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    Qual é o propósito da nossa criação?


    Alberto Guido
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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Alberto Guido Dom 02 maio 2021, 00:24

    O  nobre amigo Flavio Santos escreveu :
    Ainda há certos credos ateístas, por exemplo, que também tentam impor seus dogmas. Todos estão sob a sombra da DUALIDADE. A Bíblia é compêndio do saber que propõe a superação dessa DUALIDADE, ao conhecimento de Cristo, na linguagem particular de parte da Bíblia, que é, em último caso, a consciência NÃO-DUAL
    Dualismo — concepção filosófica ou teológica do mundo baseada na presença de dois princípios ou duas substâncias ou duas realidades opostas, irredutíveis entre si e incapazes de uma síntese final ou de recíproca subordinação

    Não-dualismo — conceito utilizado para definir várias vertentes de pensamento religioso e espiritual em que não há nenhuma distinção fundamental entre mente e matéria

    Agora me diz, quais as evidências empíricas e provas irrefutáveis cabível para validar que a sua religião não faz parte da dualidade?

    Se dualidade é uma caracterização do ser humano desde suas experiências mais arcaicas. Esta dualidade aparece em todos os mitos fundadores das mais diversas culturas e tradições religiosas.

    Qual seria a diferença do relato judaica da criação do ser humano que narra a origem como sendo do barro e ao receber um sopro divino, ganhou vida  (Gên 2,7).

    Também a crença  egípcias tinha quase a mesma concepção, ou seja, narravam a origem do ser humano a partir do barro e da delicadeza do Inominável.

    Eles acreditavam que depois de ter feito o homem do barro, o deus oleiro Chnum incumbira Maat, a deusa da ternura, de apresentá-lo a Osíris, o deus altíssimo. A caminho do trono da Trindade Suprema, Maat comovida diante da beleza do boneco de barro que carregava em seus braços, não se conteve e lágrimas caíram de seus olhos sobre o peito do homem que, improvisamente, começou a respirar e a se mover, ali, nos seus braços.

    Aqui, novamente, todos querem responder de alguma forma tendenciosa com base em sua religião / cultura / país e origem.

    Cristãos apoiando a Bíblia

    Muçulmanos apoiando o Alcorão

    Hindus apoiando o Gita

    Isso é muito comum com a psicologia humana.

    Onde, o quê, quem, por que quando e como é / são as 3 doutrinas à prova de sua Sabedoria?

    As doutrinas existem há milhares de anos. Quem, onde, o quê, por que e como alguém concluiu que todas as 3 doutrinas mencionadas acima falam e revelaram o ... segredo celestial?

    Todos apenas testam seus serviços labiais com poucas respostas mencionadas como o seu  deus os instruiu, como seu deus deu-lhes as instruções, como seu deus deu ... isto e aquilo. Todos esses são absurdos, senis e sem Sabedoria.

    As doutrinas podem ser reescritas, alteradas e distorcidas para se adequarem à sua maneira, Tribais, e em tempos atuais com o avanço da ciência que vem provocando ao longo do tempo constante desavenças religiosas, obrigando os fundamentalista encontrarem nas páginas da bíblia alguma brecha ou abertura para encaixar ou adequar aos fatos descobertos pela ciência.

    Existem tantas denominações sob uma doutrina. Isso já é comprovado por si mesmo, ao menciona-la em qualquer ocasião.

    Na doutrina Egipcías temos Kaaba, egípcia antiga, resultado final encontrando Maat Kemet com sua balança, pendurada junto com a pena de avestruz. Este resultado final fala por si. Todas as suas ações ainda são julgadas na Kaaba.

    No hiduísmo Bhagavad Gita, outra doutrina que ilustra tudo sobre o trabalho e definiu Gunas, Sattva, Rajas e Tamas que são  considerados como as qualidades fundamentais da natureza, mas claramente não sabe o segredo celestial, mas para resolver esses segredos eles acreditam em  Brahma - O deus da criação. ... Vishnu - Deus da preservação  Shiva - Deus da destruição.

    Viracocha é a divindade invisível, criadora de toda a cosmovisão inca, considerado como o esplendor original, o Senhor, Mestre do Mundo, criador do céu e a terra, pelo que é intimamente associado ao mar. É o arquétipo da ordem do universo no ser humano.

    Temos ainda Maias, Astecas etc...

    Em resumo, todos apenas tocam na moralidade, boas ações, bons méritos, fazer o bem seguir os mandamentos e continuar a salvar o próprio clã.

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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Flávio Santos Ter 11 maio 2021, 09:33

    Alberto Guido escreveu:O  nobre amigo Flavio Santos escreveu :
    Ainda há certos credos ateístas, por exemplo, que também tentam impor seus dogmas. Todos estão sob a sombra da DUALIDADE. A Bíblia é compêndio do saber que propõe a superação dessa DUALIDADE, ao conhecimento de Cristo, na linguagem particular de parte da Bíblia, que é, em último caso, a consciência NÃO-DUAL

    Agora me diz, quais as evidências empíricas e provas irrefutáveis cabível para validar que a sua religião não faz parte da dualidade?

    ...

    Qual seria a diferença do relato judaica da criação do ser humano que narra a origem como sendo do barro e ao receber um sopro divino, ganhou vida  (Gên 2,7).

    ...




    O colega Alberto Guido me pergunta qual religião é a minha, e se ela não faz parte da dualidade. Creio que não me fiz entendido. A RELIGIÃO, que destaquei em todas as mensagens em maiúscula, eu afirmei na mensagem nº 12 acima: "A RELIGIÃO não tem nome exclusivo de tradição, nem pode ser reivindicado por alguma tradição." Que é RELIGIÃO, então? Eu repito aqui o Isaías 45:5-7:

    “Eu sou Iahweh, e não há nenhum outro, fora de mim não há Deus. Embora não me conheças, eu te cinjo, a fim de que se saiba desde o nascente do sol até o poente que, fora de mim, não há ninguém: eu sou Iahweh e não há nenhum outro! Eu formo a luz e crio as trevas, asseguro o bem-estar e crio a desgraça: sim eu, Iahweh, faço tudo isso.”

    Veja que Isaías diz "Embora não me conheças, eu te cinjo,..." A maioria não conhece esse Iahweh que é, falando de forma inadequada, é o TODO e o TUDO. Ele abarca todos os seres humanos, desde o "crente", o "ateu", e o "conhecedor" de Deus. Quem CONHECE Iahweh como ELE é, então está firmado na RELIGIÃO. RELIGIÃO é a identidade que o ser humano tem com DEUS. Eles formam um só ser. Esse conhecer não se funda em religião humana, mas no próprio ato de consciência. Os conhecedores tanto podem pertencer a alguma tradição religiosa ou não.

    Esse CONHECER se realiza através da TRANSCENDÊNCIA, e são poucas as pessoas que alcançam esse estágio.

    Quem não tem a TRANSCENDÊNCIA só pode abordar o Gênesis como livro da criação do ser humano, não conseguindo penetrar na alegoria bíblica. Já afirmei que a Bíblia é compêndio alegórico por excelência. O apóstolo Paulo mesmo, em feliz passagem, contrasta dois tipos de Adão em 1 Coríntios 15:45 (ARA):

    1Co 15:45  Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante.

    O primeiro Adão é estágio de consciência da DUALIDADE, porém o último ADÃO é espírito vivificante, porque é da consciência NÃO-DUAL. Quem está no primeiro Adão, só pode elucubrar a Bíblia em termos históricos, e realiza leitura somente histórica da Bíblia. Por isso ele lê o Gênesis como relato da criação do ser humano, nada conseguindo penetrar na esfera espiritual da mensagem subjacente, que está redigida em forma alegórica.

    Quem leu atentamente minhas mensagens anteriores sabe o limite interpretativo da consciência imersa na DUALIDADE. Não cansarei o leitor em repetir aqui. Caso seja necessário, farei novamente, com mais detalhes.

    Espero que tenha esclarecido um pouco os pontos que destaquei da sua mensagem, Alberto Guido. Vamos nos dialogando. Abraços.

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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Alberto Guido Sáb 15 maio 2021, 00:42

    Prezado amigo Fábio Santos escreveu
    Eu repito aqui o Isaías 45:5-7:“Eu sou Iahweh, e não há nenhum outro, fora de mim não há Deus. Embora não me conheças, eu te cinjo, a u de que se saiba desde o nascente do sol até o poente que, fora de mim, não há ninguém: eu sou Iahweh e não há nenhum outro! Eu formo a luz e crio as trevas, asseguro o bem-estar e crio a desgraça: sim eu, Iahweh, faço tudo isso.”
    Veja que Isaías diz "Embora não me conheças, eu te cinjo,
    Antes de mais nada, gostoria de salientar para lembra-lo que tem certas coisa que você tem de compreender quando tenta debater com uma pessoa que não esta vinculada com o mesma  ideologia que você professa sobre a sua existência de seu deus ou não,  citar trechos bíblicos com autoridade como se a sua opinião é a verdade sancionada por esse Deus sobre as demais religião com o intuito de provar que isso é real não pode funcionar com um dissidente ou ate memo um cético. Por definição, usar a bíblia como prova de verdade isso fica com vocês crentes que estão habituados a usar a bíblia como fonte de autoridade absoluta quando debatem com outros crentes. Quando debatem com céticos, usar o mesmo principio é completamente inútil além de ser um argumento circundante.

    Como você, e a maioria dos cristões usa esse tipo de discurso ou artifício para provar que seu deus existe e utiliza como fonte ou se baseando nas escrituras sagradas.

    Na crença de que deus revelou a existência de deus aos humanos por meio da criação ou inspiração do texto, que então é considerado um texto sagrado. Os humanos experimentam o texto diretamente e, por meio dessa experiência, muitos acreditam que têm contato com a divindade.

    Textos Sagrados-
    · Inspirado pela divindade / intermediário
    · Ditado pela divindade / intermediário
    · Escrito pela divindade / intermediário  

    Sempre e sempre é empregada a mesma PREMISSAS:
    1. As escrituras dizem que Deus existe. (Bíblia, Alcorão, Vedas, etc.)
    2. As escrituras são verdadeiras porque foram escritas por Deus ou por pessoas inspiradas.
    3. Quem inspirou esses indivíduos? (seu Deus)
    4. Deus é a fonte e garantia da verdade

    Conclusão a ser promulgada para toda a humanidade: Deus existe

    Este argumento ou prova não é aceito por pensadores racionais cuidadosos, pois contém problemas ou falhas. Existem vazamentos nesta "jangada". Existem diferentes tipos de problemas com este argumento:

    Problema lógico:

    Falácia: argumento circular clássico

    Este argumento assume o que está tentando provar e, portanto, é considerado um dos argumentos mais pobres de todos aqueles oferecidos para provar a existência de Deus. As premissas 2 e 4 realmente contêm a conclusão. Mas o argumento deve levar você à conclusão e não supor a conclusão dentro das premissas.

    Você deve aceitar que o livro é de Deus para aceitá-lo como verdadeiro e preciso e, então, quando você o aceita como verdadeiro e preciso, você lê nele que existe uma divindade e, portanto, conclui que existe um deus e que é o que você precisava pensar para aceitar o livro como verdadeiro e preciso em primeiro lugar.

    Esse raciocínio circular não convenceria uma pessoa racional que já não fosse crente em uma divindade de que três era uma divindade.

    Problema Psicológico:

    Além disso, hoje há muitas pessoas que se recusam a acreditar que os textos são descrições precisas de eventos que ocorreram há muito tempo. As pessoas estão cientes do fenômeno psicológico pelo qual as pessoas que repetem contos tendem a exagerar ou distorcer o que realmente aconteceu. Os eventos podem ter sido vistos em retrospecto como tendo sido dirigidos por uma divindade ou como tendo algum significado em termos de um plano concebido por uma divindade ou como símbolo da divindade.  

    Por fim, sabe-se agora que o que se considerou textos sagrados foi votado pelos líderes dos movimentos religiosos. Certos textos foram excluídos e outros incluídos por cálculo deliberado dos resultados práticos desejados por aqueles que tinham o poder de declarar que os textos foram oficialmente inspirados ou escritos pela divindade.

    O uso de textos considerados por alguns como sagrados provavelmente não prova ao descrente que eles são sagrados. O uso dos textos para provar a um descrente que existe uma fonte sagrada de inspiração para os autores dos textos provavelmente não será convincente quando houver explicações alternativas para o que foi criado há tanto tempo. Essas explicações alternativas relacionadas com a psicologia e a sociologia humanas estão sendo aceitas por um número cada vez maior de pessoas, incluindo aquelas que afirmam ser religiosas. A maioria simplesmente não consegue acreditar que os relatos contidos nas escrituras são precisos ou verdadeiros e cada vez menos podem aceitar os textos como sendo dirigidos pela divindade.

    Problemas de “verdade”

    Qual texto sagrado é o mais sagrado ou o mais verdadeiro? Que versão do texto sagrado devemos usar? o texto relata eventos que não podem ser verdadeiros e que não podem ser verificados e que podem ser falsificados.

    Variações em textos sagrados

    Se o argumento do Apocalipse ou da Escritura é considerado aceitável por alguns, então há a necessidade de explicar por que uma escritura é preferível a outra e como as outras escrituras que contradizem a escritura preferida devem ser refutadas ou rejeitadas .:

    1. Deus deve existir porque as escrituras assim o dizem. (Bíblia, Alcorão, Vedas, Avestas, etc.)
    2. As escrituras são verdadeiras porque foram escritas por Deus ou por pessoas inspiradas.
    3. Quem inspirou esses indivíduos? (Deus)

    Então, qual escritura sagrada é mais sagrada ou mais sagrada ou mais verdadeira: Bíblia, Novo Testamento, Alcorão, Vedas, Avestas ????

    Variações nos textos sagrados das religiões ocidentais:

    Qual a versão é a versão oficial do "livro sagrado"? Por quê?

    Quais versões dessas escrituras sagradas devem ser consideradas OFICIAIS e as versões verdadeiras? Em todas as três tradições do Ocidente: judaísmo, cristianismo e islamismo, há registros que indicam que existiram e existem variações dos textos sagrados. Em todas as três tradições, chegou um momento em que a comunidade precisava determinar qual seria a versão oficial ou o Cânon
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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Alberto Guido Sáb 15 maio 2021, 11:02

    Prezado Flávio Santos.

    Uma analogia simples para que possa entender o que estou tentando ressaltar

    P: Se Deus não é real, então por que existe uma Bíblia?

    R: Se o monstro de Frankenstein não existe, por que existe um livro sobre ele?

    É a mesma resposta para ambas as perguntas.

    A menos, é claro, que você tenha evidências reais de um deus e de que todos os outros deuses não existam.
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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Adauto Dom 16 maio 2021, 09:26

    Creio que, ao se ver diante de uma evidência, o cético levantará todas as opções possíveis que não o levem a aceitar, ou mesmo admitir a possibilidade da existência de Deus.
    Bem... isso aqui não é ciência.

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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Alberto Guido Dom 16 maio 2021, 16:16

    O prezado amigo Adauto escreveu
    Creio que, ao se ver diante de uma evidência, o cético levantará todas as opções possíveis que não o levem a aceitar, ou mesmo admitir a possibilidade da existência de Deus.
    Bem... isso aqui não é ciência
    .
    Você diz diante de uma evidência? Quais são elas? Deste quando existe alguma evidências para quaisquer deuses no passado ou no presente?

    Não há nenhuma evidência científica que indique que Deuses existem.
    Se tivéssemos provas científicas da existências desses Deuses, gostaríamos de falar sobre a "ciência de Deus" em vez de "fé em Deus".

    Se tivéssemos provas científicas da existência desses Deuses, o estudo de Deuses seria um esforço científico ao invés de uma teológica.

    Se tivéssemos provas científicas da existência de um Deus, todas as pessoas religiosas seria alinhada a esse Deus que havia sido cientificamente comprovada. Em vez disso existem milhares de deuses e religiões e todos genuinamente verdadeiro perante a fé de quem o professa

    Portanto, não há nenhuma evidência para qualquer um dos milhares de deuses que pessoas venham à adorar. Não existe evidencias de qualquer deuses que morreu por ninguém. Você não pode refutar que há 7 elefantes mágico que vive em marte. É mágico então não importa o que você faz ou pensa que não pode contestá-lo, não significa que ele é real.

    Um cético é uma pessoa que não acredita na existência de quaisquer deuses. Mas  estou sempre com a minha mente aberta e procurar a lógica e a verdade .O ateísmo envolve acreditar no poder da razão de buscar o conhecimento, aceitando ideias por causa de provas, rejeitando ideias por causa da falta de provas, e sempre estar preparado para mudar sua mente se alguém racional venha com algo novo, mas, usando a razão.
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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Adauto Dom 16 maio 2021, 19:17

    "Se tivéssemos provas científicas da existências (...)"

    Como eu já disse, não é ciência. Então não precisa gastar pronomes, verbos e artigos para me "dizer" que não existem provas científicas. A área e outra. E o ateísmo, por vezes, é muito rígido. Ele diz que não existe(!), quando seria muito mais sábio dizer "não sei".
    Agora...


    Você não pode refutar que há 7 elefantes mágico que vive em marte.


    Puxa vida...
    Bem, uma passagem tão toscamente imaginada e redigida, não é algo para se levar a sério no campo argumentativo, nem no campo do mito mais rasteiro.
    Mas perante o famoso "não sabemos o que causou o Universo" ou "não sabemos o que havia antes", não há nada de vulgar ou absurdo a crença num  deus criador, ou como eu prefiro, em Deus Criador. Natureza de Deus... desconheço.

    Um agnóstico dirá "não sei".
    O ateu dirá "não existe!"
    Hum... dogmático. Ponto de vista sedimentado. Não levo sua "mente aberta" muito a sério.
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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Flávio Santos Dom 16 maio 2021, 19:30

    Adauto escreveu:Creio que, ao se ver diante de uma evidência, o cético levantará todas as opções possíveis que não o levem a aceitar, ou mesmo admitir a possibilidade da existência de Deus.
    Bem... isso aqui não é ciência.


    Prezado Adauto,

    eu responderei adequadamente às últimas mensagens do caro Alberto Guido. Mas o assunto de Deus pertence à ciência sim, mas não à ciência do microscópio ou telescópio. É assunto da ciência da Psicologia.

    Ano passado, no segundo semestre, eu me comprometi a fazer um manuscrito para ser apresentado aqui. Não foi estipulado um prazo certo. Infelizmente fui colhido em seguida pela Covid-19 que me deixou sequelas, e quatro pessoas íntimas morreram por conta disso também. Por causa da tragédia, fiquei afastado daqui, e também porque tive muitos outros compromissos depois. Não vou frequentar o fórum assiduamente, mas só de forma pontual.

    Bem, se não apresento o manuscrito como pretendia aqui agora, resgatarei mesmo assim o assunto. Farei uma troca de passes com o Alberto Guido, e assim farei a abordagem de parte do manuscrito pretendido, em forma livre. Estou escaneando trechos de livros agora para apresentar ao Alberto Guido, com minha adaptação, naturalmente, pois de forma crua seriam informações maçantes e longas. Até quarta-feira (19/05/2021) apresento uma parte da reflexão. Será um prazer enorme debater e apresentar um panorama de determinado conhecimento muito relevante para a espiritualidade autêntica. O Alberto Guido dá uma abertura para essa abordagem, que eu agradeço.

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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Alberto Guido Ter 18 maio 2021, 13:50

    Prezado amigo Adauto escreveu
    Como eu já disse, não é ciência. Então não precisa gastar pronomes, verbos e artigos para me "dizer" que não existem provas científicas. A área e outra. E o ateísmo, por vezes, é muito rígido. Ele diz que não existe(!), quando seria muito mais sábio dizer "não sei".Agora
    E qual seria o dispositivo em nosso meio que seria capaz de comprovar evidências sobrenatural? Ou deuses?

    Concordo em partes, há certas perguntas que seria mais fácil dizer “NÃO SEI” do que reivindicar um ser sobrenatural  como resposta, um exemplo simples seria, como o universo surgiu... Bom, universo podemos constatar a sua existência porém como surgiu a resposta mais lógica e racional ainda é NÃO SEI OU NÃO SABEMOS
    Puxa vida...
    Bem, uma passagem tão toscamente imaginada e redigida, não é algo para se levar a sério no campo argumentativo, nem no campo do mito mais rasteiro.
    Mas perante o famoso "não sabemos o que causou o Universo" ou "não sabemos o que havia antes", não há nada de vulgar ou absurdo a crença num  deus criador, ou como eu prefiro, em Deus Criador. Natureza de Deus... desconheço.
    A serventia para aplicação de uma analogia tem como assemelhar entre coisas ou fatos, e a palavra pode ser usada no campo  científico, mas precisamente no campo filosófico

    A finalidade é mostrar que a dificuldade de desmentir uma hipótese não torna esta verdadeira, e que não compete a quem duvida desmenti-la, mas quem acredita nela é que deve provar sua veracidade. Este tipo de argumento é similar em muitos pontos ao argumento do "Ônus da prova", utilizado para contestar a Fé e a Religião.

    Alguns filosófico aplica analogia especificamente no contexto de religião. Eles tentam transcrever que, se ele afirmasse, sem oferecer provas, que 7 elefantes voadores estivesse orbitando o Sol em algum lugar entre a Terra e Marte, ele não poderia esperar que alguém acreditasse nele somente pelo fato de sua afirmação não poder ser desmentida. Ou seja, no seu entender, o fardo filosófico da prova recai sobre uma pessoa que faz afirmações infalíveis, em vez de transferir o fardo da reprovação aos outros.

    Um agnóstico dirá "não sei".
    O ateu dirá "não existe!"
    Hum... dogmático. Ponto de vista sedimentado. Não levo sua "mente aberta" muito a sério.

    Eu sou um ateu porque eu não tenho motivo especial para acreditar em Deus (mais do que eu tenho razões para acreditar em fadas) e ninguém me mostrou nenhuma evidência de que tenha me convencido. Quando vejo boas evidências, posso ficar convencido.

    Uma pessoa pode ser agnóstica sobre qualquer coisa: agnóstica significa apenas não sei. Portanto, sou agnóstico quanto à vida em Marte, simplesmente não sei se ela existe ou não. Ninguém sabe. Sou agnóstico sobre muitas coisas. Agnóstico não é uma palavra que se relacione particularmente com os deuses.

    No entanto, vou mais longe no que diz respeito aos deuses: também digo que tu também não sabes! Eu sugiro que você espere, deseje, diga, cante, cante e geralmente continue, o tempo todo agindo como se deuses existissem (ou um deus). Mas afirmo que, ainda assim, você não sabe. Certamente, você não sabe usar nenhum significado da palavra saber que eu já tenha ouvido falar. Saber requer boas evidências, e isso você não tem. (E não, um livro não é uma evidência.)
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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Alberto Guido Ter 18 maio 2021, 13:55

    Prezado amigo Flávio Santos escreveu

    Ano passado, no segundo semestre, eu me comprometi a fazer um manuscrito para ser apresentado aqui.
    Bem, se não apresento o manuscrito como pretendia aqui agora, resgatarei mesmo assim o assunto. Farei uma troca de passes com o Alberto Guido, e assim farei a abordagem de parte do manuscrito pretendido, em forma livre. Estou escaneando trechos de livros agora para apresentar ao Alberto Guido, com minha adaptação, naturalmente, pois de forma crua seriam informações maçantes e longas. Até quarta-feira (19/05/2021) apresento uma parte da reflexão. Será um prazer
    Seria mais útil, mais eficaz e conveniente se você apresentasse esse seu manuscrito a uma academia cientifica em sua cidade, acredito eu que os acadêmicos teriam mais proveitos
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    Mensagem por Flávio Santos Ter 18 maio 2021, 17:26

    Alberto Guido escreveu:Prezado amigo Fábio Santos escreveu
    Eu repito aqui o Isaías 45:5-7:“Eu sou Iahweh, e não há nenhum outro, fora de mim não há Deus. Embora não me conheças, eu te cinjo, a u de que se saiba desde o nascente do sol até o poente que, fora de mim, não há ninguém: eu sou Iahweh e não há nenhum outro! Eu formo a luz e crio as trevas, asseguro o bem-estar e crio a desgraça: sim eu, Iahweh, faço tudo isso.”
    Veja que Isaías diz "Embora não me conheças, eu te cinjo,

    Antes de mais nada, gostoria de salientar para lembra-lo que tem certas coisa que você tem de compreender quando tenta debater com uma pessoa que não esta vinculada com o mesma  ideologia que você professa sobre a sua existência de seu deus ou não,  citar trechos bíblicos com autoridade como se a sua opinião é a verdade sancionada por esse Deus sobre as demais religião com o intuito de provar que isso é real não pode funcionar com um dissidente ou ate memo um cético. Por definição, usar a bíblia como prova de verdade isso fica com vocês crentes que estão habituados a usar a bíblia como fonte de autoridade absoluta quando debatem com outros crentes. Quando debatem com céticos, usar o mesmo principio é completamente inútil além de ser um argumento circundante.

    Como você, e a maioria dos cristões usa esse tipo de discurso ou artifício para provar que seu deus existe e utiliza como fonte ou se baseando nas escrituras sagradas.





    Eu vejo muitos enganos do caro Guido na passagem destacada acima:

    a) Eu, Flávio Santos, não reivindico a existência de um “deus” como se encontra na singela concepção do querido Guido;

    b) Não citei a Bíblia como texto sagrado exclusivo, ou que eu nela me apoio exclusivamente. A citação foi exemplificativa, não terminativa.  Veja-se que citei mais de uma passagem do verbete “dualidade” e “não-dualidade”, que Guido aparentemente não alcançou o sentido, e o ateu clássico – desculpe-me a franqueza - não pode mesmo conceber em seu estágio de pensamento a diferenciação da realidade subjacente a esses verbetes (vou explorar esse assunto em mensagens futuras), em mais de um texto que considerei filiado à RELIGIÃO. Citei a Bíblia, Bhagavad-gita, Lankavatara sutra, que são textos que são respeitados por mais de uma tradição religiosa de espiritualidade autêntica. Portanto, se eu me filiasse por algum motivo à Bíblia para reivindicar a ciência consciencial da NÃO-DUALIDADE, não poderia ter citado o Bhagavad-gita, Upanixade, Lankavatara sutra como o fiz. Sou vinculado à RELIGIÃO, como esclarecido anteriormente, e não subalterno a qualquer escritura.

    c) Esse trecho de Isaías citado (45:5-7) não é, diga-se, referência a um “deus”, ou “deus” na mente de um ateu clássico. Não é “deus” da imaginação humana, pois é concepção própria do Absoluto. O que é o Absoluto? Vou explorar nas mensagens seguintes, que é verbete tratado pela Filosofia, que é essencialmente uma abordagem racional. Portanto, se eu demonstrar que o Iahweh de Isaías 45:5-7 corresponde ao Absoluto abordado pela Filosofia, ela não se circunscreve à Bíblia somente, mas é um conceito além da escritura redigida no tempo, tido por sagrado por alguma tradição.

    d) O caro Guido tenta me impingir o rótulo de “crente”, quando fiz distinção entre “crer” e “conhecer”. O “crer” é conceber na imaginação uma “criatura”, “deus” à feição de criatura, e o “deus” do ateu clássico é também “criatura”. Só que refutando tal “criatura”, sua imaginação entende ter afastado do domínio do racional qualquer concepção de Deus. Não à-toa, fiz referência a diferentes nomes dados para a TRANSCENDÊNCIA, que é um fato empírico da consciência humana, alcançada por poucas pessoas, dados por tradições espirituais autênticas diversas. A TRANSCENDÊNCIA, disse, recebe nomes como Batismo, Moksha, Satori. Esses termos não são rituais humanos, mas nomes dados ao próprio salto existencial de consciência.

    e) O colega Guido, cingido muitas vezes em ditas “religiões” que se situam no plano carnal de consciência, tomando emprestado o termo “carnal” do apóstolo Paulo, portanto “religiões” não esclarecidas (que vou esclarecer em mensagem futura também), e ele só concebe “religião” nesse sentido, pois a espiritualidade autêntica se situa no patamar de consciência acima do horizonte do ateu clássico, não consegue distinguir a RELIGIÃO em maiúscula que abordei anteriormente da “religião” não esclarecida. Na verdade, diga-se, o ateu amador clássico está situado num estágio de consciência que superou o nível de crença mítico-literal, e como o mítico-literal é presença padrão da dita “religiosidade” no mundo atual ainda, o ateu tem abominação por qualquer assunto que envolva “religiosidade”, nem sabe distinguir “religiosidade” não esclarecida da espiritualidade autêntica, esta muito rara de se ver na tradição cristã e islâmica, embora presente, mas cuja face está pouco disponível ao grande público.

    f) A consciência situada na NÃO-DUALIDADE, em estágio maduro, é aquela que está acima das ideologias humanas. É por essa razão que o apóstolo Paulo afirma “Não há grego nem judeu, nem homem ou mulher” (cf. Gálatas 3:28). Está acima das convenções humanas, acima mesmo da religião humana. Já disse uma vez, estar na RELIGIÃO não implica a pessoa ter credo religioso ou não, pois é a unidade consciencial com o Absoluto, e isso é fato empírico, não mero exercício de raciocínio.

    Eu adiantei esta mensagem para esta terça-feira (18/05/2021), porque nos dias próximos vou destrinchar os apontamentos abordados nos trechos anteriores, que abarcarão todas as objeções do caro Guido. Dessa forma me desincumbo do prometido só para o dia de amanhã (19/05/2021). Pretendo refletir e expor mais adequadamente o assunto nas mensagens posteriores. Abordarei, provavelmente, primeiramente, o verbete “Absoluto” da Filosofia, relacionado com o trecho citado de Isaías 45:5-7.

    Agradeço imensamente ao Alberto Guido pela oportunidade de reflexão que ele me proporciona.

    P.S. Eu preparei o texto acima antes de conhecer as mensagens do colega Alberto Guido de hoje, que me antecedem. Mas fica valendo esta para todos os fins.

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    Mensagem por Alberto Guido Ter 18 maio 2021, 20:51

    Apenas reservei esse pequeno texto para que possamos avaliar dentro de todo o seu argumento apresentado ate agora

    Prezado amigo Flávio Santos escreveu
    c) Esse trecho de Isaías citado (45:5-7) não é, diga-se, referência a um “deus”, ou “deus” na mente de um ateu clássico. aNão é “deus” da imaginação human, pois é concepção própria do Absoluto. O que é o Absoluto? Vou explorar nas mensagens seguintes, que é verbete tratado pela Filosofia, que é essencialmente uma abordagem racional. Portanto, se eu demonstrar que o Iahweh de Isaías 45:5-7 corresponde ao Absoluto abordado pela Filosofia, ela não se circunscreve à Bíblia somente, mas é um conceito além da escritura redigida no tempo, tido por sagrado por alguma tradição.
    Vamos então expor alguns versículos dentro do contexto de Isaías 45 para que o nosso amigo Flávio que já nos demonstra ser um grande exegeta na palavra e nos traga o esclarecemos e a  interpretação com objetivo minuciosamente o texto de cada verso a seguir.

    Qual o Deus que Isaias esta se referindo quando escreveu:

    01 Assim diz o Senhor ao seu ungido Ciro Isaías 45:1
    Para você quem seria esse Senhor?

    02 - Eu irei adiante de você Isaías 45:2
    Quem esta adiante de Ciro?
     
    03 - Darei a você os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos, para que você saiba que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que o convoca pelo nome. Isaías 45:3

    04 - Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro; além de mim não há Deus. Eu o fortalecerei, ainda que você não tenha me admitido, de forma que do nascente ao poente saibam todos que não há ninguém além de mim. Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro. Isaías 45:5,6

    Nessas passagens gostaríamos de saber a sua devida apreciação
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    Mensagem por Alberto Guido Ter 18 maio 2021, 20:53

     Isaías 45:1-4
    Ciro é chamado de ungido de Deus; ele foi designado e qualificado para seu grande serviço pelo conselho de Deus. Os portões da Babilônia, que levavam ao rio, foram deixados abertos na noite em que Ciro marchou com seu exército para o canal vazio. 
    O Senhor ia adiante dele, dando entrada às cidades que ele sitiava. Ele também lhe deu tesouros, que estavam escondidos em lugares secretos. O verdadeiro Deus era para Ciro um Deus desconhecido; contudo, Deus o conheceu de antemão; ele o chamou pelo nome. O cumprimento exato disso deve ter mostrado a Ciro que Jeová era o único Deus verdadeiro e que era por amor de Israel que ele prosperou. 
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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Flávio Santos Qua 19 maio 2021, 10:44

    Alberto Guido escreveu:Apenas reservei esse pequeno texto para que possamos avaliar dentro de todo o seu argumento apresentado ate agora

    Prezado amigo Flávio Santos escreveu
    c) Esse trecho de Isaías citado (45:5-7) não é, diga-se, referência a um “deus”, ou “deus” na mente de um ateu clássico. aNão é “deus” da imaginação human, pois é concepção própria do Absoluto. O que é o Absoluto? Vou explorar nas mensagens seguintes, que é verbete tratado pela Filosofia, que é essencialmente uma abordagem racional. Portanto, se eu demonstrar que o Iahweh de Isaías 45:5-7 corresponde ao Absoluto abordado pela Filosofia, ela não se circunscreve à Bíblia somente, mas é um conceito além da escritura redigida no tempo, tido por sagrado por alguma tradição.
    Vamos então expor alguns versículos dentro do contexto de Isaías 45 para que o nosso amigo Flávio que já nos demonstra ser um grande exegeta na palavra e nos traga o esclarecemos e a  interpretação com objetivo minuciosamente o texto de cada verso a seguir.

    Qual o Deus que Isaias esta se referindo quando escreveu:

    01 Assim diz o Senhor ao seu ungido Ciro Isaías 45:1
    Para você quem seria esse Senhor?

    02 - Eu irei adiante de você Isaías 45:2
    Quem esta adiante de Ciro?
     
    03 - Darei a você os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos, para que você saiba que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que o convoca pelo nome. Isaías 45:3

    04 - Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro; além de mim não há Deus. Eu o fortalecerei, ainda que você não tenha me admitido, de forma que do nascente ao poente saibam todos que não há ninguém além de mim. Eu sou o Senhor, e não há nenhum outro. Isaías 45:5,6

    Nessas passagens gostaríamos de saber a sua devida apreciação

    Caro Alberto Guido, deixarei para segundo plano a abordagem filosófica sobre o "Absoluto", pertinente ao Isaías 45:5-7, e me deterei na mensagem a posteriori sobre a temática acima, trazido por você. Entretanto, vou fazer o ensaio, não agora, porque será um pouco mais profundo. Farei nas mensagens seguintes, primeiramente, a abordagem morfológica das passagens citadas. Eu citei o Isaías 45:5-7 da tradução da Bíblia de Jerusalém, porque é uma das mais autorizadas.

    Cabe aqui uma pequena observação, antes do ensaio. Você cita passagem de versão bíblica cujo texto está corrompido. No versículo 5, o seu trecho cita "Eu o fortalecerei, ainda que você não tenha me admitido." Primeiro, o verbo da Bíblia hebraica, que é o idioma original bíblico, é de forma transliterada, "azar", cuja tradução significa "cingir, vestir" no lugar do corrompido "fortalecerei". A corrupção está tanto no verbo empregado como no tempo de conjugação. A passagem cita, no original, de forma transliterada: "’ă-’az-zer-ḵā", que as melhores traduções vertem por "eu o cinjo", ou até "eu tenho te cingido". Cabe fazer essa primeira chamada para trabalharmos em texto escorreito. Vou aprofundar na análise dessas passagens mais adequadamente.

    Segundo, vou fazer análise dos versículos antecedentes ao versículo 5, citados por você, em dois sentidos: uma, a interpretação "DUALÍSTICA", e outra a "ALEGÓRICA". Cabe diferenciar também o Ciro histórico do Ciro bíblico, este citado em outra passagem bíblica. O Ciro histórico, secular, sabe-se, foi seguidor de Marduqueu. Porque Ciro se tornou o ungido na passagem de Isaías, então? É isso que meu ensaio abordará também. E que relação tem a ver com Iahweh? E outras nuances serão também abordadas. Portanto, minha tarefa é razoavelmente longa para um post normal.

    Vejo-o mais tarde, então.
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    Qual é o propósito da nossa criação? - Página 2 Empty Re: Qual é o propósito da nossa criação?

    Mensagem por Alberto Guido Qua 19 maio 2021, 11:57

    O prezado amigo Flávio Santos Escreveu:

    Caro Alberto Guido, deixarei para segundo plano a abordagem filosófica sobre o "Absoluto", pertinente ao Isaías 45:5-7, e me deterei na mensagem a posteriori sobre a temática acima, trazido por você. Entretanto, vou fazer o ensaio, não agora, porque será um pouco mais profundo. Farei nas mensagens seguintes, primeiramente, a abordagem morfológica das passagens citadas. Eu citei o Isaías 45:5-7 da tradução da Bíblia de Jerusalém, porque é uma das mais autorizadas.
    Seria interessante você nos trazer  os versos citados na versão em questão, para ver se corresponde com a minha nessa versão tão autorizada.
    Será que a palavra hebraica 'āzar e sua tradução (cingir, equipar, vestir, cingir-se (para a guerra) pode alterar todo contexto desse capitulo?

    Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cingirei, ainda que tu não me conheças; Isaías 45:5  ACF
    Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus; eu te cinjo, ainda que tu não me conheças. Isaías 45:5 AR
    Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim, não há deus; eu te cingirei, ainda que tu me não conheças. Isaías 45:5 ARC.

    Curioso também é que só não versão "Nova Versão Internacional" (NVI) a tradução 'āzar prejudicou tanto o texto do versículo 5 de Isaías

    Más, em todo caso, vamos então aguardando a exposição dos versos acima citado na versão a que você quer transparecer
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    Mensagem por Adauto Sex 21 maio 2021, 10:02

    E qual seria o dispositivo em nosso meio que seria capaz de comprovar evidências sobrenatural? Ou deuses?
    Desconheço. Existe?
    Talvez o pessoal ligado ao paranormal, caçadores de entidades ou forças psíquicas tenham algum meio ou equipamento para comprovar o que quer que seja. Esse ou aquele documentário aponta isso, mas eu não tenho como avaliar a seriedade dessas pessoas.

    Concordo em partes, há certas perguntas que seria mais fácil dizer “NÃO SEI” do que reivindicar um ser sobrenatural  como resposta, um exemplo simples seria, como o universo surgiu... Bom, universo podemos constatar a sua existência porém como surgiu a resposta mais lógica e racional ainda é NÃO SEI OU NÃO SABEMOS

    Por enquanto. Estou mordendo a própria lingua.

    A serventia para aplicação de uma analogia tem como assemelhar entre coisas ou fatos, e a palavra pode ser usada no campo  científico, mas precisamente no campo filosófico

    A finalidade é mostrar que a dificuldade de desmentir uma hipótese não torna esta verdadeira, e que não compete a quem duvida desmenti-la, mas quem acredita nela é que deve provar sua veracidade. Este tipo de argumento é similar em muitos pontos ao argumento do "Ônus da prova", utilizado para contestar a Fé e a Religião.

    Esse é o problema. Você contesta a fé desse ou daquele. O crente de uma facção contesta a fé de outros de outras facções. A sua fé(!) na inexistência de qualquer entidade que nos influencie e escape de nossos sentidos ou de nossa capacidade de raciocício, é contestada por crentes…
    E a caravana passa.

    Alguns filosófico aplica analogia especificamente no contexto de religião. (…)

    Filosofia é café com leite.


    Eu sou um ateu porque eu não tenho motivo especial para acreditar em Deus (mais do que eu tenho razões para acreditar em fadas) e ninguém me mostrou nenhuma evidência de que tenha me convencido. Quando vejo boas evidências, posso ficar convencido.

    Uma pessoa pode ser agnóstica sobre qualquer coisa: agnóstica significa apenas não sei. Portanto, sou agnóstico quanto à vida em Marte, simplesmente não sei se ela existe ou não. Ninguém sabe. Sou agnóstico sobre muitas coisas. Agnóstico não é uma palavra que se relacione particularmente com os deuses.  

    Novilíngua.
    Sobre a vida em Marte, você não é agnóstico… você é ignorante… no significado positivo do termo.

    No entanto, vou mais longe no que diz respeito aos deuses: também digo que tu também não sabes! Eu sugiro que você espere, deseje, diga, cante, cante e geralmente continue, o tempo todo agindo como se deuses existissem (ou um deus). Mas afirmo que, ainda assim, você não sabe. Certamente, você não sabe usar nenhum significado da palavra saber que eu já tenha ouvido falar. Saber requer boas evidências, e isso você não tem. (E não, um livro não é uma evidência.)

    Quem disse que eu sei? Minha memória me trai.  Aponte onde eu disse que sei, por favor.

    E se eu soubesse, de que me serviria a palavra fé?
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    Mensagem por Alberto Guido Sex 21 maio 2021, 11:57

    Prezado amigo Adauto escreveu;
    Alberto Guido
    Uma pessoa pode ser agnóstica sobre qualquer coisa: agnóstica significa apenas não sei. Portanto, sou agnóstico quanto à vida em Marte, simplesmente não sei se ela existe ou não. Ninguém sabe. Sou agnóstico sobre muitas coisas. Agnóstico não é uma palavra que se relacione particularmente com os deuses.  
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    Novilíngua.
    Sobre a vida em Marte, você não é agnóstico… você é ignorante… no significado positivo do termo.
    Quer dizer que sou ignorante por não saber se existe vida em Marte ou Não?
    Então na sua perspectiva você tem certeza que não há vida nesse planeta?

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