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    Mensagem por Benedito Bernal Seg 18 Jul 2016, 13:21


    Essas privatizações entreguistas atendem a interesses econômicos de grupos estrangeiros e nada mais. É balela capitalista e nada mais.

    Poe gente séria e transparência total na gestão das estatais e acabou roubalheira.

    Infelizmente o DINHEIRO corrompe, ele tem o poder de comprar a alma !

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    Mensagem por Chico Costa Seg 18 Jul 2016, 16:18

    Quando o dinheiro é público, fica fácil de gastar. A filha da Dilma não me deixa mentir.
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    Mensagem por Edison Seg 18 Jul 2016, 17:11

    E quando é privado fica fácil sonegar.
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    Chico Costa
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    Mensagem por Chico Costa Ter 19 Jul 2016, 16:04

    Deixar de pagar imposto (o proprio nome já diz tudo) é um crime menor. Se eu pudesse, sonegava também numa boa. Esse dinheiro serve só para bancar o salario de funcionarios publicos imprestaveis, na sua grande maioria, e também para manter esses elefantes brancos, como a Petrobras, além de ser roubado por politicos, é claro.

    O Estado não tem qualquer moral para IMPOR esse tipo de coisa.

    Ora! Se o empresario gerou o recurso, nada mais natural que fique com ele.

    O Estado não fez NADA em troca.

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    Edison
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    Mensagem por Edison Sex 22 Jul 2016, 17:11

    Privatize tudo!!!!!! - Página 3 2vkm53o



    Ex-presidente da Petrobras aponta os interesses externos na produção de óleo e gás no Pré-Sal.


    A geopolítica do petróleo e a importância da Petrobras e do Pré-Sal no mercado mundial de óleo e gás foram temas centrais na palestra realizada ontem à noite (20/07) pelo ex-presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, no Clube de Engenharia. A exposição do ex-dirigente da estatal lotou o auditório da entidade, reunindo na mesa de debate o senador Lindbergh Farias; o 1º vice-presidente do Clube de Engenharia, Sebastião Soares; o ex-presidente Raymundo de Oliveira; e o chefe da Divisão Técnica de Energia, Mariano Moreira.

    Economista e professor aposentado da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Gabrielli esteve à frente da estatal durante sete anos, de 2005 a 2011, período em que a empresa aumentou a sua produção de petróleo em 33% e os investimentos em 285%: subiram de R$ 18 bilhões para R$ 73 bilhões. Foi também na gestão de Gabrielli que a Petrobras buscou redefinir o seu papel na economia, tendo como estratégia se tornar uma gigante mundial de energia.

    Em sua exposição, Gabrielli procurou abordar apenas os aspectos técnicos do mercado mundial de petróleo e a trajetória da Petrobras nesse contexto, mas não se furtou a comentar os assuntos políticos que envolvem a estatal. Assinalou, por exemplo, que a solução da crise vivida hoje pela empresa é política e, portanto, passa por uma decisão do responsável e controlador da empresa, o governo federal.


    No entanto, na avaliação do economista, a perspectiva futura da estatal é de desintegração, com o desmonte da cadeia de fornecedores, desemprego crescente, falências e paralisação dos investimentos. “A perspectiva futura da Petrobras é só o Pré-Sal, com a saída dos campos petrolíferos em terra, a venda de alguns campos da Bacia de Campos e da BR Distribuidora”.

    Desmonte dos fornecedores

    José Sérgio Gabrielli salientou que a Operação Lava Jato foi particularmente cruel no desmonte da cadeia de fornecedores da Petrobras, que antes disputavam em pé de igualdade o mercado internacional e hoje estão quebrados. “A Lava Jato provocou a destruição da engenharia brasileira”, disse o economista, para quem a estatal ainda tem fôlego o bastante para sair da crise financeira em que se encontra. Ele aponta que 55% da dívida da empresa vencem até 2021 e o restante depois dessa data, o que torna possível a Petrobras quitar com sobra os seus compromissos.

    Pelas contas do seu ex-presidente, a Petrobras precisa pagar nos próximos dois anos R$ 196,3 bilhões de juros e amortizações da dívida, mas as projeções de crescimento indicam que ela tem condições estruturais de faturar algo em torno de R$ 848 bilhões até 2021.

    O balanço da conjuntura internacional feita pelo ex-presidente da Petrobras mostra um aumento crescente da demanda por petróleo nos países da Ásia e mesmo nos Estados Unidos e da importância do Brasil nesse mercado. Gabrielli está convicto de que o país é quem mais vai contribuir adicionalmente com a oferta de mais 300 mil barris de óleo em 2017. Já o preço do produto no mercado internacional deve subir de U$ 50 para U$ 60. Ele frisou, no entanto, que “o corte atual nos investimentos da empresa vai reduzir a sua produção futura”.

    Em sua intervenção, o senador Lindbergh Farias lembrou que nos primeiros 15 dias de agosto será votado o Projeto de Lei 4567/16, de autoria do senador licenciado, e atual ministro das Relações Exteriores, José Serra, que retira da Petrobras o direito de ser a operadora única do Pré-Sal. Depois de também criticar as mudanças que estão sendo discutidas nas leis trabalhistas, o senador desabafou: “Eles querem colocar o negociado na frente do legislado, acabando com o legado não só dos governos Lula, mas também de todos os anteriores, desde Getúlio Vargas”, afirmou.

    Pré-Sal imbatível

    Para Gabrielli, o Pré-Sal é um mercado atraente para as empresas estrangeiras, particularmente as norte-americanas. “O Pré-Sal é imbatível tanto no volume de recursos identificáveis quanto no baixo custo de exploração e consequente produtividade”, disse.

    Para se ter uma ideia da produtividade do Pré-Sal “falam alto” os números registrados nas planilhas apresentadas por Gabrielli: em terra e águas rasas, a Petrobras perfurou por 36 anos 5.748 poços para extrair 110 barris em cada um deles. Em águas profundas levou 23 anos para extrair 1600 barris em cada um dos 392 poços perfurados. No Pré-Sal, em 9 anos, já extrai 26 mil barris por dia em cada um dos 25 poços perfurados.

    Os Estados Unidos, que hoje importam apenas 7% do petróleo que consomem, estimam para 2020 o declínio de sua produção, de acordo com dados da própria agência de energia daquele país. “O Brasil é estratégico pós 2020 por ter a produção disponível. Essa é a motivação estrutural do mercado para acelerar a exploração do Pré-Sal”, afirmou Gabrielli, acrescentando que uma produção em menor escala do óleo e gás daria fôlego à Petrobras para enfrentar o problema financeiro que está vivenciando e voltar a investir. “As importações de petróleo em valor muito acima do preço de venda no mercado brasileiro tiveram um impacto muito grande no caixa da Petrobras”.


    http://www.portalclubedeengenharia.org.br/info/ex-presidente-da-petrobras-aponta-os-interesses-externos-na-producao-de-oleo-e-gas-no-pre-sal
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    Mensagem por Edison Seg 25 Jul 2016, 14:03

    Privatize tudo!!!!!! - Página 3 2zitpg2

    Guilherme Estrella, o "descobridor" do pré-sal.


    O geólogo Guilherme Estrella, líder da equipe que descobriu o pré-sal brasileiro, explica o caráter enganoso do debate sobre mudanças na legislação que garante o lugar da Petrobras como operadora exclusiva de pesquisas de gás e petróleos situadas milhares de quilômetros abaixo do nível do mar.

    Enquanto os aliados da proposta de José Serra tentam construir a versão amena de que se trata de uma opção de caráter técnico, sem maiores consequências para o país, Estrella demonstra que o fim da exclusividade da Petrobras como operadora única do pré-sal envolve medidas e possibilidade que terão um caráter decisivo no futuro, quando a soberania de cada país no plano energético tende a desempenhar um papel fundamental em seu desenvolvimento.

    Estrella também faz um balanço da experiência da Petrobras fora do país, na década de 1970, quando o governo brasileiro furou o bloqueio que as grandes potências queriam impor ao Iraque.


    BRASIL 247 – Como explicar a descoberta de pré-sal brasileiro?

    GUILHERME ESTRELLA – Há fatores econômicos, pois envolve investimentos pesados. Também é preciso ter um bom conhecimento da área a ser explorada, com uma pesquisa geológica de qualidade. Mas o fator político foi decisivo.

    247 - Por que?

    GUILHERME ESTRELLA – No período que transcorreu entre a reforma neoliberal da Constituição de 1988, com a consequente quebra do monopólio e a instalação do regime de concessão internacional, havia uma política não escrita mas praticada pelos governos do PSDB. Consistia em reduzir em 40% a presença da Petrobras nos trabalhos de  engenharia e pesquisa. A razão disso era clara: pretendia-se estimular empresas estrangeiras a investir no Brasil. Estou convencido de que não era um comportamento casual, fruto de uma decisão de momento, mas uma decisão de caráter estratégico.

    247 – E como se fazia isso?

    GUILHERME ESTRELLA – Impunha-se duas condicionantes a Petrobras. A primeira, era diminuir a participação da empresa nas licitações de blocos exploratórios promovidas pela Agencia Nacional do Petróleo, ANP. Disputando menos blocos, a empresa tinha menos áreas para pesquisar e explorar. A segunda consequência é que, na prática, essa situação obrigava a Petrobras a atuar apenas na bacia de Campos, então responsável por 80% da produção brasileira. Eram condicionantes gravíssimas para a empresa e para o Brasil.

    247 – E por que?

    GUILHERME ESTRELLA – Vamos lembrar o que acontecia em 2002, último ano do governo Fernando Henrique Cardoso. Naquele momento, os blocos exploratórios da Petrobras eram suficientes para companhia manter sua atividade apenas até 2008. Pensando aonde poderíamos estar, se essa visão fosse mantida, é difícil imaginar o destino da companhia. Com certeza, seria uma empresa menor e mais fragil. Só para dar uma ideia. Em 2002,  investimentos em pesquisa ficavam em US$ 110 milhões. Hoje, se encontram em US$ 1,1 bilhão. O lucro líquido foi de R$ 8,1 bilhões em 2002.  Em 2013, passava de US$ 23 bilhões. Nós tínhamos 11 bilhões  de barris em reservas. Hoje, são 16,5 bilhões. Se aquelas condicionantes fossem atendidas,  vários blocos já sob domínio da Petrobras já teriam sido devolvidos a ANP em agosto de 2003.

    247 – Qual era o outro efeito grave dessas condicionantes?

    GUILHERME ESTRELLA – Num fato elementar do setor de E & P da nossa indústria , os campos de petróleo e ou gás natural perdem produção de modo acentuado após cinco anos. Em média, a perda pode chegar a 10% ao ano. Podemos imaginar o que isso iria significar para a Petrobras: uma situação, absolutamente fora de controle, da perda de sustentabilidade nos dez anos seguintes. Era um quadro de risco que estava começando em 2002.

    247 – O que aconteceu então?

    GUILHERME ESTRELLA – Logo depois da posse, o presidente Lula rompeu com a política neoliberal que estava em vigor, e que gerava uma relação perigosa de dependência externa. Numa decisão impecável, do ponto de estratégico, que foi ficando clara em inúmeros pronunciamentos, ele mudou a mensagem que vinha do governo. Mais uma vez de forma não escrita, dizia que a Petrobras iria reassumir  sua posição de principal condutora do setor petrolífero, voltando a participar de forma concreta na retomada do desenvolvimento industrial brasileira.

    247 – Sabemos que essa postura foi bem recebida dentro da empresa. Por que?

    GUILHERME ESTRELA –  Não poderia ser de outra forma. Estávamos falando em investir fortemente nos blocos que, na situação anterior, deveriam ser devolvidos a ANP já em agosto. Foi assim que descobrimos os Santos os campos de Uruguá e Tambaú, de petróleo. Também encontramos o campo de gás de Mexilhão.

    247 – Não era Mexilhinho?

    GUILHERME ESTRELA – Nunca foi. Esse termo  depreciativo em relação a Petrobras e seus funcionários, foi uma fruto de uma crítica precipitada, de quem estava impaciente para condenar a nova orientação política da empresa. Na verdade, era uma avaliação em cima  dos primeiros resultados da exploração, quando se colhe uma amostra parcial, incerta, que deve ser confirmada ou desmentida mais adiante. Estava totalmente errada. Com o tempo, revelou-se que Mexilhão  era, simplesmente, maior campo de gás natural já descoberto em território brasileiro.

    247 – O efeito da nova postura do governo Lula foi imediato, então?

    GUILHERME ESTRELLA – Sim. Com essas três descobertas foi possível confirmar a existência de um  "sistema petrolífero" na bacia de Santos. Até então, ela ficara relegada ao segundo plano nas prioridades exploratórias da Petrobras. Isso porque, sem investimentos em novas pesquisas, parecia conter,   numa área de extensão gigantesca, um único e pequeno campo de gás natural, descoberto pela Shell, ainda no período dos contratos de risco da década de 1970. Na bacia do Espírito Santo foi descoberto o Campo de Golfinho, de óleo leve (de menor custo de refino) e muito gás. Foram abertas, assim, perspectivas exploratórias muito interessantes naquela bacia sedimentar, logo acima de Campos. Até então, ela era considerada não atrativa para as atividades da empresa. Tanto assim que a decisão de fechar a unidade de E&P, em Vitória, já estava tomada.  

    247 – Qual a importância dessa nova postura para a descoberta do pré-sal?

    GUILHERME ESTRELLA – A partir deste momento, estávamos a um passo do pré-sal. Não vamos nos enganar. A base de qualquer avanço de envergadura   consiste em aproveitar oportunidades exploratórias criadas pela competência técnica e geocientífica de uma companhia. Por essa razão é correto dizer que tudo o que veio depois significou o coroamento das decisões estratégicas de 2003. Seguindo nesta direção, na licitação da ANP daquele ano a Petrobras foi bastante agressiva. Arrematou inúmeros blocos, dentro e fora da bacia de Campos, persistindo na tendência que permitiu recompor a forte posição exploratória da companhia a longo prazo.  

    247 – Como as concorrentes estrangeiras reagiram a essa postura?

    GUILHERME ESTRELLA – Um fato importante da licitação de 2003, que marcou uma virada estratégica, é que a área  corporativa da Petrobras havia costurado alianças  de participação com empresas estatais e também privadas estrangeiras. Mas, num ato conjunto, totalmente inesperado, elas simplesmente nos comunicaram, às vésperas da licitação, que não estavam mais interessadas nas alianças anteriores.

    247 – O que isso queria dizer?

    GUILHERME ESTRELLA – Em meu entendimento, foi uma clara reação contra o governo Lula. Elas demonstraram que as decisões já tomadas não atendiam seus interesses.  Diante disso, a reação da Petrobras foi a de aumentar a agressividade na licitação. Isso permitiu a recomposição de nossa carteira exploratória, agora 100% Petrobras, para os anos vindouros.

    247 – Nós sabemos que entre  2007 e 2010, quando o governo Lula criou e depois conseguiu aprovar as regras do pré-sal no Congresso, , o bicho pegou justamente na hora em que se garantiu a condição da Petrobras como operadora única, com participação obrigatória mínima de 30%. É  justamente este ponto que o projeto de José Serra pretende modificar. Qual a importância dessa decisão?  

    GUILHERME ESTRELLA – Para entender: é o operador que decide a tecnologia de construção de poços e de produção de óleo e gás. Este trabalho oferece uma extraordinária oportunidade de pesquisa e desenvolvimento para todo tipo de inovações tecnológicas e operacionais. O pré sal brasileiro encontra-se a mais de 2000 metros de profundidade de mar. É a última fronteira geológica disponível para a produção de óleo e gás. A empresa que opera suas atividades será imensamente beneficiada, pois tudo passa por sua mão. Ela define a engenharia de projetos e de operação dos grandes sistemas de produção submarina. Também toma decisões sobre o trabalho no fundo do mar, a coleta e transporte até as unidades flutuantes, navios ou plataformas. São dimensões de amplo espectro, que representam o grande saldo de conhecimento para o futuro, para os novos mercados e novas oportunidades.

    247 – Como se tomou a decisão de garantir a Petrobras como operadora única?

    ESTRELLA – O governo sofreu pressões de todos os lados. Na própria Petrobras, um grande contingente de técnicos não conseguia vislumbrar a extraordinária oportunidade para o desenvolvimento nacional que a condição de operadora única representa. Havia a mesma dúvida em diversos níveis do governo federal. E é claro que já ocorriam pressões diretas das partes interessadas em mudar as regras a seu favor. Isso explica o email de agosto de 2009, quando a gerente no Brasil de uma petrolífera norte-americana, escreveu a seus superiores nos EUA. Alertava que o pre sal era uma grande ameaça aos interesses das empresas norte-americanas mas chamava a atenção para o fato de que se o candidato a presidente José Serra vencesse as eleições em 2010, aquele marco seria revogado. Convém lembrar que não foi a única manifestação neste sentido. Naquela época, recebi a visita de um cônsul dos Estados Unidos, em meu gabinete, falando do interesse de empresas de seu país em participar do pre sal. Ouvi um mesmo apelo de um executivo que visitei a trabalho no Texas.

    247 – O que aconteceu de lá para cá?

    ESTRELLA – Até aqui soubemos resistir a todas as pressões. Tanto a postura do presidente Lula, como a votação do Congresso, que aprovou a legislação adequada, garantiram à Petrobras as condições de realizar um processo de desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, autônomo, em benefício da sociedade, da população e de empresas genuinamente brasileiras. Em cada área de competência, todos tiveram a oportunidade de mostrar capazes em escala mundial. A prova está na produção. Num prazo relativamente curto, em junho  a produção do pré sal brasileiro fechou em 1,2 milhão de barris por dia, número recorde, que já representa quase metade da produção total do país.

    247 – Ao lado do então presidente da Petrobras, Sergio Gabrielli, o senhor participou de discussões com o presidente Lula, em 2007, quando se confirmou a existência do pré sal.  Como foi?

    ESTRELLA – É preciso lembrar o que estava acontecendo no mercado mundial de petróleo naquele momento para se ter uma ideia da importância da discussão que fazíamos em Brasília. O Iraque havia sido invadido, ocupado e destruído. A causa, como o planeta inteiro sabia, era a crescente dependência energética da Europa do petróleo e gás da Rússia, e dos Estados Unidos em relação ao Oriente Médio. Neste cenário energético desesperador para as nações hegemônicas ocidentais, obrigadas a mobilizar a OTAN e a realizar uma guerra, o Brasil aparece do outro lado do Atlântico, tirando da cartola a maior província petrolífera descoberta em 50 anos em todo o planeta. Pode-se imaginar o tipo de pressão que passamos a receber.

    247 – Quais pressões foram essas?

    ESTRELLA – Por suas características, a descoberta do pré sal exigia uma mudança no sistema de exploração em vigor no país até então.  O velho sistema de concessão precisava ser substituído pelo sistema de partilha, caso contrário o Brasil deixaria de receber os maiores benefícios da descoberta que acabava de ser feita.

    247 – O que precisava mudar?

    ESTRELLA – Sabemos que o regime de concessão só é conveniente em situações de risco, onde quem procura petróleo não pode saber o que vai encontrar após a perfuração. Em compensação, quando encontra o que procura, as regras lhe garantem a propriedade integral da área. Mas estava claro, na primeira exposição feita ao presidente, com base numa área chamada de "Picanha Azul", porque tinha a forma de carne para churrasco, que não havia risco algum. Era um caso de risco exploratório zero. Neste caso, de risco zero, o regime de concessão deixava de ser interessante.Também precisávamos garantir que a Petrobras se tornasse a operadora única do pré-sal, em função dos benefícios envolvidos. Não eram, no entanto, decisões politicamente simples nem fáceis.

    247 – Por que?

    ESTRELLA – A simples perspectiva de que estávamos a tratar de uma província petrolífera imensa, em termos mundiais, não era aceita por todos, mesmo na Petrobras. Havia o receio de que, com todas limitações que o conhecimento da geologia apresenta – lida-se com dados indiretos, que devem ser interpretados – poderia ser muito arriscado para o governo tomar decisões desse porte. Além disso, queríamos fazer uma mudança de legislação que equivale a retirar a propriedade de grandes reservas técnicas das grandes empresas privadas internacionais, que são, mundo afora, as responsáveis técnicas por se apropriarem de reservas de petróleo e gás natural para abastecer seus países sede e lhes garantirem, estrategicamente, segurança energética nacional.

    247 – Qual foi a reação a isso?

    ESTRELLA – Estamos falando de uma mudança de enorme significado geopolítico, de abrangência mundial. Quando a descoberta do pré sal brasileiro foi tornada pública, em meados de 2007, a quarta frota da Marinha de guerra norte-americana  foi reativada para atuar no Atlântico Sul, num sinal contundente de que a nação hegemônica ocidental havia inserido o Brasil e sua gigantesca descoberta entre seus interesses estratégicos.

    BRASIL 247 – O que se passou a seguir?

    ESTRELLA – Lula estava decidido a retirar a Picanha Azul da 9a. rodada de licitações da ANP, marcada para o segundo semestre. Eram necessários retirar os 41 blocos de uma licitação cuja abrangência já era formalmente conhecida, pelo edital já publicado. Apesar da posição do presidente, havia resistências internas. O argumento é que aquilo poderia ser interpretado como uma "quebra de regras já estabelecidas com o setor petrolífero mundial" e que poderiam haver "retaliações" por parte das empresas petroleiras estrangeiras no sentido de não mais investir no Brasil. Era este o debate. Em nada muito diferente daquilo que vemos hoje, como sabemos.

    247 – O que Lula fez?

    ESTRELLA – Nós, geólogos, engenheiros, pesquisadores, antevíamos a possibilidade do pre sal ser a viga mestra da energia necessária para o desenvolvimento do país. Era o que conseguíamos enxergar. O Lula, num estalo, bolou o fundo social a ser abastecido com abundantes recursos financeiros para saúde, educação, emprego e moradia, sem falar em ciência e tecnologia.

    247 – Como o senhor entende o projeto elaborado pelo Serra?

    ESTRELLA – Ele retira da Petrobras a responsabilidade de atuar como operadora unica do pré sal brasileiro. Cria o "direito de escolha", outorgando a empresa a decisão de participar ou não dos consórcios formados nos leilos da ANP para disputar os blocos do pré sal.

    247 – O que isso significa?

    ESTRELLA – O projeto fere a essência do marco regulatório na media em que o abrangente leque de oportunidades de pesquisa e desenvolvimento pode ser transferido para outra empresa, certamente estrangeira, pois não há empresa de capital nacional com porte e capacitação para a atividade. O que se quer é mudar uma situação que vai selar a Petrobras como a mais competitiva e competente empresa petrolífera do planeta.

    247 – A importância do pré sal é tão grande assim?

    ESTRELLA – Estamos falando do filé mignon da indústria de petróleo mundial. Tanto é assim que, com base nos resultados obtidos pela Petrobras no Brasil, a Exxon norte-americana conseguiu um acordo para se tornar operadora única do pre sal em Angola. Ninguém vai dizer que a regra que vale para a Exxon não é boa para a Petrobrás, certo?

    247 – Do ponto específico do Brasil, qual a vantagem da operadora única?

    ESTRELLA  – Na prática, significa renunciar a uma oportunidade – quem sabe única – de desenvolvimento tecnológico industrial sustentado.

    247 – Um dos mistérios do pré-sal consiste em saber o que aconteceu com a Shell: como é que um dos gigantes privados do petróleo mundial, que chegou tão perto do pré sal, perdeu uma oportunidade dessas?

    ESTRELLA –  Realmente a empresa anglo-holandesa operou um bloco exploratório sob o regime de concessão, na mesma área onde mais tarde a Petrobras descobriu o campo de Libra. A diferença estava no conhecimento que a empresa possuía sobre a área. Ela tinha como objetivo fazer pesquisas nos reservatórios acima do camada de sal, que na bacia de campos são os principais produtores. Ao atravessar essa seção geológica, decidiu interromper a perfuração, dar o bloco como testado e devolver a área a ANP.

    247 – Como isso foi possível?

    ESTRELLA – Minha interpretação pessoal é que ocorreram dois fatores. Ao contrário da Petrobras, a Shell desconhecia as reais possibilidades daquele "sistema petrolífero" que produziu praticamente todo o petróleo e gás natural descoberto na extensa costa brasileira, em particular na bacia de Campos, até então a maior produtora.  Também deve ter considerado os altos custos de prosseguir a perfuração. Sem poder avaliar o enorme potencial que poderia ser encontrado imediatamente abaixo de uma espessa camada de sal, decidiu não testá-lo.

    247 – Pode-se concluir alguma coisa desse episódio?

    ESTRELLA – É possível fazer várias reflexões. A primeira é lembrar que a atividade de explorar e produzir petróleo não é um negócio para banqueiros. Envolve grandes investimentos, alto risco e a possibilidade de grandes perdas. Quem for fazer  cálculos na ponta do lápis irá concluir que é mais garantido investir na poupança da Caixa Econômica, em troca daquela modesta remuneração mensal. Um poço exploratório de petróleo em alto mar não custa menos de US$ 50 milhões. As chances de sucesso, na média mundial, são de uma descoberta em cada dez tentativas. É quase uma aventura, o que reforça a necessidade de investir em pesquisas, que permitem ter um conhecimento científico real, apoiado em realidades concretas. Essa foi outra diferença entre a Petrobras e as demais empresas. Nossas pesquisas sempre nos colocaram a frente em matéria de conhecimento em águas brasileiras. Os críticos podem não aceitar mas o pré sal confirma isso.

    247 – Só para retornar ao ponto urgente em discussão no Congresso, que envolve o projeto sobre o pré-sal brasileiro, a maior reserva de petróleo nos últimos 50 anos. O ponto central da mudança envolve retirar a Petrobras da condição de operadora única do pré-sal. Falamos disso na segunda parte da entrevista, mas eu gostaria de saber se o senhor gostaria de acrescentar algo.

    GUILHERME ESTRELLA – Eu acho importante reconhecer que na disputa pela soberania energética das nações, não há lugar para bom mocismo nem ingenuidade. É guerra entre mastodontes, que frequentemente envolve ações típicas de pirataria, em pleno século XXI, e também pode levar a confrontos abertos. A regra é: escreveu não leu, aparecem porta aviões ou cruzadores -- quando as reservas estão no mar.

    247 – O senhor não está exagerando?

    GUILHERME ESTRELLA – Precisamos entender que “operador” de uma área está longe de ser apenas uma equipe técnica que cumpre determinações de quem obteve a concessão para pesquisar e explorar petróleo. Todas as empresas que participam de uma licitação vencedora, mesmo que não tenham a maioria das cotas, adquirem um status de “proprietário” das instalações, sistemas submarinos, navios de produção, equipamentos, tubulações de transferência. O operador é quem manda e desmanda. São as equipes do operador que, a bordo, embarcadas ou em terra, assumem a coordenação das operações. Também são elas que se apropriam, manuseiam e interpretam todos os dados de engenharia e geologia das rochas que produzem petróleo e gás natural dos sistemas implantados. Este sistema é cuidadosamente tratado pelo operador. Os segredos são guardados a sete chaves, pois são informações absolutamente confidenciais, apontam para novas descobertas e prioridades de investimentos.

    247 – Para os leigos, esse debate sobre “operador exclusivo” parece um debate técnico, sem maiores consequências na exploração do petróleo, sem nenhuma implicação sobre a soberania de uma nação...

    GUILHERME ESTRELLA – As “prerrogativas” do operador têm um incalculável valor científico, tecnológico e financeiro para a empresa que comanda os trabalhos. Imaginemos uma gigantesca instalação de uma empresa estrangeira, que trabalha para o país-sede e até se confunde com seu governo, produzindo enormes volumes de petróleo e gás natural, insumos estratégicos, essenciais, para seus países de origem. Em termos financeiros, coisa de uma dezena de bilhões de dólares investidos. A bordo, centenas de cidadão estrangeiros: técnicos, engenheiros, geólogos, especialistas de alto padrão profissional. Peculiaridade: este magnífico sistema industrial marítimo se localizada a 300 km de nossa costa, nas proximidades dos limites de nossa zona econômica exclusiva, a chamada “Amazonia Azul.” Pois bem. Como é frequente em investimentos dessa natureza, chega um dia em que surgem divergências de qualquer tipo. Nas últimas décadas, no mundo do petróleo e gás, essas divergências têm sido muito comuns, como todos sabemos. Neste caso, o Brasil, no exercício de sua soberania, toma a decisão de intervir nas instalações. Estamos falando de uma decisão de envergadura, quando um acordo comercial se torna uma questão política. Alguém poderia me dizer o que aconteceria? A Marinha certamente está preocupada com isso.

    247 – Em 1976, o senhor participou da descoberta do campo de Majnoon, no Iraque, um dos grandes campos de petróleo do mundo, na época, episódio que também produziu ensinamentos úteis para o Brasil. Como foi?

    GUILHERME ESTRELLA – A história do super campo de Majnoon, com uma reserva que chegamos a estimar em 80 bilhões de barris, é especialmente importante, porque ajuda a entender o caráter criminoso que pode assumir a disputa pelas áreas ricas  em petróleo. Este campo era o verdadeiro alvo, o grande botim procurado pelos invasores do Iraque em nome da chamada Colização da OTAN, promovendo um genocídio que envergonha qualquer noção de civilização. A barbárie promovida no Iraque, com base na mentira inventada de que o país possuía armas de destruição em massa, é uma lição exemplar sobre a absoluta falta de qualquer sentido ético por parte do esforço das grandes potências para garantir seu suprimento de gás e petróleo. A causa real dessa invasão, um ato de pirataria em pleno século XXI, foi a tentativa, apoiada por tropas e forças mercenárias, de recuperar Majnoon.

    247 – Qual a relação da Petrobras com Majnoon?

    GUILHERME ESTRELLA – No início da década de 1970, o Brasil vivia uma fase de grande crescimento econômico. Mas, naquele tempo, nossa produção de petróleo era baixa: as importações cobriam 80% das necessidades do país.  Não tínhamos pesquisas apuradas, capazes de identificar a riqueza de nossos reservas e, por isso, em 1972 foi criada a Petrobras Internacional, Braspetro. Sua missão era explorar e produzir petróleo no exterior, usando a tecnologia que já possuíamos para reforçar o suprimento nacional. Em julho de 1971, o governo do Iraque nacionalizou as empresas estrangeiras que controlavam o setor de petróleo e gás do país. Numa decisão obviamente a mando dos países de origem dessas empresas – Estados Unidos, Reino Unido, França e Holanda – a Corte Internacional de Haia decretou o bloqueio do petróleo iraquiano, que a partir de então não poderia ser comercializado. Era uma forma de estrangular um esforço legítimo de um país por sua soberania, que inclui o melhor aproveitamento possível dos recursos naturais, que deve ser assegurado a toda nação. Em 1973, o preço do barril de petróleo quadriplicou. Numa medida que seria seguida por outros países, que se recusavam a arcar com um prejuízo que não lhes dizia respeito, o governo brasileiro decidiu quebrar esse o bloqueio. Naquele período, Ernesto Geisel era o presidente da Petrobras. Os países da OPEP fizeram um movimento na mesma direção. Para estimular a chegada de investimentos de fora, criaram a categoria de “cliente preferencial”, que envolvia um conjunto de facilidades para países importadores dispostos a exploração petróleo em seus territórios.  Era uma decisão política, como tudo o que acontece no petróleo.

    247 – Quando Braspetro decidiu ir para o Iraque?

    GUILHERME ESTRELLA – A empresa foi para o Iraque em 1973, logo iniciando os trabalhos de exploração. Mesmo com apoio de excelentes estudos de geologia de superfície e de geofísica, nós sabemos que é um trabalho de risco.  O primeiro poço foi aberto -- sem sucesso. Mas aprovamos a perfuração de um segundo poço. Era Majnoon, onde assumi, em 1976, o cargo de gerente de exploração. Num trabalho de equipe, que envolveu vários profissionais por um longo período de estudo, e que não deve de forma alguma ser visto como fruto de uma ação individual, logo  surgiram sinais de que se tratava de uma reserva realmente enorme. Tão grande que, nos anos seguintes, era possível perceber que havia sido criada uma situação insustentável, do ponto de vista político e estratégico. O governo do Iraque não tinha condições de deixar a exploração de Majnoon com uma empresa de país estrangeiro, ainda que fosse do Brasil, país que se recusara a participar do boicote. Em 1978, o contrato foi suspenso. É bom reconhecer que não éramos donos de Majnoon. Éramos prestadores de serviço do governo iraquiano, apenas.

    247 – O que aconteceu depois?

    GUILHERME ESTRELLA – Foi feito um grande movimento, por parte do governo dos Estados Unidos e seus aliados, para recuperar a situação anterior. Entramos, assim, numa época em que a disputa pelo abastecimento de petróleo, até hoje responsável por 90% da energia que move a economia e a vida cotidiana do planeta, assume o caráter aberto de uma disputa militar permanente. Ela provocou a destruição da Líbia como país e como sociedade organizada. Idêntica situação viveu o Egito. O povo foi à rua e derrubou uma ditadura de 40 anos. O novo presidente, eleito democraticamente, só precisou murmurar que, em sua opinião, os contratos de gás natural do Delta do Nilo precisavam ser revistos, em benefício da população do país. Semanas depois, foi deposto e uma nova ditadura instalada no país. O que está acontecendo no Brasil, país que acabou de descobrir imensas reservas de seu petróleo e gás, as mais promissoras em 50 anos?

    247 – O que está acontecendo?

    GUILHERME ESTRELLA – Tudo o que os governos que representam as grandes empresas de petróleo desejam é retornar ao mundo anterior a 1971. Convém lembrar que nessa época toda resistência era vencida pela força, como aconteceu com o golpe que instaurou a ditadura pró-Estados Unidos de Reza Pahlevi, e na intervenção na Argélia.
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    Mensagem por Chico Costa Seg 25 Jul 2016, 15:43

    O PT destruiu a Petrobras. Fato.

    Fizeram isso para doar ao zamericanos?

    Quem sabe eles cuidam melhor dela?
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    Mensagem por Arcolino Seg 25 Jul 2016, 16:38

    Chico Costa escreveu:
    Arcolino escreveu:
    Chico Costa escreveu:As privatizações e a liberalização do mercado interessam aos consumidores. A estatização de tudo interessa aos políticos.


    As privatizações e a liberalização do mercado interessam aos consumidores estabelecidos pelos sistema.

    Aos brasileiros excluídos de consumo, ficaram perenemente sem consumir coisa alguma, estou falando os excluídos que trabalham mas suas rendas não cabem nesse rol de consumidores.

    Serviços de agua e esgoto são estatais.

    Pode me mostrar números mostrando a inclusão social ao menos relacionado a serviços de agua e esgoto?






    Todos os serviços de água e esgoto os quais incluíram todos que se aglomeram nos Centros urbanos são devidamente e convenientemente cobrados, sem nenhum prejuízo para o erário público muito pelo contrário sendo explicito a conveniência da cobrança, não há do que referir-se algum obséquio por esses serviços, devidamente cobrados, muito pelo contrário deveria ser referência de que todos tendo direitos e sendo respeitados esses direitos, sem precisar pesar a ninguém, deveria seguir daí, a desconcentração da renda do PIB ás quais sendo resultado do esforço de todos trabalhadores brasileiros não tem sido respeitado pelo resultado , nesse montante que fica retido concentradamente nas mãos de uns poucos, que não satisfeitos com gestão de inclusão, vem pretendendo privatizar órgãos públicos para desse jeito continuarem excluindo efetivamente aos brasileiros contribuintes tanto das riquezas do País e dos seus respectivos serviços ainda que carecendo muito de sua melhora de qualidade.
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    Mensagem por Chico Costa Seg 25 Jul 2016, 16:55

    serviços de agua e esgoto são estatais. Queria ver numeros mostrando a eficiencia do Estado.

    Não será apresentado.

    O Estado não tem competência para enterrar canos de esgoto para os brasileiros da periferia. Que dirá cuidar de uma empresa que precisa de tecnologia de ponta a baixo custo?

    Imaginem a Petrobras competindo com as demais empresas de petroleo...
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    Mensagem por Edison Seg 25 Jul 2016, 19:07

    Chico Costa escreveu:serviços de agua e esgoto são estatais. Queria ver numeros mostrando a eficiencia do Estado.

    Não será apresentado.

    O Estado não tem competência para enterrar canos de esgoto para os brasileiros da periferia. Que dirá cuidar de uma empresa que precisa de tecnologia de ponta a baixo custo?

    Imaginem a Petrobras competindo com as demais empresas de petroleo...


    P - Um dos mistérios do pré-sal consiste em saber o que aconteceu com a Shell: como é que um dos gigantes privados do petróleo mundial, que chegou tão perto do pré sal, perdeu uma oportunidade dessas?

    ESTRELLA – Realmente a empresa anglo-holandesa operou um bloco exploratório sob o regime de concessão, na mesma área onde mais tarde a Petrobras descobriu o campo de Libra. A diferença estava no conhecimento que a empresa possuía sobre a área. Ela tinha como objetivo fazer pesquisas nos reservatórios acima do camada de sal, que na bacia de campos são os principais produtores. Ao atravessar essa seção geológica, decidiu interromper a perfuração, dar o bloco como testado e devolver a área a ANP.

    P - Como isso foi possível?

    ESTRELLA – Minha interpretação pessoal é que ocorreram dois fatores. Ao contrário da Petrobras, a Shell desconhecia as reais possibilidades daquele "sistema petrolífero" que produziu praticamente todo o petróleo e gás natural descoberto na extensa costa brasileira, em particular na bacia de Campos, até então a maior produtora. Também deve ter considerado os altos custos de prosseguir a perfuração. Sem poder avaliar o enorme potencial que poderia ser encontrado imediatamente abaixo de uma espessa camada de sal, decidiu não testá-lo.
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    Mensagem por Chico Costa Ter 26 Jul 2016, 07:19

    O mais provavel é que a Petrobras ignora o elevado custo de produção e extrai petroleo desse lugar para fins politicos. Funciona. Tá ai o Edison que não me deixa mentir e fica empolgado postando as realizações dessa estatal incompetente.

    Qual é o custo de produção do pre-sal? Veja:

    "A companhia informa que o break even (preço mínimo do barril a partir do qual a produção é economicamente viável) planejado no momento em que foram aprovados os projetos de produção do pré-sal, situava-se no entorno de US$ 45 por barril, incluída a tributação e sem considerar os gastos com infraestrutura de escoamento de gás. Ao considerá-los, esse valor pode aumentar entre US$ 5 e US$ 7 por barril."

    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/esclarecimento-viabilidade-de-producao-no-pre-sal.htm

    Durante muito tempo, quando era possivel importar petroleo de ótima qualidade a 30 dolares, essa estatal, a mando do governo do PT, ficou torrando dinheiro do contribuinte nessa palhaçada.

    Para cada barril retirado do pre sal, o povo dava 20 dolares ou mais para a petrobras.

    A divida, agora, está ai ´para ser paga pelo contribuinte, já que esse orgulho nacional é "nosso".
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    Edison
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    Mensagem por Edison Ter 26 Jul 2016, 09:43

    Ô Chico sai dessa vida tchê. O PT vai te dar um infarte ainda. Você só pensa em PT, só fala de PT, acusa tudo ao PT. É PT no café da manha, no almoço, no jantar e sem considerar PT nas "mateadas" diárias. Saia dessa nóia amigo.

    Se o juiz Sergio Moro fizesse seu trabalho sem politicagem, ele prenderia todo mundo como tem prendido, libertaria a Petrobrás dessas quadrilhas que lá estavam instaladas desde sempre (O Cerveró era funcionário de carreira desde 1975. O Paulo Roberto Costa desde 1978. O Pedro Barusco funcionário desde 1979 confessou que recebia propina desde 1997), revisava todos os contratos em vigor, mantinha a empresa trabalhando normalmente, evitava a paralização da empresa, o desemprego em massa, a desvalorização da empresa perante o mercado e o Brasil continuaria fazendo sua faxina interna.
    Mas o que fica evidenciado é que o objetivo principal do juiz é outro. O que está cada vez mais claro é que ele queria e quer, derrubar a presidência da república, prender o Lula de qualquer maneira e acabar com o PT.
    A elite brasileira entrou nessa, aprovou o impeachment e está disposta em se autodestruir com o Brasil para alcançar a destruição do PT, da Dilma e do Lula.
    Eu pergunto: DESDE QUANDO UM PT VALE O QUE O BRASIL E SEU POVO TRABALHADOR??? OLHEM O QUE ESTÃO FAZENDO COM A SÉTIMA ECONOMIA DO MUNDO SÓ PARA DESTRONAR UM PARTIDO.

    Mas voltando à matéria da Petrobrás que você postou.............

    O "briquivem" de U$ 45 Chico, foi fixado na época em que o projeto do pré-sal foi aprovado quando tudo o que tinham eram estudos, papéis e resultados de algumas prospecções com a tecnologia da época.

    Hoje o custo por barril no pré-sal está abaixo de U$ 8 enquanto que o custo médio da industria oscila entre U$ 15.

    Vamos exorcizar esses espíritos entreguistas

    Custos competitivos

    A combinação de novas tecnologias (http://presal.hotsitespetrobras.com.br/tecnologias-pioneiras/#0) com a aceleração da curva de aprendizado técnico, com foco em custos e produtividade, torna os projetos do pré-sal altamente rentáveis. Dentre as novas fontes de petróleo atualmente em desenvolvimento no mundo, o pré-sal brasileiro é reconhecido como uma das mais competitivas, em função da alta produtividade dos poços, do baixo custo de extração e da aplicação de tecnologias de produção inovadoras que desenvolvemos junto com nossos parceiros.
    (http://www.petrobras.com.br/infograficos/tecnologia-e-inovacao/tecnologias-do-futuro/index.html)

    O custo médio de extração, em decorrência desses fatores, também vem sendo reduzido gradativamente ao longo dos últimos anos. Passou de US$ 9,1 por barril de óleo equivalente (óleo + gás) em 2014, para US$ 8,3 em 2015, e atingiu um valor inferior a US$ 8 por barril no primeiro trimestre deste ano. Um resultado bastante significativo, se comparado com a média da indústria, que oscila em torno dos US$ 15 por barril de óleo equivalente.

    Os custos de investimentos nessa fronteira também estão sendo reduzidos, em decorrência da alta produtividade dos reservatórios, o que tem exigido menor número de poços por sistema de produção. Além disso, a melhoria da eficiência na construção de poços permite uma expressiva redução no tempo de perfuração e completação. A combinação desses fatores tem garantindo uma redução importante nos investimentos dos projetos em implantação e aumentado a sua rentabilidade. Como exemplo, o tempo médio para construção de um poço marítimo no pré-sal da Bacia de Santos ERA, até 2010, de aproximadamente 310 dias. Em 2015, esse tempo baixou para 128 dias e nos primeiros cinco meses deste ano para cerca de 89 dias. A redução obtida na duração total dos poços entre 2010 e 2016 foi de 71%.

    Próximos passos

    No início do terceiro trimestre deste ano entrará em operação, também, na Bacia de Santos, um novo sistema de produção, interligado ao FPSO Cidade de Saquarema, a ser instalado no campo de Lula, área de Lula Central. Essa plataforma terá capacidade para processar até 150 mil bpd de petróleo e comprimir 6 milhões de metros cúbicos de gás.

    Outro grande sistema, conectado ao FPSO Cidade de Caraguatatuba, será instalado no campo de Lapa, ainda no terceiro trimestre deste ano, com capacidade para produzir até 100 mil bpd de petróleo e comprimir até 5 milhões de metros cúbicos de gás por dia. Até 2020, estão previstos 12 novos sistemas de produção no pré-sal da Bacia de Santos.



    http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/nossa-producao-de-petroleo-no-pre-sal-ultrapassa-1-milhao-de-barris-por-dia.htm
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    Mensagem por Chico Costa Ter 26 Jul 2016, 10:25

    "O barril de óleo equivalente não é útil em todas as circunstâncias. Por exemplo, ele não fornece informações suficientes para compradores e vendedores de petróleo bruto, porque os vários tipos de óleo são de qualidade diferente. Em vez de BOE, a indústria do petróleo utiliza padrões de petróleo bruto, que organizam os diferentes tipos do produto em categorias de variantes semelhantes."

    http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/conteudo/6972-barril-de-oleo-equivalente-boe/
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    Mensagem por Edison Ter 26 Jul 2016, 12:53

    Chico, deixe sua antipatia partidária de lado e caia na real. A Petrobrás é absolutamente viável em todos os aspectos. Tanto é que as estrangeiras estão prontas para darem o bote assim que o entreguista Serra conseguir comprar o Congresso para alterar as leis de proteção do pre-sal.

    Talvez esse entreguismo do Serra, que segue a cartilha do John Perkins, seja o preço de ter sacado, por um major, da fila de execução no Estádio Nacional do Chile em 1973 e surpreendentemente aparece nos EUA, em pleno governo Nixon que patrocinava todas as ditaduras na América do Sul, sendo o Serra o último presidente da UNE antes do golpe, ativista de esquerda e integrante da organização clandestina Ação Popular e conhecido no meio militar como "pombo correio" dos grupos que combatiam a ditadura no Brasil.

    Enquanto todo mundo que conseguia fugir se mandava para a França, Albania, Nigéria, Cuba, o nosso Serra de repente surge lecionando economia em universidades americanas sem ao menos ter formação acadêmica para isso (Economia).
    E agora parece que ele se vê obrigado a entregar nosso petróleo para a Chevron e associadas, o que, além de lhe render uma boa grana de "taxa de sucesso" em paraísos fiscais, quem sabe quita sua dívida de não ter sido preso e morto pela CIA.  
    Vai saber..............
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    Mensagem por Chico Costa Ter 26 Jul 2016, 14:08

    A Petrobras é sim uma empresa viavel. falta gestão e ajuste do quadro e funcionarios. Isso o estado jamais fará. Enquanto isso, quem banca tudo é o contribuinte.

    Se o Serra entregar, doar, ou até PAGAR para que alguem assuma a petrobras, estaremos no lucro.

    Nas mãos de politicos é que não pode ficar.
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    Mensagem por Chico Costa Qua 27 Jul 2016, 12:31

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    Mensagem por Edison Qua 27 Jul 2016, 12:59

    Privatize tudo!!!!!! - Página 3 23uvdj

    Brasil e Estados Unidos podem reativar acordo sobre a Base de Alcântara


    Por Tereza Cruvinel


    Um dos assuntos tratados em recente reunião entre o chanceler José Serra e o embaixador brasileiro em Washington, Sergio Amaral, ex-ministro de FHC, foi a retomada das negociações com os Estados Unidos sobre o uso, pelos americanos, da base de lançamento de foguetes de Alcântara (MA).

    O acordo firmado por FHC no ano 2000, que conferia amplos poderes aos “locadores”, foi denunciado como entreguista e lesivo à soberania nacional pelo então deputado, que era o relator da matéria na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. Seu parecer alterou fundamentalmente o texto.

    Chegando ao governo, o ex-presidente Lula retirou o acordo do Congresso e deu o assunto por encerrado. A volta do assunto à agenda bilateral, sob Temer e Serra, preocupa inclusive setores militares que temem novas cláusulas atentatórias à soberania nacional sobre a base.

    Por sua localização privilegiada, na linha do Equador, a base brasileira é atraente porque, segundo especialistas, reduz em até 30% o custo de um lançamento.
    O Brasil deve explorar este ativo através da locação das instalações a diferentes países, para obter recursos inclusive para desenvolver seu programa espacial. Entre os clientes, pode ter os Estados Unidos mas não submeter-se às suas exigências ao ponto de perder outros negócios e a própria autoridade sobre a base.


    História

    O acordo firmado por FHC no ano 2000 provocou reações de militares e setores nacionalistas. Ele na prática criava um enclave americano em nosso país, ao abdicar de controles e prerrogativas de dono das instalações, através de cláusulas denunciadas por Waldir e alteradas em seu parecer.

    Uma delas impedia autoridades brasileiras de abrir os contêineres lacrados, transportados em território nacional, contendo veículos de lançamento, espaçonaves e equipamentos afins.
    O texto de Waldir tornou esta prática permitida, desde que realizada no interior da Base de Alcântara e na presença de autoridades americanas e brasileiras.
    Caiu também a proibição, prevista no texto original, para o Brasil fotografar ou filmar satélites, foguetes ou partes desprendidas destes objetos que venham a cair em solo nacional. Waldir acrescentou uma ressalva, segundo a qual o registro poderia ser feito, desde que previamente autorizado pelos norte-americanos.

    Ele suprimiu também a previsão de que caberia aos norte-americanos a expedição de crachás para que brasileiros circulassem na área de lançamento de foguetes da base.

    Eliminou ainda a restrição sobre a aplicação dos recursos obtidos com o aluguel da base aos americanos, já que o texto anterior proibia que fossem destinados a projetos de desenvolvimento de tecnologia.

    E, mais importante, Waldir acabou com o impedimento de que o Brasil fizesse acordos com países que sofram restrições dos Estados Unidos, como era, naquele momento, o caso do Iraque, do Sudão e de Cuba, e que alugasse a base para o lançamento de mísseis por países que os EUA consideravam inconvenientes. Isso impediria, por exemplo, acordos com a China.


    Com a chegada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao governo, em 2003, Waldir tornou-se ministro da Defesa e recomendou a desistência do acordo, que foi retirado do Congresso.

    O chanceler Celso Amorim comunicou aos Estados Unidos que o assunto estava encerrado.

    Ainda em 2003, Lula fechou um acordo com a Ucrânia para desenvolvimento de foguete, o Cyclone-4. Uma empresa binacional, a Alcântara Cyclone Space (ACS), foi fundada, mas até hoje não teve grandes resultados.

    Os Estados Unidos, entretanto, nunca perderam seu interesse por um acordo que lhes permita utilizar a Base de Alcântara.

    Mesmo no governo Dilma, o assunto chegou a entrar na agenda em 2013 mas, com as revelações de Snowden sobre a espionagem da NSA sobre Dilma, Petrobrás e autoridades brasileiras, as relações esfriaram e o assunto morreu.

    http://www.brasil247.com/


    Obs.- Lembra que o Brasil tinha rejeitado as condições americanas porque eram humilhantes? Proibiam brasileiro de entrar na base que seria área de segurança nacional americana.

    O Brasil optou por usar a base em cooperação com a Ucrânia. E aí, sem explicação convincente, foi só Kabooouuuum. - a base foi destruída e morreram 21 engenheiros e técnicos)

    E lá se foram nossa tecnologia e nossos melhores cientistas. E agora o governo entreguista volta ao colo do Tio Sam. Sem ao menos esclarecer ao público como aconteceu a destruição da base. Isso é crime de lesa pátria.

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