Eu sempre fui meio "mordido" com a expressão que herdamos da ICAR que afirma que pecamos "por atos, pensamentos e omissões". Realmente pecamos por pensamento, ou o pensamento é esfera exclusiva de tentação, e não de pecado?
Jesus nos ensina, em relação ao adultério, que olhar para uma mulher com pensamento impuro indica que o adultério já se consumou (Mt 5.27-28 ). Isto parece ser a prova definitiva da existência de pecados por pensamento, e é o texto básico em que se apoiam os defensores do pecado por pensamento.
Contudo, Tiago dá a entender que o pecado só existe quando sai da esfera do pensamento e se transforma em atitudes: Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. (Tg 1.14-15).
Levando a mesma idéia para outra área que não seja o adultério, digamos que eu seja tentado no pensamento de aproveitar a saída de meu chefe do escritório para subtrair-lhe algo (roubar mesmo!); aparentemente, este pensamento só se transforma em pecado efetivo após a concretização, a transformação do pensamento na ação do roubo. Antes disso, não passa de tentação.
O escritor da carta aos Hebreus também nos afirma que Jesus em todos os aspectos foi tentado, mas sem pecado (Hb 4.15), o que dá a entender que Ele também foi tentado na esfera sexual, sentiu desejos carnais, já que a tentação sexual passa, em todos os homens, obrigatoriamente pelos pensamentos e desejos. A diferença é que Jesus não pecou. Como isso seria possível, se o pensamento lhe passou pela cabeça?
O que os irmãos entendem acerca deste assunto, o pecado por pensamento. Existe? Em caso afirmativo, como identificar o que é tentação e o que faz esta tentação se tornar pecado?
Jesus nos ensina, em relação ao adultério, que olhar para uma mulher com pensamento impuro indica que o adultério já se consumou (Mt 5.27-28 ). Isto parece ser a prova definitiva da existência de pecados por pensamento, e é o texto básico em que se apoiam os defensores do pecado por pensamento.
Contudo, Tiago dá a entender que o pecado só existe quando sai da esfera do pensamento e se transforma em atitudes: Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. (Tg 1.14-15).
Levando a mesma idéia para outra área que não seja o adultério, digamos que eu seja tentado no pensamento de aproveitar a saída de meu chefe do escritório para subtrair-lhe algo (roubar mesmo!); aparentemente, este pensamento só se transforma em pecado efetivo após a concretização, a transformação do pensamento na ação do roubo. Antes disso, não passa de tentação.
O escritor da carta aos Hebreus também nos afirma que Jesus em todos os aspectos foi tentado, mas sem pecado (Hb 4.15), o que dá a entender que Ele também foi tentado na esfera sexual, sentiu desejos carnais, já que a tentação sexual passa, em todos os homens, obrigatoriamente pelos pensamentos e desejos. A diferença é que Jesus não pecou. Como isso seria possível, se o pensamento lhe passou pela cabeça?
O que os irmãos entendem acerca deste assunto, o pecado por pensamento. Existe? Em caso afirmativo, como identificar o que é tentação e o que faz esta tentação se tornar pecado?