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    Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....


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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Elielson Ribeiro Sáb 23 Ago 2014, 19:33

    amados, jesus e paulo o que eles pregavam?
    Jesus veio para da testemunho do Reino de Deus e cumpri o que foi dito sobr ele, ele nao veio usa a lei de moises nem os profetas , ele veio cumprir o que ele profetizaram sobre ele e o que a lei de forma abtrata falava sobre ele e seu proposito,

    Jesus cumprio a lei no sentido que a lei estava falando sobre ele, e nao que ele usou a lei como fazia os judeus, cumprir a lei nao significa pratica a lei, mas viver ela, pois Jesus e a lei o proposito da lei e dos profeta com relacao a cristo foi exalta-lo, paulo fala sobre Jesus e diz: Digo, pois que Jesus Cristo foi ministro da circuncisao, por causa da verdade de Deus, para que confirmasse as promessas feitas aos pais,, Rm 15:8 por isso voce ver a posicao de Cristo com relacao a lei de moises, mas depois de sua morte, isto e, o novo testamento nao vivemos a lei como foi preescrita ao povo judeus, pois se qualquer Cristao for praticar a velha alianca e nao fazer o que esta escristo nela esta sobre maldicao por que maldito todop aquele que nao permanecer em toda as obras da lei, mas a graca a nos consedida se cumpri no amor e a lei mosaica e como conseguencia e nao como ordenaca,paulo diz que sao os que praticam a lei que serao justificados mesmo sem lei para os dizer o que fazer, mas pelo que Deus fez em vida humana ate a cruz, Creendo, pois o justo vicera pela fe, sem a nessecidade da obras da lei, Crendo no Cristo fez, e vivendo o seu amor.

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    Mensagem por Gilcimar Sáb 23 Ago 2014, 20:36

    Umas perguntas interessantes:

     A Lei foi promulgada somente para os Judeus?

     Afinal, de acordo com as escrituras, para quem se promulga Lei?

     Se não entendermos que dentro das escrituras exista sentidos contextuais  diferentes para o termo "Lei"  vamos ter problemas com as respostas as perguntas acima....

     Abraços...!!!
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    Mensagem por Elielson Ribeiro Dom 24 Ago 2014, 09:47

    a lei de moises foi promulgada sobre os judeos, o lei de Cristo e para todos os homens, a lei de moises foi dada por causa das trangrecoes, hoje que foi justificado pelo saguem de Cristo nao e mais inputado pecado, pois os que sao de Cristo crussificaram sua carne com suas paixoes, e se voce ver pessoas que se entitula Cristao e anda cheios de pecado, esse nao conheceu a Cristo.
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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Gilcimar Dom 24 Ago 2014, 12:01

    Pode me citar mandamento por mandamento da Lei de Cristo?

    Outras perguntas:

    A Lei de Cristo e a lei de Deus são Leis distintas?

    Como deve ser Observada a Lei Régia?
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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Jefté Dom 24 Ago 2014, 15:35

    Se: A Lei de Cristo e a lei de Deus são Leis distintas?
    E: Como deve ser Observada a Lei Régia?


    Ouvistes o que foi dito aos antigos?
    Eu porém vos digo que...
    Ouvistes o que foi dito aos antigos?
    Eu porém vos digo que...


    Também está dito (aos antigos):
    Não matarás...
    Não furtarás...
    Não adulterarás...
    Não darás falso testemunho...
    Não cobiçarás...
    Honre a teu pai e mãe...
    Não terás outros deuses...
    Não farás para ti imagens de esculturas e não se curvarás a elas...
    Não tomarás o santo nome do Senhor teu Deus em vão...
    Guarde o sábado...

    (LEI DOS MANDAMENTOS )...

    Porém no Novo Testamento diz assim:
    Nem levando em conta o não cometer todos esses males citados acima - acrescenta-se que: ainda que fizesse todo O bem citado abaixo, tal como:
    Falar tanto línguas de homens e de anjos...
    Ter a fé para transportar os montes...
    Ter conhecimento de todos os mistérios e ciência...
    E ainda que distribuísse todos os seus bens p/ o sustento dos pobres...
    e ainda que entregasse o próprio corpo a ser queimado (dando a própria vida) sem o amor em o fazer - nada disso se nos APROVEITARIA...

    Em suma: não está mais em questão o não fazer aqueles males todos... isso é passado...
    o que está em questão é: ainda que faça todo ESSE BEM descrito, isso nada significará a DEUS, se o fizer - sem que o profundo e verdadeiro motivo no FAZER não for o verdadeiro amor que Cristo tanto nos trouxe, e nos amou e nos ensinou a amar; pois Ele e tão somente Ele é que no-lo ensinou e no-lo deu.

    Diante disso o que é representa a lei de Moisés ???
    em não matar, roubar, adulterar, darás falso testemunho, não cobiçarás...

    Ora:
    Quão nobre e o quanto não difere a Lei de Cristo (lei do céu, e não deste mundo) a nós trazida e ensinada em relação a não fazer aqueles males todos apregoados nas tábuas da lei ????
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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Vasuilvan Dom 24 Ago 2014, 18:00


    ;;; resumindo..........

    jefté, então na realidade você defende uma lei que não apresenta itens a serem observados, é isso ?...

    Então você pende mais para o lado abolicionista, certo?...
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    Mensagem por Jefté Dom 24 Ago 2014, 18:34

    Olá irmão Vasuilvan

    Não pendo para o lado abolicionista; mas digo o que Cristo disse aos apóstolos:
    Ele Disse:
    "Porque vos digo que se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus de modo algum entrareis no reino dos céus."
    Então, para que mirar a lei não praticando aqueles maus todos; se mesmo fazendo todo o bem listado em Coríntios 13 - não tendo em mim o amor, em meu coração tampouco estaria eu a fazer alguma coisa????
    Ora, o amor é a lei, é a perfeição - I Cor. 12:31
    Se eu não buscar essa ciência; se eu não me preocupar em aprender a amar; não me adianta eu me distrair olhando para a lei, porque não fazendo aqueles maus todos tampouco me aproveitará...
    Mas agora, na verdade a lei findou-se em Cristo para o cristão; principalmente porque é a LEI que demanda e exige a MINHA CONDENAÇÃO e nada mais.
    Portanto, quem está baixo a lei está também baixo a seu cumprimento: e um deles é este:
    "Porque todos os que sem lei pecaram, sem lei também perecerão; e todos os que sob a lei pecaram, pela lei serão julgados."  (Rom. 2:12)

    Irmão, sabe por que os cristãos (os que esperam em Cristo e o tem como sua única salvação) aguardam pela ressurreição levando-os ao reino dos céus? e às bodas do Cordeiro ???
    - Certamente não é porque a lei o diz; porque ela existe sim é a nossa condenação; mas é porque o Novo Testamento finda o cumprimento do Velho - e principalmente a condenação que este exige.
    Conforme disse o mesmo Senhor: Quem crê em mim tem a vida eterna. Eu sou a ressurreição e a vida...
    Quem crê em mim não entrará em condenação mas passou da morte para a vida...

    Sabe o porquê disso?
    Porque a lei foi findada sobre eles; porque o que está ordenado na lei é isso, a saber:
    "E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo," (Heb. 9:27)

    Então, minha pergunta é a seguinte; aos que estão debaixo da lei (Gêneses a Malaquias) onde está dito que eles herdarão o reino de Deus e serão perdoados pela lei ???? Não tem esta clausula; ela só contém no Novo Testamento e é somente pra o que crê; ao que não crê, disse Jesus:
    Porque se não credes que eu sou morrereis nos vossos pecados...
    E morrendo neles, e sem Cristo - pela lei será e há de ser julgado, e como mesmo se expressou o nosso Mestre: nem um de seus js e tis terá o seu cumprimento anulado e/ou descumprido.
    É por isso mesmo que há a condenação ao inferno de fogo aos homens - pela lei.
    Não foi Cristo que o trouxe; o Senhor apenas o mostrou que ele está em evidência e há de se cumprir.
    Mas, quem exige que assim seja e que assim se pague - não é o Novo Testamento - mas o Velho Testamento e a Lei.
    Conforme diz provérbios:
    Provérbios 19.29
    "Preparados estão os juízos para os escarnecedores, e os açoites para as costas dos tolos."
    Provérbios 18.6
    "Os lábios do tolo entram na contenda, e a sua boca brada por açoites."
    Salmos 9:17
    "Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus."
    Salmos 55.15
    "A morte os assalte, e vivos desçam ao inferno; porque há maldade nas suas habitações e no meio deles."
    Provérbios 15.24
    "Para o entendido, o caminho da vida leva para cima, para que se desvie do inferno em baixo."
     Isaías 14.9
    "O inferno desde o profundo se turbou por ti, para te sair ao encontro na tua vinda; despertou por ti os mortos, e todos os chefes da terra, e fez levantar dos seus tronos a todos os reis das nações."
    Isaías 14.15
    "E contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo."

    Quem pensa e crê que a lei de Moisés só demanda sobre o homem estando vivo - e não exige deste a condenação e o pagar-se por tudo de mal que cometeu, não está sabendo verdadeiramente o que a lei é; pois é ela que institui toda a condenação ao pecador, e até o pagar-se até o ÚLTIMO CEITIL.
    Eclesiastes 12:13-14
    De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. "

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    Mensagem por Elielson Ribeiro Seg 25 Ago 2014, 17:58

    Gilcimar escreveu:Pode me citar mandamento por mandamento da Lei de Cristo?

    Outras perguntas:

    A Lei de Cristo e a lei de Deus são Leis distintas?

    Como deve ser Observada a Lei Régia?


    na nova aliança o mandamento é amar a Deus sobre todos as coisas e ao próximo como a si mesmo, e nisto cumpri a velha e passada aliança, pois o motivo dos 10 mandamento era chega ao amor, porem nada conseguiram, por isso a sua utilidade não serviu de nada tornada inútil,

    A ordenança anterior é revogada, porquanto era fraca e inútil
    ( pois a lei não havia aperfeiçoado coisa alguma ), sendo introduzida uma esperança superior, pela qual nos aproximamos de Deus.

    Hebreus 7:18-19

    a lei de Cristo não é nova no sentido de novidade, mas é a promessa sendo cumprida,

    Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito.
    E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente.

    Gênesis 17:1-2
    (E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
    Colossenses 3:14)

    E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz.

    Gênesis 22:18

    amados é claro e evidente que a lei de moisés não anulou nem poderia anula a promessa, mas ela apenas guardou a que povo de Israel ate que vinhasse Cristo, e quando Cristo se manifestou, a aliança feita ao povo de Israel tonou-se antiquada, e Deus estabeleceu uma melhor firmada em melhores promessas.


    Chamando "nova" esta aliança, ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido, está a ponto de desaparecer.

    Hebreus 8:13

    Porque o precedente mandamento é abrogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
    (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus.

    Hebreus 7:18-19


    amado, a lei de Cristo e a lei de Deus não são distintas, pois Creio que Cristo seja o próprio Deus Jeová, mas o que ouve foi que Cristo:
    Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

    Colossenses 2:14

    para que fossemos justiça de Deus!

    a paz do Senhor Jesus amado, espero ter respondido
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    Mensagem por Prof. Azenilto G. Brito Sáb 30 Ago 2014, 15:05


    O problema da exposição do Elielson é que ele claramente confunde LEI com CONCERTO. Não é a mesma coisa.

    Vamos tentar esclarecer isso:

    O que é concerto? Vários sentidos podem ser dados: acordo, combinação, aliança, contrato, convênio, pacto. Por exemplo, se alguém aluga uma casa, estabelecerá um contrato (concerto) com o inquilino pelo qual ele se dispõe a cumprir suas estipulações—cuidar bem do imóvel, não cortar árvores do quintal sem autorização do proprietário, pagar os aluguéis em dia, pagar os impostos incidentes sobre o imóvel, etc. Esta é a “lei” que rege o contrato, firmado entre as partes. Se o inquilino falha em cumprir tais estipulações, o que termina é o contrato, não as estipulações referentes à locação da casa. Estas prosseguirão em efeito para serem cumpridas por novo inquilino com o qual o contrato vier a ser firmado. Daí, o fim do contrato não é o fim de sua “lei”.

    Aplicando isso ao ensino bíblico sobre Velho e Novo Concerto, o concerto para os cristãos é “novo”, mas não o seu conceito, e a lei é a mesma. Princípios como “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”, são acatados pelos cristãos como válidos e vigentes da lei divina sob o Novo Concerto.  Caso contrário, teríamos o caos universal, a nível público e privado.

    O contrato entre Deus e Israel findou, não por que houvesse falha na lei que justificasse sua abolição (“a lei do Senhor é perfeita”—Sal. 19:7), mas porque o povo, que havia prometido “tudo quanto o Senhor falou, nós faremos” (Êxodo 19:8'), falhou miseravelmente em cumpri-la. Logo, a falha estava NO POVO, não NA LEI.

    Ao longo da história do povo escolhido, novo concerto foi-lhe repetidamente oferecido (Eze. 36:26, 27; Jer. 31:31-33), mas os filhos de Israel não quiseram volver de seus maus caminhos. Assim, esse Concerto proposto ao antigo Israel é reiterado ao “Israel expandido” em Heb. 8:6-10; 10:16, que incorpora todos quantos são descendentes de Abraão pela fé (Rom. 2:29; Gál. 3:7 e 29).

    Quando alguns pensam em termos de Novo Concerto [Novo Testamento] logo imaginam que isso significa o FIM DA LEI como norma para os filhos de Deus. Só que uma leitura atenta do texto bíblico que trata diretamente da mudança do velho para o novo concerto, ao contrário, destaca exatamente . . . A LEI! Pois é, mostra que sob o Novo Concerto, o que é chamado de “Minhas leis”, é sua base, sendo agora escritas pelo Espírito Santo nos corações e mentes dos que aceitam os termos desse Novo Concerto (ver Rom. 8:3 e 4). O texto de Hebreus NADA INFORMA sobre ausência ou substituição da lei de Deus em todos ou qualquer de seus mandamentos morais, sob o Novo Concerto.

    Para desconsolo dos neoantinomistas/dispensacionalistas, o texto referido não fala em “lei do Espírito”, “lei da fé”, “lei de Cristo” ou “lei do amor”, mas “Minhas leis [de Deus]” que, obviamente abrangem todas estas e são as mesmas válidas e vigentes ao tempo de Jeremias. Afinal, o texto de Heb. 8:6-10 é mera reprodução de Jer. 31:31-33. Aqueles aos quais a epístola foi primeiro dirigida saberiam perfeitamente a que “Minhas leis” o autor se referia. Entendiam que a fé não anulou a lei divina, como Paulo explica em Romanos 3:31: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes, confirmamos a lei”.

    Mas, e o cerimonialismo todo da lei do tempo de Jeremias?, alguém poderá perguntar. Não há problema nenhum. Os leitores primários da epístola também sabiam que àquelas alturas o véu do Templo se havia rasgado de alto a baixo, e o que isso significava—que os aspectos prefigurativos da lei cessaram, mas não os mandamentos da lei moral.

    Aliás, esta SEMPRE foi a posição dos cristãos batistas, metodistas, presbiterianos, luteranos, anglicanos, etc., e até católicos, segundo se lê em suas confissões de fé e catecismos de séculos.

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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Prof. Azenilto G. Brito Sáb 30 Ago 2014, 15:16


    O problema na exposição do Jefté é a sua evidente falta de conhecimento do que ensinam os cristãos classicamente ao longo dos séculos, e o que entendem os adventistas, dentro da mesma linha de pensamento.

    O que Jefté devia buscar conhecer é o CONSENSO DAS VÁRIAS IGREJAS historicamente sobre o ensino bíblico a respeito da lei divina. Se ele não sabia, agora ficará sabendo que tal CONSENSO é o seguinte:

    Os Dez Mandamentos seguem sendo normativos aos cristãos em todos os seus preceitos, como Lei Moral de Deus, no que se contrasta com as leis Cerimonial e Civil, as duas últimas não mais aplicáveis à Igreja. E o princípio do dia de repouso foi estabelecido na criação do mundo.

    Os pentecostais mais recentemente, em obras das editoras Betânia (como pelo autor Harold Brokke) e CPAD, vieram a público confirmando essa postura (que é o CONSENSO do pensamento DE SÉCULOS das várias Igrejas-mãe da cristandade protestante--Luterana, Presbiteriana, Batista, Metodista, Congregacional, Anglicana).

    E faz parte da mais legítima tradição cristã que os 4 primeiros mandamentos tratam de nossos deveres para com Deus, e os 6 últimos, idem para com o próximo. É como consta HÁ SÉCULOS dos documentos confessionais dos luteranos, batistas, presbiterianos e anglicanos. Antes da Reforma Protestante isso já era basicamente assim definido por católicos e ortodoxos.

    Aliás, que tal vermos o que um documento confessional ANTIGO diz a respeito, em contraste com uma declaração BEM MAIS MODERNA, dos pentecostais?

    Primeiro, vejamos o que diz a Confissão de Fé Batista de 1689, que reproduz quase palavra por palavra o documento anterior, de 1647, dos presbiterianos--a Confissão de Fé de Westminster:


    CAPÍTULO 19

    A LEI DE DEUS


    1. Deus outorgou a Adão uma lei de obediência, que lhe inscreveu no coração; e também um preceito particular, o de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Dessa maneira, Adão e toda sua posteridade ficaram compelidos a uma obediência pessoal, total, exata e perpétua, à lei. Deus prometeu vida como recompensa do cumprimento, e morte como castigo da quebra da lei, tendo dado ao homem o poder e a habilidade para guardá-la.

    2. A mesma lei que uma vez foi inscrita no coração humano continuou a ser uma regra perfeita de justiça após a queda. E essa lei foi dada por Deus sobre o monte Sinai e inscrita em duas tábuas de pedra, na forma de dez mandamentos. Os quatro primeiros mandamentos contêm nossos deveres para com Deus, e, os outros seis mandamentos, nossos deveres para com os homens.

    3. Além desta lei, comumente chamada de lei moral, Deus houve por bem dar leis cerimoniais ao povo de Israel, contendo diversas ordenanças simbólicas: em parte, de adoração, prefigurando Cristo, as suas graças, suas ações, seus sofrimentos, e os benefícios que conferiu; e, em parte, estabelecendo várias instruções de deveres morais.

    As leis cerimoniais foram instituídas com vigência temporária, pois mais tarde seriam ab-rogadas por Jesus, o Messias e único Legislador, que, vindo no poder do Pai, cumpriu e revogou essas leis. --
    [Referências bíblicas não adicionadas para poupar espaço]

    Agora, vejam o que diz a Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal, da Casa Publicadora das Assembleias de Deus a respeito:

    Será que as leis de Deus observadas pelos israelitas servem para os cristãos? As leis foram designadas para guiar todas as pessoas a um estilo de vida saudável, justo e voltado para Deus. Seu propósito é apontar o pecado e mostrar a maneira correta de lidar com ele. Os dez mandamentos se aplicam hoje assim como se aplicavam há três mil anos, pois proclamam um estilo de vida estabelecido por Deus. São a perfeita expressão da pessoa de Deus e como Ele deseja como o povo viva.  – Op. Cit., (CPAD—Casa Publicadora das Assembléias de Deus), pág. 237 (sublinhado meu).

    E mais adiante, diz a mesma obra:

    Quando Paulo diz que os não-judeus (gentios) não estão mais presos a elas, o apóstolo não está dizendo que essas leis não se aplicam a nós atualmente. Está dizendo que certos tipos de leis podem não se aplicar a nós. No Antigo Testamento havia três categorias de leis:

    Lei Cerimonial: Esse tipo de lei está especificamente relacionado à adoração de Israel (Ver, por exemplo, Lv 1.1-13). Seu objetivo principal era apontar para Jesus Cristo. Portanto, ela não era mais necessária após sua morte e ressurreição. Embora não estejamos mais vinculados à lei cerimonial, os princípios nela contidos - adorar e amar ao santo Deus - ainda se aplicam atualmente. Os judeus cristãos muitas vezes acusavam os gentios cristãos de violarem a lei cerimonial.

    Lei Civil: Esse tipo de lei regulava a vida cotidiana de Israel (Ver Dt 24. 10, 11, por exemplo). Como a cultura e a sociedade naquela época eram radicalmente diferentes do mundo moderno, algumas de suas diretrizes não podem ser especificamente obedecidas. Os princípios, porém, a elas subjacentes devem guiar nossa conduta. . . .

    Lei moral: Esse tipo de lei é constituído pelos mandamentos diretos de Deus - por exemplo, os Dez Mandamentos (Êxodo 20.1-17). Ela exige uma rigorosa obediência e revela a natureza e a vontade divina. Ainda se aplica a nós atualmente. Devemos obedecer a essa lei moral, não para alcançar a salvação, mas para viver de uma forma que seja agradável a Deus.
    -- Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal, (CPAD -- Casa Publicadora das Assembléias de Deus). pág. 1637.

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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Elielson Ribeiro Sáb 30 Ago 2014, 17:42

    Prof. Azenilto G. Brito escreveu:
    O problema da exposição do Elielson é que ele claramente confunde LEI com CONCERTO. Não é a mesma coisa.

    Vamos tentar esclarecer isso:

    O que é concerto? Vários sentidos podem ser dados: acordo, combinação, aliança, contrato, convênio, pacto. Por exemplo, se alguém aluga uma casa, estabelecerá um contrato (concerto) com o inquilino pelo qual ele se dispõe a cumprir suas estipulações—cuidar bem do imóvel, não cortar árvores do quintal sem autorização do proprietário, pagar os aluguéis em dia, pagar os impostos incidentes sobre o imóvel, etc. Esta é a “lei” que rege o contrato, firmado entre as partes. Se o inquilino falha em cumprir tais estipulações, o que termina é o contrato, não as estipulações referentes à locação da casa. Estas prosseguirão em efeito para serem cumpridas por novo inquilino com o qual o contrato vier a ser firmado. Daí, o fim do contrato não é o fim de sua “lei”.

    Aplicando isso ao ensino bíblico sobre Velho e Novo Concerto, o concerto para os cristãos é “novo”, mas não o seu conceito, e a lei é a mesma. Princípios como “não matarás”, “não furtarás”, “não adulterarás”, são acatados pelos cristãos como válidos e vigentes da lei divina sob o Novo Concerto.  Caso contrário, teríamos o caos universal, a nível público e privado.

    O contrato entre Deus e Israel findou, não por que houvesse falha na lei que justificasse sua abolição (“a lei do Senhor é perfeita”—Sal. 19:7), mas porque o povo, que havia prometido “tudo quanto o Senhor falou, nós faremos” (Êxodo 19:8'), falhou miseravelmente em cumpri-la. Logo, a falha estava NO POVO, não NA LEI.

    Ao longo da história do povo escolhido, novo concerto foi-lhe repetidamente oferecido (Eze. 36:26, 27; Jer. 31:31-33), mas os filhos de Israel não quiseram volver de seus maus caminhos. Assim, esse Concerto proposto ao antigo Israel é reiterado ao “Israel expandido” em Heb. 8:6-10; 10:16, que incorpora todos quantos são descendentes de Abraão pela fé (Rom. 2:29; Gál. 3:7 e 29).

    Quando alguns pensam em termos de Novo Concerto [Novo Testamento] logo imaginam que isso significa o FIM DA LEI como norma para os filhos de Deus. Só que uma leitura atenta do texto bíblico que trata diretamente da mudança do velho para o novo concerto, ao contrário, destaca exatamente . . . A LEI! Pois é, mostra que sob o Novo Concerto, o que é chamado de “Minhas leis”, é sua base, sendo agora escritas pelo Espírito Santo nos corações e mentes dos que aceitam os termos desse Novo Concerto (ver Rom. 8:3 e 4). O texto de Hebreus NADA INFORMA sobre ausência ou substituição da lei de Deus em todos ou qualquer de seus mandamentos morais, sob o Novo Concerto.

    Para desconsolo dos neoantinomistas/dispensacionalistas, o texto referido não fala em “lei do Espírito”, “lei da fé”, “lei de Cristo” ou “lei do amor”, mas “Minhas leis [de Deus]” que, obviamente abrangem todas estas e são as mesmas válidas e vigentes ao tempo de Jeremias. Afinal, o texto de Heb. 8:6-10 é mera reprodução de Jer. 31:31-33. Aqueles aos quais a epístola foi primeiro dirigida saberiam perfeitamente a que “Minhas leis” o autor se referia. Entendiam que a fé não anulou a lei divina, como Paulo explica em Romanos 3:31: “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes, confirmamos a lei”.

    Mas, e o cerimonialismo todo da lei do tempo de Jeremias?, alguém poderá perguntar. Não há problema nenhum. Os leitores primários da epístola também sabiam que àquelas alturas o véu do Templo se havia rasgado de alto a baixo, e o que isso significava—que os aspectos prefigurativos da lei cessaram, mas não os mandamentos da lei moral.

    Aliás, esta SEMPRE foi a posição dos cristãos batistas, metodistas, presbiterianos, luteranos, anglicanos, etc., e até católicos, segundo se lê em suas confissões de fé e catecismos de séculos.



    o seu comentário foi muito bom, mas quero fazer uma pergunta: como alguém que não conhece a lei de moisés nem o conserto de Deus com seu povo Israel, poderia cumprir a lei de Deus?

    Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei;
    Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os;

    Romanos 2:14-15
    ( os gentios da época, não guardava o sábado Creio eu, mas paulo diz que os que ouvem a lei não são justo, mas os que pratica a lei serão justificados, os gentios da época praticavam a lei em que termo, pois também os gentios da época muitos eram adoradores de imagens, será que é o que Pedros diz:
    Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus; e, se primeiro começa por nós, qual será o fim daqueles que são desobedientes ao evangelho de Deus?
    E, se o justo apenas se salva, onde aparecerá o ímpio e o pecador?
    Portanto também os que padecem segundo a vontade de Deus encomendem-lhe as suas almas, como ao fiel Criador, fazendo o bem.
    1 Pedro 4:17-19)

    mais veja os que também, os que conhecem a lei como esta escrita no antigo testamento o que eles se tornaram?
    se olhamos para muitos que acham ter conhecimento, torna-se inimigo mortal de quem comete pecado, mas a lei Do Espirito produz no homem interior Paz, e ele faz justiça, o homem cheio da lei escrita em pedra fica comedo de Deus, o homem que tem a Lei do Espirito tem temor de Deus, os que tem a lei de moisés como regra de vida são cegos e não estão aptos para entra no Reino de Deus , pois são impulsivos condena a todas e não entendem o que significa misericórdia, por isso se fez uma nova aliança, com novas promessas, com novas leis, pois o sacerdócio não é mais levítico, mas é segundo a ordem de Melquisedeque,

    a melhor forma de identificamos as mudação é na pratica, o que cada lei produz no homem interior e como ele reagi em cada situação, ai poderemos identifica o que diferencia uma de outra, pois a teoria é uma coisa a vida real é outra, paulo diz que foi por conhecer o cobiça que ele se tornou cobiçador.


    ¶ Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.
    Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado.

    Romanos 7:7-9


    se a lei permanece todos ainda somos transgressores sem chance alguma de alcança a vida eterna,

    pois o que dá vida ao pecado é a lei, mas a lei não é mal, porem se estudamos como ela reagi dentro de nós veremos como ela é prejudicial a nossa salvação, pois quando eu não sei de nada sobre um determinado ação, eu vou jugar se é correto, mas se tem uma plaquinha dizendo que é errado eu não meditarei por que é errado.

    por essas razoes Creio que ela foi mudada.
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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Jefté Sáb 30 Ago 2014, 20:23

    Olá professor Azenilto

    Tudo bom?!
    Sobre o que eu postei, não o fiz a fim de desmoralizar os 10 mandamentos, tampouco p/ dizer que eles não tem valência como normas; mas que, eles são pouquíssimos valores para um cristão se basear, ou se buscar como seguidor de Cristo!
    Jesus não veio ao mundo me ensinar o: não matar, não roubar, adulterar, cobiçar, etc... isso a lei já o fez a muito tempo.............
    O Senhor desceu do céu e viveu a nossa vida para NOS ensinar (e isso, não somente por palavras mas por VIDA e OBRA) como amar!
    E isso é tudo que o homem necessita aprender e praticar; aliás, tem-se uma vida inteira p/ se dedicar e se dar neste bem-aventurado caminho e aprendizado, e aperfeiçoamento assimilando-o do próprio MESTRE.... 
    Desde que, os meu olhos estejam fitos Nele, e observando-O em tudo quanto a seu Ser e Viver neste mundo mau por causa de mim.
    Aí é que entra o "perigo" da lei.
    Pois, qual é o seu ganho em eu me cuidar em não matar e não roubar e não adulterar e não cobiçar e não dar falso testemunho etc. etc. etc. se eu devo mesmo é como disse Jesus: amar a meu irmão como Cristo nos amou e deu sua vida por nós????

    I João 3:16 diz:
    "Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a vida por nós e nós devemos dar a vida pelos irmãos."
    Também diz:

    "Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor."(Gal. 5:6)

    E quanto as normas dos 10 mandamentos, que são comparadas ao beabá em relação ao amor, elas automaticamente são praticadas por quem ama!

    Quem é aquele que amando matará ao seu próximo?
    ou que o roubará, ou furtará?
    Quem é aquele que ama, que dará falso testemunho contra seu próximo ou cobiçará qualquer de seus pertences???
    Todavia o contrário é praticado por milhares de pessoas, ou seja, não mato, não roubo, não adultero, e não sei nem o que é verdadeiramente qual foi (e é) o AMOR c/ que Cristo me amou e também me ensinou, para que eu também assim amasse.
    Porém, entre os 10 mandamentos tem um ÚNICO mandamento que não demanda mal algum em não o fazer: a guarda do sábado.

    Pois, não guardar o sábado não significa o mal fazer; guardar o sábado é guardar o sábado, mas não é mal em si o não fazer; pois é apenas um mandamento CERIMONIAL, pois não significa fazer mal não guardar o dia de sábado.

    Por essa razão o sábado é o único mandamento (dos 10) que os cristãos são livres para quebrantá-lo ficando sem culpa.

    Semelhante aos sacerdotes que, em plena lei, também quebrantavam os sábados no templo, fazendo duplicados trabalhos aos sábados, e luas novas e festas no templo e ficavam sem culpa.
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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Clébio Sex 05 Set 2014, 07:38

    Uma breve reflexão...

    "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permanece no seu amor". João 15:10
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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Gerson Witezak Sex 05 Set 2014, 09:08

    .
    Uma outra breve reflexão:

    E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo, e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento.
    E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós, pelo Espírito que nos tem dado. 1 João 3:23-24
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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Prof. Azenilto G. Brito Sáb 06 Set 2014, 20:50


    O texto referido de crer no nome do Filho de Deus + amar uns aos outros, “segundo o seu mandamento”, não é SUBSTITUTO do princípio básico de amar também a Deus sobre todas as coisas. Afinal, “crer no nome do Filho de Deus” significa o quê, em termos práticos? Claro que tem o sentido de respeitá-lo como Divino, logo, amando a Deus sobre todas as coisas.

    É uma outra forma de reproduzir a mesma “regra áurea” de sempre, lembrando que Jesus, ao proferi-la em Mat. 22:36-40, não está apresentando nenhuma nova e revolucionária legislação cristã, como muitos imaginam. Qual nada, Ele está apenas reiterando o que Moisés já havia dito em Deu. 6:5 e Lev. 19:18. Basta aplicar o que eu chamo de “regra da letrinha miúda” (ver as letrinhas de referência nas Bíblias que as trazem, e que em Mat. 22:36-40 conduzem o pesquisador exatamente a essas palavras registradas inicialmente por Moisés).

    Aliás, é interessante que Jesus fala de um mandamento ser SEMELHANTE ao outro, não igual. Eles se assemelham, mas o de “amar a Deus sobre todas as coisas” é realmente prioritário, pois quem ama mais a pai, mãe, irmão do que a Cristo, Dele não é digo (Mat. 10:37, cf. também 1 João 5:2).

    E faz parte da mais legítima tradição cristã que os 4 primeiros mandamentos do Decálogo tratam de nossos deveres para com Deus, e os 6 últimos, idem para com o próximo. É como consta HÁ SÉCULOS dos documentos confessionais dos luteranos, batistas, presbiterianos e anglicanos. Antes da Reforma Protestante isso já era basicamente assim definido por católicos e ortodoxos.


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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Alan Sex 10 Out 2014, 19:41

    Gostaria de contribuir com este debate, com um trecho de um artigo que li (os créditos estão no final do texto), que fala sobre a posição dos reformadores Lutero, Zwínglio e Calvino sobre a função da Lei em relação aos cristãos. O trecho abaixo diz respeito a posição de Lutero:

    "A lei é a vontade de Deus, mas quando essa lei é contrastada com a realidade humana ele se torna uma palavra de condenação e suscita a ira de Deus. Em si mesma, a lei é boa e agradável; todavia, depois da queda a humanidade ficou incapaz de satisfazer a vontade de Deus, e assim a lei se tornou para nós uma palavra de julgamento e ira. "Assim, a lei revela um duplo mal, um interno e o outro externo. O primeiro, que nós causamos a nós mesmos, é o pecado e a corrupção da natureza; o segundo, que Deus causa, é a ira, a morte e a maldição" (Contra Latomus, 3 – LW 32:224).

    Colocando de outra maneira, a lei é o "não" divino pronunciado contra nós e contra toda realização humana. Embora a sua origem seja divina, ela pode ser usada tanto por Deus, conduzindo as pessoas ao evangelho, como pelo diabo, conduzindo-as ao desespero e ódio contra Deus. Isso se aplica não somente ao Antigo Testamento, mas também ao Novo e até mesmo às palavras de Cristo. Isso porque, se as pessoas não receberem o evangelho, as palavras de Cristo permanecem como uma exigência ainda mais rigorosa à torturada consciência humana. Em si mesma, a lei deixa os seres humanos numa situação de desespero e, portanto, torna-os joguetes do diabo. "Em meio à aflição e aos conflitos da consciência, o diabo costuma amedrontar-nos com a Lei e dirigir contra nós a consciência do pecado, nosso passado ímpio, a ira e o juízo de Deus, o inferno e a morte eterna, a fim de que dessa maneira possa levar-nos ao desespero, sujeitar-nos a si mesmo e arrancar-nos de Cristo" (Preleções sobre Gálatas, 1535 – LW 26:10).

    No entanto, a lei é também o meio pelo qual Deus nos conduz a Cristo, pois quando ouvimos o "não" de Deus contra nós e contra os nossos esforços, estamos prontos para ouvir o seu amoroso "sim", que é o evangelho. O evangelho não é uma nova lei, algo que simplesmente esclareça as exigências de Deus quanto a nós; não é um novo meio pelo qual podemos aplacar a ira de Deus. É o "sim" imerecido que em Cristo Deus pronunciou sobre nós. O evangelho liberta-nos da lei, não por capacitar-nos para cumprir a lei, mas ao declará-la cumprida por nós. "O evangelho não proclama nada mais que a salvação pela graça, dada ao homem sem quaisquer obras e méritos" (Sermão, 19-10-1522 – LW 51:112).

    E todavia, mesmo dentro do evangelho e após termos ouvido e aceito a palavra de graça da parte de Deus, a lei não é inteiramente posta de lado. Embora justificados, somos ainda pecadores e a palavra de Deus ainda nos mostra a nossa condição. A diferença é que agora não precisamos nos desesperar, pois sabemos que, a despeito da nossa miséria, Deus nos aceita. Assim, podemos verdadeiramente nos arrepender dos nossos pecados sem tentar ocultá-los, quer negando-os ou confiando em nossa própria natureza.

    Isso nos leva ao conceito de Lutero sobre a justificação – a imputação da justiça de Cristo. Se a justificação não depende da nossa própria justiça, mas da atribuição da justiça de Deus a nós, o cristão é ao mesmo tempo justo e pecador ("simul justus et peccator"). A justificação não significa que somos tornados perfeitos ou que deixamos de pecar (Rm 7). Na sua vida terrena, o cristão irá continuar a ser um pecador, mas um pecador justificado e assim libertado da maldição da lei.

    Isso não quer dizer que a justificação nada represente para a vida concreta do cristão. Ao contrário, a justificação é também a obra pela qual Deus, além de declarar-nos justos, também nos faz viver de acordo com esse decreto, conduzindo-nos à justiça. Portanto, "um homem que é justificado ainda não é um homem justo, mas está no próprio processo de mover-se em direção à justiça" (Disputa Acerca da Justificação – LW 34:152). Assim é a vida cristã: uma peregrinação da justiça para a justiça; da imputação inicial de justiça por Deus até o tempo em que seremos de fato tornados justos por Deus. Nessa peregrinação, as obras desempenham um papel importante, como um sinal de que a fé verdadeira de fato foi recebida. "Devemos confirmar a nossa posse da fé e do perdão dos pecados mostrando as nossas obras" (O Sermão da Montanha, Mt 6.14-15 – LW 21:149-50).

    É nesse ponto que a lei – especialmente o Decálogo e os mandamentos do Novo Testamento – desempenham um novo papel na vida do crente... A sua função "teológica", que é mostrar o nosso pecado, ainda é necessária, pois o indivíduo justificado ainda é um pecador. Mas agora o cristão se relaciona de maneira diferente com esse aspecto da lei. "Porém, agora eu descubro que a Lei é preciosa e boa, que ela me foi dada para a vida, e agora ela é agradável para mim. Antes ela me dizia o que fazer; agora estou começando a moldar-me aos seus apelos, de modo que agora eu louvo, engrandeço e sirvo a Deus. Isso eu faço por meio de Cristo, porque nele creio. O Espírito Santo entra em meu coração e gera em mim um espírito que se compraz nas suas palavras e obras, mesmo quando ele me repreende e me sujeita à cruz e à tentação" (Sermões sobre o Evangelho de João – LW 22:144).

    Assim, agora a lei tem uma função diferente, pois ela ao mesmo tempo repreende os pecadores que os cristãos ainda são e mostra-lhes o caminho a seguir no seu desejo de fazer o que é agradável a Deus. A razão que levou Lutero a insistir nesse uso da lei foi a afirmação feita por alguns entusiastas de que, como tinham o Espírito, eles não mais estavam sujeitos aos preceitos da lei. Lutero percebeu as conseqüências caóticas que resultariam de tal asserção e por isso a corrigiu dizendo que, embora o cristão não mais esteja sujeito à maldição da lei, a lei ainda é uma expressão boa e adequada da vontade de Deus. Isso diz respeito às leis morais expressas em ambos os testamentos, as quais se harmonizam com a lei natural e o princípio do amor, que é supremo no Novo Testamento."

    Extraído de: http://www.monergismo.com/textos/dez_mandamentos/reformadores_lei.htm
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    Romanos 10:4 -Cristo,  o fim da Lei.... - Página 9 Empty Re: Romanos 10:4 -Cristo, o fim da Lei....

    Mensagem por Prof. Azenilto G. Brito Sex 10 Out 2014, 21:06


    Muito bem, agora seria interessante ver também o que Lutero declara no seu clássico “Um Tratado Contra os Antinomistas”, documento de 1539:

    O Reformador e grande campeão da doutrina de justificação pela fé, Martinho Lutero, em seu documento “Um Tratado Contra os Antinomistas” escrito em forma de carta a seu particular amigo Gasper Guttil, claramente se refere entre os primeiros parágrafos à “lei moral, ou dez mandamentos”, chamando mais adiante a esses negadores da validade do Decálogo como normativo aos cristãos de “novos espíritos . . . que se empenham em lançar a lei de Deus, ou os dez mandamentos, fora da Igreja”.

    Pouco adiante ele menciona novamente certo opositor que

    “. . . escreveu contra a Lei Moral, ou Dez Mandamentos; professando ser do mesmo julgamento que nós aqui em Wittenberg, como também em Augsburgo, segundo o teor de nossa confissão e Apologia submetida ao Imperador; e se daqui em diante ele sustentar ou ensinar o contrário, ele deseja que me pronuncie no sentido de que os mesmos estão anulados e condenados. Eu não consigo encontrar meios de sentir como poderia ele chegar a tão grande baixaria. . .”

    Alguns parágrafos abaixo, prossegue:

    “Verdadeiramente, admiro-me muitíssimo como se chegou a imputar-me que eu rejeitaria a Lei ou os Dez Mandamentos, já que existem tantas de minhas próprias exposições (e de várias modalidades) sobre os mandamentos, os quais são também diariamente expostos e empregados em nossas igrejas, para nada dizer da Confissão e da Apologia, e outros de nossos livros. E a isso se acrescente o costume que temos de cantar os mandamentos em duas diferentes canções; além de pintura, impressão, talhas e repetição deles pelas crianças, tanto de manhã, quanto ao meio-dia, e à tardinha; . . . e eu próprio, ainda que já velho, costumo recitá-los diariamente, feito uma criança, palavra por palavra”.

    Mais adiante, retoricamente até exemplifica o que alguém poderia dizer:

    “O quê? O bom Dr. Lutero incentiva tão ardorosamente o [aprendizado dos] Dez Mandamentos e, contraditoriamente, ensina que devem ser rejeitados?”

    E continua:

    “Verdadeiramente, tenho ensinado e ainda ensino que os pecadores devem ser levados ao arrependimento pela pregação e ponderação dos sofrimentos de Cristo, para que possam ver quão grande ira tem Deus pelo pecado. E este não pode ser expiado senão pela morte do Filho de Deus. . . . Mas como se admitiria daí que, com isso, a lei deve ser removida? . . . Quando Isaías diz, no capítulo 53, ‘foi moído por causa das transgressões do Meu povo’, rogo que me digam—aqui os sofrimentos de Cristo são pregados, de que Ele foi esmagado por nossos pecados: É a lei com isso rejeitada? Qual é o significado destas palavras, ‘pelos pecados de meu povo’? Não é o sentido delas, ‘porque o meu povo tem pecado contra a Minha lei, e não a têm observado?’ Ou pode-se imaginar que não haveria qualquer pecado onde não há lei?

    “Quem quer que anule a lei, deve por necessidade anular o pecado também. . . Pois o Apóstolo declarou: ‘Onde não há lei, não há pecado’. Se não houver pecado, então Cristo nada é. Pois, por que morreu Ele, se não houvesse lei nem pecado, pelo que iria Ele morrer? Por aí se pode ver que o diabo tenciona, mediante essa assombração enganosa, eliminar, não tanto a lei, como a Cristo, o cumpridor da lei.

    “Pois ele sabe muito bem que Cristo pode ser rápida e levianamente esquecido: mas a lei sendo gravada no fundo do coração, é impossível apagá-la, como podes observar nas queixas que são expressas pelos benditos Santos de Deus nos Salmos, que não podem suportar a ira de Deus, que nada mais é do que a pregação viva da lei em suas consciências. E o diabo também não é ignorante . . . de que é impossível que a lei possa ser removida do coração dos homens, como o Apóstolo o prova no segundo capítulo aos Romanos, vs. 14 e 15.

    “Seu principal estratagema [do diabo], portanto é tornar as pessoas seguras, e ensiná-las a diminuir tanto a lei quanto o pecado, a fim de que quando forem subitamente tomados, seja por morte ou por uma consciência má, possam sem qualquer remediação afundar no inferno. . . .”
    “A Pregação da Lei é Necessária Tanto Antes Quanto Depois da Conversão.

    “Permita-me rogar-lhe (Bom Sr. Doutor) que continue, como até aqui o fiz, na pura doutrina e pregar que os pecadores podem e devem ser atraídos ao arrependimento, não só pela doçura da graça, . . . mas também pelos terrores da lei. . . [Deve-se como método de instrução] levá-los ao conhecimento do pecado e da lei.

    “Mas admita-se que eu tenha ensinado ou dito que a lei não devesse ser pregada na Igreja (conquanto o contrário seja evidente em todos os meus escritos e na constante prática de minha catequização, desde o princípio) por que deveriam os homens tão firmemente apegar-se a mim, em vez de se me oporem. . .?”

    [E Lutero ainda comenta no mesmo escrito sobre os muitos sectários que teve que defrontar na sua experiência como Reformador, e destaca entre esses os “antinomianos”].

    Nas notas de rodapé, o compilador explica (nota 4): “Contrário a isso, Towne, o antinomiano, dizia que ‘estamos livres da lei moral ou Decálogo, com toda a sua autoridade, domínio, funções e efeitos’”.

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