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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Pereira Dom 24 maio 2009, 12:41

    Está escrito,

    João 6:10 Porquê o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.

    Não é nada fácil separar um homem de seu dinheiro.

    Para conseguir esta proeza, existem cursos universitários que ensinam técnicas para isto: Propaganda e Marketing.
    Alunos de cursos de Propaganda e Marketing passam no mínimo quatro anos estudando os melhores meios de arrancar o dinheiro que está no bolso das pessoas, mediante sutil pressão.
    Como se tira o dinheiro das pessoas? No mundo essa é a principal pergunta. Então eles afirmam:

    — É preciso dizer-lhes, continuamente, que elas precisam comprar coisas.

    Se você não comprar o desodorante “X”, vai perder prestígio e romances.
    Você não conseguirá viver mais nem um dia sem experimentar o novo creme dental “Y”.
    Nem sei o que será de sua vida, se você não sair correndo agora mesmo para aproveitar a liquidação da loja “Z”.
    Note como o sexo é usado para vender perfumes, roupas, viagens, carros, sabonetes, produtos alimentícios, enfim, tudo!
    Apela-se para o conforto, o “status”, o prazer, a saúde, a segurança, etc.
    Não é difícil o Yaohushuahee deixar-se iludir pelos apelos psicológicos que envolvem produtos que objetivam gratificar-lhe o ego.
    O dízimo de YAOHU, nossa tarefa prioritária relacionada a nossas finanças, corre o risco de transformar-se em reluzentes carros novos, móveis, roupas, sapatos, passeios, brinquedos e bugigangas de todo o tipo, que massageiam a nossa vaidade, mas que perecerão.
    Visto que a mídia e as técnicas de propaganda exploram abusivamente a natureza (corrupta) do ser humano, para que haja consumismo desenfreado, é fácil concluir-se que a doutrina do dízimo é difícil de ser aceita, ensinada, compreendida e obedecida, porque se choca contra o egoísmo inato do ser humano.

    Há crentes em YAOHUSHUA com um buraco no bolso por onde foge o dinheiro e outro no coração, por onde escoa a vida espiritual e a alegria de viver.

    Enfrentam, dia-a-dia, o pesadelo das despesas sempre maiores do que o salário.
    A situação é crônica. O buraco no bolso se alarga. Mês após mês o Yaohushuahee luta para equilibrar suas contas, enquanto alimenta falsas esperanças: “no mês que vem, vai sobrar algum dinheiro”. Mas nada sobra. Apenas novas despesas vão se alternando com novas perdas!

    Fica evidente que tais crentes, ainda que irrepreensíveis em outras áreas, não estão contribuindo biblicamente para ULHIM. Limitam-se a “dar um dinheirinho” a que dão o nome de “oferta”.

    Por quê há tantos irmãos nossos sempre envolvidos em dificuldades financeiras?
    A resposta está em Malaok-Ri 3:8-10: “Roubará o homem a YAOHU? Todavia vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Com maldições sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na Minha casa Oholyao, e depois FAZEI PROVA DE MIM, diz YAOHU TZAVULYAO se eu não vos ABRIR AS JANELAS DO CÉU E NÃO DERRAMAR SOBRE VÓS UMA BÊNÇÃO TAL, QUE DELA VOS ADVENHA A MAIOR ABASTANÇA”.

    Fazei prova de Mim, diz YAOHU UL.
    Vale a pena você fazer isto, já que é o próprio ULHIM é quem propõe.
    Comece a dizimar pela fé, para você ver os resultados.
    “Honra a YAOHU com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus seleiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”. (Pv 3:9,10)

    - O Altíssimo diz: “dê e espere retorno, multiplicado, sacudido, cem vezes mais”

    Seja uma benção; torne-se uma benção (Gn 12.2). Talvez você esteja atolado nas dividas e nos apertos financeiros; portanto você é o cenário predileto de YAOHU UL.
    Mas, para ele começar operar no cenário você precisa começar a investir nEle do pouco que ainda lhe restou.

    Dê o dízimo; seja fiel no pouco e YAOHU UL certamente devolverá de forma transbordante, abundante. (Ml 3.10)

    Isto porquê nenhum homem pode vencer ao Altíssimo no dar. Quanto mais você der para YAOHU UL mais Ele lhe dará.

    Jeremias 27: 5 Sou Eu que, com o Meu grande poder e o Meu braço estendido, fiz a terra com os homens e os animais que estão sobre a face da terra; e a dou a quem Me apraz.

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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Valdomiro Dom 24 maio 2009, 15:56

    Pereira,

    O dízimo falado em Malaquias visa o sustendo do sacerdócio levítico, o sacerdócio do sacrifício. Seria interessante dar uma lida sobre a instituição da distribuição da herança aos filhos de Israel para entender em quais circunstâncias os dízimos figuram na lei de Deus (Ulhim). Dízimo hoje não tem fundamento bíblico, pelo contrário é um desconsideração ao que a Bíblia ensina a respeito.

    Na Paz!
    Valdomiro.
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Pereira Dom 24 maio 2009, 20:04

    Amado Valdomiro,

    Lamentavelmente, para alguns dízimos é somente uma questão legal.

    As Escrituras no Novo Testamento fazem para Igreja do Ungido uma Grandiosa revelação dos mistérios de ULHIM concernentes a estas coisas, e é triste pensar que alguns incautos possam desconsiderar essas verdades.

    A grande revelação dos mistérios de ULHIM sobre dízimos e ofertas, é compreendido quando estudamos sobre o SACERDÓCIO do Ungido.

    É justamente no Novo Testamento que encontramos registrado que a Igreja do Messias, que somos nós, tem um sacerdócio diferente, superior, eterno e principalmente relacionado a dízimos e ofertas.

    1 Pedro 2: 5 vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a ULHIM por Yaohushua o Ungido.

    1 Pedro2: 9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

    Infelizmente, alguns consideram Dízimos e Ofertas, práticas somente relacionadas ao Sacerdócio segundo a Lei de Moises, isto por que na realidade não compreendem o sacerdócio da Igreja.

    Ter um perfeito entendimento sobre estas coisas é muito importante.
    — Isto por que?

    Por que tratamos de Lei e Graça. Esta é justamente a diferença entre estes dois sacerdócios.

    Um é sombra, o outro é real, um e imperfeito, o outro é perfeito, um é temporário, o outro é eterno, um é inferior, o outro é superior, e ambos recolhem dízimos, um a homens o outro a ULHIM, e tudo isso está registrado no Novo testamento.

    Hebre-s 7:8 E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se testifica que vive.

    Observe os termos “E aqui certamente” e “ali, porém”.

    Estes dois termos fazem clara distinção entre os dois sacerdócios, um de homens e outro que não é de homens.

    — Que sacerdócios?

    11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico pois sob este o povo recebeu a lei, que necessidade havia ainda de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Molkhyultsaudoque, e que não fosse contado segundo a ordem de Arão?

    Primeiro caso: Sacerdócio de homens, Levítico, imperfeito, temporário que recebe dízimos Segundo a lei, não se refere a Igreja do Messias.

    Segundo caso: Sacerdócio não segundo a homens, eterno, perfeito, superior, que recebe dízimos segundo a Fé e refere-se a Igreja do Messias.

    É muito importante perceber que se tratando de Sacerdócio, o sacerdócio constituído a Igreja não é segundo a Lei e sim segundo a Graça que já existia e manifesta-se a Abruram, 430 anos da lei de MOises.

    Bereshith 14: 18-20 Ora, Molkhyultsaudoque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do ULHIM Altíssimo; e abençoou a Abruram, dizendo: bendito seja Abruham pelo ULHIM Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! E bendito seja o ULHIM Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abruham deu-lhe um décimo de tudo.

    Observe que, o Sacerdócio de Molkhyultsaudoque recebe o testemunho de ser perpétuo e perfeito e abençoador e no entanto, recolhe dízimos de Abruham que por fé era um dizimista e é este mesmo sacerdócio que o Novo testamento refere-se a Yaohushua e a Sua Ihreja.

    Hebreus 7: 3,4 sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim de vida, mas feito semelhante ao Filho de ULHIM, permanece sacerdote perpetuamente. Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abruram pagou o dízimo dentre os melhores despojos.

    Hebreus 7: 6 mas aquele cuja genealogia não é contada entre eles, tomou dízimos de Abruham, e abençoou ao que tinha as promessas.

    No que diz respeito ao sacerdócio da Igreja temos as Palavras de YAOHU: “ULYAOHU UL jurou e não se arrependerá: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Molkhyultsaudoque.”

    Portanto amado, o testemunho das escrituras nos ensina que o sacerdócio da Igreja é eterno, superior, abençoador e recebe dízimos que são tributados a ULHIM e não a homens.

    A real diferença entre estes dois sacerdócios é que, um é por obrigatoriedade, o outro é simplesmente por fé.

    O ensino do Novo testamento sobre estas coisas é muito claro e incisivo e diz que não devemos ser juizes de nossos irmãos no que diz respeito ao relacionamento no viver para ULHIM, o que faz, faz para ULHIM e o que não faz, para ULHIM, não faz.

    Portanto, com relação aos Dízimos e Ofertas, não devemos impedir aqueles que desejam ser abençoados por fé praticando as mesmas obras de Abruham, o dizimista.

    Romanos 14:2-9 Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come só legumes. Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois ULHIM o acolheu. Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio amo ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é YAOHU para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para YAOHU o faz. E quem come, para YAOHU come, porque dá graças a ULHIM; e quem não come, para YAOHU não come, e dá graças a ULHIM. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Pois, se vivemos, para YAOHU vivemos; se morremos, para YAOHU morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos de YAOHU. Porque foi para isto mesmo que Mehushkhay morreu e tornou a viver, para ser Odmorul tanto de mortos como de vivos.

    Shalom
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Valdomiro Seg 25 maio 2009, 12:58

    Irmão Pereira,

    Seja destacado que quando dizemos que o dízimo não é para ser cobrado hoje, não estamos negado a necessidade de contribuição para o sustento da obra.

    O dízimo de Ml. 3.10 é sobre uma herança dada por Deus (Ulhim) a uma tribo despojada dos direitos de herança na terra de Canaã; a tribo de Levi. Não há lógica em você falar em não se deve atentar apenas para o conceito legal do preceito e citar Ml. 3.10, pois ele trata do conceito legal, determinado lá nos primeiros livros da Bíblia.

    Deus em Gn. 13.15 promete a Abraão que sua descendência herdaria a terra da promissão, posteriormente identificada como Canaã. Quando Israel, nação descendente de Abraão estava cativa no Egito, Deus fala com Moisés e promete livrar o seu povo e fazê-los habitar na terra que mana leite e mel, onde habitavam os Cananeus, Heteus, Amorreus, Ferezeus, Heveus e os Jebuseus Ex. 3.8. Em Ex. 23.30, Deus informa que a terra que prometera era uma HERANÇA. Em Números os filhos de Israel foram recenseados, com exceção da tribo de Levi, posto que a ordem de Deus era que eles não fossem contados entre os filhos de Israel, Nm. 1.47; 2.33. No entanto os Levitas não deixaram de ser computados Nm. 3.1, 15, apenas não se contava com as demais tribos, pois o Senhor os tomou para serem seus Nm. 3.12, incumbindo-os do serviço sacerdotal. Mais tarde o Senhor manda fazer um censo entre os filhos de Israel Nm. 26 e nos versos 52 a 56 determina a Lei da divisão da terra, era a partilha da herança prometida a Abraão, Isaque e Jacó; os levitas, porém, estavam de fora desta partilha conforme a determinação divina. Em Nm. 34.16-29 vemos o Senhor determinando os homens que deveriam repartir a herança e no capítulo 35, o Senhor ordena que sejam concedidas aos levitas, não uma herança entre eles, mas cidades de habitação, ou seja o uso da herança das demais tribos. Qual, pois, era a herança dessa tribo aparentemente deserdada? O Senhor Deus (Yaohu Ul) era sua herança e os Dízimos eram sua herança. Já havia sido reservada para eles quando o Senhor os separou para o serviço sacerdotal e o cuidado com o tabernáculo, e as coisas sagradas, Nm. 18.20,21 e 24: “Disse também o Senhor a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles nenhuma porção terás: Eu sou a tua porção e a tua herança no meio dos filhos de Israel. Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação ... porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao Senhor em oferta, dei-os por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: no meio dos filhos de Israel nenhuma herança terão.”

    Logo, além de ser sustento dos sacerdotes e levitas, o dízimo é antes de tudo HERANÇA, de tal modo que dar dízimos a não sacerdotes ou levitas, evocando a Lei para isso, é tão estranho como se mandássemos o povo hoje circuncidar. Receber dízimo sem ser um levita legítimo, genuinamente israelita é uma impropriedade, é receber a herança de outra pessoa, antes da Lei era possível porque não era uma ordenança, não existia a obrigação, davam-se ofertas de dez por cento. Se alguém hoje der dízimos não pode ser com fundamento no dízimo ordenado a Israel, conclui-se assim que não se pode fazer uso de Ml. 3.10.

    Cristo era sacerdote sempre ou tornou-se sacerdote em algum momento? Pois não há qualquer registro dentro da Bíblia que informe que ele tenha recebido uma semente de coentro a título de dízimo, nem na terra, nem no céu!

    Quantas vezes é ordenado à igreja? A resposta a esta pergunta é a simples: nenhuma.

    As ocorrências neotestamentárias são escassas e não há mandamento à igreja.

    Mt. 23.23 “Ai de vós escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei, a justiça a misericórdia e a fé; devíeis, porém fazer estas cousas sem omitir aquelas”. Esse seria um excelente versículo para defesa da obrigação neotestamentária do dízimo, mas, somente se a Bíblia devesse ser apenas lida, nunca estudada, pois ao estudarmos melhor o texto, perceberemos que Jesus não ordena nada à igreja nessa passagem. Observe que o diálogo dele é com os fariseus, e Jesus como judeu que era não poderia dar recomendação diferente senão a observância correta da Lei e é isso que o Senhor determinou àqueles homens.

    O fato de uma passagem como essa estar no Novo Testamento não é suficiente para se dizer que o crente deve dar o dízimo como uma obrigação, pois em inúmeras outras passagens se vê o Senhor Jesus obedecendo aos vários preceitos da Antiga Aliança.

    Ora, no princípio do capítulo 23, de Mateus podemos ver Jesus falando à multidão e aos discípulos com respeito aos escribas e fariseus “fazei e guardai, pois, tudo quanto eles vos disserem”. É plausível dizer que os fariseus com hipocrisia ou sem ela, guardavam toda Lei e assim ensinavam ao povo, logo se Mt. 23.23 fosse ordenança à igreja pelo fato de Jesus ter mandado os fariseus “darem” o dízimo, então, teríamos hoje um misto de cristianismo e judaísmo por força do que está determinado no v.3, pois ele mandou obedecer os escribas e fariseus. Não há dúvidas que eles ensinavam tudo da Lei de Moisés ao povo, não obstante Mt. 23.3 fosse uma ordem de Jesus não pode ser aplicada hoje, pois essa ordem específica não tem sentido de ser obedecida após a crucificação.

    Jesus sempre ensinou o zelo da Lei e zelar por ela era uma das missões de Cristo, tanto que ao curar o leproso o Senhor disse em Mt. 8.4 “... vai mostrar-te ao sacerdote e fazer a oferta que Moisés ordenou; para servir de testemunha.” Deveríamos presumir que qualquer leproso, ou enfermo, ao ser curado hoje devesse procurar um sacerdote israelita, caso ainda existisse, para apresentar a oferta ordenada por Moisés? Veja que é uma determinação do Senhor Jesus e está no Novo Testamento. A resposta certamente será negativa, pois é ponto pacífico a qualquer cristão que a Lei Pentatêutica encerrou-se na cruz, Ef. 2.15, por quê então os pregadores só querem por em validade as palavras de Mt. 23.23?

    Em Hb. capítulo 7, como é do conhecimento de todos fala-se da semelhança de Melquisedeque e Cristo, e como nos versos desta epístola há referências ao dízimo e sendo ela um escrito do Novo Testamento tem sido bastante usada pelos neo-dizimistas como reforço a sua tese de obrigação do dízimo hoje. No entanto, nem uma leitura corrida do texto dá a idéia de ordenança à igreja, o que se vê é um paralelo entre a NATUREZA do sacerdócio, pois Melquisedeque embora não fosse parente de Abraão era sacerdote, ao passo que os descendentes posteriores de Abraão, mais especificamente a casa de Arão, é que foram nomeados por Deus para o sacerdócio. Assim Cristo é sacerdote segunda a ordem de Melquisedeque v.17, pois o Senhor não descendeu de Levi, mas de Judá V.14.

    Vale destacar que o V.8. na versão Almeida é “E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive. V.8 na versão que você trouxe “E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se testifica que vive.” Esse “os recebe” dá idéia de que aquela época existiam dois dízimos, os dados aos homens (levitas) e os dado a Jesus, mas não é fato e nem é isso que está dito no original “ἐκεῖ δὲ μαρτυρούμενος ὅτι ζῇ”.

    Antes de prosseguir nesse comentário quero me reportar a Hb. 7.9, pois na versão de João Ferreira de Almeida e outras se diz que Levi “... pagou dízimos.” Pagar subtende retribuição, obrigação, situação na qual Abraão não se encontrava. Ele não foi obrigado a dar, não há o menor indício no relato de Gênesis 14 que apoie essa idéia, ou seja, de que tenha havido um pagamento, o próprio texto original de Hebreus não traz a palavra “pagou”. Ela foi posta em substituição a uma tradução literal do grego , Perfeito do Indicativo Passivo do verbo DIZIMAR, e não tem equivalente em Português podendo ser traduzida por DIZIMOU, ou entregou o dízimo.

    Outras versões traduzem Hb. 7.9 mais coerentemente:
    “... entregou-os por meio de Abraão”. Nova Versão Internacional
    “... entregou a sua décima parte na pessoa de Abraão” Edição Pastoral (Ed. Paulinas)
    “... Na pessoa de Abraão submeteu ao dízimo até mesmo Levi ...” A Bíblia de Jerusalém. Observe que de uma forma ou de outra essas versões tentaram resgatar a idéia de passividade em respeito a forma grega.

    O dízimo neste capítulo de Hebreus de fato, pouco tem haver com sustento, embora seja esta sua finalidade instituída na Lei de Moisés. O fato é que esta passagem nada tem haver com ordenança no Novo Testamento, o dízimo aqui, é um elemento de comparação que apresenta o rei de Salém superior a Abraão, e permite mostrar superioridade do sacerdócio de Cristo em ralação ao que tempos depois seria instituído.

    O receio de não ter uma fonte certa de bens, faz com que os cobradores modernos veja nestes versos ordenanças para se dar o dízimo, adotando a seguinte premissa: “Se Cristo é sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque, e a Melquisedeque foi dado o dízimo, devemos por conseguinte dar o dízimo a Cristo.” Esse silogismo parece bom mas há uma falha grave nele, testificada pela vida de Jesus aqui na terra. O campo de atuação sacerdotal de Cristo não se reveste da mesma liturgia ou necessidade que envolvia os antigos sacerdotes de Israel. Para eles existiam uma legislação pentatêutica própria. A vida de Jesus, registrada nos Evangelhos, prova que Ele JAMAIS recebeu uma semente de coentro sequer de quem quer que seja como oferta de dízimo, ora Cristo veio para cumprir a Lei, e esse cumprir tem sentido amplo; a Lei determinava que os dízimos deveriam ser dados aos levitas, dar o dízimo a Cristo seria descumprir a Lei, Abraão não descumpriu nem cumpriu, porque simplesmente a Lei ainda não existia quando ele deu o dízimo a Melquisedeque. Assim, essa premissa nos leva a uma conclusão falsa pelo simples fato de não se poder associar Cristo a dízimos, muito menos a forma como se cobra hoje.

    O próprio texto de Hb. 7, no verso 12 ao dizer “Porque mudando-se o sacerdócio necessariamente se faz mudança de lei” prova que a cobrança do dízimo hoje está fundamentada apenas na vontade de seus cobradores que usam para isso passagens bíblicas arrancadas de seus contextos, como Ml. 3.10, Mt. 23.23 etc, por ventura seria possível alguém concluir que todas as leis concernentes ao sacerdócio foram mudadas, ou extintas, menos a Lei do sustento que estipulava dez por cento da renda alheia?

    Sendo o dízimo uma Lei inerente ao sacerdócio levítico, e o texto diz que Cristo assumiu o sacerdócio eterno e diferente daquele, fez-se necessário assim a mudança da lei, que não seria uma nova edição da Lei de Moisés, claro! mas, como o próprio escritor aos Hebreus diz em 7.16 “... segundo a virtude da vida incorruptível.” e, considerando que esse novo sacerdócio não exige dízimos para si pois não precisa de mantimentos; “vive para sempre”, Hb. 7.24, podemos afirmar seguramente que não há qualquer fundamentação bíblica para se cobrar dízimos após a morte de Cristo, momento em que o antigo pacto com seu sacerdócio e todo o complexo legislativo que o envolvia, passou.

    Utilizar Hb. 7 para com base nele cobrar dízimo é tão errado quanto utilizar o os versos do capítulo 4 da mesma epístola, para ordenar o Sábado, esta Segunda é utilizado pelos Adventistas do 7º Dia.

    A epístola aos Hebreus foi escrita talvez antes da destruição de Jerusalém ocorrida no ano 70 d.C, e diz em 8.4 “...Ora, se ele [Jesus] estivesse na terra, nem tão pouco sacerdote seria, havendo ainda sacerdotes que oferecem dons segundo a Lei” (grifei). Logo se vê claramente que a pratica sacerdotal foi continuada pelos judeus e, naquela época, ainda existia o serviço dos levitas, embora, segundo o plano de Deus, fosse completamente desnecessário, isso é mais uma prova contra a cobrança de dízimos à Igreja. O cap. 7 e verso 5 revela a intrínseca relação: Levi, sacerdócio, dízimo, tribos de Israel: “ E os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio tem ordem, segundo a Lei, de tomar o dízimo do povo, isto é, de seus irmãos...” (os grifos são meus). Perguntamos quem, na época da epístola aos Hebreus, recebiam dízimos? Está claro que eram os levitas que recebiam do POVO, não de todos os povos, pois isso seria desobedecer a Lei sob a qual estavam, eles recebiam de seus irmãos, ou seja das tribos que herdaram a terra de Canaã, está muito claro nesta passagem que “irmãos” não se refere a irmãos espirituais que nos tornamos ao aceitar a Cristo, logo dispensa maiores comentários. O fato é que não se pode desassociar, a exemplo do sábado, o dízimo bíblico de Israel, por conseguinte os homens que tomam dízimos, não são outros senão os próprios Levitas, do mesmo modo que o povo que deve este tipo de contribuição não é outro senão as demais tribos de Israel, o v. 9 prova isso.

    Depois conversamos mais!

    Shalom,
    Valdomiro.
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Pereira Ter 26 maio 2009, 16:50

    Amado Valdomiro,

    Na nova Aliança a única forma correta para o sustento da obra do Altíssimo é os dízimos e ofertas.

    É preciso destacar aqui alguns pontos importantes:

    O ato de dizimar foi observado por Abraão e seus filhos 430 anos antes da Lei de Moises. Um ato de fé, sem a obrigatoriedade da Lei. Portanto quando falamos em dízimos não estamos advogando a obrigatoriedade da Lei de Moises mas sim de uma atitude de fé em dizimar assim como Abraão e seus filhos por fé observaram.

    Na Lei de Moises aos Levitas também era cobrado a observância do dizimar. Demonstrando com clareza que todos os dízimos pertencem ao Eterno criador.

    Nas Escrituras está registrado que todos os dízimos da terra pertencem a YAOHU ULHIM.

    O importante é que dízimo é 10% dos bens adquiridos num determinado período de tempo estipulado. Oferta é qualquer quantia que excede aos 10% ou inferior aos 10%.

    Vamos entender isso.

    Se alguém fez suas contas no final do mês e retirou seus dez por centos para ULHIM. Qualquer valor que vier entregar após a separação dos dez por centos, será contada como OFERTA. Mesmo que esta quantia seja superior a DÉCIMA PARTE SEPARADA. Será considerada como oferta. No entanto, se alguém quando faz suas contas no final do mês, NÃO SEPARANDO os 10% e vier entrega uma quantia inferior aos 10%, será contada como oferta. Nunca como dízimos.

    Dízimos é dez por cento, nem mais, nem menos.

    Dízimos é PRINCÍPIO DE FÉ que exige compromisso e dependência no SACERDÓCIO. Oferta é presente, quantia estipulada voluntariamente motivada por gratidão perante a ULHIM. Quais são essas regras?

    O DÍZIMO

    Dizimar deve ser um ato de fé.

    O Dízimo deve ser um ato voluntário

    O Dízimo, como a palavra já diz, é somente 10%

    O Dízimo deve ser entregue a alguém autorizado.

    O ato de dizimar deve ser ensinado aos filhos.

    Os pais devem ser exemplo para os filhos e para o mundo dizimando

    OFERTAS

    A Oferta deve ser um ato de fé.

    A Oferta deve ser um ato voluntário

    A Oferta como a palavra já diz, é um presente

    A Oferta deve ser entregue a alguém autorizado.

    O ato de ofertar deve ser ensinado aos filhos a exemplo de Abruham.

    Os pais devem ser exemplo para os filhos e para o mundo entregando suas ofertas.

    Deve ser por fé, De Boa vontade, Voluntária, Segundo suas posses, Segundo dispôs no coração, e mais importante ainda é que tanto Dízimos quanto Ofertas, sejam entregues a alguém autorizado por ULHIM a receber na Igreja.

    Atos 4: 34 Pois não havia entre eles necessitado algum; porque todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam o preço do que vendiam e o depositavam aos pés dos apóstolos.

    É justamente no Novo Testamento que encontramos registrado que a Igreja do Ungido , , tem um sacerdócio diferente, superior, eterno e principalmente relacionado a dízimos e ofertas.

    1 Pedro 2: 5 vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a ULHIM....

    1 Pedro 2: 9 Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

    Infelizmente, alguns consideram Dízimos e Ofertas, práticas somente relacionadas ao Sacerdócio segundo a Lei de MOises, isto por que na realidade não compreendem o sacerdócio da Igreja

    Observe os termos ecnocntrados em Hebre-s 7 “E aqui certamente” e “ali, porém”.

    Estes dois termos fazem clara distinção entre os dois sacerdócios, um de homens e outro que não é de homens.

    No que diz respeito ao sacerdócio da Igreja temos as Palavras de YAOHU: “ULYAOHU UL jurou e não se arrependerá: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Molkhyultsaudoque.”

    Portanto amados, o testemunho das escrituras nos ensina que o sacerdócio da Igreja é eterno, superior, abençoador e recebe dízimos que são tributados a ULHIM e não a homens. A real diferença entre estes dois sacerdócios é que, um é por obrigatoriedade, o outro é simplesmente por fé.

    No antigo Testamento, ser chamado de "DIZIMISTA" era prerrogativa predominantemente judaica, ainda que com exceções, pela descendência de Abruham o dízimista, o qual foi agradável aos olhos de YAOHU UL, obtendo o cumprimento das promessas que lhe foram feitas, por meio da fé.

    Bereshith 14:20 E bendito seja o UL Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abruham deu-lhe o dízimo de tudo.

    Todos os seus descendentes foram abençoados DIZIMÍSTAS, e uma grande nação DIZIMISTA se formou a partir de Abruham o Dizimísta. Essa é a nação de Yaoshorul, segundo a descendência, segundo a relação de consangüinidade, que teve, porém, sua origem num ato de fé, sendo desde o princípio, a fé, o verdadeiro divisor de águas entre o povo DIZIMISTA de YAOHU UL e o outro.

    Bereshith 14:22 então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de ULHIM; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.

    Hebreus7:8 E aqui certamente recebem dízimos homens que morrem; ali, porém, os recebe aquele de quem se testifica que vive.

    Infelizmente, nem todos os descendentes de Abruham o dizimísta perceberam que era a fé que fazia com que alguém fosse um DIZIMISTA, cidadão do povo de YAOHU UL, e não a descendência OU O CUMPRIMENTO da lei, sendo isso confirmado por YAOHUSHUA, quando lhes disse que "mesmo destas pedras YAOHU UL pode suscitar filhos a Abruham".

    ManYAOHU 23:23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir aquelas. (refere-se ao dízimo é claro)

    Importante lembrar, que YAOHUSHUA não negou ou aboliu o ato de Dizimar, ele mesmo até incentivou o dizimar, pois dizimar é um princípio que gera atos de fé, encontrado em Abruham o dizimista.

    Os Yaohudim se jactavam de serem DIZIMISTAS, filhos de Abruham, e YAOHUSHUA lhes fazia ver que só o que lhes restava era uma relação de hereditariedade, o que não significava grande coisa, tendo eles abandonado há muito a principal característica de Abruham o Dizimista e dos demais cidadãos do povo de YAOHU UL, a saber, a fé.

    YAOHUhana 8: 39 Responderam-lhe: Nosso pai é Abraão. Disse-lhes YAOHUSHUA: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão.

    No Novo Testamento, YAOHUSHUA, ao morrer, propiciou sacrifício expiatório onde aqueles que não tinham ascendência judaica podiam agora ter acesso, também pela fé, àquela mesma graça redentora. A nação, ou povo de YAOHU UL, sofria então uma certa alteração no plano natural, no que diz respeito a hereditariedade, contudo, permanecendo a fé como o mesmo divisor de águas.

    Cidadania na nação de YAOHU UL passava a ser agora evidenciada e explicitada para o povo da fé, como foi desde o princípio com Abruham, não por descendência de sangue, mas exclusivamente pela fé. Na verdade, a fé foi sempre o divisor de águas, pois Yaoshorul alcançou graça da parte de YAOHU UL por causa da fé de Abruham o DÍZIMISTA, e a Igreja recebe a mesma graça redentora pela fé em YAOHUSHUA não pelo cumprimento da Lei de Moises. Sim por Graça.

    Galatas 3: 7 Sabei, pois, que os que são da fé, esses são filhos de Abruhan.

    Como questão étnica, o povo de YAOHU UL se expandiu de Yaoshorul para todas as nações e raças sobre a terra. Como questão espiritual, o povo de YAOHU UL continua a ser o mesmo que sempre foi: o povo da fé, que se distingue dramaticamente do outro povo, que é o povo da incredulidade.

    OBSERVAÇÃO: Não devemos confundir OFERTA A YAOHU UL com a prática das Boas Obras que nos cabe. (A Máxima de um renascido está no dar.)

    Is 58:7 Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?

    Tg 2:15-16 Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano. e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?

    Importante é que essa atitude não deve ser feita por obrigatoriedade, deve ser sim, por livre e espontânea vontade, de boa mente, com alegria no coração em poder estar participando das aflições dos justos na Igreja de ULHIM.

    Lembra-se de Jaco?

    Bereshith 28:20-22 Fez também Jaco um voto, dizendo: Se ULHIM for comigo e me guardar neste caminho que vou seguindo, e me der pão para comer e vestes para vestir, de modo que eu volte em paz à casa de meu pai, e se YAOHU for o meu ULHIM, então esta pedra que tenho posto como coluna será casa de ULHIM; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo.

    Chegou um dia na vida dele que ele não poderia mais viver as sombras da espiritualidade de seu pai Abruram. Ele precisava ter um compromisso individual com o ULHIM de seu pai. Até então ele confiava no ULHIM de seu pai, porém ele mesmo ainda não havia feito um compromisso individual com o ULHIM de seu pai. Por este mesmo motivo não praticava as obras de seu pai, não servia o mesmo ULHIM de seu pai.

    Bereshith 28:13 por cima dela estava YAOHU, que disse: Eu Sou YAOHU, o UL de Abruram teu pai, e o UL de Isaque; esta terra em que estás deitado, eu a darei a ti e à tua descendência;

    Porém um dia, um dia Yaohucaf, teve de fazer uma decisão, teve de fazer uma escolha. Ele não poderia inventar um novo método de relacionar-se com ULHIM, ele não poderia fazer como Caim que não foi aceito, ele não poderia fazer como Ninrod o rebelde, ele tinha de dar um rumo a sua vida. Ainda bem que ele percebeu que no relacionamento com ULHIM não se pode inventar. Ou somos submissos, ou nada.

    Amados, repare que este principio é muito importante. As Escrituras diz que temos que praticar as obras de Abruram. Devemos ser homens e mulheres de fé. E o que é ter fé?Ter fé é andar segundo as Palavras de ULHIM.

    Yaohuhana 8:39 Responderam-lhe: Nosso pai é Abruram. Disse-lhes Yaohushua: Se sois filhos de Abruram, fazei as obras de Abruram.

    Sim, este principio é muito importante no relacionamento com ULHIM não podemos inventar um método novo, uma prática nova. Tem de ser como Ele quer, do jeito que Ele mesmo ensinou e nos mostrou.

    “Honra a YAOHU com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus seleiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”.

    Lembre-se sempre, suas ofertas e seus dízimos devem estar compatíveis com a sua maneira de viver, deve ser o fruto de uma vida de adoração.

    ManYaohu 5: 23-24 Portanto, se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.

    Ofertamos e dizimamos não para sermos Sacerdócio separados e santos. Somos Sacerdotes, separados e santos, povo de propriedade exclusiva de ULHIM, por isso ofertamos e dizimamos.

    Shalom
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Edison Ter 26 maio 2009, 17:04

    Dízimo é uma questão de fé.
    Fé é revelação (Heb. 11:1).
    Uns tem outros não.
    Os que tem a fé que Abraão tinha, dizimam.
    Essa é minha opinião.

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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Valdomiro Qua 27 maio 2009, 15:18

    Amado irmão,

    Antes de tudo gostaria de pedir ao prezado que realmente lesse o conteúdo dessa postagem, pois, às vezes, tenho impressão que o irmão passa a vista por cima e escreve sem levar muito em consideração o que foi colocado como argumento contrário.

    Você disse: “Na nova Aliança a única forma correta para o sustento da obra do Altíssimo é os dízimos e ofertas.” e ai eu pergunto novamente: Quantas vezes é ordenado à igreja? Quantas vezes é ensinado por Jesus como mandamento aos discípulos? Quantas vezes é ensinado pelos apóstolos como forma de contribuição?

    Você disse: “O ato de dizimar foi observado por Abraão e seus filhos 430 anos antes da Lei de Moises” e eu pergunto: Abraão praticava o dízimo junto com seus filhos? Onde você leu isso? Onde está dito que era uma prática ao invés de ser ato único? Você leu meu comentário a Hebreus postado acima que trata do assunto?

    Você disse “Na Lei de Moises aos Levitas também era cobrado a observância do dizimar. Demonstrando com clareza que todos os dízimos pertencem ao Eterno criador.” E ninguém disse que não!!! Esse dízimo que era do Eterno Criador, ELE mesmo disse que os tinha dado aos LEVITAS. E esse dízimo dos Levitas, que também é do SENHOR, ELE os deu os deu aos sacerdotes que também são da tribo de Levi. Ou seja ninguém que fazia a obra de Deus (Ulhim) recebia os dízimos de SENHOR, apenas e especificamente a tribo de Levi. Dar dízimos a quem não é descendente da tribo de Levi e não tem as mesmas proibições de direito de posses como eles tinham é uma impropriedade. O amado irmão fala muito de adulteração, deturpação e parece ignorar que o dízimo atual é justamente uma adulteração do que a Bíblia ensina a respeito.

    Você disse: “Oferta é qualquer quantia que excede aos 10% ou inferior aos 10%.” Dentro da Bíblia essa comparação não existe irmão. As ofertas eram exigidas de forma definida e nada tinha de comparativo com o dízimo. O dízimo era a herança da tribo proibida de ter posses (ponto). As ofertas tinham ligação direta com os sacrifício que se faziam naquela época. E, não irmão, as ofertas não eram presentes. A oferta voluntária era uma modalidade de oferta e tinham os momentos certos para isso (vide, por exemplo, Lv. 22.23)

    Você disse: “Se alguém fez suas contas no final do mês e retirou seus dez por centos para ULHIM.” Dízimo, irmão, nunca foi cobrado sobre os salários dos trabalhadores. Percebo que o conceito que o irmão tem do dízimo é o conceito do século XX/XXI e não o ensinado na Bíblia. Se o amado reler a história da instituição do dízimo vai perceber quem era tributado e sobre o que era tributado. A outra opção é simplesmente ignorar isso e adaptar o dízimo para hoje que é o que todos fazem e o fazem porque poder ter dinheiro dos irmão em caixa.

    Perceba que a Congregação Cristã do Brasil vive sem cobrar dízimos de seus fiéis. E vive como vivia a igreja do primeiro século, com as ofertas dos irmãos. Obs. Não sou da CCB, sou da AD, mas a CCB agir bem nesse pormenor.

    Você disse: “Deve ser por fé, De Boa vontade, Voluntária, Segundo suas posses, Segundo dispôs no coração, e mais importante ainda é que tanto Dízimos quanto Ofertas, sejam entregues a alguém autorizado por ULHIM a receber na Igreja.” Nessa fala aqui o irmão fez uma mistura de Dízimo/Ofertas instituída na Lei com o que Paulo ensinou acerca das contribuição para sustendo dos irmãos que anuncia, em tempo integral o evangelho. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não não ensinou dízimo a igreja, ensinou a dignidade dos obreiros de receberem sustento da igreja.

    At. 4.34 não trata de dízimo.

    Você disse: “O Dízimo deve ser entregue a alguém autorizado”, o que ninguém diz é que se o dízimo é um instituição atual, para a igreja, então, que se aplique Dt. 14:28,29 “Ao fim de três anos tirarás todos os dízimos da tua novidade no mesmo ano, e os recolherás nas tuas portas. Então virá o levita (pois nem parte, nem herança tem contigo), e o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, que estão dentro das tuas portas, e comerão, e fartar-se-ão; para que o Senhor teu Deus te abençoe em toda obra das tuas mãos, que fizeres.” Dt. 26.12,13 que diz: “Quando acabardes de dizimar todos os dízimos da tua novidade no ano terceiro, que é o ano dos dízimos, então darás ao levita, ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, para que comam dentro das tuas portas, e se fartem. E dirás perante o Senhor teu Deus: Tirei o que é consagrado de minha casa, e dei também ao levita, e ao estrangeiro, e ao órfão e à viúva, conforme a todos os teus mandamentos que me tens ordenado; nada traspassei dos teus mandamentos nem deles me esqueci.” Será que Ml. 3.10 está em vigor e esses versos de Deuteronômio que diz que o próprio dizimista deve chamar estrangeiros, órfãos e viúvas e lhes entregar dízimos até que se fartarem, foram abolidos?

    Você disse: “É justamente no Novo Testamento que encontramos registrado que a Igreja do Ungido , , tem um sacerdócio diferente, superior, eterno e principalmente relacionado a dízimos e ofertas.” Só, irmão, se entortarmos fortemente o que é ensinado sobre dízimo e oferta no A.T e adaptarmos para nossa concepção atual, pois se todos nos somos sacerdotes como você bem citou, porque somente alguns recebem “dízimo” (aspeei porque esse dízimo que se cobra hoje não é o bíblico).

    Vocẽ disse: “Infelizmente, alguns consideram Dízimos e Ofertas, práticas somente relacionadas ao Sacerdócio segundo a Lei de MOises, isto por que na realidade não compreendem o sacerdócio da Igreja”. O sacerdócio da igreja, irmão, não tem qualquer relação com dízimos, ao menos dentro da Bíblia!!!

    Você disse: “Observe os termos ecnocntrados em Hebre-s 7 “E aqui certamente” e “ali, porém”.” O irmão leu a postagem que eu fiz a respeito!!! Eu costumo considerar tuas postagens e comentá-las mas se o irmão não puder fazer isso também acredito que não valerá a penas o meu diálogo com você.

    Você disse: “Todos os seus descendentes foram abençoados DIZIMISTAS, e uma grande nação DIZIMISTA se formou a partir de Abruham o Dizimísta.” Essa afirmação dá enredo para um livro de romance sobre a formação do povo judeu, mas não tem qualquer fundamento bíblico.

    As ocorrências anteriores a Lei, são freqüentemente utilizadas, visando buscar apoio enfático ao ato de dar o dízimo, suscitando a idéia de que abolindo-se a Lei, o dízimo não pode ser abolido pois é anterior a ela. Ocorre que seguindo essa premissa teríamos então outros preceitos da Lei, com a mesma propriedade, por exemplo, ninguém entende que a circuncisão esteja em vigor pelo fato de ter sido ordenado por Deus a Abraão antes da doação da Lei, da mesma forma não considera válida, hoje em dia, o ato sacrificial com animais, e, ainda, o próprio sábado por terem sido ordenados antes da promulgação da Lei. Qual destes mandamentos deve ser guardado pela Igreja: apenas o dízimo? Por quê?...Os argumentos levantados não conseguem convencer, veja:
    São duas, as ocorrências anteriores a Lei, a primeira em Gn 14.20 e a segunda em Gn. 28.22:
    1) Gn. 14.20 “... e bendito seja o Deus altíssimo que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abraão o Dízimo.”
    O conceito hoje convencionado faz com que os cobradores do dízimo, nos tempos atuais, vejam nesta ocorrência, uma obrigação anterior a doação da Lei. No entanto, uma análise contextual nos permite tirar outras conclusões. Nesse episódio temos um encontro entre Abraão e o Rei de Sodoma, onde Melquisedeque comparece trazendo pão e vinho. Daquele encontro surgiu, após a benção que o sacerdote pronunciou, a dádiva do dízimo praticada por Abraão, posto que não há nenhum registro anterior da prática do dízimo podemos concluir que Abraão não estava sob ordenança quando assim procedeu. A própria Bíblia diz que Melquisedeque além de sacerdote era rei e, como rei tinha suas possessões, daí poder ter trazido pão e vinho, conclui-se então que o ato de Abraão não destinava-se ao sustento do Sacerdote-Rei, finalidade primordial do dízimo, logo era diferente do dízimo de Ml. 3.10, mas, configura-se uma oferta voluntária, um presente mesmo, cuja estipulação quantitativa foi da décima parte.
    A expressão “e de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” é significativa, pois “deu” dá a idéia pontual, ou seja, o Patriarca não “lhe dava o dízimo”, mas, apenas “lhe deu”, isso foi um fato, não uma prática.
    Quando se lê: “... de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” a expressão “de tudo” leva-nos a refletir: - Em uma guerra como essa que Abraão participou, há mortes, incêndios, danos ao patrimônio de todos os envolvidos, e com certeza do que se trouxe dos despojos da guerra, não se poderia ter tudo em melhor estado de conservação. Ficaria estranho o patriarca trazer a Melquisedeque utensílios quebrados, animais feridos ou doentes, frutas estragadas e outras coisas depreciadas. Logo se conclui que ao dizer “TUDO” em Gn. 14.20 o escritor sagrado usou de hipérbole (exagero da idéia) para ressaltar o fato. Esse estilo literário não era estranho aos escritores bíblicos. Encontra-se inúmeras passagens, tanto no Novo como no Velho Testamento, com essa forma de escrita. Uma delas está registrada no mesmo livro quando houve aquela grande escassez de víveres no Egito e se diz que houve fome sobre toda a terra Gn. 41.56,57.
    A prova cabal de que nem de tudo recebeu os dízimos, o Sacerdote-Rei está em Hebreus 7.4 “Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo, tirado dos melhores despojos.” (destaquei), se compreende por essa passagem que Abraão tirou tudo dos melhores despojos, não TUDO no sentido amplo; claro está que não há contradição entre os dois textos; o Velho e o Novo Testamento, um completando e esclarecendo o outro, naquilo que está sendo chamado por alguns de revelação progressiva.
    Ainda outra observação é oportuna, pois não devemos perder de vista que o dízimo de Abraão foi fruto de Guerra, nesse caso, da derrota de seus adversários tirou o patriarca o dízimo, logo a origem dessa dádiva não nos serve como exemplo, assim como a oferta de Jafté, que deu sua filha em sacrifício, não nos serve como exemplo, embora possamos tirar desses fatos outras lições, como por exemplo o fato de Deus aceitar nossa oferta, mesmo que esta possa não ser a forma ideal e aprazível a Ele. Podemos observar que quando o dízimo foi instituído legalmente não se vê prescrição acerca do dízimo dos despojos e trazer despojos nem sempre era a melhor coisa a se fazer, tanto, que Saul perdeu o seu reinado, ao não dar o fim ordenado por Deus aos despojos da guerra, I Sm. 15.21-23.
    Se precisarmos de provas de que despojo, não é, via de regra, algo que por obrigação deva ser submetido à partilha por dízimo, a encontraremos em Números, capítulo 31, onde se relata a vitória de Israel sobre os midianitas e a partilha dos despojos de guerra entre o povo, inclusive entre os sacerdotes e levitas.
    O Senhor ordenou a Moisés que dividisse os despojos em duas partes, a saber: uma para ser distribuída aos soldados que foram à guerra e outra para o restante da congregação, v. 27; o sacerdote ficou com o direito de receber a proporção de um para cada quinhentos, dos despojos que cabiam aos guerreiros israelitas, ou seja 0,2% (zero vírgula dois por cento), muitíssimo inferior ao dízimo; no entanto, foi ordenado por Deus: “Dividirás, pois, os despojos pela metade, entre os combatentes que foram à guerra e o conjunto da comunidade. Como tributo para IAHWEH cobrarás, sobre a parte dos combatentes que fizeram a guerra, um para cada quinhentos, tanto de pessoas, como de bois, de jumentos e de ovelhas. Tomarás isso da metade que lhes pertence, e darás a Eleazar, o sacerdote, como tributo a IAHWEH.” v. 27 a 29 na versão da Bíblia de Jerusalém.
    Aos levitas couberam dos despojos, parte do que cabia a congregação de Israel, conforme Nm. 31.30 “Da metade que pertence aos filhos de Israel tomarás um de cada cinqüenta, tanto de pessoas, como de bois, de jumentos, de ovelhas, de todos os animais, e os darás aos levitas que têm o encargo da Habitação do Senhor.” (A Bíblia de Jerusalém).
    Para os levitas, então, couberam 2,0% (dois por cento), logo, menos que o dízimo.
    Se prova, portanto, que Abraão deu 10% dos despojos por voluntariedade e, não porque Deus o tenha exigido. Provado está em Nm. 31 que a partilha de despojo ordenada por Deus é diferente da praticada por Abraão; e por sinal não se vê o Patriarca dando dízimos de seus próprios bens, e isto não constituía crime algum, não havia ordenança em sua época.
    Como se percebe por análise, Gn. 14.20 jamais apoiou ou apoiará a idéia moderna de que somos obrigados a dar o dízimo porque Abraão deu o dízimo. Ele foi voluntário.
    2) Gn. 28.20-22 “...fez também Jacó um voto, dizendo: Se Deus for comigo, e me guardar ... certamente eu te darei o dízimo.”
    A leitura atenta desses versos confirma a ausência de uma ordenança bíblica acerca do dízimo naquela época, além de comprovar a inexistência de uma prática sistemática.
    Veja por exemplo que embora não houvesse ordenança a edificação de altares ao Senhor era uma prática: Gn. 8.20 “Levantou Noé um altar ao Senhor.”
    Gn. 12.7 “... ali edificou Abrão um altar ao Senhor...”
    Gn. 26.25 Isaque “... levantou ali um altar e tendo invocado o nome do Senhor, armou a sua tenda...” e, o próprio Jacó em Gn. 33.20 edificou uma altar ao Senhor; não foi assim com o dízimo.
    Está claro que Jacó, que era neto de Abraão, fez um voto de dar o dízimo. Ora se ele já desse antes, não teria sentido votar, pois não se vota em fazer aquilo que já se faz, o fato é que Jacó não praticava o dízimo, nem estaria pecando por isso, Deus não havia ordenado ainda, daí poder ter feito ele um voto, mas uma vez aí se vê que o dízimo foi uma oferta fixa cujo referencial foi a décima parte, Jacó era livre para ofertar outra coisa, se assim preferisse, como o foram Caim, Abel e outros.
    Outro ponto importante a se ressaltar é: a que título Jacó teria dado o dízimo a Deus? Não existiam templos, nem sacerdotes levitas, o que nos leva a conclusão que o dízimo de Jacó não foi repassado a nenhum homem, caso ache estranho, leia em Dt. 14.23, o dízimo consumido pelo próprio ofertante, isso se de fato ele cumpriu o voto, pois a Bíblia não atesta a fidelidade dele nesse por menor.
    Esses dízimos pré-mosáicos são claramente identificados como ofertas voluntárias, ocorridas em um certo momento histórico da vida dos dois homens de Deus, especificamente, Abrão ofertando a Melquisedeque, e Jacó em uma possível promessa feita diretamente a Deus.

    Muitas citações que o amado faz estão completamente descontextualizadas. Arrancadas praticamente, por exemplo.
    Mt. 23.23. Jesus falou enquanto os preceitos da lei levítica ainda estavam em vigor. A crucificação ainda não tina ocorrido. Ele também mandou o leproso apresentar a oferta ordenada por Moisés e nem por isso isto é válido hoje.
    Jo. 8.39. Ora o ato do dízimo de Abraão foi único. É bom reler o relato Bíblico. Abraão também ofereceu a mulher para faraó. Será que devemos todos as seguir as práticas de Abraão? O que precisamos mesmo é contextualizar os relatos e os mandamentos da Bíblia. Intitular Abraão de O DIZIMISTA é coisa do século XX/XXI em um mundo capitalista.

    Desculpem o tamanho da postagem.

    Shalom!
    Valdomiro.
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Pereira Qua 27 maio 2009, 21:48

    Amado Valdomiro,

    Ao contrário do que o amado pensa, tenho lido e relido seus comentários, antes de lhe responder.

    O AMADO DIZ: ...Quantas vezes é ordenado à igreja?

    Amado se é por fé pode haver ordenança. Não existem ordenanças para se dizimar. Entretanto, nos temos o testemunho Bíblico que Abraão dizimou por fé.

    O AMADO DIZ: Quantas vezes é ensinado por Jesus como mandamento aos discípulos? Quantas vezes é ensinado pelos apóstolos como forma de contribuição?

    O que foi dito pelo Messias João 8: 39 ...Disse-lhes YAOHUSHUA: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão.
    O que é ensinado pelo Messias é que devemos da a ULHIM que é de ULHIM.

    O amado diz que não entrega dízimos por que é questão da Lei, esquecendo-se que a lei também exige não adulterar, não matar, etc.. Devemos agora praticar tais coisas pelo fato de serem questões legais? É claro que não, por que não vivemos por lei, e sim por fé assim como Abraão. Por isso mesmo podemos ver Abraão entregando dizimo mesmo sem lei, simplesmente por fé.


    O AMADO DIZ: Você disse: “O ato de dizimar foi observado por Abraão e seus filhos 430 anos antes da Lei de Moises” e eu pergunto: Abraão praticava o dízimo junto com seus filhos? Onde você leu isso?


    Amado é na bíblia que temos o testemunho de que Abraão entregou dízimos a ULHIM.

    Bereshith 14:20 ... Então Abroám deu a Molkhi-Tzaodóq o dízimo de tudo o que trouxera

    Também, é na bíblia que encontramos registrado que Jacó entregou dízimos a ULHIM.

    Bereshith 28:20-22 ... E este pilar tornar-se-á um local de adoração, compromentendo-me a dar-lhe a décima parte de tudo quanto ele me der."

    Diantes destes fatos, conclui-se que dízimos não é uma questão legal, pois foi observado por Abraão e seu filho 430 anos antes da Lei de Moises.

    Outro fator importante é que se Abraão entregou dízimos sem força da Lei. Portanto amado fica provado que essa prática já existia entre os patriarcas.

    O AMADO DIZ: Onde está dito que era uma prática ao invés de ser ato único? Você leu meu comentário a Hebreus postado acima que trata do assunto?

    Sim amado li. Só não concordo, pois seus argumentos buscam a força da Lei de Moises, embora o amado sabe que a Lei de Moises não existia, veio existir sim 430 anos depois de Abraão. Abraão entregou dízimos simplesmente por fé. E se podemos ler os registro bíblico de que ele entregou dizimo, entende-se perfeitamente que essa prática já existia entre os homens de fé.

    O AMADO DIZ: Você disse “Na Lei de Moises aos Levitas também era cobrado a observância do dizimar. Demonstrando com clareza que todos os dízimos pertencem ao Eterno criador.” E ninguém disse que não!!! Esse dízimo que era do Eterno Criador, ELE mesmo disse que os tinha dado aos LEVITAS.

    Amado, há incoerência neste teu argumento “ELE mesmo disse que os tinha dado aos LEVITAS”. Se Ele tinha dado aos Levitas por que os Levitas tinha que dizimar. Por que é cobrado dos Levitas algo que lhes pertencia legalmente? Entenda amado dízimos é uma prática inerente a Lei de Moises é simplesmente um ato de fé.

    (Números)
    Bamidbár 18 25-31Disse YÁOHU ULHÍM a Mehushúa: "Diz aos Levítas que dêem a YÁOHU ULHÍM a décima parte dos dízimos que recebem; esse dízimo dos dízimos deverá ser apresentado a YÁOHU ULHÍM num gesto de movimento perante o altar. YÁOHU ULHÍM

    Sobre dízimos temos o registro Bíblico:

    (Levíticos)
    Viyaokró 27 30-33Os dízimos, produtos da terra, sejam cereais, sejam fruta, pertencem a YÁOHU ULHÍM; é coisa sagrada.

    (Deteronomio)
    Debarím 14 “Os dízimos têm por finalidade ensinar-vos a porem sempre YÁOHU ULHÍM em primeiro lugar nas vossas vidas.”

    O AMADO DIZ: O amado irmão fala muito de adulteração, deturpação e parece ignorar que o dízimo atual é justamente uma adulteração do que a Bíblia ensina a respeito.

    Amado, a lei de Moises também fala sobre (Não Adultérios, Não Matar, Honrar pai e mãe, etc) devemos deixar de ensinar sobre estas coisas pelos simples fato de serem questões implícitas nas leis de Moises? É claro que não amado. Isso por que devemos andar por fé.
    E se Abraão entregou dízimos por fé, por que agora vamos nós invocar a Lei de Moises para anular este ato de fé?

    Meu ensino sobre dízimos é o seguinte: Não se deve cobrar das pessoas a entrega dos dízimos, porem não se deve impedir as pessoas que por fé vierem entregar seus dízimos.

    O AMADO DIZ: Você disse: “Oferta é qualquer quantia que excede aos 10% ou inferior aos 10%.” Dentro da Bíblia essa comparação não existe irmão.

    Amado, a palavra “dizimo” não é encontrada nas Escrituras Hebraicas, geralmente encontra-se a palavra “maaser”, que significa décima, e também, “assiri” que significa décimo

    dízima; s. f. 1. Contribuição, imposto equivalente à décima parte de um rendimento; dízimo. 2. Mat. Parte dos números decimais, escrita à direita da vírgula decimal.
    dizimar; v. Tr. dir. 1. Mil. Matar um em cada grupo de dez. 2. Destruir grande número de. 3. Diminuir o número de; desfalcar.

    Encontramos nas Escrituras cerca de 72 referencias (9 referências no Novo Testamento e 63 no Antigo Testamento) a entrega da décima parte (dizimos). Importante lembrar que no Novo testamento, este foi o tema de um dos ensinamentos de Yaohushua e também de Shaul.

    Palavras tais: DÉCIMO, UM DÉCIMO, E DÉCIMA PARTE descrevem a prática de entregar o que é devido a ULHIM. Veja, amado, que nas Escrituras temas tão importantes como, por exemplo, “inferno”, é registrado apenas 22 vezes. Não seria esse uma indicação da importância que tem esse assunto nas Escrituras? Não seria isso motivo para tratarmos esse assunto com mais cuidado e principalmente sem preconceito tradicional e até mesmo emocional?

    O AMADO DIZ: O dízimo era a herança da tribo proibida de ter posses (ponto).

    O amado está esquecendo-se que se alguém mesmo não sendo levita estivesse distante do templo poderia desfrutar de seus dízimos diante do Eterno .

    Debarím 14 22-26 Se o lugar que YÁOHU ULHÍM escolher para seu Templo for tão longe que não se torne viável levar esses dízimos até lá, então poderão vender esses cereais ou esse gado e levar depois o dinheiro ao Templo de YÁOHU UL. Quando lá chegarem com esse dinheiro, comprem um boi ou um cordeiro ou uma porção de vinho ou outra bebida forte, e comerão isso perante YÁOHU ULHÍM vosso Criador Eterno, alegrando-vos, vocês e as vossas famílias...

    O AMADO DIZ: E, não irmão, as ofertas não eram presentes. A oferta voluntária era uma modalidade de oferta e tinham os momentos certos para isso (vide, por exemplo, Lv. 22.23)

    Novamente o amado evoca a força da Lei de Moises. Quando falo em Oferta estou falando de um ato de fé. Podemos ver Abel e Caim entregando suas ofertas diante de ULHIM sem a força da lei.

    Sobre este assunto as Escrituras nos ensina da seguinte forma: Atos 5:4 Enquanto o possuías, não era teu? e vendido, não estava o preço em teu poder?

    O AMADO DIZ: Você disse: “Se alguém fez suas contas no final do mês e retirou seus dez por centos para ULHIM.” Dízimo, irmão, nunca foi cobrado sobre os salários dos trabalhadores. Percebo que o conceito que o irmão tem do dízimo é o conceito do século XX/XXI e não o ensinado na Bíblia.

    Mais uma vez o amado menciona a Lei de Moises para tratar deste assunto. Repare amado que Abraão quando entregou dízimo entregou do que ele ganhou. Entendo perfeitamente a questão que o amado coloca aqui. Entretanto em nossa cultura este é o melhor método a ser praticado.


    O AMADO DIZ: Se o amado reler a história da instituição do dízimo vai perceber quem era tributado e sobre o que era tributado.


    Amado se quero enteder dízimos segundo a fé não tenho que Ler a Lei de Moises, tenho sim que observar as obras daquele a qual a bíblia dá testemuno que andou por fé. E mais, o próprio Messias falou a respeito dele o que segue: João 8: 39 ...Disse-lhes YAOHUSHUA: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão.

    O AMADO DIZ: At. 4.34 não trata de dízimo.

    Sim amado, entretanto “Bereshith 28:20-22 ... E este pilar tornar-se-á um local de adoração, compromentendo-me a dar-lhe a décima parte de tudo quanto ele me der." fala de dízimos por fé sem a força da Lei.

    O AMADO DIZ: Você disse: “O Dízimo deve ser entregue a alguém autorizado”,

    Novamente utiliza como base de seus argumentos a Lei de Moises, esquecendo-se que Abraão e Jacó sem Lei entregaram dízimos a alguém sem a força da Lei. “Então Abroám deu a Molkhi-Tzaodóq o dízimo de tudo o que trouxera”

    O AMADO DIZ: Será que Ml. 3.10 está em vigor e esses versos de Deuteronômio que diz que o próprio dizimista deve chamar estrangeiros, órfãos e viúvas e lhes entregar dízimos até que se fartarem, foram abolidos?

    Amado, se as Igrejas observassem a entrega dos dízimos e oferta por fé diante do Altíssimo, com certeza poderiam fazer isso e muito mais. Com certeza não veríamos muitos e muitos escândalos financeiros como estamos vendo nestes últimos dias. Verdadeiros mercadores do Evangelho.


    O AMADO DIZ: porque somente alguns recebem “dízimo” (aspeei porque esse dízimo que se cobra hoje não é o bíblico).


    Amado, DIZIMOS não pertencem a alguns. Dízimos pertencem a ULHM. (Levíticos) Viyaokró 27 30-33Os dízimos, produtos da terra, sejam cereais, sejam fruta, pertencem a YÁOHU ULHÍM; é coisa sagrada.

    Quando alguém entrega seus dízimos por fé assim como Abraão entregou entrega a ULHIM.

    O AMADO DIZ: As ocorrências anteriores a Lei, são freqüentemente utilizadas, visando buscar apoio enfático ao ato de dar o dízimo, suscitando a idéia de que abolindo-se a Lei, o dízimo não pode ser abolido pois é anterior a ela. Ocorre que seguindo essa premissa teríamos então outros preceitos da Lei, com a mesma propriedade, por exemplo, ninguém entende que a circuncisão esteja em vigor pelo fato de ter sido ordenado por Deus a Abraão antes da doação da Lei... Qual destes mandamentos deve ser guardado pela Igreja: apenas o dízimo?

    Novamente o amado está esquecendo-se que a Bíblia nos ensina sobre essa prática quando diz: Eles podem ver por este exemplo que não é esse rito que os salva, porque Abraão achou a misericórdia de YÁOHU UL só pela fé, antes de ter sido circuncidado.

    1 Corintios 7: 18Por exemplo, um homem que tenha já sido submetido ao rito da circuncisão antes de se converter não deve preocupar-se com isso; e se ao contrário ainda não tiver sido circuncidado, também não deve ir fazê-lo agora.

    Romanos 2 A verdadeira circuncisão não é uma cirurgia no corpo mas uma mudança de coração produzida pelo RÚKHA hol-HODSHÚA. Esse receberá o louvor de YÁOHU UL, ainda que não receba o vosso.

    O AMADO DIZ: O conceito hoje convencionado faz com que os cobradores do dízimo, nos tempos atuais, vejam nesta ocorrência, uma obrigação anterior a doação da Lei.

    Amado não estamos falando de obrigação, não estamos falando de cobranças. Estamos falando de atos de fé. Simplesmente isso. É a Bíblia quem diz que todos os dízimos da terra pertencem ao Eterno. Éstá na bíblia que Abraão homem de fé entregou dízimos, está registrado na Bíblia que seu filho fez voto de entregar dízimos, simplesmente por fé. Por que seria impedido alguém de entregar dízimos hoje por fé? O que tem a Lei de Moises com a Fé? NADA.

    O AMADO DIZ: A própria Bíblia diz que Melquisedeque além de sacerdote era rei e, como rei tinha suas possessões, daí poder ter trazido pão e vinho, conclui-se então que o ato de Abraão não destinava-se ao sustento do Sacerdote-Rei, finalidade primordial do dízimo,

    O amado está equivocado quando afirma que a finalidade primordial do dízimo era o sustento do Sacerdócio. Veja a baixo o que a Bíblia diz sobre a finalidade dos dízimos: (Deteronomio) Debarím 14 “Os dízimos têm por finalidade ensinar-vos a porem sempre YÁOHU ULHÍM em primeiro lugar nas vossas vidas.”

    O AMADO DIZ: A expressão “e de tudo lhe deu Abrão o dízimo.” é significativa, pois “deu” dá a idéia pontual, ou seja, o Patriarca não “lhe dava o dízimo”, mas, apenas “lhe deu”, isso foi um fato, não uma prática... ... A prova cabal de que nem de tudo recebeu os dízimos, o Sacerdote-Rei está em Hebreus 7.4 “Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo, tirado dos melhores despojos.” (destaquei), se compreende por essa passagem que Abraão tirou tudo dos melhores despojos, não TUDO no sentido amplo;


    Amado essas são as suas conclusões, pois se ele entregou dízimo é por que essa prática já existia, temos por base seus filho mais adinte também fazendo voto de entregar dízimos a ULHIM. Vemos já no novo testamente este episódio sendo levantado para atestar um sacerdócio superior ao Sacerdócio Legal. Tudo isso deve ser levado em conta.

    O AMADO DIZ: Se prova, portanto, que Abraão deu 10% dos despojos por voluntariedade e, não porque Deus o tenha exigido.

    Amado, não é justamente isto que estamos pregando. Sem Lei, sem obrigatoriedade, sem ordenanças. Simplesmente por fé?

    O AMADO DIZ: Ora se ele já desse antes, não teria sentido votar, pois não se vota em fazer aquilo que já se faz, o fato é que Jacó não praticava o dízimo, nem estaria pecando por isso,

    Amado, sobre Jacó o que penso é que agora chegou um dia na vida dele que ele não poderia mais viver as sombras da espiritualidade de seu pai Abraão. Ele precisava ter um compromisso individual com o ULHIM de seu pai. Até então ele confiava no ULHIM de seu pai, porém ele mesmo ainda não havia feito um compromisso individual com o ULHIM de seu pai. Viveu por um bom tempo como rebelde, trapaceiro, etc. Por este mesmo motivo não praticava as obras de seu pai, não servia o mesmo ULHIM de seu pai. Infelizmente por isso mesmo não era dizimista, até mesmo não poderíamos afirmar que servia ao ULHIM Altíssimo. Repare que YAOHU diz: Eu Sou o UL de seu pai.....

    O AMADO DIZ: Jo. 8.39. Ora o ato do dízimo de Abraão foi único.

    Observe que este ato de Abraão não foi recriminado pelos Apóstolos. Foi sim endossado. Por que foi um ato de fé.

    O AMADO DIZ: Abraão também ofereceu a mulher para faraó. Será que devemos todos as seguir as práticas de Abraão?


    Esteja certo amado que se não formos tementes a ULHIM, com certeza faremos coisas piores. Se vivemos segundo as Escrituras logo saberemos o que aconteceu a Abraão por causa dessa tititude.

    O AMADO DIZ: O que precisamos mesmo é contextualizar os relatos e os mandamentos da Bíblia.

    Amado, o que precisamos mesmos é entender que na nova aliançpa não temos nada com a LEI DE MOISES. Temos sim que viver em fé assim como Abraão viveu. E por isso mesmo entregou dizimo por fé.

    Shalom!
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Samuel Matos Qui 28 maio 2009, 09:14

    O AMADO DIZ: Se prova, portanto, que Abraão deu 10% dos despojos por voluntariedade e, não porque Deus o tenha exigido.

    Amado, não é justamente isto que estamos pregando. Sem Lei, sem obrigatoriedade, sem ordenanças. Simplesmente por fé?

    Pereira,

    Você mesmo já está dizendo aqui que o dízimo não deve ser observado. E sim que devemos contribuir segundo a nossa fé, passando a ser então oferta.
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Valdomiro Qui 28 maio 2009, 15:26

    Shalom Pereira,

    Você disse: “Amado se é por fé pode haver ordenança. Não existem ordenanças para se dizimar. Entretanto, nos temos o testemunho Bíblico que Abraão dizimou por fé.” Ok irmão! Fico feliz em ver essa sua declaração de que não existe qualquer obrigação de se dizimar. Se alguém o faz, faz livremente por fé, mas adaptando aquele antigo preceito bíblico ao mundo capitalista que tudo transforma em dinheiro, e terá a mesma recompensa daquele que simplesmente oferta por fé e não dizima.

    Você disse: “O que foi dito pelo Messias João 8: 39 ...Disse-lhes YAOHUSHUA: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão. O que é ensinado pelo Messias é que devemos da a ULHIM que é de ULHIM.” E eu já comentei a respeito. Acho que não preciso repetir.

    Você disse: “O amado diz que não entrega dízimos por que é questão da Lei, esquecendo-se que a lei também exige não adulterar, não matar, etc.. Devemos agora praticar tais coisas pelo fato de serem questões legais?” Não irmão você confundiu. Adulterar e matar Jesus endossou como dever de todos os homens, mas o dízimo Jesus enquanto na terra confirmou a obrigatoriedade dessa prática para sustento dos levitas e na mesma lei que dizia que não se deve matar e adulterar dizia que o dízimo pertence ao levita e não a qualquer pessoa. Veja os grandes profetas que foram fiéis ao Senhor (Yaohu), não recebiam dízimo por isso, a não ser que fosse levita.

    Quanto a Abraão e Jacó, nem um dos dois estavam sobre qualquer obrigação e dizer que eles servem de exemplo, é preciso selecionar o que da vida deles serve como exemplo e se devemos considerar . Quando a bíblia fala para seguirmos o exemplo de Abraão precisamos contextualizar a afirmação, pois entregar a mulher para faraó não é exemplo para ninguém.
    Abraão deu dízimo de despojo, mas despojo não era segundo a Bíblia objeto de dízimo também já dito acima.
    Jacó fez um voto, mostrando que não existia a prática, pois não se vota em fazer aquilo que já se faz, concorda?
    Isso prova que tanto um quanto outro são ocorrências pontuais e ações individuais.

    O dízimo voluntário não é questionado por mim, e penso que nem por ninguém. Tanto o de Abrão como o de Jacó surgiram por voluntariedade, por fé, sim por fé, mas voluntário sem qualquer cobrança ou coação. Assim, não há razão para falar de Ml. 3.10, Mt. 23.23 porque são da Lei, a qual você diz que eu estou invocando.

    Você disse: “Amado, há incoerência neste teu argumento. Se Ele tinha dado aos Levitas por que os Levitas tinha que dizimar”. Não irmão não há incoerência, o que falou foi o amado irmão se familiarizar melhor com a linguagem usada no A.T. Quando a Bíblia fala de levitas, estão, via de regra, falando da tribo. Quando fala dos sacerdotes, embora levitas, estes eram considerados uma classe a parte. Os levitas eram servidos de dízimo pelas outras 11 tribos de Israel e os sacerdotes o eram do dízimo dos dízimos dados a Levi (tribo).

    Você disse: “Amado, a lei de Moises também fala sobre (Não Adultérios, Não Matar, Honrar pai e mãe, etc) devemos deixar de ensinar sobre estas coisas pelos simples fato de serem questões implícitas nas leis de Moises? É claro que não amado. Isso por que devemos andar por fé. E se Abraão entregou dízimos por fé, por que agora vamos nós invocar a Lei de Moises para anular este ato de fé?” Como já comentei no mesmo lugar que falar desse mandamentos que você citou fala do mandamento de entregar a HERANÇA dos levitas aos levitas. Daí precisarmos fazer a distinção. Não há pretensão de anular a fé de Abraão evocando a Lei, mas há pretensão de anular o constrangimento que alguns desejam impor nos crentes atuais evocando a fé de Abraão. Pois a premissa é simples: se Abrão deu o dízimo por “fé” e “devemos” seguir os passos de Abraão (em específico o ato de dar dízimos, mas não o de entregar mulher a faraó), então, que não dízima não tem fé. Isso é constrangimento camuflado de ação de fé. Quando a Bíblia manda seguir as obras de Abraão, não está mandando seguir seus passos ipsis literis, mas ter a atitude de fé que ele teve, diga-se de passagem é isso que está no contexto de Jo. 8.39 e não a questão de contribuição. Não é a ação de dar o dízimo em si que deve ser imitada, mas que se alguém der que seja voluntariamente. Se alguém dá o dízimo ou oferta, ou ambos, se houver de dar que seja por fé. É essa a lição que tiramos e não a ação estrita de dar o dízimo por temos fé.

    Você disse: “Meu ensino sobre dízimos é o seguinte: Não se deve cobrar das pessoas a entrega dos dízimos, porem não se deve impedir as pessoas que por fé vierem entregar seus dízimos.” Então, irmão, estamos chovendo no molhado, pois também entendo assim. Talvez discordemos de como chegamos a essa conclusão, mas o objetivo é esse.

    Irmão quando eu disse: “Dentro da Bíblia essa comparação não existe irmão.” Você “quotou” mentalmente o trecho e não seguiu o raciocínio da postagem. Em sei as palavras hebraicas e gregas e o que significam, sei quantas ocorrências há a respeito e já as li todas, não somente o verso mas todos os contextos onde estão inseridos e as causas de sua existência!!! Apenas para ajudar a compreensão do amado irmão vou repetir: Oferta não é o análogo do dízimo sem percentual, ou seja, livre para mais ou para menos.
    O Dízimo é estritamente a porção de terra que a tribo de Levi não teve direito de ter. Deus “transformou” em produtos agropecuários que viriam daquilo que fosse produzido pelas outras 11 tribos. Esse era o obrigatório. Abraão não deu nada por obrigação, ele não estava sob nenhum constrangimento. Também não está dito que ele deu para Deus, apenas deu a Melksedeque, daquilo que ele conseguiu na derrota de seus inimigos, 10%.

    Você disse: “Novamente o amado evoca a força da Lei de Moises. Quando falo em Oferta estou falando de um ato de fé. Podemos ver Abel e Caim entregando suas ofertas diante de ULHIM sem a força da lei.” Então, mais uma vez concordamos. O problema é que o amado aqui e ali cita coisas da Lei para validar esse “ato de fé”.

    Como por exemplo a citação de Dt. 14.22-26 que eu estava esperando o momento oportuno para citar. O curioso é que todo mundo diz: “Tire primeiro o do SENHOR” depois desfrute do que sobrar. Mas você mesmo citou o verso que afirma ser falsa essa afirmação.

    Você disse: “Entretanto em nossa cultura este é o melhor método a ser praticado.” Só não é o bíblico, ou seja, deturpação em nome da modernidade capitalista!

    Você disse: “Amado, DIZIMOS não pertencem a alguns. Dízimos pertencem a ULHM. (Levíticos) Viyaokró 27 30-33Os dízimos, produtos da terra, sejam cereais, sejam fruta, pertencem a YÁOHU ULHÍM; é coisa sagrada.” Meu amado, mas não é ELE quem come, é? Todo mundo diz isso “pertence a Deus (Ulhim)”, mas quando chegam não queimam o dinheiro em cheiro suave a Yaohu. Os “autorizados” usam para si. Então essa história de que é de Deus (Ulhim ) não está dito na ação praticada por Abraão, está dito na Lei e o prescrito na Lei é de Levi.

    Você disse: “Romanos 2 A verdadeira circuncisão não é uma cirurgia no corpo mas uma mudança de coração produzida pelo RÚKHA hol-HODSHÚA. Esse receberá o louvor de YÁOHU UL, ainda que não receba o vosso.” Nem o verdadeiro dízimo , na Nova Aliança, é o de “dez por cento” conforme II Co. 9.7 “Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”

    Sobre o achar que a finalidade do dízimo não era especificamente para sustento do Sacerdócio levítico que dava suporte a adoração de Deus (Ulhim) apenas preciso respeitar. Dt. 14.27 “Porém não desampararás o levita que está dentro das tuas portas; pois não tem parte nem herança contigo.”

    Você disse: “Amado essas são as suas conclusões”, bem se acha que a informação textual do verbo indica uma prática ao invés de um ato, preciso respeitar seu ponto de vista.

    Você disse: “Observe que este ato de Abraão não foi recriminado pelos Apóstolos. Foi sim endossado. Por que foi um ato de fé.” Ok! Nem havia razão para recriminar. Só não foi referenciado como uma prática para a igreja. Ninguém disse que não foi por fé. Apenas que não era um prática e foi um ato isolado, tanto que Jacó resolveu fazer diferente de Abraão, ao passo que seu avô deu pontualmente daquilo que ele conseguiu da guerra, Jacó resolveu fazer um voto em dar do que ele prosperasse.

    Você disse: “Esteja certo amado que se não formos tementes a ULHIM, com certeza faremos coisas piores. Se vivemos segundo as Escrituras logo saberemos o que aconteceu a Abraão por causa dessa tititude.” Pois é, irmão. Relembrei apenas para que você perceba que fazer as obras de Abraão citada por Jesus, não tem haver com suas práticas, mas com sua fé, pois nem mesmo o contexto onde Jo. 8.39 está inserido enseja a requisição do irmão, mas que os fariseus cressem em Jesus (Yaohushua).

    Citei passagens da lei porque o amado irmão em alguns momentos citou para evidenciar a necessidade de se dar o dízimo.

    Apesar de nossas longas postagens aparentemente opostas acho que temos um entendimento parecido. Se alguém dá o dízimo deve ser voluntário e por fé. A diferença entre você e mim é que creio que o crente que dá dízimo não o faz porque Abraão fez, mas por que é um parâmetro que pode ser usado para contribuição.

    Shalom!
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Pereira Qui 28 maio 2009, 19:28

    Amado Samuel Matos,

    Em hipótese alguma estou afirmando que não se deve dizimar.
    O dízimos tem a finalidade nos ensinar a por sempre YÁOHU ULHÍM em primeiro lugar nas vossas vidas.”

    As minhas afirmações foram as seguintes:

    É na bíblia que temos o testemunho de que Abraão e Jacó entregaram dízimos a ULHIM.

    Bereshith 14:20 ... Então Abroám deu a Molkhi-Tzaodóq o dízimo de tudo o que trouxera

    Bereshith 28:20-22 ... E este pilar tornar-se-á um local de adoração, compromentendo-me a dar-lhe a décima parte de tudo quanto ele me der."

    Diante destes fatos, conclui-se que dízimos não é uma questão legal, pois foi observado por Abraão e seu filho 430 anos antes da Lei de Moises.

    Outro fator importante é que se Abraão entregou dízimos sem força da Lei. Portanto amado fica provado que essa prática já existia entre os patriarcas.

    Sobre dízimos temos o registro Bíblico:

    (Levíticos)
    Viyaokró 27 30-33Os dízimos, produtos da terra, sejam cereais, sejam fruta, pertencem a YÁOHU ULHÍM; é coisa sagrada.

    (Deteronomio)
    Debarím 14 “Os dízimos têm por finalidade ensinar-vos a porem sempre YÁOHU ULHÍM em primeiro lugar nas vossas vidas.”

    Amado se queremos entender dízimos segundo a fé não tenho que invocar a Lei de Moises, tenho sim que observar as obras daquele a qual a bíblia dá testemuno que andou por fé. E mais, o próprio Messias falou a respeito dele o que segue: João 8: 39 ...Disse-lhes YAOHUSHUA: Se sois filhos de Abraão, fazei as obras de Abraão.

    Amado, DIZIMOS não pertencem a alguns. Dízimos pertencem a ULHM. (Levíticos) Viyaokró 27 30-33Os dízimos, produtos da terra, sejam cereais, sejam fruta, pertencem a YÁOHU ULHÍM; é coisa sagrada.

    Quando alguém entrega seus dízimos por fé assim como Abraão entregou entrega a ULHIM.

    Amado não estamos falando de obrigação, não estamos falando de cobranças. Estamos falando de atos de fé. Simplesmente isso. É a Bíblia quem diz que todos os dízimos da terra pertencem ao Eterno. Está na bíblia que Abraão homem de fé entregou dízimos, está registrado na Bíblia que seu filho fez voto de entregar dízimos, simplesmente por fé. Por que seria impedido alguém de entregar dízimos hoje por fé? O que tem a Lei de Moises com a Fé? NADA.

    Shalom!
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Pereira Qui 28 maio 2009, 20:39

    Amado Valdomiro,

    O AMADO DIZ: Se alguém o faz, faz livremente por fé, mas adaptando aquele antigo preceito bíblico.

    Amado, não estamos falando de preceito bíblico. Está provado que já naquela época existia a prática de dizimar. Sem Lei, sem preceito, sem ordenança, simplesmente por fé. As escrituras fazem diferenças claras entre dizimar e ofertar. Lembre-se que o testemunho bíblico é que Abraão DIZIMOU e não diz ofertou. Repare também que a Bíblia afirma que Jacó também dizimou, não ofertou. Portanto fica claro que dizimo é uma coisa e oferta é outra.

    O AMADO DIZ: Você disse: “O amado diz que não entrega dízimos por que é questão da Lei,

    Amado, o que realmente estamos procurando expressar é que se o argumento dos amados é que não se deve dizimar por que está Ana Lei. Os mados que advogam essa prática deveriam ensinar que não se devem praticar tudo aquilo que está prescrito na Lei.

    O AMADO DIZ: Veja os grandes profetas que foram fiéis ao Senhor (Yaohu), não recebiam dízimo por isso, a não ser que fosse levita.

    Amado, não por menos estavam todos debaixo da Lei e por isto mesmo deveriam observá-la.

    O AMADO DIZ: Quanto a Abraão e Jacó, nem um dos dois estavam sobre qualquer obrigação e dizer que eles servem de exemplo,

    Amado, estamos buscando como exemplo Abraão e Jacó nessa questão. Pelo simples fato do assunto proposto ser dízimos sem que seja preceito legal.
    Os amados afirmam que não se deve dizimar por que está na lei de Moises. Eu estou afirmando que Abraão e Jacó dizimaram sem Lei, Por fé. É só isso. Nada Mais. Entende?

    O AMADO DIZ: Abraão deu dízimo de despojo, mas despojo não era segundo a Bíblia objeto de dízimo também já dito acima.

    Novamente o amado está baseando seu raciocínio segundo a Lei de Moises, esquecendo-se que Abraão viveu 430 anos antes da Lei de Moises. Está também esquecendo-se que o dízimo de Abraão foi aceito por ULHIM,. Pois temos testemunho disso quando lemos Hebreus 7. Quando o amado afirma que Abraão deu DIZIMOS, o amado está confirmando com todas as letras que essa prática foi observada pelos antigos muito tempo antes da Lei de Moises.

    O AMADO DIZ: Jacó fez um voto, mostrando que não existia a prática, pois não se vota em fazer aquilo que já se faz, concorda?

    A única coisa que está sendo mostrada neste ato de Jacó é que os duvidosos precisam de provas. Repare que mesmo na Lei ULHIM dá prova para que os duvidosos entendam o principio espiritual que envolve o aton de dizimar quando diz: “Experimentem! Deixem-me que vos dê prova disso!” Molaokhí 3:10

    O AMADO DIZ: O dízimo voluntário não é questionado por mim, e penso que nem por ninguém. Tanto o de Abrão como o de Jacó surgiram por voluntariedade, por fé, sim por fé, mas voluntário sem qualquer cobrança ou coação. Assim, não há razão para falar de Ml. 3.10, Mt. 23.23 porque são da Lei, a qual você diz que eu estou invocando.

    Penso que não deveríamos entender dessa forma, pois tanto ofertar quanto dizimar promovem bênçãos sobre os que assim praticam, E estes textos elucidam essas bênçãos.

    O AMADO DIZ: ... o que falou foi o amado irmão se familiarizar melhor com a linguagem usada no A.T. Quando a Bíblia fala de levitas, estão, via de regra, falando da tribo. Quando fala dos sacerdotes, embora levitas, estes eram considerados uma classe a parte. Os levitas eram servidos de dízimo pelas outras 11 tribos de Israel e os sacerdotes o eram do dízimo dos dízimos dados a Levi (tribo).

    O amado deveria pesquisar mais um pouco sobre este assunto, pois creio que sua informação está equivocada...

    O AMADO DIZ: Não há pretensão de anular a fé de Abraão evocando a Lei, mas há pretensão de anular o constrangimento que alguns desejam impor nos crentes atuais evocando a fé de Abraão.

    Amado, se formos observar as consideraçoes bíblicas por essa ótica, com certeza nem sobre ofertas deveriam ensinar.

    O AMADO DIZ: Se alguém dá o dízimo ou oferta, ou ambos, se houver de dar que seja por fé. É essa a lição que tiramos e não a ação estrita de dar o dízimo por temos fé.

    Concordo perfeitamente com o amado. Essa sua postagem por si não necessita de mais nenhum exemplo de dízimos fora da Lei de Moises. Anula por si até o exemplo de Abraão e Jacó, pois o dizimo que eles depositaram a ULHIM, com certeza teve o mesmo desfecho. A FÉ.

    O AMADO DIZ: Você disse: “Meu ensino sobre dízimos é o seguinte: Não se deve cobrar das pessoas a entrega dos dízimos, porem não se deve impedir as pessoas que por fé vierem entregar seus dízimos.” Então, irmão, estamos chovendo no molhado, pois também entendo assim. Talvez discordemos de como chegamos a essa conclusão, mas o objetivo é esse.

    Louvado seja ULHIM, por conduzir-nos a este entendimento.

    O AMADO DIZ: Então, mais uma vez concordamos. O problema é que o amado aqui e ali cita coisas da Lei para validar esse “ato de fé”.

    Amado, o fato de citar coisas que estão na Lei, não especificamente estou evocando a Lei. Talvez seja por que está escrito que As leis de YÁOHU UL estão escritas dentro de nos...

    O AMADO DIZ: Apesar de nossas longas postagens aparentemente opostas acho que temos um entendimento parecido. Se alguém dá o dízimo deve ser voluntário e por fé.

    Concordo perfeitamente com o amado. Se alguém deseja dá o dízimo deve ser voluntário e por fé. Nunca por força da Lei.


    Shalom!
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Eles deveriam, primeiro, suprir as necessidades dos pais, para depois dizimarem/ofertarem?

    Mensagem por Maria Madalena Ter 22 Set 2009, 12:12

    .
    Eles deveriam, primeiro, suprir as necessidades dos pais, para depois dizimarem/ofertarem?


    Gostaria conhecer como interpretas essas Palavras de Jesus.

    Pergunta
    Que é a lição que que Jesus queria passar a eles?(Marcos 7)

    E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus (honrar pai e mãe) para guardardes a vossa tradição (corbã).
    10 Porque Moisés (mandamento) disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá.
    11 Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor;
    12 Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe,
    13 Invalidando assim a palavra de Deus (honrar pai e mãe) pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.

    PS: Corbã: Dinheiro reservado para sustento do templo

    BÍBLIA LINGUAGEM DE HOJE:

    Vocês arranjam sempre um jeito de pôr de lado o Mandamento de Deus, para seguir ordenanças menores e tradições ensinadas.
    Pois Moisés ordenou: 'Honre seu pai e sua mãe'.
    Mas vocês ensinam que, se um filho tem algum dinheiro ou alguma coisa para ajudar seus pais necessitados, mas diz: "Mas esse dinheiro está reservado para a oferta da igreja", então, ensinam: A ação deste filho está correta!.
    E assim, vocês desprezam o Mandamento maior de Deus (Honrar pai e mãe), para cumprirem mandamentos menores ou tradições (dízimos, ofertas)... e ainda passam esses ensinos de pai para filhos. E vocês fazem coisas ainda piores que estas!


    Marcos 7(9-13) ou Mateus 15(3-10)
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Edison Ter 22 Set 2009, 13:26

    Dízimo é questão de fé e não questão de Lei.

    Edison
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Francisco Ewerton Ter 22 Set 2009, 13:32

    Em primeiro lugar vem os necessitados sejam eles seus pais ou não e em último a igreja.

    Notem que quando Jesus recebeu dinherio ele mandou jogar aos necessitados, e não doar a um templo ou a um sacerdote.

    Dízimo é coisa de judeu, judaísmo. Oferta segundo o seu coração é Cristianismo. Não caiam na onda dos pastores, Deus não quer o seu dinheiro pois ele já é o dono do ouro e da prata, claro que que devemos ajudar as igrejas pois as mesmas tem dívidas, mas não na obrigatoriedade do dízimo, mas sim na OFERTA SEGUNDO O SEU CORAÇÃO.
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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Maria Madalena Ter 22 Set 2009, 14:21

    Dízimo é questão de fé e não questão de Lei.

    Edison


    O que é mais importante? Cumprir mandamentos maiores pela fé ou cumprir ordenanças menores pela fé?

    Acho que não compreendeu a pergunta: Eles deveriam, primeiro, suprir as necessidades dos pais, para depois dizimarem/ofertarem?

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    O Dizimo e a Nova Aliança - Página 8 Empty Re: O Dizimo e a Nova Aliança

    Mensagem por Valdomiro Qua 23 Set 2009, 10:03

    Maria Madalena,

    Sua ilustração usando o Corbã foi boa!!! Realmente nenhuma contribuição para a Igreja está acima da atenção que devemos dar aos nosso familiares.

    O que precisamos ter claro em mente é que nenhuma nem outra coisa, ou seja, tanto Corbã quanto o Dízimo (esta não era dada em dinheiro, se considerarmos somente a Bíblia como referência), ou qualquer contribuição praticada no Velho Testamento, seja antes da Lei ou posteriormente a ela é obrigação, exigência ou referência do Novo Testamento para ser praticada pelos crentes. A fórmula cristã de contribuição está ensinada nas páginas do NT.
    Quem dá dízimo em dinheiro atualmente não está dando o dízimo bíblico, está apenas tomando como exemplo única e exclusivamente o percentual e ignorando todo o restante, pois seja em que época for, se antes da Lei ou depois dela, dízimo nunca foi dado por quem era assalariado e sempre sobre tirado do lucro ou da sobra, jamais sobre do sustento.

    Na Paz!
    Valdomiro.

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