao seu maior inimigo?
3- será que Deus desde o inicio não possuía já a chave de algo que ele mesmo construiu, com o intuito de manter o controle???
Aguardo suas respostas...
Graça e paz amados...
1- a bíblia diz que no principio criou Deus todas as coisas, isto é fato!!!diz também que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos, então logicamente Deus criou o inferno, certo?
2- Pode um criador dar a patente de sua criação ao seu maior inimigo?
3- será que Deus desde o inicio não possuía já a chave de algo que ele mesmo construiu, com o intuito de manter o controle???
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Gleison Elias- - Áqüila / Priscila -
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O inferno (inferno) não existe.
O que existe é o Sheol e Hades (lugar e condição de TODOS os mortos, inconcientes) da qual Jesus pegou as chaves (isto é, tem poder para abrir e trazer de volta os mortos).
O inferno da qual foi preparado ao acusador e seus mensageiros é o lago de fogo apocaliptico, não é o Sheol da qual Jesus tomou a chave.
O Sheol e Hades não são concretos, é apenas a condição de morte que o pecado trouxe. Não é um lugar criado por Deus.
Infelizmente a mal tradução de Jerônimo, João Ferreira de Almeida e do King James causou essa confusão e são responsáveis pela maior parte das igrejas que acreditam na existência do inferno.
O que existe é o Sheol e Hades (lugar e condição de TODOS os mortos, inconcientes) da qual Jesus pegou as chaves (isto é, tem poder para abrir e trazer de volta os mortos).
O inferno da qual foi preparado ao acusador e seus mensageiros é o lago de fogo apocaliptico, não é o Sheol da qual Jesus tomou a chave.
O Sheol e Hades não são concretos, é apenas a condição de morte que o pecado trouxe. Não é um lugar criado por Deus.
Infelizmente a mal tradução de Jerônimo, João Ferreira de Almeida e do King James causou essa confusão e são responsáveis pela maior parte das igrejas que acreditam na existência do inferno.
Ademar- - Moisés / Zípora -
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No texto bíblico só está dizendo que foi pregado ao antediluvianos e apenas oito pessoas (família de noé) aceitaram a pregação de que iria acontecer o dilúvio e tal. Nada mais que isso.
Olha aí o exemplo: E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; Lucas 1:47
Aí está dizendo que só o fantasminha que fica alegre? Não! A palavra espírito só enfatiza o aspecto do ser, e não uma entidade não material. Quando fala espírito em prisão, são pessoas vivas que estão cativas pelo pecado. Só isso.
Olha aí o exemplo: E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; Lucas 1:47
Aí está dizendo que só o fantasminha que fica alegre? Não! A palavra espírito só enfatiza o aspecto do ser, e não uma entidade não material. Quando fala espírito em prisão, são pessoas vivas que estão cativas pelo pecado. Só isso.
Lúcio Monteiro- (in memorian)
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Norberto,
Permita-me comentar, retornando à introdução desse tópico.
Jesus “desceu ao hades” ao expirar, mas só podia pregar “ aos espíritos em prisão” depois que saiu do hades . Jesus saiu do hades ao ser “vivificado pelo Espírito” no terceiro dia, ao ressuscitar.
Quanto à pergunta: 1) Cristo pregou no Hades ou não? A resposta é não. Pois, na sepultura (sheol, em hebraico, que corresponde a hades, em grego), para onde Jesus foi, ao morrer, “não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10). Ao descer ao hades (sepultura – Ecl 9:10 - Almeida RC), Jesus não podia realizar a “obra” de pregação. Quanto aos mortos que lá estão, também não podem tomar “ciência” de pregação alguma, nem têm “sabedoria” para reagir a ela. Jesus só pôde pregar depois que saiu do hades, ao ser ressuscitado. É bom lembrar também que não foi a morte, mas a ressurreição de Jesus que lhe foi contado como vitória. Portanto, só depois da ressurreição podia ele pregar assim: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1 Coríntios 15:55).
Lembro que o mesmo escritor Pedro, em sua primeira carta (1 Pedro 3:19), explicou em na segunda carta quem são estes “espíritos em prisão”, ao dizer: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno [ em grego, tártaro, e não hades]. os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios” (2 Pedro 2:4, 5).
É bom frisar que a Bíblia Plenitude (Almeida RC) reconhece em nota ao pé da página sob 1 Pedro 3:18-20 que os espíritos em prisão são espíritos demoníacos:
Quanto à pergunta: 2) Se pregou, foi para simplesmente proclamar sua vitória? 3) Ou foi para dar chance de salvação para aqueles que se encontravam no Hades?
A resposta é: Jesus pregou, depois de sua ressurreição, uma mensagem de julgamento a espíritos demoníacos aprisionados. Pessoas humanas são carne, pessoas espirituais são espíritos. Pessoas humanas que falecem não se tornam pessoas espirituais, ou espíritos. Os “espíritos em prisão” são anjos rebeldes, vivos, que não podem ser salvos, pois Jesus não morreu para salvar anjos, mas apenas homens imperfeitos (Hebreus ). Sendo assim, a “pregação” de Jesus não é “o evangelho do Reino de Deus” que ele pregava aos humanos (Lucas 4:43), mas uma mensagem de "juízo" “aos anjos” que pecaram, para op quais não há salvação.. [/i].
Segundo o verbete “Pregação”, da Obra Estudo Perspicaz das Escrituras, a palavra “evangelizomai” significa “declarar boas novas”, ou “pregar o evangelho” (Maqteus 11:5). Mas a palavra usada em 1 Pedro 3:19 não foi “evangelizomai” - como afirmou equivocadamente certo pregador evangélico, em vídeo – mas “ke-rýs-so”, que significa “portar novas”, “arautear”, “noticiar”, independente de ser a notícia boa ou má.
Portanto, não está correta a informação de que as Testemunhas de Jeová dizem “que Jesus ficou dormindo até sua ressurreição” e por isso “não houve pregação a espíritos em prisão”..Antes, ensinam que essa pregação de julgamento foi feita por Jesus em tempo posterior à sua ressurreição, aos anjos rebeldes que estavam no Tártaro, aguardando o dia do juiz, conforme abaixo transcrito:
São portanto aplicáveis a Jesus os textos abaixo:
Citação de Norberto: escreveu:“Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido às regiões inferiores da terra? (Efésios 4:8-9 RA)
e ainda Atos 2.31 que cita Salmos 16.10: que diz que Deus não deixou no Hades a alma de Jesus e nem seu corpo viu corrupção.]
Concordo, prezado Norberto e colegas do forum, que “a pregação de Jesus não podia separa uma outra oportunidade de salvação". Sobre o texto de Hebreus 9:27, comentaremos em outra oportunidade, para não desviar o assunto. No entanto, é bom lembrar-mo-nos de que o sangue de Jesus resgatou - embora só salva os que creem - toda a humanidade que já viveu nesse planeta – que alguns geógrafos estimam em cerca de 50 bilhões de pessoas. A maioria desses não teve sequer a primeira oportunidade de conhecer a Jesus e exercer fé nele. A maioria não era do povo escolhido e morreu antes de Jesus vir à terra, ou de o evangelho chegar até eles, sem deturpações. Quantos bilhões de pessoas, apenas no século XX, por exemplo, na China e na Índia, viveram e morreram sem nunca terem sequer ouvido o nome de Jesus? É razoável acharmos que esse preço tão alto que Jesus pagou por um número incalculável de vidas humanas, só vai beneficiar alguns sortudos entre os que nasceram no lugar e época mais favorável a crer em Jesusl? Não é mais bíblico acharmos que Deus é muito mais sábio, justo e amoroso do que nossos pensamentos e nossos corações?
Lúcio
Permita-me comentar, retornando à introdução desse tópico.
Jesus “desceu ao hades” ao expirar, mas só podia pregar “ aos espíritos em prisão” depois que saiu do hades . Jesus saiu do hades ao ser “vivificado pelo Espírito” no terceiro dia, ao ressuscitar.
Quanto à pergunta: 1) Cristo pregou no Hades ou não? A resposta é não. Pois, na sepultura (sheol, em hebraico, que corresponde a hades, em grego), para onde Jesus foi, ao morrer, “não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10). Ao descer ao hades (sepultura – Ecl 9:10 - Almeida RC), Jesus não podia realizar a “obra” de pregação. Quanto aos mortos que lá estão, também não podem tomar “ciência” de pregação alguma, nem têm “sabedoria” para reagir a ela. Jesus só pôde pregar depois que saiu do hades, ao ser ressuscitado. É bom lembrar também que não foi a morte, mas a ressurreição de Jesus que lhe foi contado como vitória. Portanto, só depois da ressurreição podia ele pregar assim: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1 Coríntios 15:55).
Lembro que o mesmo escritor Pedro, em sua primeira carta (1 Pedro 3:19), explicou em na segunda carta quem são estes “espíritos em prisão”, ao dizer: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno [ em grego, tártaro, e não hades]. os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios” (2 Pedro 2:4, 5).
É bom frisar que a Bíblia Plenitude (Almeida RC) reconhece em nota ao pé da página sob 1 Pedro 3:18-20 que os espíritos em prisão são espíritos demoníacos:
Comentando este texto, o Vine’s Expository Dictionary of Old and New Testament Words (Dicionário Expositivo de Palavras do Velho e do Novo Testamento, de Vine), diz: escreveu:“Em I Ped. 3:19, a provável referência é, não a boas novas (não havendo evidência real de que Noé as tenha pregado, nem havendo evidência de que os espíritos das pessoas antediluvianas estejam realmente ‘em prisão’), mas ao ato de Cristo, depois de Sua ressurreição, de proclamar Sua vitória aos decaídos espíritos angélicos.” (1981, Vol. 3, p. 201)
Quanto à pergunta: 2) Se pregou, foi para simplesmente proclamar sua vitória? 3) Ou foi para dar chance de salvação para aqueles que se encontravam no Hades?
A resposta é: Jesus pregou, depois de sua ressurreição, uma mensagem de julgamento a espíritos demoníacos aprisionados. Pessoas humanas são carne, pessoas espirituais são espíritos. Pessoas humanas que falecem não se tornam pessoas espirituais, ou espíritos. Os “espíritos em prisão” são anjos rebeldes, vivos, que não podem ser salvos, pois Jesus não morreu para salvar anjos, mas apenas homens imperfeitos (Hebreus ). Sendo assim, a “pregação” de Jesus não é “o evangelho do Reino de Deus” que ele pregava aos humanos (Lucas 4:43), mas uma mensagem de "juízo" “aos anjos” que pecaram, para op quais não há salvação.. [/i].
Segundo o verbete “Pregação”, da Obra Estudo Perspicaz das Escrituras, a palavra “evangelizomai” significa “declarar boas novas”, ou “pregar o evangelho” (Maqteus 11:5). Mas a palavra usada em 1 Pedro 3:19 não foi “evangelizomai” - como afirmou equivocadamente certo pregador evangélico, em vídeo – mas “ke-rýs-so”, que significa “portar novas”, “arautear”, “noticiar”, independente de ser a notícia boa ou má.
Portanto, não está correta a informação de que as Testemunhas de Jeová dizem “que Jesus ficou dormindo até sua ressurreição” e por isso “não houve pregação a espíritos em prisão”..Antes, ensinam que essa pregação de julgamento foi feita por Jesus em tempo posterior à sua ressurreição, aos anjos rebeldes que estavam no Tártaro, aguardando o dia do juiz, conforme abaixo transcrito:
A Obra \"Estudo Perspicaz das Escrituras", sob o verbete Pregação escreveu:"Com que objetivo pregou Jesus “aos espíritos em prisão”?
Em 1 Pedro 3:19, 20, depois de descrever a ressurreição de Jesus para a vida espiritual, diz o apóstolo: “Neste estado, também, ele foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais outrora tinham sido desobedientes, quando a paciência de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se construía a arca.”
Comentando este texto, o Vine’s Expository Dictionary of Old and New Testament Words (Dicionário Expositivo de Palavras do Velho e do Novo Testamento, de Vine), diz: “Em I Ped. 3:19, a provável referência é, não a boas novas (não havendo evidência real de que Noé as tenha pregado, nem havendo evidência de que os espíritos das pessoas antediluvianas estejam realmente ‘em prisão’), mas ao ato de Cristo, depois de Sua ressurreição, de proclamar Sua vitória aos decaídos espíritos angélicos.” (1981, Vol. 3, p. 201)
Como já mencionado, ke·rýs·so refere-se a uma proclamação, que tanto pode ser de algo bom, como também de algo mau, como quando Jonas proclamou a vindoura destruição de Nínive. Os únicos espíritos aprisionados a que as Escrituras se referem são aqueles anjos, dos dias de Noé, que foram ‘entregues a covas de profunda escuridão’ (2Pe 2:4, 5), e que foram ‘reservados com laços sempiternos, em profunda escuridão, para o julgamento do grande dia’. (Ju 6) Por conseguinte, a pregação que o ressuscitado Jesus fez a tais anjos injustos só poderia ter sido uma pregação de julgamento. Pode-se mencionar que o livro de Revelação, transmitido em visão a João por Cristo Jesus perto do fim do primeiro século EC, contém muito a respeito de Satanás, o Diabo, e seus demônios, bem como da destruição definitiva deles; por conseguinte, uma pregação de julgamento. (Re 12-20) Ter Pedro empregado o tempo passado (“pregou”) indica que tal pregação fora feita antes da escrita de sua primeira carta."
São portanto aplicáveis a Jesus os textos abaixo:
Citação de Norberto: escreveu:“Por isso, diz: Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido às regiões inferiores da terra? (Efésios 4:8-9 RA)
e ainda Atos 2.31 que cita Salmos 16.10: que diz que Deus não deixou no Hades a alma de Jesus e nem seu corpo viu corrupção.]
Concordo, prezado Norberto e colegas do forum, que “a pregação de Jesus não podia separa uma outra oportunidade de salvação". Sobre o texto de Hebreus 9:27, comentaremos em outra oportunidade, para não desviar o assunto. No entanto, é bom lembrar-mo-nos de que o sangue de Jesus resgatou - embora só salva os que creem - toda a humanidade que já viveu nesse planeta – que alguns geógrafos estimam em cerca de 50 bilhões de pessoas. A maioria desses não teve sequer a primeira oportunidade de conhecer a Jesus e exercer fé nele. A maioria não era do povo escolhido e morreu antes de Jesus vir à terra, ou de o evangelho chegar até eles, sem deturpações. Quantos bilhões de pessoas, apenas no século XX, por exemplo, na China e na Índia, viveram e morreram sem nunca terem sequer ouvido o nome de Jesus? É razoável acharmos que esse preço tão alto que Jesus pagou por um número incalculável de vidas humanas, só vai beneficiar alguns sortudos entre os que nasceram no lugar e época mais favorável a crer em Jesusl? Não é mais bíblico acharmos que Deus é muito mais sábio, justo e amoroso do que nossos pensamentos e nossos corações?
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Olá Josué Lima
Bom, vou procurar responder, mas não definitivo; abordando apenas com alguns pontos; depois podemos prosseguir mais, ok?!!
Jesus detém as chaves da morte e também do inferno - não por ir de um lugar a outro tomá-las - mas por ter vencido (como homem na carne) ao pecado na carne, pelo próprio pecado.
E também por vencer ao algoz Satanás, e todo o mal que nos acometia tanto interior quanto exterior; tendo por último a vitória sobre a própria morte – tendo ela o tragado, sem que conhecesse pecado; portanto a mesma foi quem lhe selou a vitória!
Por isso – por Ele VENCER, tudo se-lhe tornou sujeito;
Da mesma forma que o homem se torna sujeito em tudo - por ter sido, pelo mal, vencido!
Portanto, Cristo detém as chaves - porque tudo o que Cristo se fizera sujeito, como homem que se fez - se tornou sujeito a Ele, porque Ele venceu-os como homem - foi daí que se nos foi gerada - aquilo que São Paulo define de: PORQUE A LEI DO ESPÍRITO DE VIDA EM CRISTO JESUS, ME LIVROU DA LEI DO PECADO E DA MORTE.
Do mesmo jeito que se dera o império da morte a Satanás, no princípio, por ter este submetido o homem, induzido-o a voltar-se contra o Criador, ao violar seu mandamento, de não conhecer o mal, p/ não morrer; e tendo eles se tornado mal e mortal; destituído da glória de Deus; desde então, todo domínio lhe foi entregue - e Satanás tornou-se senhor dos homens.
Por isso o mundo jaz no maligno.
E quando Jesus, por ter se feito homem, e em carne, na vida e até à morte – por tê-los vencidos a todos, passou-se-Lhe – por direito e lei - deter em Si tudo o que a Satanás antes houvera sido entregue pela sua vitória sobre nós, homens – porque assim diz a lei (tanto espiritual quanto da carne):
Diz:
“Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo “ (II Ped. 2:19b)
Então, Jesus por ter vencido como homem em carne a todas as coisas que nos submetiam, espírito, alma e corpo humano – Ele - por sua vitória - se torna Senhor de todas as coisas.
Essa é a lei da guerra, tanto espiritual quanto carnal – não vemos na história? quando Nabucodonosor venceu aos judeus, se-lhes sujeitou em tudo, e destruiu a cidade, matando, prendendo e dando a perder, e distribuindo os despojos.
O mesmo se deu c/ os impérios; quando Roma – subjugava e submetia todos a seu domínio.
Também diz Cristo no evangelho:
“Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem; Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura em que confiava, e reparte os seus despojos.” (Lucas 11.21-22)
Quanto ao inferno, Satanás não detinha chave.
O inferno foi acrescentado na lei como pena a todos, devido a multiplicação da iniquidade. (Sal. 9:17)
Mas creio que, embora o inferno se tenha o fogo eterno, mas sua condenação (a homens) é temporal. E no juízo, tanto o inferno quanto a morte devolvem seus mortos p/ serem julgados, e serão lançados no lago de fogo, sofrendo ambos, morte e inferno, o dano da segunda morte - e, creio, serão extintos. Apc. 20:14 – Is. 25:8: Apc. 20:14.
No texto bíblico diz assim: o fogo eterno foi criado para o Diabo e seus anjos;
Mat. 25:41.
Por enquanto é só.
Olá irmãoSobre a questão de Jesus ter ido ao inferno "supostamente" pegar a chave do inferno das mãos do diabo, eu tenho algumas dúvidas e gostaria que os senhores me ajudassem.
1- a bíblia diz que no principio criou Deus todas as coisas, isto é fato!!!diz também que o inferno foi preparado para o diabo e seus anjos, então logicamente Deus criou o inferno, certo?
2- Pode um criador dar a patente de sua criação ao seu maior inimigo?
3- será que Deus desde o inicio não possuía já a chave de algo que ele mesmo construiu, com o intuito de manter o controle???
Aguardo suas respostas...
Graça e paz amados...
Bom, vou procurar responder, mas não definitivo; abordando apenas com alguns pontos; depois podemos prosseguir mais, ok?!!
Jesus detém as chaves da morte e também do inferno - não por ir de um lugar a outro tomá-las - mas por ter vencido (como homem na carne) ao pecado na carne, pelo próprio pecado.
E também por vencer ao algoz Satanás, e todo o mal que nos acometia tanto interior quanto exterior; tendo por último a vitória sobre a própria morte – tendo ela o tragado, sem que conhecesse pecado; portanto a mesma foi quem lhe selou a vitória!
Por isso – por Ele VENCER, tudo se-lhe tornou sujeito;
Da mesma forma que o homem se torna sujeito em tudo - por ter sido, pelo mal, vencido!
Portanto, Cristo detém as chaves - porque tudo o que Cristo se fizera sujeito, como homem que se fez - se tornou sujeito a Ele, porque Ele venceu-os como homem - foi daí que se nos foi gerada - aquilo que São Paulo define de: PORQUE A LEI DO ESPÍRITO DE VIDA EM CRISTO JESUS, ME LIVROU DA LEI DO PECADO E DA MORTE.
Do mesmo jeito que se dera o império da morte a Satanás, no princípio, por ter este submetido o homem, induzido-o a voltar-se contra o Criador, ao violar seu mandamento, de não conhecer o mal, p/ não morrer; e tendo eles se tornado mal e mortal; destituído da glória de Deus; desde então, todo domínio lhe foi entregue - e Satanás tornou-se senhor dos homens.
Por isso o mundo jaz no maligno.
E quando Jesus, por ter se feito homem, e em carne, na vida e até à morte – por tê-los vencidos a todos, passou-se-Lhe – por direito e lei - deter em Si tudo o que a Satanás antes houvera sido entregue pela sua vitória sobre nós, homens – porque assim diz a lei (tanto espiritual quanto da carne):
Diz:
“Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo “ (II Ped. 2:19b)
Então, Jesus por ter vencido como homem em carne a todas as coisas que nos submetiam, espírito, alma e corpo humano – Ele - por sua vitória - se torna Senhor de todas as coisas.
Essa é a lei da guerra, tanto espiritual quanto carnal – não vemos na história? quando Nabucodonosor venceu aos judeus, se-lhes sujeitou em tudo, e destruiu a cidade, matando, prendendo e dando a perder, e distribuindo os despojos.
O mesmo se deu c/ os impérios; quando Roma – subjugava e submetia todos a seu domínio.
Também diz Cristo no evangelho:
“Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança está tudo quanto tem; Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura em que confiava, e reparte os seus despojos.” (Lucas 11.21-22)
Quanto ao inferno, Satanás não detinha chave.
O inferno foi acrescentado na lei como pena a todos, devido a multiplicação da iniquidade. (Sal. 9:17)
Mas creio que, embora o inferno se tenha o fogo eterno, mas sua condenação (a homens) é temporal. E no juízo, tanto o inferno quanto a morte devolvem seus mortos p/ serem julgados, e serão lançados no lago de fogo, sofrendo ambos, morte e inferno, o dano da segunda morte - e, creio, serão extintos. Apc. 20:14 – Is. 25:8: Apc. 20:14.
No texto bíblico diz assim: o fogo eterno foi criado para o Diabo e seus anjos;
Mat. 25:41.
Por enquanto é só.
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Olá irmãos
Lucio Monteiro diz:
Bom, creio que tuas conclusões mesclam-se entre pontos verdadeiros e pontos duvidosos:
Os pontos verdadeiros: na sepultura não há obra alguma nem ciência nem qualquer coisa; ok!
E os pontos duvidosos:
Em Cristo e no evangelho - existiram vários acontecimentos a ocorrerem por causa de sua vitória - vamos ao primeiro ponto:
O perdão completo dos pecados!
Disse Jesus ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados estão os teus pecados! (Mat. 9:2,5)
Ora, como pode Jesus poder perdoar a um pecador (em vida) a todos os seus pecados - sem ter Ele pago (seus pecados) por Sua morte???!!!
Ora, esse é o poder de Cristo e sua palavra - porque jamais duvidaria de Si mesmo!
Então vemos que mesmo durante a vida de Cristo - sem que ter já vencido o mal e o pecado com sua morte - mas já salvava e perdoava a todos quantos Lhe criam - sem necessidade algum de qualquer outra justiça - porque o Senhor quem os justificava!
Segundo ponto:
Mateus 27:50-53 diz:
"E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.
E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;
E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;
E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos."
Reparemos pois o que diz o evangelho:
Após Jesus render o espírito, o véu do templo se rasga em dois, de alto a baixo, e a terra treme (ok, creio que aqui todos de comum acordo concordam e acreditam na narração. Ou seja, mediante o expirar do Senhor o véu se rasgou em dois, de imediato, de alto a baixo, e a terra treme! (Mat. 27:50-51)
Mas diz mais na sequência:
"E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;"
Esse ocorrido é simultâneo aos outros e ao expirar de Cristo, porque Ele houvera pago a morte dos homens através da Sua - motivo pelo qual os santos que dormiram na fé e esperança - aguardando a redenção de Israel - mediante a total paga dos seus pecados - puderam conforme o evangelho ressuscitar mediante Sua morte! Ok! Isso é o que está afirmar o evangelho!
E agora vem mais acontecimentos:
E saindo dos sepulcros (aqueles santos cujos corpos dormiam e que foram ressuscitados no seu expirar - saíram dos sepulcros depois da ressurreição Dele e entraram na cidade santa e apareceram a muitos....
Então, podemos ver que mediante a vida e a morte do Senhor, através de Sua maravilhosa e completa vitória sobre o pecado e Satanás - havendo Ele entregue o Espírito ao Pai, e exclamado: Está consumado - TODA A DIVIDA ETERNA dos homens - que os encerrava baixo a lei do pecado e da morte houvera sido PAGA. (Col. 2:14-15)
Por isso mesmo os santos que dormiam (e que haviam de ressuscitar), ressuscitam mediante o seu expirar!
Embora só saíssem dos sepulcros após a ressurreição de Cristo.
Quanto a:
"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas ( isto é, oito ) almas se salvaram pela água;" (I Ped. 2:18-20)
O próprio texto afirma que Cristo (mortificado na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito) foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca... (ora, que ligação teria os demônios com o tempo de Noé?
Acaso o dilúvio matou também os demônios???!!
O verso está claramente a afirmar: que os espírito em prisão eram os de outrora, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé.
Será que Deus esperava nos dias de Noé - o arrependimento dos demônios para trazer ou não o dilúvio ao mundo dos homens????
E alguém pode se perguntar:
Mas como pode ter Cristo pregado aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, se eles estavam mortos?????
Ora, se alguém não acreditar que Cristo teve ou tem tamanho poder - pelo menos creia que Deus o tem - e que para Ele não há impedimento algum, para se pregar a mortos.
Ou será que a morte pode mais do que Deus!??!!!??
Jesus - em vida demostrou todo o seu poder diante dos homens e diante do mundo!
Não houve nesta terra no tempo de Cristo, obra alguma impossível Dele operar; não importava o que fosse: se o mar estava revoltoso, Ele por sobre ele andava como se fosse terra firme...
Se a tempestade se levantasse a ponto do barco sucumbir, Ele apenas dizia, acalma-te mar, e tempestade, cesse; e assim se sucedia.
E havia um leproso, ou cego, ou coxo, ou endemoniado - qualquer que fosse a anomalia ou mal que se houvera, Ele a todos dava vida.
E se morto de um dia, dois dias, três ou quatro - a todos dava novamente a vida.
Agora, penso que muitos limitam o poder de Cristo após seu corpo de carne sucumbir à Cruz - mas, quem não consegue ver Cristo Todo-poderoso - após a cruz - após a pagar pelo pecado - ao menos creia que Deus c/ Ele estava, e Deus é TODO-PODEROSO.
Portanto, Cristo foi aos mortos - e não importando se deveras mortos estavam - porque para Deus não há limitação nem impossível! Creia! Amém!
Jesus não veio ao mundo pregar o evangelho para demônios! Tampouco foi aos mortos para pregar a demônios - os anjos não morrem; nunca receberam de Deus mandamento algum de não comer fruto que os levasse a morte!
A morte não existe para os anjos!
Jesus veio ao mundo dos homens para pregar o evangelho a homens.
Portanto diz:
"Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito;" (I Ped. 4:6)
Lucio Monteiro diz:
Quanto à pergunta: 1) Cristo pregou no Hades ou não? A resposta é não. Pois, na sepultura (sheol, em hebraico, que corresponde a hades, em grego), para onde Jesus foi, ao morrer, “não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma” (Eclesiastes 9:10). Ao descer ao hades (sepultura – Ecl 9:10 - Almeida RC), Jesus não podia realizar a “obra” de pregação. Quanto aos mortos que lá estão, também não podem tomar “ciência” de pregação alguma, nem têm “sabedoria” para reagir a ela. Jesus só pôde pregar depois que saiu do hades, ao ser ressuscitado. É bom lembrar também que não foi a morte, mas a ressurreição de Jesus que lhe foi contado como vitória. Portanto, só depois da ressurreição podia ele pregar assim: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (1 Coríntios 15:55).
Bom, creio que tuas conclusões mesclam-se entre pontos verdadeiros e pontos duvidosos:
Os pontos verdadeiros: na sepultura não há obra alguma nem ciência nem qualquer coisa; ok!
E os pontos duvidosos:
Em Cristo e no evangelho - existiram vários acontecimentos a ocorrerem por causa de sua vitória - vamos ao primeiro ponto:
O perdão completo dos pecados!
Disse Jesus ao paralítico: Filho, tem bom ânimo, perdoados estão os teus pecados! (Mat. 9:2,5)
Ora, como pode Jesus poder perdoar a um pecador (em vida) a todos os seus pecados - sem ter Ele pago (seus pecados) por Sua morte???!!!
Ora, esse é o poder de Cristo e sua palavra - porque jamais duvidaria de Si mesmo!
Então vemos que mesmo durante a vida de Cristo - sem que ter já vencido o mal e o pecado com sua morte - mas já salvava e perdoava a todos quantos Lhe criam - sem necessidade algum de qualquer outra justiça - porque o Senhor quem os justificava!
Segundo ponto:
Mateus 27:50-53 diz:
"E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu o espírito.
E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo; e tremeu a terra, e fenderam-se as pedras;
E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;
E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dele, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos."
Reparemos pois o que diz o evangelho:
Após Jesus render o espírito, o véu do templo se rasga em dois, de alto a baixo, e a terra treme (ok, creio que aqui todos de comum acordo concordam e acreditam na narração. Ou seja, mediante o expirar do Senhor o véu se rasgou em dois, de imediato, de alto a baixo, e a terra treme! (Mat. 27:50-51)
Mas diz mais na sequência:
"E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados;"
Esse ocorrido é simultâneo aos outros e ao expirar de Cristo, porque Ele houvera pago a morte dos homens através da Sua - motivo pelo qual os santos que dormiram na fé e esperança - aguardando a redenção de Israel - mediante a total paga dos seus pecados - puderam conforme o evangelho ressuscitar mediante Sua morte! Ok! Isso é o que está afirmar o evangelho!
E agora vem mais acontecimentos:
E saindo dos sepulcros (aqueles santos cujos corpos dormiam e que foram ressuscitados no seu expirar - saíram dos sepulcros depois da ressurreição Dele e entraram na cidade santa e apareceram a muitos....
Então, podemos ver que mediante a vida e a morte do Senhor, através de Sua maravilhosa e completa vitória sobre o pecado e Satanás - havendo Ele entregue o Espírito ao Pai, e exclamado: Está consumado - TODA A DIVIDA ETERNA dos homens - que os encerrava baixo a lei do pecado e da morte houvera sido PAGA. (Col. 2:14-15)
Por isso mesmo os santos que dormiam (e que haviam de ressuscitar), ressuscitam mediante o seu expirar!
Embora só saíssem dos sepulcros após a ressurreição de Cristo.
Quanto a:
Lembro que o mesmo escritor Pedro, em sua primeira carta (1 Pedro 3:19), explicou em na segunda carta quem são estes “espíritos em prisão”, ao dizer: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno [ em grego, tártaro, e não hades]. os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios” (2 Pedro 2:4, 5).
É bom frisar que a Bíblia Plenitude (Almeida RC) reconhece em nota ao pé da página sob 1 Pedro 3:18-20 que os espíritos em prisão são espíritos demoníacos:
"Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito; No qual também foi, e pregou aos espíritos em prisão; Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas ( isto é, oito ) almas se salvaram pela água;" (I Ped. 2:18-20)
O próprio texto afirma que Cristo (mortificado na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito) foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca... (ora, que ligação teria os demônios com o tempo de Noé?
Acaso o dilúvio matou também os demônios???!!
O verso está claramente a afirmar: que os espírito em prisão eram os de outrora, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé.
Será que Deus esperava nos dias de Noé - o arrependimento dos demônios para trazer ou não o dilúvio ao mundo dos homens????
E alguém pode se perguntar:
Mas como pode ter Cristo pregado aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, se eles estavam mortos?????
Ora, se alguém não acreditar que Cristo teve ou tem tamanho poder - pelo menos creia que Deus o tem - e que para Ele não há impedimento algum, para se pregar a mortos.
Ou será que a morte pode mais do que Deus!??!!!??
Jesus - em vida demostrou todo o seu poder diante dos homens e diante do mundo!
Não houve nesta terra no tempo de Cristo, obra alguma impossível Dele operar; não importava o que fosse: se o mar estava revoltoso, Ele por sobre ele andava como se fosse terra firme...
Se a tempestade se levantasse a ponto do barco sucumbir, Ele apenas dizia, acalma-te mar, e tempestade, cesse; e assim se sucedia.
E havia um leproso, ou cego, ou coxo, ou endemoniado - qualquer que fosse a anomalia ou mal que se houvera, Ele a todos dava vida.
E se morto de um dia, dois dias, três ou quatro - a todos dava novamente a vida.
Agora, penso que muitos limitam o poder de Cristo após seu corpo de carne sucumbir à Cruz - mas, quem não consegue ver Cristo Todo-poderoso - após a cruz - após a pagar pelo pecado - ao menos creia que Deus c/ Ele estava, e Deus é TODO-PODEROSO.
Portanto, Cristo foi aos mortos - e não importando se deveras mortos estavam - porque para Deus não há limitação nem impossível! Creia! Amém!
Quanto à pergunta: 2) Se pregou, foi para simplesmente proclamar sua vitória? 3) Ou foi para dar chance de salvação para aqueles que se encontravam no Hades?
A resposta é: Jesus pregou, depois de sua ressurreição, uma mensagem de julgamento a espíritos demoníacos aprisionados. Pessoas humanas são carne, pessoas espirituais são espíritos. Pessoas humanas que falecem não se tornam pessoas espirituais, ou espíritos. Os “espíritos em prisão” são anjos rebeldes, vivos, que não podem ser salvos, pois Jesus não morreu para salvar anjos, mas apenas homens imperfeitos (Hebreus ). Sendo assim, a “pregação” de Jesus não é “o evangelho do Reino de Deus” que ele pregava aos humanos (Lucas 4:43), mas uma mensagem de "juízo" “aos anjos” que pecaram, para op quais não há salvação.. [/i].
Jesus não veio ao mundo pregar o evangelho para demônios! Tampouco foi aos mortos para pregar a demônios - os anjos não morrem; nunca receberam de Deus mandamento algum de não comer fruto que os levasse a morte!
A morte não existe para os anjos!
Jesus veio ao mundo dos homens para pregar o evangelho a homens.
Portanto diz:
"Porque por isto foi pregado o evangelho também aos mortos, para que, na verdade, fossem julgados segundo os homens na carne, mas vivessem segundo Deus em espírito;" (I Ped. 4:6)
Lúcio Monteiro- (in memorian)
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Caro Jefté
Para entendermos o assunto, caro amigo, temos primeiro de chegar a um acordo sobre quem são os “espíritos em prisão”. Vou utilizar a versão Almeida RC, que é a mesma que você está citando, ok?
Gênesis 6:2 informa o pecado dos anjos: “viram os filhos de Deus [os anjos – NVI Jó 1:6] que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram ... Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus [os anjos – Vulgata Jó 2:1) entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos;”
1 Pedro 3:19 informa: “[Depois de vivificado pelo Espírito, Jesus] foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais em outro tempo foram rebeldes quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto preparava a arca, na qual poucas [isto é, oito] almas se salvaram pela água”.
2 Ped 2:4-5 dá mais informações: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas havendo-os lançado no inferno, os entregou aas cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
Judas 1:6-7 continua informando: “e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles [anjos] e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Portanto, conforme textos acima, os “filhos de Deus” são anjos rebeldes que, em desobediência a Deus, abandonaram sua habitação lá no céu e vieram morar aqui na terra. Para isso, materializaram corpos humanos masculinos – como fizeram os anjos que apareceram a Abraão e a Ló – e foram ter relações com as mulheres aqui na terra. Quando Deus mandou o Dilúvio, aqueles anjos – para não se afogarem – tentaram se descartar de seu corpo humano e voltar à sua morada no céu. Mas, em Judas 6 está escrito qual a ação tomada por Deus: “E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles [anjos] e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Peço confirmar se, até agora, estamos de acordo, para que possamos prosseguir no entendimento do texto.
Lúcio
Para entendermos o assunto, caro amigo, temos primeiro de chegar a um acordo sobre quem são os “espíritos em prisão”. Vou utilizar a versão Almeida RC, que é a mesma que você está citando, ok?
Gênesis 6:2 informa o pecado dos anjos: “viram os filhos de Deus [os anjos – NVI Jó 1:6] que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram ... Havia, naqueles dias, gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus [os anjos – Vulgata Jó 2:1) entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos;”
1 Pedro 3:19 informa: “[Depois de vivificado pelo Espírito, Jesus] foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais em outro tempo foram rebeldes quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto preparava a arca, na qual poucas [isto é, oito] almas se salvaram pela água”.
2 Ped 2:4-5 dá mais informações: “Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas havendo-os lançado no inferno, os entregou aas cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo; e não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;
Judas 1:6-7 continua informando: “e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles [anjos] e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
A Nota ao pé da página da Bíblia de Jerusalém, sobre o termo \"habitação" ou "morada", sob Judas 1:6: escreveu:“Por se terem deixado seduzir pelas filhas dos homens (Gn 6:1-2): tema desenvolvido pelo Livro de Henoc. Henoc 12:4 e 10:6.”
O Dicionário VINE, publicado pela CPAD, tem a mesma opinião, conforme já reportado.A Versão Almeida RC, em nota ao pé da página sob 1 Pedro 3:18-20 escreveu:“Esta passasgem difícil, sem dúvida mais fácil para seus primeiros leitores, foi interpretada de várias maneiras. Refere-se, provavelmente, à proclamação de Cristo, através do acontecimento de sua ressurreição, dos frutos de sua vitória aos espíritos em prisão (espíritos demoníacos). Aparentemente, esses espíritos também estavam por trás da corrupção da palavra nos dias de Noé. Ver Gn 6:1-8; 2 Pe 2:4-5; Jd 6). Essa proclamação pode ter sido parte da soberania subsequente de Cristo sobre “os anjos, e as autoridades e as potências (v. 22). Não se diz nada de uma resposta dos ouvintes, e a passagem não deveria ser interpretada como uma referência a uma segunda chance para a salvação daqueles que recusam a verdade nessa vida. Ver nota em Ef 4:9-10.”
Este episódio é narrado no livro de Henoc, de acordo com o informado em nota ao pé da página sob Judas 6 da Bíblia de Jerusalém. O livro de Henoc não merece crédito por não fazer parte do cânon da Bíblia. Mas, naquilo que os escritores bíblicos inspirados Moisés, Pedro e Judas escreveram, a informação é inspirada e confiável.Você escreveu: “Ora, que ligação teria os demônios com o tempo de Noé? Acaso o dilúvio matou também os demônios???!!
Portanto, conforme textos acima, os “filhos de Deus” são anjos rebeldes que, em desobediência a Deus, abandonaram sua habitação lá no céu e vieram morar aqui na terra. Para isso, materializaram corpos humanos masculinos – como fizeram os anjos que apareceram a Abraão e a Ló – e foram ter relações com as mulheres aqui na terra. Quando Deus mandou o Dilúvio, aqueles anjos – para não se afogarem – tentaram se descartar de seu corpo humano e voltar à sua morada no céu. Mas, em Judas 6 está escrito qual a ação tomada por Deus: “E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia; assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles [anjos] e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
Peço confirmar se, até agora, estamos de acordo, para que possamos prosseguir no entendimento do texto.
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Olá Lúcio Monteiro
Sobre a sua postagem:
Primeiramente devemos considerar que a Palavra de Deus não atribui pecado aos filhos de Deus por possuírem mulheres dos filhos dos homens; não!
A palavra de Deus não diz que eles pecaram por isto.
Quem os está sentenciando e condenando, somos nós homens baseando-se ainda na própria linha de compreensão religiosa.
Outra coisa:
O evangelho de Cristo (que se fez homem) é para salvar a homens: do pecado, do mal, e da morte.
Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida, aquele que crer em mim ainda que esteja morto viverá....
O evangelho é dado, e pregado na vida humana.
Disse Jesus: Eu porém vos digo: amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem...
Disse Jesus: e não te desvieis do que quiser que lhe empreste...
Olhai os lírios do campo, como eles crescem, não trabalham nem fiam, e eu vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles....
E todos os demais ensinamentos bíblicos e do evangelho;;;;;
Desde quando isso diga respeito a anjos?????
Os anjos não morrem; são espíritos; são eternos.
Não há mandamento de morte p/ anjos. Nunca provaram da arvore do bem e do mal p/ poderem morrer; e ainda que provassem - não foi a eles que Deus se dirigiu dizendo: não toque nem coma p/ não morrer.
Também eles não podem voltar ao pó - pois não foram formados dele.
Notemos a palavra de Deus: no juízo, os homens, mesmo mortos comparecem (exceto os da primeira ressurreição) e todo (homem) não inscrito no livro da vida é lançado ao lago de fogo (Apc. 20:11-15) o que para eles é a segunda morte. (Apc. 21:8 )
Já quanto a anjos rebeldes - não cita no texto bíblico sua condenção ao lago de fogo e enxofre - e muito menos que sofram a segunda morte (pois sequer sofreram a primeira).
E também notemos: o Diabo, a besta e o falso profeta (anticristo) que são seres espirituais (embora possam se encarnar no tempo do fim) eles ao serem lançados (vivos) ao lago de fogo e enxofre (Apc. 19:20b) - e não sofrem o dano da segunda morte (como os homens).
Eles - diz o texto bíblico - serão atormentados de dia e de noite por todo o sempre (Apc. 20:10) - em suma: são imortais.
Por isso disse Jesus: o fogo eterno foi criado para Satanás e seus anjos - Mat. 25:41 - e não para os homens, pois o homem é apenas fôlego de vida, e sem o arroz e feijão, água, e oxigênio e outras coisas mais - expiram!
Embora - Jesus diz que Deus tem pode de fazer perecer no inferno tanto o corpo quanto a alma do homem. (Mat. 10:28) Mas o inferno é temporal e no juízo será também lançado no lago de fogo. (Apc. 20:14)
Outra coisa: o texto bíblico diz que os filhos de Deus (note bem: os filhos de Deus - e não anjos rebeldes) entraram as filhas dos homens; não diz que esses filhos de Deus ficaram aqui na terra e viraram homens...
Essa é outra interpretação humana das coisas - pois não é a Bíblia que o diz.
por enquanto é só
Sobre a sua postagem:
Primeiramente devemos considerar que a Palavra de Deus não atribui pecado aos filhos de Deus por possuírem mulheres dos filhos dos homens; não!
A palavra de Deus não diz que eles pecaram por isto.
Quem os está sentenciando e condenando, somos nós homens baseando-se ainda na própria linha de compreensão religiosa.
Outra coisa:
O evangelho de Cristo (que se fez homem) é para salvar a homens: do pecado, do mal, e da morte.
Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida, aquele que crer em mim ainda que esteja morto viverá....
O evangelho é dado, e pregado na vida humana.
Disse Jesus: Eu porém vos digo: amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos perseguem...
Disse Jesus: e não te desvieis do que quiser que lhe empreste...
Olhai os lírios do campo, como eles crescem, não trabalham nem fiam, e eu vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles....
E todos os demais ensinamentos bíblicos e do evangelho;;;;;
Desde quando isso diga respeito a anjos?????
Os anjos não morrem; são espíritos; são eternos.
Não há mandamento de morte p/ anjos. Nunca provaram da arvore do bem e do mal p/ poderem morrer; e ainda que provassem - não foi a eles que Deus se dirigiu dizendo: não toque nem coma p/ não morrer.
Também eles não podem voltar ao pó - pois não foram formados dele.
Notemos a palavra de Deus: no juízo, os homens, mesmo mortos comparecem (exceto os da primeira ressurreição) e todo (homem) não inscrito no livro da vida é lançado ao lago de fogo (Apc. 20:11-15) o que para eles é a segunda morte. (Apc. 21:8 )
Já quanto a anjos rebeldes - não cita no texto bíblico sua condenção ao lago de fogo e enxofre - e muito menos que sofram a segunda morte (pois sequer sofreram a primeira).
E também notemos: o Diabo, a besta e o falso profeta (anticristo) que são seres espirituais (embora possam se encarnar no tempo do fim) eles ao serem lançados (vivos) ao lago de fogo e enxofre (Apc. 19:20b) - e não sofrem o dano da segunda morte (como os homens).
Eles - diz o texto bíblico - serão atormentados de dia e de noite por todo o sempre (Apc. 20:10) - em suma: são imortais.
Por isso disse Jesus: o fogo eterno foi criado para Satanás e seus anjos - Mat. 25:41 - e não para os homens, pois o homem é apenas fôlego de vida, e sem o arroz e feijão, água, e oxigênio e outras coisas mais - expiram!
Embora - Jesus diz que Deus tem pode de fazer perecer no inferno tanto o corpo quanto a alma do homem. (Mat. 10:28) Mas o inferno é temporal e no juízo será também lançado no lago de fogo. (Apc. 20:14)
Outra coisa: o texto bíblico diz que os filhos de Deus (note bem: os filhos de Deus - e não anjos rebeldes) entraram as filhas dos homens; não diz que esses filhos de Deus ficaram aqui na terra e viraram homens...
Essa é outra interpretação humana das coisas - pois não é a Bíblia que o diz.
por enquanto é só
Gleison Elias- - Áqüila / Priscila -
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Conforme dito, o tema foi desenvolvido no livro de Enoque..... Ora, o livro de Enoque não foi escrito por Enoque, foi escrito no século I aC ! É falso, é apócrifo.... os judeus não seguem, muito menos nós cristãos devemos seguir.
Tanto Pedro como Judas dizem sobre Números 16, dos sacerdotes que abandonaram sua congregação e foram entregues às profundezas do Sheol.
Os espíritos em prisão são... espíritos em prisão... pré-diluvianos. Os homens que estavam dominados pelo pecado, presos na armadilha do Diabo. Por meio de Noé, foi pregado o evangelho.
"Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir."
I Pedro 1:10-11
"E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;"
II Pedro 2:5
Deus determinou um tempo para "arrependimento" dos homens, provavelmente foi nesse tempo que Noé pregou: "Então disse Yhwh: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos."
Gênesis 6:3
Tanto Pedro como Judas dizem sobre Números 16, dos sacerdotes que abandonaram sua congregação e foram entregues às profundezas do Sheol.
Os espíritos em prisão são... espíritos em prisão... pré-diluvianos. Os homens que estavam dominados pelo pecado, presos na armadilha do Diabo. Por meio de Noé, foi pregado o evangelho.
"Da qual salvação inquiriram e trataram diligentemente os profetas que profetizaram da graça que vos foi dada,
Indagando que tempo ou que ocasião de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir."
I Pedro 1:10-11
"E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, pregoeiro da justiça, com mais sete pessoas, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos ímpios;"
II Pedro 2:5
Deus determinou um tempo para "arrependimento" dos homens, provavelmente foi nesse tempo que Noé pregou: "Então disse Yhwh: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos."
Gênesis 6:3
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Prezado Jefté
Você diz:
Judas 1:7 identifica claramente o pecado daqueles anjos. Não foi só a desobediência a Deus por abandonarem sua habitação no céu e virem coabitar na terra com as filhas dos homens. Para “morar” na terra e se relacionar com as filhas dos homens, aqueles filhos de Deus precisaram materializar corpos humanos, assim como anjos autorizados por Deus fizeram quando apareceram a Abraão (Gênesis 18:1-16) e Ló (Gênesis 19:1-11). .
Mas, a carne de anjos materializados era uma,, e a carne das filhas dos homens era “outra”. A palavra de Deus diz que o pecado daqueles anjos envolvia “haverem se corrompido e ido após ’ outra’ carne.” Era também desnatural em Sodoma, Gomorra e cidades circunvizinhas que as pessoas tivessem relações homossexuais, pois apenas homem e mulher formam “uma só carne”, ao passo que homem e homem, bem como mulher e mulher, são duas carnes que não se tornam uma. Mais degradante ainda foi a pretensão dos varões de Sodoma de forçar os varões angélicos que esteavam hospedados na casa de Ló a terem relações homossexuais com eles. Os filhos de Deus de Gênesis 6 cometeram pecado semelhante a esse ao terem relações com várias filhas dos homens e gerarem filhos agigantados.
Segundo o verbete “Pregação”, da Obra Estudo Perspicaz das Escrituras, a palavra “evangelizomai” significa “declarar boas novas”, ou “pregar o evangelho” (Mateus 11:5). Mas a palavra usada em 1 Pedro 3:19 não foi “evangelizomai” - como afirmou equivocadamente certo pregador evangélico, em vídeo – mas “ke-rýs-so”, que significa “portar novas”, “arautear”, “noticiar”, independente de ser a notícia boa ou má.
Lembre-se também de que o texto não informa que além de pregar aos espíritos em prisão, Jesus teria aplicado a punição do lago de fogo aos anjos rebeldes naquela mesma ocasião. Embora prevista profeticamente, a sentença contra os anjos rebeldes ocorrerá mil anos depois da segunda vinda de Cristo, no fim de seu reino milenar, quando todos os autos do processo provisionarem o respaldo legal para Jeová executar a sentença de destruição eterna no simbólico lago de fogo a todos os anjos rebeldes (Apocalipse 20:10). O simbólico lago de fogo é eterno, mas o “inferno” onde o diabo e seus demônios são lançados terá fim (Apocalipse 20:14).
Jefté, lembremo-nos de que a Bíblia tem de ser interpretada com a Bíblia, segundo afirmou o próprio Pedro em 1 Pedro 1:20, como uma espécie de introdução ao comentário que fez sobre “os anjos que pecaram”, apenas quatro versículos depois. Há que se encontrar na própria Bíblia um liame entre os textos de Pedro, Pedro e Judas, sobre os anjos que pecaram, e só há o de Gênesis 6:2, 4. A violação desse princípio hermenêutico pode levar um leitor distraído ou presunçoso a fazer conexões excêntricas, como as dos que procuraram vincular os anjos que pecaram com pessoas humanas só porque no livro de Apocalipse pessoas humanas são chamadas de anjos. Quando uma conclusão esdrúxula é extraída de textos bíblicos – embora feita de modo bem intencionado - ela induz a outras inferências suis generis, como as de que os espíritos em prisão sejam pessoas humanas falecidas, sem que se possa citar um único liame bíblico para apoiar a ideia
Sobre a alegação de que “a Bíblia não diz que aqueles “filhos de Deus” ficaram aqui na terra e viraram homens”, a Bíblia diz que eles “abandonaram sua habitação” ou morada e vieram coabitar com as filhas dos homens. Esta declaração é suficiente para um bom entendedor. Não estou dizendo que você não o seja, pois acho que você também entende assim, embora sinta a necessidade de negar isso para harmonizar as informações que detêm sobre o assunto.
Apreciei seus comentários, Jefté, porque eles mostram seu grande anseio por um entendimento mais convincente das escrituras, parcela do qual você já é detentor – tenho certeza disto. Se tem mente aberta, leia o link abaixo, que é muito esclarecedor.
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2013447?q=esp%C3%ADritos+em+pris%C3%A3o&p=par
Fique na Paz, prezado amigo
Lúcio
Você diz:
Judas 1:6 afirma claramente que “os anjos que ... deixaram sua habitação [no céu] estão em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia;”Palavra de Deus não atribui pecado aos filhos de Deus por possuírem mulheres dos filhos dos homens; não!
A palavra de Deus não diz que eles pecaram por isto.
Quem os está sentenciando e condenando, somos nós homens baseando-se ainda na própria linha de compreensão religiosa.
Judas 1:7 identifica claramente o pecado daqueles anjos. Não foi só a desobediência a Deus por abandonarem sua habitação no céu e virem coabitar na terra com as filhas dos homens. Para “morar” na terra e se relacionar com as filhas dos homens, aqueles filhos de Deus precisaram materializar corpos humanos, assim como anjos autorizados por Deus fizeram quando apareceram a Abraão (Gênesis 18:1-16) e Ló (Gênesis 19:1-11). .
Mas, a carne de anjos materializados era uma,, e a carne das filhas dos homens era “outra”. A palavra de Deus diz que o pecado daqueles anjos envolvia “haverem se corrompido e ido após ’ outra’ carne.” Era também desnatural em Sodoma, Gomorra e cidades circunvizinhas que as pessoas tivessem relações homossexuais, pois apenas homem e mulher formam “uma só carne”, ao passo que homem e homem, bem como mulher e mulher, são duas carnes que não se tornam uma. Mais degradante ainda foi a pretensão dos varões de Sodoma de forçar os varões angélicos que esteavam hospedados na casa de Ló a terem relações homossexuais com eles. Os filhos de Deus de Gênesis 6 cometeram pecado semelhante a esse ao terem relações com várias filhas dos homens e gerarem filhos agigantados.
Além de em Jó 1:6 e 2: e de Gênesis 6:2,4, o Salmo 29:1 também se refere aos anjos como sendo “filhos de Deus”. Observe:Você escreveu:
o texto diz que os filhos de Deus (note bem: os filhos de Deus - e não anjos rebeldes) entraram as filhas dos homens; não diz que esses filhos de Deus ficaram aqui na terra e viraram homens...
Veja agora a Nota ao pé da página sob o Salmo 29:1 da Bíblia de Estudo de Genebra:Salmo 29:1 - “Tributai ao SENHOR, filhos de Deus, tributai ao SENHOR glória e força” (Versão Almeida, Atualizada).
Observe agora a tradução do mesmo texto numa versão produzida por católicos e evangélicos, e a Nota ao pé da página sobre o assunto:“ 29:1 filhos de Deus. Essa frase é usada nos textos religiosos dos cananeus, e refere-se aos deuses de seu panteão. Na Bíblia, essa frase refere-se a seres espirituais, tais como os querubins e os anjos”
Os anjos, Jefté, além de serem chamados de “filhos de Deus”, são às vezes chamados também de “deuses”, conforme textos citados pela Nota acima, abaixo transcritos:Salmo 29:1 – “Tributai a Iahweh, ó filhos de Deus, tributai a Iahweh glória e poder.” (Bíblia de Jerusalém).
Nota ao pé da página: “Lit.: “filhos dos deuses (cf. Sal 82,1; 89,7; Jó 1,6) identificados com os anjos que formam a corte divina.”
Quanto a seus comentários sobre que “o evangelho de Cristo não diz respeito a anjos", estamos de acordo.Só que, conforme já explicado, a pregação de Jesus aos anjos que pecaram não foi “o EVANGELHO” ou boas novas que ele pregava aos homens, e sim uma mensagem de julgamento.Salmo 82:1 – “Deus preside, na assembleia divina, em meio aos deuses ele julga.” (Bíblia de Jerusalém).
Salmo 89:7 – “ E quem, sobre as nuvens, é como Iahweh? Dentre os filhos dos deuses, quem é como Iahweh?”
Segundo o verbete “Pregação”, da Obra Estudo Perspicaz das Escrituras, a palavra “evangelizomai” significa “declarar boas novas”, ou “pregar o evangelho” (Mateus 11:5). Mas a palavra usada em 1 Pedro 3:19 não foi “evangelizomai” - como afirmou equivocadamente certo pregador evangélico, em vídeo – mas “ke-rýs-so”, que significa “portar novas”, “arautear”, “noticiar”, independente de ser a notícia boa ou má.
Lembre-se também de que o texto não informa que além de pregar aos espíritos em prisão, Jesus teria aplicado a punição do lago de fogo aos anjos rebeldes naquela mesma ocasião. Embora prevista profeticamente, a sentença contra os anjos rebeldes ocorrerá mil anos depois da segunda vinda de Cristo, no fim de seu reino milenar, quando todos os autos do processo provisionarem o respaldo legal para Jeová executar a sentença de destruição eterna no simbólico lago de fogo a todos os anjos rebeldes (Apocalipse 20:10). O simbólico lago de fogo é eterno, mas o “inferno” onde o diabo e seus demônios são lançados terá fim (Apocalipse 20:14).
Jefté, lembremo-nos de que a Bíblia tem de ser interpretada com a Bíblia, segundo afirmou o próprio Pedro em 1 Pedro 1:20, como uma espécie de introdução ao comentário que fez sobre “os anjos que pecaram”, apenas quatro versículos depois. Há que se encontrar na própria Bíblia um liame entre os textos de Pedro, Pedro e Judas, sobre os anjos que pecaram, e só há o de Gênesis 6:2, 4. A violação desse princípio hermenêutico pode levar um leitor distraído ou presunçoso a fazer conexões excêntricas, como as dos que procuraram vincular os anjos que pecaram com pessoas humanas só porque no livro de Apocalipse pessoas humanas são chamadas de anjos. Quando uma conclusão esdrúxula é extraída de textos bíblicos – embora feita de modo bem intencionado - ela induz a outras inferências suis generis, como as de que os espíritos em prisão sejam pessoas humanas falecidas, sem que se possa citar um único liame bíblico para apoiar a ideia
Sobre a alegação de que “a Bíblia não diz que aqueles “filhos de Deus” ficaram aqui na terra e viraram homens”, a Bíblia diz que eles “abandonaram sua habitação” ou morada e vieram coabitar com as filhas dos homens. Esta declaração é suficiente para um bom entendedor. Não estou dizendo que você não o seja, pois acho que você também entende assim, embora sinta a necessidade de negar isso para harmonizar as informações que detêm sobre o assunto.
Apreciei seus comentários, Jefté, porque eles mostram seu grande anseio por um entendimento mais convincente das escrituras, parcela do qual você já é detentor – tenho certeza disto. Se tem mente aberta, leia o link abaixo, que é muito esclarecedor.
http://wol.jw.org/pt/wol/d/r5/lp-t/2013447?q=esp%C3%ADritos+em+pris%C3%A3o&p=par
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Onde diz isso?Lucio escreveu:a Bíblia diz que eles “abandonaram sua habitação” ou morada e vieram coabitar com as filhas dos homens.
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Caro Gleison Elias
A afirmação e seu "corolário" decorre do texto abaixo:
Sei que é difícil abrir mão de uma explicação que já tínhamos assumido, mas pense com carinho nessa versão, pois é muito mais sólida e gozou de generalizada aceitação até o quarto século, quando os Padres propuseram outra explicação por causa do conceito mais espiritual sobre os anjos – isto segundo a Bíblia de Jerusalém.
Abraço
Lúcio
A afirmação e seu "corolário" decorre do texto abaixo:
A inferência de que os anjos que abandonaram sua morada no céu foram morar em outro lugar é óbvia. Que eles fixaram residência por algum tempo aqui na terra e não em outro lugar, se depreende do próprio texto de Gênesis 6:1-4, conforme Nota ao pé da página da Bíblia de Estudos de Genebra, que escreveu:Judas 1:6 diz: “E a anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas ("deixaram sua própria habitação" - Almeida Revista e Corrigida; "abandonaram sua morada" –A Bíblia de "abandonaram sua morada” – A Bíblia do Peregrino; “abandonaram sua própria morada” – Nova Versão Internacional) abandonaram seu próprio domicílio, ele tem guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia; (Versão Almeida Atualizada).
Estabelecer este ponto é importante, caro Gleison, porque, do contrário, teríamos que fazer inferências biblicamente indefensáveis, como a presunção extrabíblica de que os anjos que pecaram são anteriores ao pecado do primeiro anjo rebelde, que ocorreu no Éden."Os anjos que deixaram seu principado provavelmente sejam os lascivos "filhos de Deus" mencionados em Gn 6:1-4. De acordo com a doutrina judaica do séc. I, especialmente no livro apócrifo de 1Enoque, os anjos desceram e coabitaram com as mulheres que viveram antes do dilúvio. Sendo assim, o pecado desses anjos caídos é comparado com a "imoralidade sexual" associada a Sodoma e Gomorra (v. 7) - Bíblia de Estudos de Genebra. (O grifo em vermelho é nosso).
Sei que é difícil abrir mão de uma explicação que já tínhamos assumido, mas pense com carinho nessa versão, pois é muito mais sólida e gozou de generalizada aceitação até o quarto século, quando os Padres propuseram outra explicação por causa do conceito mais espiritual sobre os anjos – isto segundo a Bíblia de Jerusalém.
Abraço
Lúcio
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