Prof. Azenilto G. Brito escreveu:
O problema da exposição do Elielson é que ele claramente confunde LEI com CONCERTO. Não é a mesma coisa.
Vamos tentar esclarecer isso:
O que é concerto? Vários sentidos podem ser dados: acordo, combinação, aliança, contrato, convênio, pacto. Por exemplo, se alguém aluga uma casa, estabelecerá um contrato (concerto) com o inquilino pelo qual ele se dispõe a cumprir suas estipulações—cuidar bem do imóvel, não cortar árvores do quintal sem autorização do proprietário, pagar os aluguéis em dia, pagar os impostos incidentes sobre o imóvel, etc. Esta é a “lei” que rege o contrato, firmado entre as partes. Se o inquilino falha em cumprir tais estipulações, o que termina é o contrato, não as estipulações referentes à locação da casa. Estas prosseguirão em efeito para serem cumpridas por novo inquilino com o qual o contrato vier a ser firmado. Daí, o fim do contrato não é o fim de sua “lei”.
Aplicando isso ao ensino bíblico sobre Velho e Novo Concerto, o concerto para os cristãos é “novo”, mas não o seu conceito, e a lei é a mesma. Princípios como “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”, são acatados pelos cristãos como válidos e vigentes da lei divina sob o Novo Concerto. Caso contrário, teríamos o caos universal, a nível público e privado.
O contrato entre Deus e Israel findou, não por que houvesse falha na lei que justificasse sua abolição (“a lei do Senhor é perfeita”—Sal. 19:7), mas porque o povo, que havia prometido “tudo quanto o Senhor falou, nós faremos” (Êxodo 19:8'), falhou miseravelmente em cumpri-la. Logo, a falha estava NO POVO, não NA LEI.
Ao longo da história do povo escolhido, novo concerto foi-lhe repetidamente oferecido (Eze. 36:26, 27; Jer. 31:31-33), mas os filhos de Israel não quiseram volver de seus maus caminhos. Assim, esse Concerto proposto ao antigo Israel é reiterado ao “Israel expandido” em Heb. 8:6-10; 10:16, que incorpora todos quantos são descendentes de Abraão pela fé (Rom. 2:29; Gál. 3:7 e 29).
Quando alguns pensam em termos de Novo Concerto [Novo Testamento] logo imaginam que isso significa o FIM DA LEI como norma para os filhos de Deus. Só que uma leitura atenta do texto bíblico que trata diretamente da mudança do velho para o novo concerto, ao contrário, destaca exatamente . . . A LEI! Pois é, mostra que sob o Novo Concerto, o que é chamado de “Minhas leis”, é sua base, sendo agora escritas pelo Espírito Santo nos corações e mentes dos que aceitam os termos desse Novo Concerto (ver Rom. 8:3 e 4). O texto de Hebreus NADA INFORMA sobre ausência ou substituição da lei de Deus em todos ou qualquer de seus mandamentos morais, sob o Novo Concerto.
Para desconsolo dos neoantinomistas/dispensacionalistas, o texto referido não fala em “lei do Espírito”, “lei da fé”, “lei de Cristo” ou “lei do amor”, mas “Minhas leis [de Deus]” que, obviamente abrangem todas estas e são as mesmas válidas e vigentes ao tempo de Jeremias. Afinal, o texto de Heb. 8:6-10 é mera reprodução de Jer. 31:31-33. Aqueles aos quais a epístola foi primeiro dirigida saberiam perfeitamente a que “Minhas leis” o autor se referia. Entendiam que a fé não anulou a lei divina, como Paulo explica em Romanos 3:31: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes, confirmamos a lei”.
Mas, e o cerimonialismo todo da lei do tempo de Jeremias?, alguém poderá perguntar. Não há problema nenhum. Os leitores primários da epístola também sabiam que àquelas alturas o véu do Templo se havia rasgado de alto a baixo, e o que isso significava—que os aspectos prefigurativos da lei cessaram, mas não os mandamentos da lei moral.
Aliás, esta SEMPRE foi a posição dos cristãos batistas, metodistas, presbiterianos, luteranos, anglicanos, etc., e até católicos, segundo se lê em suas confissões de fé e catecismos de séculos.
o seu comentário foi muito bom, mas quero fazer uma pergunta: como alguém que não conhece a lei de moisés nem o conserto de Deus com seu povo Israel, poderia cumprir a lei de Deus?
Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;
Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os;
Romanos 2:14-15
( os gentios da época, não guardava o sábado Creio eu, mas paulo diz que os que ouvem a lei não são justo, mas os que pratica a lei serão justificados, os gentios da época praticavam a lei em que termo, pois também os gentios da época muitos eram adoradores de imagens, será que é o que Pedros diz:
Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?
E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?
Portanto
também os que
padecem segundo a
vontade de Deus encomendem-lhe as suas almas, como ao fiel Criador,
fazendo o bem.1 Pedro 4:17-19)
mais veja os que também, os que conhecem a lei como esta escrita no antigo testamento o que eles se tornaram?
se olhamos para muitos que acham ter conhecimento, torna-se inimigo mortal de quem comete pecado, mas a lei Do Espirito produz no homem interior Paz, e ele faz justiça, o homem cheio da lei escrita em pedra fica comedo de Deus, o homem que tem a Lei do Espirito tem temor de Deus, os que tem a lei de moisés como regra de vida são cegos e não estão aptos para entra no Reino de Deus , pois são impulsivos condena a todas e não entendem o que significa misericórdia, por isso se fez uma nova aliança, com novas promessas, com novas leis, pois o sacerdócio não é mais levítico, mas é segundo a ordem de Melquisedeque,
a melhor forma de identificamos as mudação é na pratica, o que cada lei produz no homem interior e como ele reagi em cada situação, ai poderemos identifica o que diferencia uma de outra, pois a teoria é uma coisa a vida real é outra, paulo diz que foi por conhecer o cobiça que ele se tornou cobiçador.
¶ Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não
conheci o pecado senão pela lei; porque
eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento,
operou em mim toda a concupiscência;
porquanto sem a lei estava morto o pecado.Romanos 7:7-9
se a lei permanece todos ainda somos transgressores sem chance alguma de alcança a vida eterna,
pois o que dá vida ao pecado é a lei, mas a lei não é mal, porem se estudamos como ela reagi dentro de nós veremos como ela é prejudicial a nossa salvação, pois quando eu não sei de nada sobre um determinado ação, eu vou jugar se é correto, mas se tem uma plaquinha dizendo que é errado eu não meditarei por que é errado.
por essas razoes Creio que ela foi mudada.