Olá amigos ir irmãos de fé no Senhor Jesus!
Paz do Messias esteja convosco
Apesar de já ter dito que encerraria minha participação neste tópico, estava "me coçando" para que a inatividade do forum fosse breve, para que pudesse "aparar" algumas arestas, sobre citações de alguns dos textos que enviei:
A mensagem n. 91 trata lindamente do termo "parousia", mas não foi esse o termo em debate, e sim "harpazo". Vc deu uma linda resposta para uma pergunta inexistente.
Desculpe, amigo... Mas eu imaginei que você conhecesse o “pre milenismo histórico”: Nós
não negamos o arrebatamento. Muito pelo contrário: Defendemos que
ele acontecerá no momento da última e única vinda vinda do Senhor, aquela que o pre-tribulacionismo chama de "vinda visível", como está escrito por toda a Escritura!
O que não existe é a menção de que ele acontecerá, numa suposta vinda invisível do Senhor ao mundo!
Voce, por sua vez, continua nos devendo um versículo, apenas um, sobre o “arrebatamento secreto”.
- Sobre sua mensagem n. 92. Não vejo como "agarrar, arrebatar com rapidez" (significado de "harpazo) indicaria um evento público e manifesto a todos. Pelo contrário, indica mais a atitude de um ladrão que rapidamente arrebata a bolsa do transeunte e sai correndo. E quem foi mesmo que disse que viria como ladrão ?
Não sei se dará para medir o intervalo de tempo, entre o aparecimento público do Senhor nos céus, e o arrebatamento. Talvez seja simultâneo. Paulo, em 1 COrintios 15:52, registra sobre um “piscar de olhos”, no momento da última trombeta!
1 Corintios 15:52
Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.Como já foi dito, e mostrado, a afirmação de vir como um “ladrão na noite”, proferido pelo Senhor, possui o sentido de que sua vinda seria num dia em que não se estivesse esperando por Ele: A vinda do Senhor será inesperada!
O sentido não é “não ser visto”!
Os discípulos, por sua vez, não serão surpreendidos, pois saberão avaliar os tempos!
1 Tes. 5:4
Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; - "parousia" não exclui "harpazo". O primeiro termo refere-se ao EVENTO, o segundo termo a uma CARACTERÍSTICA do evento. Se vc quis dizer que os significados são os mesmos, equivocou-se novamente.
Claro que uma não exclui a outra: No momento da “parousia”, palavra que enseja o significado de revelar publicamente a pessoa do Messias a todo olho, acontecerá o “harpazo”, o arrebatamento.
Também não disse, nem insinuei, em lugar algum,
que essas são palavras sinônimas! O que disse é que
o uso da palavra “harpazo” não é ligada nenhuma única vez a algum evento secreto, que é o tema de nossa divergência!
Muito pelo contrário,
sempre que usada para ensejar o significado de arrebatamento para os santos, a palavra é usada SOMENTE com a palavra “parousia”. Danilo, procure o significado de “parousia” mesmo em dicionários de português!
- Não ficou claro sua comparação com Daniel e Estevão. Olhando por um viés pós-tribulacionista, sugere que uns serão poupados das pragas e castigos da Grande Tribulação (como Daniel), enquanto que outros (mesmo fiéis como Estevão) vão tombar. Muito animador...
Confesso que as vezes sinto uma pontinha de raiva, da forma como o amigo comenta meus textos: Não acredito que o amigo tenha baixa literácia, ou que use má fé. Ao invés disso acredito que não lê com a devida atenção aquilo que escrevo! Ora, em nenhum momento tive a intenção de fazer exatamente o que a linha pré-tribulacionista faz: Usar de versículos que em nada tratam da vinda do Senhor, para tentar defender que o texto disciplina essa doutrina: Quem faz isso é o “Pre-tribulacionismo”.
A intenção foi mostrar que o episódio de Felipe é um fato isolado, e o uso da palavra “harpazo” ali, em nada ajuda a questão do “arrebatamento secreto”. Estava tentando mostrar que o episódio de Felipe foi tão isolado, como o foi o episódio de Daniel, ao ter escapado na cova dos leões! Assim, usei o episódio de Estevão, contrastando ao de Daniel, para mostrar que situações isoladas pessoais, ou experiências pessoais, não servem para se firmar doutrinas.
- O texto de 2 CO 12.24 e Ap 12.5 não foram usados para caracterizar o arrebatamento, mas sim a ocorrência da palavra HARPAZO com o significado de "arrebatar", portanto seus argumentos nesse sentido se perderam em face do seu equívoco. Releia com atenção a Mensagem n.85.
Talvez seja você, quem não tenha entendido:
ninguém nega a ocorrência dessa palavra! O que se pede, é sua ocorrência ensejando um significado de que ela acontecerá numa “parousia secreta”, ou seja, numa “vinda secreta” do Senhor Jesus! Pois todas as vezes que ela é usada para informar sobre o arrebatamento dos santos, está ligada a “parousia” que é a vinda visível e pública do Messias! Mas isso não existe já que a expressão “parousia invisivel”, ou secreta, é uma contradição de termos, principalmente quando levamos em conta a utilização da palavra “parousia” por todos os escritores bíblicos!
- Já que vc encerrou sua participação neste tópico, só me resta registrar que não vi em seus argumentos nada de novo que me permita rever minha posição. Ao contrário, a maior parte de suas postagens é simplesmente desqualificando a posição pré-tribulacionista, de forma subjetiva, sem enfrentar os argumentos objetivos de forma eficaz (um conselho: liberte-se dessas manias do pessoal do fórum gospel...).
Na verdade, mostramos os princípios do pos tribulacionismo: Foi mostrado que os crentes estarão aqui, durante o “dia do Senhor”, e que serão perseguidos pelo anticristo, conforme está registrado nas Escrituras; foi mostrado o registro da intercessão do Messias pelos seus discípulos, onde o Senhor pede ao Pai, que
não[os tire do mundo, como querem os “pré-tribulacionistas”. Ao invés disso, o Senhor pede que eles sejam protegidos do mal. Foi mostrado a questão do conceito da palavra “parousia”, que significa a vinda visível e pública do Senhor Jesus; também contextualizamos todos os pequenos versículos que o amigo arrancou de seus respectivos contextos, para impor conceitos estranhos a eles, como o caso das “virgens néscias”, que o Senhor afirmou não conhece-las, mas o amigo e o pre tribualcionismo insistem que o Senhor as conhece e as salvára. Assim, não adianta o amigo tentar pousar de vencedor, principalmente porque nossos escritos estão postados! Quem lê nossos comentários verá que foi precisamente o colega quem não postou nada que comprove que:
1 - O Senhor Jesus virá mais duas vezes, sendo uma delas de forma invisível e secreta;
2 – Haverá três ressurreições: Uma a qualquer momento, outra sete anos após, e mais uma terceira, mil anos após a segunda.
3 – Que os salvos passarão sete anos no céu, enquanto acontece o “dia do Senhor”.
Quem lê perceberá que perguntei exaustivamente, e de forma chata e repetitiva, chamando inclusive ao “arrebatamento secreto” e a “vinda invisível” do Senhor Jesus de “fábula” e de “ficção”. Mas o pré-tribulacionismo não conseguiu mostrar um único texto que provasse que eu estou errado, e que essa é uma doutrina bíblica!
- Entenda bem. Se o pós-tribulacionismo estivesse correto, deveria ser capaz de responder os questionamentos que coloquei. Mas não foi o que se observou.
Não quero parece grosseiro com você, meu irmão, mas sua maneira de debater demonstra que para si, o menos importante é a VERDADE, uma vez que o interesse parece ser apenas manter sua premissa a qualquer custo.
- "A “Ira de Deus” se refere a segunda morte", disse vc, procurando refutar com essas poucas palavras tudo que eu mencionei na mensagem n. 86. Não logrou êxito, até porque não fundamentou sua afirmativa. Ao invés disso, saiu pela tangente com um arrazoado sobre o "dia do Senhor" que nem vou me dar ao trabalho de comentar, já que não auxilia em nada o ponto crucial do debate.
Isso já foi respondido, mas vamos a uma última reflexão: a “ira de Deus” se refere a “segunda morte”, como vemos em João 3:38, e várias outras passagens:
João 3:36
Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas quem rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele. A passagem acima parece muito clara, principalmente quando avaliamos todo o seu contexto: Aquele que crê no Filho não sofrerá a ira de Deus, devido a seus pecados, porque o Filho tomou sobre Si a ira de Deus quando morreu em nosso lugar na cruz. Aqueles que não creem no Filho, os que não O recebem como Salvador, serão julgados no dia da ira.
Irmão, a expressão “ira de Deus” possui o mesmo significado da expressão “segunda morte” porque
sempre é usada como antítese da expressão “vida eterna”!
"Com relação ao “seremos salvos” usado por Paulo, entendo que ele se refere ao dia do julgamento de Deus, quando alguns serão condenados a segunda morte!"
- Se vc refere-se ao Juízo Final, está equivocado, pois não encontramos no texto bíblico respaldo para entender que alguém nele foi absolvido.
O termo “juízo final” não é encontrado nas Escrituras. Usamos esse termo para nos referir ao julgamento do “Grande Trono Branco”.
É verdade, as linhas “pós” e “pré” concordam que nenhum verdadeiro discípulo do Senhor estará presente, para ser julgado no julgamento do “Grande Trono Branco”, pois quem ali se fizer presente não irá salvar-se!
Apesar de gostar da doutrina reformada, um arminiano responderia sua indagação dizendo que todas as conquistas que recebemos, ao nos render ao Senhor Jesus, são pela fé: pois o “real”, de fato, ainda aconteceu. Isso equivale a dizer que estamos ainda debaixo das consequencias do pecado, e por isso morremos, possuímos corpos mortais, adoecemos e sequer conseguimos declarar que nunca mais pecaremos, seja por pensamentos obras ou palavras. A verdade é que
apenas após a volta do Messias, poderemos dizer literalmente que fomos salvos da ira do Criador. Para os amilenistas essa questão seria mais fácil de ser explicada, uma vez que, segundo essa linha, acontecerá apenas uma ressurreição de todas as pessoas: Uma para a vida eterna e outra para a condenação eterna!
O fato de existirem registros bíblicos da manifestação em glória, visível, de Cristo, NÃO EXCLUI sua manifestação invisível. Argumento inválido da sua parte.
Desculpe Danilo, mas o nível desse argumento me fez rir sozinho, enquanto digito esta mensagem: Não é uma questão de “incluir” ou “excluir”! Essa “manifestação invisível” sequer existe nas Escrituras! Até mesmo os teólogos dispensacionalistas confessam que a doutrina da “vinda secreta” do Senhor não “está clara” nas Escrituras!
De minha parte, acredito que essa “manifestação invisível” do Senhor Jesus exista apenas na teoria “pre-tribulacionista”. Pois, possuo os chamados apócrifos cristãos, mas mesmo neles, não se acha tal evento! Isso parece mais coisa de testemunha de Jeová que defendem uma “manifestação secreta” do Senhor em 1914. Mas o desafio continua para o amigo mostrar um, e apenas um versículo, que mostre tal evento. Como já disse, “desconfio” que nem mesmo o Senhor Jesus sabia que viria de forma invisível, pois o Senhor nunca falou e nem mesmo sugeriu tal coisa.
Sua explicação sobre o livramento da ira futura peca no seguinte: Noé foi salvo do dilúvio pela sua entrada na arca e sua saída do mundo antediluviano; os hebreus no Egito foram salvos das pragas pois habitavam na terra de Gósem.
Amigo, nem Noé nem os hebreus precisaram ser tirados do planeta para serem poupados dos juízos! Era Deus quem estava no controle de tudo, e por isso, todos que estavam debaixo do sangue do cordeiro, foram poupados da grande angustia que se abateu no Egito, quando o Anjo do Senhor passou, matando todos os primogênitos!
Que bom vc ter mudado de idéia e concordado que Ap 3.10 também serve para nossa época, assim como João 17.15 ! Até porque essa passagem bíblica fala "da provação que há de vir SOBRE O MUNDO INTEIRO, para pôr à prova OS QUE HABITAM SOBRE A TERRA". O sentido aqui é o mais amplo possível, e não podemos restringi-lo apenas ao mundo conhecido daquela época, portanto aponta para um CUMPRIMENTO FUTURO.
Eu não “mudei de ideia”. Na época em que foi escrito, o mundo povoado era aquele contexto, onde viviam aquelas pessoas. Mas apesar disso, creio que a igreja do Senhor Jesus será poupada dos juízos de Deus, que irão ser lançados durante o “dia do Senhor”, assim como o foram os israelitas, durante o episódio no Egito. No entanto, apesar de serem poupados dos juízos de Deus no Egito, o faraó, pôde perseguir o povo, aumentando o jugo, perseguindo os judeus, e quem sabe, até matando alguns. Também assim acontecerá quando surgir o anticristo.
Muito bem. Então vamos à aplicação hodierna. O texto fala que a Igreja será guardada DA provação, e não guardada NA provação.
Com a expressão “vamos a aplicação hodierna”, o amigo quer dizer: “Vamos a aplicação que é dada a partir de 1840”.
Além disso, a palavra traduzida por "guardarei" (τηρήσω) significa "tirarei de um lugar e guardarei em outro lugar"
Nada que um bom programa interlinear não resolva, para mostrar a aplicação dessa palavra grega, e provar a inconsistência da teoria pre tribulacionista!
A palavra grega, “têrêô”, significa simplesmente “guardar”. Ela foi usada em outras ocasiões semelhantes e seu significado sempre foi o mesmo:
2 Cor. 11:9
Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade; e em tudo me guardei de vos ser pesado, e ainda me guardarei.
2 Cor. 11:9
καὶ παρὼν πρὸς ὑμᾶς καὶ ὑστερηθεὶς οὐ κατενάρκησα οὐθενός: τὸ γὰρ ὑστέρημά μου προσανεπλήρωσαν οἱ ἀδελφοὶ ἐλθόντες ἀπὸ Μακεδονίας: καὶ ἐν παντὶ ἀβαρῆ ἐμαυτὸν ὑμῖν ἐτήρησα καὶ τηρήσω. Também na oração do Messias, foi usada a mesmíssima palavra grega:
João 17:11
E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós. Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome.
João 17:11
καὶ οὐκέτι εἰμὶ ἐν τῷ κόσμῳ, καὶ αὐτοὶ ἐν τῷ κόσμῳ εἰσίν, κἀγὼ πρὸς σὲ ἔρχομαι. Πάτερ ἅγιε, τήρησον αὐτοὺς ἐν τῷ ὀνόματί σου ᾧ δέδωκάς μοι, ἵνα ὦσιν ἓν καθὼς ἡμεῖς. ὅτε ἤμην μετ᾽ αὐτῶν ἐγὼ ἐτήρουν αὐτοὺς ἐν τῶ ὀνόματί σου ᾧ δέδωκάς μοι, As palavras “guardar” sublinhadas por mim acima, é a mesmíssima palavra usada em apocalipse 3:10. Percebam que ela possui o mesmo conceito, o mesmo sentido: o de que, como discípulos do Senhor Jesus, seremos guardados do mal aqui na terra, assim como o Senhor Jesus quando esteve aqui, guardou seus discípulos no Nome do Pai!
Assim, querer dar um significado completamente diferente à palavra “têrêsô” em Apocalipse 3:10, destoando dos significados acima, é
criar um conceito novo, é criar um conceito estranho as Escrituras, é ir além do que está escrito, apenas para se tentar, a todo custo, manter uma premissa como bíblica!
No amor do Messias
David