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Cristo foi plenamente humano e plenamente divino
Como Jesus poderia ser onisciente se Ele era plenamente humano?
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tm 2.5).
A união das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa é chamada de hipostasis ou “união hipostática”. É ortodoxo o pensamento de que Cristo foi plenamente humano, porém, também o é o fato de que Ele foi plenamente divino, quando de sua primeira vinda à terra. Ainda no início da igreja primitiva, houve alguns teólogos que apresentaram uma concepção inadequada acerca deste assunto.
O problema da definição da teologia hipostática só foi resolvido no Concílio de Calcedônia, em 451 d.C. Apolinário (bispo de Laodicéia), Nestório (bispo de Constantinopla) e Eutíquio (líder de um mosteiro em Constantinopla) propuseram conceitos opostos ao da completa união entre as naturezas divina e humana de Cristo.
O outro ponto importante quanto à natureza humana e divina de Cristo é a teoria da kenosis, termo cujo significado geral é: “esvaziar”. O problema desta teoria está em afirmar que Jesus esvaziou-se de seus atributos divinos, tais como: onipotência, onisciência e onipresença, enquanto esteve na terra como homem.
Entretanto, o texto advogado pelos adeptos desta teoria: “... Mas esvaziou-se a si mesmo” (Fp 2.7), não se refere a esvaziar-se dos “atributos divinos” ou de alguns “poderes”, mas, sim, ao fato de que Cristo, ao se encarnar, assumiu forma e condição inferiores às que detinha no céu. Se aceitarmos a doutrina da kenosis de Cristo, teremos de admitir que Cristo não era plenamente Deus ao se encarnar, o que se choca com as verdades bíblicas. Jesus demonstrou, por várias vezes, os atributos divinos em sua missão terrena. Observe e conclua:
Onipotência. “E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias” (Mt 14.19,20; 8.26,27; Jo 2.1-11).
Eternidade. “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58; Ap 22.13);
Onisciência – “Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira” (Jo 1.48). “Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar” (Jo 6.64).
Fonte: Seção ICP Responde da Revista Defesa da Fé - junho/2004
Como Jesus poderia ser onisciente se Ele era plenamente humano?
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1Tm 2.5).
A união das duas naturezas de Cristo em uma só pessoa é chamada de hipostasis ou “união hipostática”. É ortodoxo o pensamento de que Cristo foi plenamente humano, porém, também o é o fato de que Ele foi plenamente divino, quando de sua primeira vinda à terra. Ainda no início da igreja primitiva, houve alguns teólogos que apresentaram uma concepção inadequada acerca deste assunto.
O problema da definição da teologia hipostática só foi resolvido no Concílio de Calcedônia, em 451 d.C. Apolinário (bispo de Laodicéia), Nestório (bispo de Constantinopla) e Eutíquio (líder de um mosteiro em Constantinopla) propuseram conceitos opostos ao da completa união entre as naturezas divina e humana de Cristo.
O outro ponto importante quanto à natureza humana e divina de Cristo é a teoria da kenosis, termo cujo significado geral é: “esvaziar”. O problema desta teoria está em afirmar que Jesus esvaziou-se de seus atributos divinos, tais como: onipotência, onisciência e onipresença, enquanto esteve na terra como homem.
Entretanto, o texto advogado pelos adeptos desta teoria: “... Mas esvaziou-se a si mesmo” (Fp 2.7), não se refere a esvaziar-se dos “atributos divinos” ou de alguns “poderes”, mas, sim, ao fato de que Cristo, ao se encarnar, assumiu forma e condição inferiores às que detinha no céu. Se aceitarmos a doutrina da kenosis de Cristo, teremos de admitir que Cristo não era plenamente Deus ao se encarnar, o que se choca com as verdades bíblicas. Jesus demonstrou, por várias vezes, os atributos divinos em sua missão terrena. Observe e conclua:
Onipotência. “E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão. E comeram todos, e saciaram-se; e levantaram dos pedaços, que sobejaram, doze alcofas cheias” (Mt 14.19,20; 8.26,27; Jo 2.1-11).
Eternidade. “Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou” (Jo 8.58; Ap 22.13);
Onisciência – “Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu, e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu, estando tu debaixo da figueira” (Jo 1.48). “Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar” (Jo 6.64).
Fonte: Seção ICP Responde da Revista Defesa da Fé - junho/2004
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