Olá, Júlio Celestino
Eu não sei por que cita esses documentos, como se eu já não os tivesse citado. Pois os citei todos, e sei muito bem o que dizem. E se você NÃO PRATICA o que dizem, para que citá-los?
Eles defendem UMA GUARDA DO DOMINGO COMO O ADVENTISTA DEFENDE A GUARDA DO SÁBADO, e não essa ambiguidade de apenas dedicar umas horinhas no domingo para ir à Igreja, e depois fazer o que bem entende com o tempo--comprar, vender, ver o esporte no estádio ou na TV. Não é esse o ESPÍRITO da verdadeira observância do 4o. mandamento segundo esses documentos que citou.
Aliás, a própria Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal, da CPAD, na pág. 112, após defender a adoção do domingo pelos apóstolos devido à ressurreição de Cristo num domingo (fato que não tem respaldo bíblico algum), declara que esse “dia do Senhor” é para ser inteiramente dedicado ao culto. Só que os assembleianos e outros crentes que leem isso NÃO LEVAM A SÉRIO isso coisa nenhuma, como eu bem sei. Ou seja, quando citam arguementos em defesa do domingo, é só pra contrariar, para lembrar um sambinha famoso. . . Só como contraponto ao “inconveniente” mandamento do sábado, pois também não morrem de amores pelo domingo.
Mas não é essa a POSIÇÃO OFICIAL desses documentos oficiais, pois até documentos mais modernos dos batistas, como a Declaração Doutrinária dos batistas da CBB e CBN falam do “sábado cristão”, em termos da tradição dominical (na verdade, tradição católica-romana) devendo tal dia ser respeitado, sem atividades seculares nem recreativas (ver seus respectivos artigos X e XV).
Então, defender o domingo só pra contrariar o sábado termina sendo DIANENHUMISMO DISPENSACIONALISTA do mesmo jeito. E embora você garanta que não é dispensacionalista, termina que é, pela sua argumentação sobre 'lei abolida' e coisas nessa linha. O dispensacionalismo, como é explicado num dos links que eu indiquei da seção de Estudos Bíblicos deste fórum, tem dois vieses--o da mirabolante escatologia israelocêntrica, e o da Lei X Graça, que termina desembocando na ambiguidade sobre o 4o. Mandamento, o que em termos práticos é o “dianenhumismo” da maioria esmagadora dos crentes evangélicos.
Então, seus ataques sutis, ou nem tanto, contra a Igreja Adventista não servem para acobertar a verdadeira ambiguidade de sua atitude (e de tantos outros evangélicos) sobre o tema da lei divina. Afinal, o que pensa dos 10 Mandamentos? São ainda a norma de conduta cristã integralmente ou não? Isso creio que não ficou claro nas suas exposições.
Abraços
Eu não sei por que cita esses documentos, como se eu já não os tivesse citado. Pois os citei todos, e sei muito bem o que dizem. E se você NÃO PRATICA o que dizem, para que citá-los?
Eles defendem UMA GUARDA DO DOMINGO COMO O ADVENTISTA DEFENDE A GUARDA DO SÁBADO, e não essa ambiguidade de apenas dedicar umas horinhas no domingo para ir à Igreja, e depois fazer o que bem entende com o tempo--comprar, vender, ver o esporte no estádio ou na TV. Não é esse o ESPÍRITO da verdadeira observância do 4o. mandamento segundo esses documentos que citou.
Aliás, a própria Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal, da CPAD, na pág. 112, após defender a adoção do domingo pelos apóstolos devido à ressurreição de Cristo num domingo (fato que não tem respaldo bíblico algum), declara que esse “dia do Senhor” é para ser inteiramente dedicado ao culto. Só que os assembleianos e outros crentes que leem isso NÃO LEVAM A SÉRIO isso coisa nenhuma, como eu bem sei. Ou seja, quando citam arguementos em defesa do domingo, é só pra contrariar, para lembrar um sambinha famoso. . . Só como contraponto ao “inconveniente” mandamento do sábado, pois também não morrem de amores pelo domingo.
Mas não é essa a POSIÇÃO OFICIAL desses documentos oficiais, pois até documentos mais modernos dos batistas, como a Declaração Doutrinária dos batistas da CBB e CBN falam do “sábado cristão”, em termos da tradição dominical (na verdade, tradição católica-romana) devendo tal dia ser respeitado, sem atividades seculares nem recreativas (ver seus respectivos artigos X e XV).
Então, defender o domingo só pra contrariar o sábado termina sendo DIANENHUMISMO DISPENSACIONALISTA do mesmo jeito. E embora você garanta que não é dispensacionalista, termina que é, pela sua argumentação sobre 'lei abolida' e coisas nessa linha. O dispensacionalismo, como é explicado num dos links que eu indiquei da seção de Estudos Bíblicos deste fórum, tem dois vieses--o da mirabolante escatologia israelocêntrica, e o da Lei X Graça, que termina desembocando na ambiguidade sobre o 4o. Mandamento, o que em termos práticos é o “dianenhumismo” da maioria esmagadora dos crentes evangélicos.
Então, seus ataques sutis, ou nem tanto, contra a Igreja Adventista não servem para acobertar a verdadeira ambiguidade de sua atitude (e de tantos outros evangélicos) sobre o tema da lei divina. Afinal, o que pensa dos 10 Mandamentos? São ainda a norma de conduta cristã integralmente ou não? Isso creio que não ficou claro nas suas exposições.
Abraços