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Gleison Elias
Roberto Costa
6 participantes
A Bíblia é um Texto Preguiçoso.
Tzaruch- - Áqüila / Priscila -
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Olá a todos.
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Adelia Franchi- - Abraão / Sara -
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Data de inscrição : 13/07/2020
Há dois aspectos importantes a serem considerados neste estudo:
1) Livros que encerram um princípio doutrinário como os que compoem a Bíblia (igualmente o Al Cohran), pertencem a uma classe especial de literatura, não são livros de ficção ou mesmo de simples relatos históricos. Questiono se os conceitos de Umberto Eco, focados neste tópico, lhe possam ser aplicados, pois que são textos sujeitos a interpretação e consquente opiião de cada leitor.
2) Em que pese que a integridade da Bíblia seja doutrináriamente considerada como tendo sido inspirada por Deus, os vários livros que a compoem foram escritos por vários autores, com vivências e objetivos diferentes e que lhe imprimiram estilos diferentes
Em particular os evangelhos sinóticos, por terem sido compilados a partir de anotações resultantes de relatos orais.
1) Livros que encerram um princípio doutrinário como os que compoem a Bíblia (igualmente o Al Cohran), pertencem a uma classe especial de literatura, não são livros de ficção ou mesmo de simples relatos históricos. Questiono se os conceitos de Umberto Eco, focados neste tópico, lhe possam ser aplicados, pois que são textos sujeitos a interpretação e consquente opiião de cada leitor.
2) Em que pese que a integridade da Bíblia seja doutrináriamente considerada como tendo sido inspirada por Deus, os vários livros que a compoem foram escritos por vários autores, com vivências e objetivos diferentes e que lhe imprimiram estilos diferentes
Em particular os evangelhos sinóticos, por terem sido compilados a partir de anotações resultantes de relatos orais.
Tzaruch- - Áqüila / Priscila -
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Olá Adelia.
(antes de tudo seja bem vinda ao fórum, e por favor confirme se
o seu nome é sem acento "Adelia" ou com acento "Adélia".
Antes de se entrar diretamente no primeiro ponto que fez referencia
na sua mensagem,, por favor esclareça alguns detalhes.
Adelia escreveu:pois que são textos sujeitos a interpretação e consquente opiião de cada leitor.
No seu entender, qual é exatamente o significado de "OPINIÃO" ?
A pergunta é feita a título de esclarecimento, pois já aconteceu no fórum
um membro ter uma visão "opinião" diferente sobre o que é uma opinião
no seu verdadeiro sentido segundo os dicionários.
Adelia Franchi- - Abraão / Sara -
- Status : sociologia com extensão em antropologia. Perita judicial ambiental
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[size=16]Olá Tzaruch.
Agradeço as boas vindas e expresso minha satisfação neste primeiro contato.
Atendendo à sua pergunta: meu nome é em italiano, Adelia, sem acentuação e o sobrenome Franchi, que se pronuncia “franqui”.
Referente a “opinião”, bem conheço o tópico “A Bíblia é matéria opinativa?”, pois que antes de me decidir a participar do Forum li grande parte dos tópicos existentes.
Não é meu desejo dar prosseguimento à polêmica alí instalada, a qual foi .....exaustiva; refiro-me apenas à minha mensagem, entendo como opinião a expressão verbalizada decorrente de uma interpretação.
Deus nos abençoe (gostei desta saudação!)
Agradeço as boas vindas e expresso minha satisfação neste primeiro contato.
Atendendo à sua pergunta: meu nome é em italiano, Adelia, sem acentuação e o sobrenome Franchi, que se pronuncia “franqui”.
Referente a “opinião”, bem conheço o tópico “A Bíblia é matéria opinativa?”, pois que antes de me decidir a participar do Forum li grande parte dos tópicos existentes.
Não é meu desejo dar prosseguimento à polêmica alí instalada, a qual foi .....exaustiva; refiro-me apenas à minha mensagem, entendo como opinião a expressão verbalizada decorrente de uma interpretação.
Deus nos abençoe (gostei desta saudação!)
Tzaruch- - Áqüila / Priscila -
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Olá Adelia.
(quanto ao nome ficou esclarecido pois de fato existem as duas variantes)
Adelia escreveu:Referente a “opinião”, bem conheço o tópico “A Bíblia é matéria opinativa?”, pois que antes
de me decidir a participar do Forum li grande parte dos tópicos existentes.
Exatamente, e por isso mesmo deve ter entendido a referência ao ponto
em que até sobre "opinião" é possível que alguém opine.
Adelia escreveu:Não é meu desejo dar prosseguimento à polêmica alí instalada,
Realmente a unica polêmica ali foi um membro ter uma definição própria e pessoal
sobre o significado de OPINIÃO, e como sabe, quando alguém contradiz aquilo que
está escrito nos dicionários o debate poderá ter certos desvios.
Por isso, para não dar seguimento ao que ali foi debatido, você teria de
anular o primeiro ponto onde questiona os conceito de Umberto Eco
que estão focados no tópico em questão.
Ou seja, se por um lado você defender que esses conceitos não podem ser
aplicados à Bíblia por esta ser sujeita a interpretação e opinião pessoal,
então é certo que esse é um assunto que precisará de ser debatido primeiro.
Mas por outro lado, se defende um assunto mas nem sequer quer entrar nele,
como quer que o seu questionamento seja aceite se á partida já nega
qualquer questionamento sobre o seu posicionamento ?
Assim, independentemente de qualquer polêmica que tenha lido nesse tópico,
é de fato imprescindível que seja primeiramente esclarecido o tema da "OPINIÃO".
Não só de opinião, mas da opinião acerca da Bíblia.
Adelia escreveu:a qual foi .....exaustiva;
Servirá como referência, pois é o mesmo tema no que é referente
à Bíblia e ás opiniões sobre a mesma, e qual é
o valor dessas mesmas opiniões.
Adelia escreveu:refiro-me apenas à minha mensagem,
Sim, e você na sua mensagem escreveu o seguinte..
__Adelia__
Questiono se os conceitos de Umberto Eco, focados neste tópico, lhe possam ser aplicados,
pois que são textos sujeitos a interpretação e consquente opiião de cada leitor.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------
É certo que qualquer texto de uma forma generalizada está sujeito a interpretações
próprias e pessoais, assim como opiniões próprias e pessoais.
Mas o fato de um texto estar sujeito a algo, ou de que alguém sobre o mesmo
mantenha certo tipo de práticas, não implica que os conceitos de Eco não possam
ser aplicados a esse mesmo texto ou livro, pelo contrário.
Nessa mesma vertente nenhum outro livro ou texto poderia ver aplicado
os conceitos de Eco, bastando que alguém sobre o mesmo opinasse ou
fizesse a sua interpretação pessoal.
Adelia escreveu:No seu entender, qual é exatamente o significado de "OPINIÃO" ?
__Adelia__
entendo como opinião a expressão verbalizada decorrente de uma interpretação.
É uma frase rápida e curta, que na verdade não detalha concretamente
qual é exatamente o significado de "OPINIÃO" como foi antes perguntado.
Embora seja certo que qualquer opinião vem de uma interpretação, é de todo
conhecido que OPINIÃO tem muitos outros pontos de referência que
são muito importantes, principalmente para o tema em questão.
OPINIÃO= Conjectura
OPINIÃO= Ideia confusa acerca da realidade
OPINIÃO= Contrária ao que é tido como verdadeiro
OPINIÃO= Modo de ver pessoal
OPINIÃO= Manifestação de ideias pessoais
OPINIÃO= Modo de pensar
OPINIÃO= Ponto de vista
OPINIÃO= Divergência com outras opiniões
OPINIÃO= Subjetividade
Opinião sendo algo que diverge entre pessoas e que muitas vezes chega
inclusive a ser contrário, são na verdade interpretações diferentes
feitas por diferentes pessoas que tiveram vivências diferentes.
Quando é um fato e alguém concorda com isso, ai deixará de ser
uma opinião pessoal e própria, pois não pertence a essa pessoa
exclusivamente,, é simplesmente aquilo que é "FATO".
Existem opiniões que estão mais próximas da verdade, mas por ser
apontada "proximidade" isso ainda não significa ser a verdade,
e quando for a verdade não se chama mais de opinião.
Dessa forma, as opiniões acerca da Bíblia são interpretações subjectivas,
divergentes, em que cada um simplesmente tenta impor a sua opinião
acima da opinião dos outros.
E como deve saber, as interpretações são carregadas de sentimentos,
opiniões e desejos próprios, que variam de pessoa para pessoa.
E é exatamente nesse ponto que o tópico recai, onde Eco distingue os dois
tipos de leitores sobre qualquer tipo de texto, o leitor-empírico neste caso
está expressamente naqueles que leem a Bíblia fazendo interpretações
e dando opiniões carregando apenas as suas expectativas e desejos.
Pelos fatos e argumentos acima apresentados, o 1º ponto do seu questionamento
acerca dos conceitos de Umberto Eco focados neste tópico foi rebatido,
e continua a ter validade que tais conceitos sejam aplicados à Bíblia.
A não ser que tenha alguma contra argumentação que totalmente anule
o que acima ficou exposto, e que traga novas provas para manter
o primeiro ponto do seu questionamento.
Sobre o 2º Ponto do seu questionamento colocado na Msn N32.
O 2º ponto não é na verdade outro ponto, mas sim uma tentativa de justificar
o primeiro ponto, que como disse inicialmente são "dois aspectos", onde o
segundo aspecto apenas tenta suportar o primeiro.
Adelia escreveu:2) Em que pese que a integridade da Bíblia seja doutrináriamente considerada como tendo sido inspirada por Deus,
os vários livros que a compoem foram escritos por vários autores, com vivências e objetivos diferentes e que lhe
imprimiram estilos diferentes
Em particular os evangelhos sinóticos, por terem sido compilados a partir de anotações resultantes de relatos orais.
A classe de leitura da Bíblia não é diferente em nenhum aspecto em relação
a outros livros nos pontos que são focados por Eco.
Porque o que Eco faz referência é na forma como um livro (qualquer) é lido e interpretado,
e como qualquer livro a Bíblia é lida e depois surgem as ditas opiniões
e interpretações contrárias ou divergentes, não só por conta das doutrinas, mas
também pelos sentimentos e emoções que cada qual carrega nessas opiniões.
E tudo isso ainda mais confirma o leitor-empírico apontado por ECO.
E a Bíblia ter sido inspirada por DEUS não é uma doutrina, isso está escrito
declaradamente nas linhas dessa mesma Bíblia, se alguém acredita ou
não acredita é irrelevante para a forma como é feita a interpretação
correta ou errada do livro em questão.
Os vários autores que tenham dado diferentes "estilos" aos vários livros,
ou ainda as compilações resultantes de anotações ou relatos orais também
em nada contrariam os conceitos de Eco aplicados à leitura do livro "Bíblia",
e os dois tipos de leitores a ela associados.
O seu questionamento envolvendo os dois aspectos não procede pelos argumentos
que tentou apresentar, nem mesmo a "classe especial" onde tentou enquadrar
a Bíblia, porque o assunto não é exatamente o conteúdo ou sequer a sua origem,
o assunto de Eco é apenas a forma como é feita a leitura de qualquer livro.
Fica uma citação da primeira mensagem do tópico, como tentativa de
avivar o sentido do mesmo, porque a Bíblia não se auto-explica,
ela precisa da colaboração do leitor para ser entendida corretamente.
Antes de qualquer ideia precipitada atentem primeiro para o sentido e significado
do que é um texto preguiçoso, que propriamente quer dizer que o texto não se
auto explica, e assim necessita da colaboração do leitor para que seja entendido.
Nesse mesmo sentido será feita uma análise sobre a leitura da Bíblia, e como os leitores da mesma
se encaixam em determinada categoria de leitor, neste caso predomina o Leitor-Impírico,
o qual faz uma leitura e interpretação carregada de sentimentos, opiniões e desejos próprios.
Adelia Franchi gosta desta mensagem
Adelia Franchi- - Abraão / Sara -
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Meu questionamento sobre a aplicabilidade dos conceitos de Umberto Eco à Bíblia está baseado na observação das características pelas quais ela, a Bíblia, se constitui em uma classe special de literatura.
Consideremos o comportamento de um leitor.
= Diante de um livro didático de história, o leitor se coloca totalmente na posição de “leitor-modelo”, pois que apenas toma conhecimento da fatos ocorridos. Sua vivência pessoal, suas inquietudes e seus anseios em nada influenciam na assimilação intelectual do texto; apenas absorve informações e sua colaboração com o texto é nula.
= Diante de um livro de conteúdo humanístico, quais sejam filosofia, direito, política, psicologia, sociologia, espiritualidade, religião, a religião é um humanismo por excelência, a assimilação da leitura necessita ser regida pela vivência pessoal do leitor, por seus valores morais, por suas emoções e sentimentos; o que coloca o leitor na condição de “leitor-empírico “. Sua colaboração com o texto é total e imprescindível.
A Bíblia apresenta ambas as características, tem um conteúdo de relato histórico e um forte conteúdo humanístico de filosofia de vida e de espiritualidade, sendo que essas duas características se entrelaçam, se permeiam, estão intrinsicamente ligadas. Esses dois componentes, histórico e humanístico, associados à multiplicidade de autores, fazem da Bíblia uma literatura especial, não equiparável a outras literaturas.
Há que ser considerado também o fato de que o autor de uma obra literária “normal”, tal como romances, contos, poesias, escreve para um público leitor apreciador. O mesmo não acontece com a Bíblia, a qual é, na verdade, uma coletânea de documentos cujo conhecimento, estudo e assimilação é do interesse de um público específico, crentes ou críticos, cuja existência e amplitude os autores não faziam a menor ideia.
Aquele que se propuser a estudar a Bíblia posicionando-se como leitor-modelo, obterá apenas assimilação intelectual e limitar-se-há a uma mera erudição. Poderá até mesmo saber a Bíblia inteira de cor, mas nada terá absorvido que lhe seja útil para sua evolução espiritual.
O leitor da Bíblia não pode ser “empírico” tampouco “modelo”; deve ser amplo, aberto, emotivo, deve colocar na leitura todo seu sentimento, mas ser também um pragmático analista.
No que tange à “opinião” , disse Tzaruch:
Assim, independentemente de qualquer polêmica que tenha lido nesse tópico,
é de fato imprescindível que seja primeiramente esclarecido o tema da "OPINIÃO".
é de fato imprescindível que seja primeiramente esclarecido o tema da "OPINIÃO".
Em atenção, peço considerar como meu posicionamento definitivo o seguinte significado:
fonte : www.treccani.it/vocabolario
opinióne (ant. oppinióne) s. f. [dal lat. opinio -onis, affine a opinari «opinare»]. – 1. Concetto che una o più persone si formano riguardo a particolari fatti, fenomeni, manifestazioni, quando, mancando un criterio di certezza assoluta per giudicare della loro natura (o delle loro cause, delle loro qualità, ecc.), si propone un’interpretazione personale che si ritiene esatta e a cui si dà perciò il proprio assenso, ammettendo tuttavia la possibilità di ingannarsi nel giudicarla tale. Fino a che non sia dimostrata la verità, tutte le o. possono essere ugualmente vere o false;
traduzo:
Conceito que uma ou mais pessoas se formam a respeito de determinados fatos, fenomenos, manifestações, quando, na falta de um critério de certeza absoluta para julgar sua natureza (ou de suas causas, de suas qualidades, etc.) propoem uma interpretação pessoal que consideram exata e à qual dão, em consequencia, seu próprio assentimento, admitindo todavia a possibilidade de estar equivocado em assim considera-la. Até que não seja demonstrada a verdade, todas as opiniões podem ser, igualitáriamente, verdadeiras ou falsas.
Deus nos abençoe, Adelia F
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Olá Adelia.
A seguinte citação implica que você não esteja a responder
dentro do contexto dos conceitos apresentados por Eco.
Adelia escreveu:Aquele que se propuser a estudar a Bíblia posicionando-se como leitor-modelo, obterá apenas assimilação intelectual
e limitar-se-há a uma mera erudição.
Poderá até mesmo saber a Bíblia inteira de cor, mas nada terá absorvido que lhe seja útil para sua evolução espiritual.
O leitor da Bíblia não pode ser “empírico” tampouco “modelo”; deve ser amplo, aberto, emotivo,
deve colocar na leitura todo seu sentimento, mas ser também um pragmático analista.
Para você, quais são "no seu entendimento" os conceitos de Umberto Eco acerca
do leitor modelo e leitor empírico ?
O que é que cada um é, o que cada um faz em relação à leitura de um livro,
e quais as qualidades/defeitos de cada um deles.
Sem esquecer do leitor-IDEAL, que tal como o nome indica seria o tipo ideal
para qualquer leitura, que o texto não só prevê como colaborador,
como ainda procura criar.
Faça uma pequena dissertação sobre o assunto, e após isso conjugue com aquilo
que ficou acima citado, onde enquadrará o leitor-empírico na leitura da bíblia,
e em como a emoção e os sentimentos são favoráveis à leitura da mesma.
Adelia Franchi- - Abraão / Sara -
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et non abscondam faciem dissimulato
"E não esconda seu dissimulado rosto" ????
"E não esconda seu dissimulado rosto" ????
Tzaruch- - Áqüila / Priscila -
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Olá Adelia
https://translate.google.pt/?hl=en&tab=wT#view=home&op=translate&sl=pt&tl=la&text=o%20disfarce%20n%C3%A3o%20esconde%20a%20face
** et non abscondam faciem dissimulato **
** O disfarce não esconde a face **
É um termo antigo por vezes aplicado nos bailes e carnavais antigos onde usavam máscaras
que não cobriam completamente o rosto (meia máscara superior).
Mas isso é irrelevante porque está fora do corpo da resposta e do contexto.
Adelia Franchi- - Abraão / Sara -
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Olá Tzaruch e demais participantes
Encontrei uma monografia de Massimo Grilli, docente titular na Pontifícia Università Gregoriana (universidade de teologia do Vaticano) na qual analisa o conceito de leitores oferecido por Umberto Eco e sua aplicação ao estudo Bíblico.
Essa monografia anula meu questionamento a respeito dessa aplicabilidade. O texto é longo, dele destaquei os trechos que transcrevo e traduzo abaixo.
Davanti ad una pagina biblica, i lettori empirici del XXI sec. entrano in rapporto con la “verità” del testo, comunicando con la figura del lettore-modello che incarna quella «verità». Di fronte a lui, che combina in sé le qualità ideali di un lettore, il lettore empirico è costretto a un rapporto costante e veritiero, partecipando delle emozioni provocate dal testo e soprattutto imparando ad accogliere il sistema di valori ivi contenuto.
Diante de uma página Bíblica, os leitores empíricos do XXI seculo entram em contato con a “verdade” do texto, comunicando com a figura do leitor modelo que assimila aquela”verdade”. Diante dele, que combina em sí mesmo as qualidades ideais de um leitor, o leitor empírico é obrigado a uma relação constante e verdadeira, participando das emoções provocadas pelo texto e sobretudo aprendendo a acolher o sistema de valores alí contido.
Nell’ambito biblico, dunque, la funzione del lettore modello, a livello letterario, consisterà, nel manifestare una tale “verità” sedimentata nel testo e offrire così al lettore reale un’esigenza da tradurla in modalità concrete di esistenza.
No âmbito Bíblico, assim, a função do leitor modelo, a nível literário, consistirá em manifestar uma certa “verdade” sedimentada no texto e assim oferecer ao leitor real uma exigência para traduzi-la em modalidade concreta de existência.
Deus nos abençoe, Adelia F
Tzaruch- - Áqüila / Priscila -
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Olá Adelia.
Adelia escreveu:Encontrei uma monografia de Massimo Grilli, docente titular na Pontifícia Università Gregoriana
(universidade de teologia do Vaticano) na qual analisa o conceito de leitores oferecido
por Umberto Eco e sua aplicação ao estudo Bíblico.
E não encontrou palavras próprias para mostrar o seu entendimento sobre o assunto ?
Adelia escreveu:Essa monografia anula meu questionamento a respeito dessa aplicabilidade.
Anula o seu questionamento, mas ainda assim continua a não demonstrar
qual é o seu entendimento acerca do assunto debatido.
Porque fez uma citação e tradução que em nada acrescenta sobre
o seu conhecimento acerca dos dois leitores indicados.
Se quiser debater sobre o tema, apresentar questionamentos sobre o mesmo,
ou nem que seja só concordar, é certo que deverá mostrar que está dentro
do assunto e compreende os pontos que foram destacados desde o começo.
Será infrutífero, desgastante, e eventualmente ainda mais exaustivo qualquer
troca de argumentos quando um dos participantes está fora do contexto daquilo
que é debatido, e ainda desvia de mostrar qual o seu entendimento do mesmo.
Veja na Msn Nº36 o quão distante tem estado do assunto do tópico.
Adelia escreveu:Consideremos o comportamento de um leitor.= Diante de um livro didático de história, o leitor se coloca totalmentena posição de “leitor-modelo”, pois que apenas toma conhecimento da fatos ocorridos.Sua vivência pessoal, suas inquietudes e seus anseios em nada influenciam naassimilação intelectual do texto; apenas absorve informaçõese sua colaboração com o texto é nula.
O que escreveu não faz nenhum sentido, e ainda contradiz os conceitos
definidos por Eco acerca do Leitor-Modelo, o qual não só o texto prevê
como colaborador, como ainda tenta criar.
E isso prova claramente que não está a entender o significado de
**colaborar com o texto** como Eco descreveu.
Adelia escreveu:= Diante de um livro de conteúdo humanístico, quais sejam filosofia, direito,
política, psicologia, sociologia, espiritualidade, religião, a religião é um humanismo
por excelência, a assimilação da leitura necessita ser regida pela vivência pessoal
do leitor, por seus valores morais, por suas emoções e sentimentos; o que coloca
o leitor na condição de “leitor-empírico “.
Sua colaboração com o texto é total e imprescindível.
Novamente, não tem nada a ver com aquilo que Umberto Eco escreveu.
Colaborar com o texto "segundo Eco" não é particularidade do leitor-empírico,
pelo contrário, isso é apontado sim ao leitor-modelo (leitor ideal).
Dessa forma, se você de fato se propuser a demonstrar que tem verdadeiro conhecimento
dos conceitos de Eco e que os entende claramente, o debate continuará, de contrário,
evite prosseguir nos questionamentos a um assunto que claramente não domina.
http://www.evangeliumetcultura.org/pubblicazioni%20online/Lettore%20empirico%20e%20lettore%20modello%20.pdf
O que você citou e está no link acima indicado é o ponto de vista pragmático de Grilli,
que como deve imaginar não faz parte do debate, porque se for para debater todos os
comentários, pontos de vista e opiniões de terceiros, o assunto em si ficará para trás.
Para todo e qualquer efeito, a Msn Nº37 espera resposta numa eventual continuação,
porque o que lá foi pedido é essencial para que argumente com fundamento.
Vanderson gosta desta mensagem
Adelia Franchi- - Abraão / Sara -
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Amigo Tzaruch
Fico muito grata por tua simpática mensagem
Adelia F
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Olá Adelia.
Adelia escreveu:Questiono se os conceitos de Umberto Eco, focados neste tópico, lhe possam ser aplicados,
pois que são textos sujeitos a interpretação e consquente opiião de cada leitor.
Não deixa de ser curioso o fato de você se ter proposto a questionar um assunto
debatido no tópico, mas com um entendimento acerca do mesmo completamente
equivocado e até contrário ao que nele é debatido.
O que realmente comprova que as interpretações e opiniões que são apontadas
ao leitor-empírico são reais, porque o mesmo não colabora com o texto.
Adelia escreveu:
por tua simpática mensagem
---------------------------
Referente a “opinião”, bem conheço o tópico “A Bíblia é matéria opinativa?”, pois que antes de
me decidir a participar do Forum li grande parte dos tópicos existentes.
Teria sido de igual simpatia antes de ter decidido participar no tópico,
ter feito uma leitura analítica do assunto nele tratado.
https://maestrovirtuale.com/leitura-analitica-principais-caracteristicas-e-objetivos/
Procure entender antes de gerar opiniões
O leitor que realiza uma leitura analítica tem como objetivo principal compreender
completamente o trabalho que lê, suas implicações sociais, sua relação com outros trabalhos
e, sobretudo, o problema apresentado pelo autor, com todas as características que possui.
Quando uma leitura analítica é posta em prática, o leitor não deve buscar a geração de opiniões
sobre o livro sem antes entendê-lo completamente.
Para isso, pode ser necessário abordar outros trabalhos complementares,
que ajudarão a entender as implicações de um texto.
O leitor que pratica a leitura analítica fará tudo o que estiver ao seu alcance
para assimilar o texto analisado antes de emitir suas opiniões
ou reconhecer que concorda ou discorda do autor.
** O disfarce não esconde a face **
Adelia Franchi- - Abraão / Sara -
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Olá Tzaruch e demais participantes
disse Tzaruch:
Não deixa de ser curioso o fato de você se ter proposto a questionar um assunto
debatido no tópico, mas com um entendimento acerca do mesmo completamente
equivocado e até contrário ao que nele é debatido.
É licito questionar, porque o objetivo de um forum é não sómente expor o que já se sabe, mas também aprender o que ainda não se sabe
É licito questionar, porque o objetivo de um
disse Tzaruch:
Não deixa de ser curioso o fato de você se ter proposto a questionar um assunto
debatido no tópico, mas com um entendimento acerca do mesmo completamente
equivocado e até contrário ao que nele é debatido.
É licito questionar, porque o objetivo de um forum é não sómente expor o que já se sabe, mas também aprender o que ainda não se sabe
É licito questionar, porque o objetivo de um
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Olá Adelia.
Adelia escreveu:É licito questionar,
porque o objetivo de um forum é não sómente expor o que já se sabe,
Com certeza é licito questionar...
O leitor que pratica a leitura analítica fará tudo o que estiver ao seu alcance
para assimilar o texto analisado antes de emitir suas opiniões
ou reconhecer que concorda ou discorda do autor.
Por isso mesmo a citação antes feita sobre fazer uma leitura analítica apontava
para a assimilação do texto analisado antes da manifestação sobre o assunto.
Adelia escreveu:mas também aprender o que ainda não se sabe
Esse é de fato um ponto importante, e que certamente você poderá de seguida
mostrar a todos o que aprendeu neste tópico acerca do assunto.
Tendo em conta que "algo" anulou o seu questionamento, como seria então
as diferenças do que pensava saber antes e ficou a saber agora corretamente ?
Ou de forma mais simples, o que aprendeu e que antes não sabia ?
Adelia Franchi- - Abraão / Sara -
- Status : sociologia com extensão em antropologia. Perita judicial ambiental
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Perguntou-me Tzaruch:
"Ou de forma mais simples, o que aprendeu e que antes não sabia ?"
Diferentemente de outras pessoas que tudo sabem, eu estou sempre aprendendo algo que ainda não sei.
Tive a grata oportunidade em conhecer pessoalmente ao prof. Umberto Eco na primavera de 2013, enquanto realizava um curso de extensão na Università di Pavia
Deus nos abençõe, Adelia F
"Ou de forma mais simples, o que aprendeu e que antes não sabia ?"
Diferentemente de outras pessoas que tudo sabem, eu estou sempre aprendendo algo que ainda não sei.
Tive a grata oportunidade em conhecer pessoalmente ao prof. Umberto Eco na primavera de 2013, enquanto realizava um curso de extensão na Università di Pavia
Deus nos abençõe, Adelia F
Tzaruch- - Áqüila / Priscila -
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Olá Adelia.
Adelia escreveu:Perguntou-me Tzaruch:
"Ou de forma mais simples, o que aprendeu e que antes não sabia ?"
Pergunta essa que você na verdade citou mas não respondeu.
Adelia escreveu:Diferentemente de outras pessoas que tudo sabem,
Não existem pessoas que tudo sabem, isso é apenas você a fazer
uma analogia inversa para tentar dizer que não sabe tudo.
Adelia escreveu:eu estou sempre aprendendo algo que ainda não sei.
Pois, e era mesmo essa a pergunta que lhe foi feita, mas que neste caso
especifico você nem tentou responder.
Não mostrou aquilo que aprendeu.
Tendo em conta que "algo" anulou o seu questionamento, como seria então
as diferenças do que pensava saber antes e ficou a saber agora corretamente ?
Ou de forma mais simples, o que aprendeu e que antes não sabia ?
Pode é desta vez ser uma exceção e você não ter aprendido nada de novo.
Adelia escreveu:Tive a grata oportunidade em conhecer pessoalmente ao prof. Umberto Eco na primavera de 2013,
Deu para entender que só conheceu o autor, mas não conhece o seu trabalho "OBRA".
Adelia escreveu:enquanto realizava um curso de extensão na Università di Pavia
Teria sido uma boa oportunidade de ter aprendido sobre o assunto de Eco no tópico,
mas isso é algo que não voltará mais a acontecer, porque de Eco só ficaram os "ecos",
e foi isso mesmo que levou à abertura do tópico.
E assim, a bíblia continua a ser um texto preguiçoso, e isso por conta do tal
leitor-empírico que não colabora com o texto.