No relato sinótico de Mateus 9:18-26, Marcos 5:21-43 e Lucas 8:40-56, observar-se-á que somente o evangelho de Mateus não alega o começo da hemorragia, aproximadamente, com o nascimento da filha de Jairo, doze anos atrás.De forma análoga, somente o evangelho de Mateus, no Capítulo 20:29-34, omitiu a salvação pela fé ao compararmos com Marcos 10:46-52 e Lucas 18:35-43.
A precisão sobre estes assuntos, poderia ser mais bem detectada caso houvesse um relato sinótico de Lucas 7:36-50 e principalmente Lucas 17:11-17, pois no caso, o vocábulo grego traduzido por –voltou-; no verso 15 é primordial para a salvação do ex-leproso Samaritano, desde que não faria nenhum sentido, um não judeu, ir aos Sacerdotes judaicos.
Outa situação é que Mateus 8:1-4 e Lucas 5:12-15 omitem o fato de que Jesus não podia entrar nas cidades, colocando-se em lugares desertos, isto é relevante no sentido de que Ele após ter tocado em um leproso, deveria ter ido apresentar aos Sacerdotes, com isso, expressaria o testemunho de que não tinha mais lepra conforme o texto de Marcos 1:40-45. Continuando, o relato de Mateus 16:5-12, este omite que no barco havia somente um único pão, em referência ao Pão que desceu do Céu, comparando com Marcos 8:14-21.
Em suma, com estes exemplos, de forma simplória, explico que a precisão dos relatos que estão nos evangelhos de Marcos e Lucas, foi proveniente do acesso a um manuscrito primitivo do evangelho de Mateus ou de uma tradição oral primitiva, porém, acompanhando de pelos menos um dos apóstolos que viveram no ministério terreno de Jesus com Ele, para assim, coordenar a reescrita complementar. Assim, a tradição oral dos ensinamentos de Jesus foram postos em uma fonte primitiva, dando origem ao Evangelho de Mateus, que foi ampliada nos aspectos supracitados para os evangelhos de Marcos e de Lucas. Além disso, o evangelho de João, não é de João, mas é o relato testificado do discípulo recostado ao peito de Jesus, a investigar, porém, sabemos que Apostolo Paulo, a escrever a primeira carta aos Gálatas, deixa claro que entrou em contato com Pedro, João e Tiago, sendo notório em suas cartas, elementos trinitários significativos do evangelho joaneu, como Deus em Cristo, ou Deus dentro de Cristo e suas relações igualitárias, portanto, realmente são tardios, o que é também atestado pela manuscritologia atual.
Por exemplo: Em João 12:16 observamos outro relato sinótico interessante entre os evangelhos, o autor do texto expressa que no princípio, abrangendo da realização daquele fato, indo da tradição oral entre os apóstolos até a escrita dos evangelhos, os discípulos não tiveram entendimento da soltura do jumentinho novo, nunca antes usado, que para ser usado, sendo animal impuro, deve ser resgatado com um cordeiro conforme a lei em Êxodos 13:13, por isso o autor completa com: “e isto lhe fizeram” em referência ao entendimento de que Jesus é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Mateus 21:1-9, Marcos 11:1-10, Lucas 19:28-38 e João 12:12-15. Isto nos informa que o Evangelho, dito de “João”, é um evangelho tardio em relação aos outros evangelhos que não expressaram o citado entendimento. Precisão análoga é vista no relato sinótico de Mateus 26:31-35, Marcos 14:27-31, Lucas 22:31-34, nos versos de João 13:28-29, o qual expõe que somente em período posterior, os apóstolos entenderam a fala de Jesus: “O que tens para fazer, faze-o logo.”, observando que é o discípulo a quem Jesus amava que ouviu do próprio Senhor, a identificação do traidor, como expressado antes.
Assim, a pergunta passa a ser sobre a originalidade da tradição oral conservada nos Apóstolos e não somente sobre os manuscritos que tentaram preserva-la, sabendo que por si própria é forte testemunha histórica da veracidade dos fatos. Esta hipotética fonte não é tese para a construção dos evangelhos de Mateus e de Marcos, apenas é uma hipótese, como fonte secundária, para a construção dos Evangelhos de Mateus e Lucas, considerando ainda, uma possível primazia do Evangelho de Marcos entre Mateus e Lucas.
Quanto a divinização de Jesus, lemos o relato histórico de que não sendo Caio Plínio Cecílio Segundo, conhecido Plínio, o Jovem, o Novo e o imperador Trajano auspiciosos ao Cristianismo, constituem testemunho histórico relevante para autenticidade da adoração dos cristãos primitivos a Jesus "como um deus", além de ser um testemunho referencial da existência de Jesus. 2) Temos ainda o relato de Eusébio sobre a examinação de Hegésipo em Hypomnemata, que constatou ser o Simeão, irmão de Tiago, o menor e apóstolo, adelphos (por exegese primo) de Jesus, logo Jesus existiu. Estes relatos não são acusados pela crítica de serem espúrios. Não se deve desprezar a análise teológica feita por um não teólogo por completo, o Plínio, o jovem, a respeito do entendimento dos primitivos cristãos em relação à natureza divina de Jesus. Qual seria a verdadeira imagem de Jesus para os cristãos do relato? Na mínima compreensão, ele expressa Jesus como “um deus” para eles. Plínio viu como vendo uma imagem por espelho. Jerusalém era uma cidade problemática pelos aspectos religiosos, sendo apenas mais uma das diversas jurisdições administradas pelos romanos, sendo governada por Pilatos, legalista e inexorável, tonou as crucificações práticas ordinárias. Jesus foi apenas mais um dentre os muitos em uma cidade sem significação naquele império, além disso, o próprio Jesus barrou a própria fama, fazendo prodígios em frente de poucos e os proibindo de comentar. Após a destruição do templo em Jerusalém em ~70dc, houve ainda maior concentração de sinagogas, já construídas após a destruição do templo de Salomão, em ~580 a.C. Este cristianismo primitivo reunia-se nas Sinagogas e era visto como sectarismo judaico, somente após a perseguição dos líderes nas sinagogas é que surge a reunião dos cristãos em assembleias, que associada ao ethos de cada região, incorpora novas visões aos cristianismo, dentre elas a Trindade, etc... Penso como a maioria dos principais manuais bíblicos e eruditos sérios de nossa geração: Jesus existiu.
O mínimo dito por Jesus, em concordância com todas as fontes, excluindo-se as extravagâncias e as ilhas teológicas, é defendido por alguns como solução, evidentemente, com criticas ao Cânon Neotestamentário “romanista”, discutindo-se qual tradição oral, Jesus deixou para os apóstolos e estes, para a igreja primitiva: Se aproximadamente unicista , unitária como vista na ênfase do evangelho de Marcos, como em Marcos 10:18, 12:28-32; 13:32, 14:32-36, que se não bastasse, omite as narrações do nascimento virginal e ainda as exclusividade do termo “meu Pai” como em Marcos 14:36 ou hipoteticamente em uma fonte de tradição primária que deu-lhe origem ou nos trinitários joaninos e paulinos. De fato, cada apóstolo tinha uma visão particular de Jesus e algumas, eram conflitantes! Nada impede que fossem perpetuadas na tradição oral e depois, colocadas em escritos novos testamentários, que em partes divergem entre si, nas fontes escriturárias, por diversos fatores, como realmente se aprende ao estudarmos os quatro evangelhos.
A precisão sobre estes assuntos, poderia ser mais bem detectada caso houvesse um relato sinótico de Lucas 7:36-50 e principalmente Lucas 17:11-17, pois no caso, o vocábulo grego traduzido por –voltou-; no verso 15 é primordial para a salvação do ex-leproso Samaritano, desde que não faria nenhum sentido, um não judeu, ir aos Sacerdotes judaicos.
Outa situação é que Mateus 8:1-4 e Lucas 5:12-15 omitem o fato de que Jesus não podia entrar nas cidades, colocando-se em lugares desertos, isto é relevante no sentido de que Ele após ter tocado em um leproso, deveria ter ido apresentar aos Sacerdotes, com isso, expressaria o testemunho de que não tinha mais lepra conforme o texto de Marcos 1:40-45. Continuando, o relato de Mateus 16:5-12, este omite que no barco havia somente um único pão, em referência ao Pão que desceu do Céu, comparando com Marcos 8:14-21.
Em suma, com estes exemplos, de forma simplória, explico que a precisão dos relatos que estão nos evangelhos de Marcos e Lucas, foi proveniente do acesso a um manuscrito primitivo do evangelho de Mateus ou de uma tradição oral primitiva, porém, acompanhando de pelos menos um dos apóstolos que viveram no ministério terreno de Jesus com Ele, para assim, coordenar a reescrita complementar. Assim, a tradição oral dos ensinamentos de Jesus foram postos em uma fonte primitiva, dando origem ao Evangelho de Mateus, que foi ampliada nos aspectos supracitados para os evangelhos de Marcos e de Lucas. Além disso, o evangelho de João, não é de João, mas é o relato testificado do discípulo recostado ao peito de Jesus, a investigar, porém, sabemos que Apostolo Paulo, a escrever a primeira carta aos Gálatas, deixa claro que entrou em contato com Pedro, João e Tiago, sendo notório em suas cartas, elementos trinitários significativos do evangelho joaneu, como Deus em Cristo, ou Deus dentro de Cristo e suas relações igualitárias, portanto, realmente são tardios, o que é também atestado pela manuscritologia atual.
Por exemplo: Em João 12:16 observamos outro relato sinótico interessante entre os evangelhos, o autor do texto expressa que no princípio, abrangendo da realização daquele fato, indo da tradição oral entre os apóstolos até a escrita dos evangelhos, os discípulos não tiveram entendimento da soltura do jumentinho novo, nunca antes usado, que para ser usado, sendo animal impuro, deve ser resgatado com um cordeiro conforme a lei em Êxodos 13:13, por isso o autor completa com: “e isto lhe fizeram” em referência ao entendimento de que Jesus é o Cordeiro que tira o pecado do mundo. Mateus 21:1-9, Marcos 11:1-10, Lucas 19:28-38 e João 12:12-15. Isto nos informa que o Evangelho, dito de “João”, é um evangelho tardio em relação aos outros evangelhos que não expressaram o citado entendimento. Precisão análoga é vista no relato sinótico de Mateus 26:31-35, Marcos 14:27-31, Lucas 22:31-34, nos versos de João 13:28-29, o qual expõe que somente em período posterior, os apóstolos entenderam a fala de Jesus: “O que tens para fazer, faze-o logo.”, observando que é o discípulo a quem Jesus amava que ouviu do próprio Senhor, a identificação do traidor, como expressado antes.
Assim, a pergunta passa a ser sobre a originalidade da tradição oral conservada nos Apóstolos e não somente sobre os manuscritos que tentaram preserva-la, sabendo que por si própria é forte testemunha histórica da veracidade dos fatos. Esta hipotética fonte não é tese para a construção dos evangelhos de Mateus e de Marcos, apenas é uma hipótese, como fonte secundária, para a construção dos Evangelhos de Mateus e Lucas, considerando ainda, uma possível primazia do Evangelho de Marcos entre Mateus e Lucas.
Quanto a divinização de Jesus, lemos o relato histórico de que não sendo Caio Plínio Cecílio Segundo, conhecido Plínio, o Jovem, o Novo e o imperador Trajano auspiciosos ao Cristianismo, constituem testemunho histórico relevante para autenticidade da adoração dos cristãos primitivos a Jesus "como um deus", além de ser um testemunho referencial da existência de Jesus. 2) Temos ainda o relato de Eusébio sobre a examinação de Hegésipo em Hypomnemata, que constatou ser o Simeão, irmão de Tiago, o menor e apóstolo, adelphos (por exegese primo) de Jesus, logo Jesus existiu. Estes relatos não são acusados pela crítica de serem espúrios. Não se deve desprezar a análise teológica feita por um não teólogo por completo, o Plínio, o jovem, a respeito do entendimento dos primitivos cristãos em relação à natureza divina de Jesus. Qual seria a verdadeira imagem de Jesus para os cristãos do relato? Na mínima compreensão, ele expressa Jesus como “um deus” para eles. Plínio viu como vendo uma imagem por espelho. Jerusalém era uma cidade problemática pelos aspectos religiosos, sendo apenas mais uma das diversas jurisdições administradas pelos romanos, sendo governada por Pilatos, legalista e inexorável, tonou as crucificações práticas ordinárias. Jesus foi apenas mais um dentre os muitos em uma cidade sem significação naquele império, além disso, o próprio Jesus barrou a própria fama, fazendo prodígios em frente de poucos e os proibindo de comentar. Após a destruição do templo em Jerusalém em ~70dc, houve ainda maior concentração de sinagogas, já construídas após a destruição do templo de Salomão, em ~580 a.C. Este cristianismo primitivo reunia-se nas Sinagogas e era visto como sectarismo judaico, somente após a perseguição dos líderes nas sinagogas é que surge a reunião dos cristãos em assembleias, que associada ao ethos de cada região, incorpora novas visões aos cristianismo, dentre elas a Trindade, etc... Penso como a maioria dos principais manuais bíblicos e eruditos sérios de nossa geração: Jesus existiu.
O mínimo dito por Jesus, em concordância com todas as fontes, excluindo-se as extravagâncias e as ilhas teológicas, é defendido por alguns como solução, evidentemente, com criticas ao Cânon Neotestamentário “romanista”, discutindo-se qual tradição oral, Jesus deixou para os apóstolos e estes, para a igreja primitiva: Se aproximadamente unicista , unitária como vista na ênfase do evangelho de Marcos, como em Marcos 10:18, 12:28-32; 13:32, 14:32-36, que se não bastasse, omite as narrações do nascimento virginal e ainda as exclusividade do termo “meu Pai” como em Marcos 14:36 ou hipoteticamente em uma fonte de tradição primária que deu-lhe origem ou nos trinitários joaninos e paulinos. De fato, cada apóstolo tinha uma visão particular de Jesus e algumas, eram conflitantes! Nada impede que fossem perpetuadas na tradição oral e depois, colocadas em escritos novos testamentários, que em partes divergem entre si, nas fontes escriturárias, por diversos fatores, como realmente se aprende ao estudarmos os quatro evangelhos.
Paz.