quando vejo o velhinho simpático de Roma, pedindo oração, buscando "reformar" a ICAR, me pergunto: Esqueceremos dos 1.300 anos de perseguição feroz a dezenas de milhões de fiéis esquartejados, queimados, torturados, etc... NUNCA! NUNCA JAMAIS!
Ecumenismo tal como proposto tem um único objetivo, o guarda chuva de Roma é muito grande e pode abrigar aqueles que de Roma se distanciaram.
Vocês "protestantes e evangélicos" podem olhar com favor o velhinho, mas este sagaz inimigo da verdade, cercado pelo monturo corrupto de Roma tem um plano traçado faz séculos. Roma não muda, os protestantes e evangélicos sim.
Não precisam retornar a Roma, mas concordar com seus intentos.
Cada década que avançamos no futuro, novos líderes religiosos surgem, entorpecidos pelo dinheiro, vida boa e conforto, preferem não se manter firmes ao evangelho que vitimou os perseguidos como no massacre de São bartolomeu na França. 70.000 franceses trucidados, enquanto os sinos badalavam em comemoração pelo morticínio. Antes preferem ter uma "nova visão de mundo", onde todos são "um".
Nunca vou partilhar deste ecumenismo imundo e abjeto. Sei muito bem onde isto termina. Perguntem, na história, aos que "morreram". Perguntem ao pobre batista do sétimo dia, extraído do livro A LEI DOMINICAL FEDERAL, referente ao projeto de lei Blair de 1888.
aqui essa história infame.”
“Mais uma e terminarei. Senhor, eu lhe peço e também aos senadores
que creiam que essa não é nenhuma história fantasiosa ou
exagerada. Cinco anos atrás, um jovem, recém-casado, veio para um
condado de Ohio. Ele e sua esposa eram batistas do sétimo dia.
A jovem havia deixado seu pai, mãe, irmãos, irmãs e todos seus
queridos amigos de infância para acompanhar o jovem esposo ao
Arkansas – para eles era a terra da promessa. A luz do amor irradiava
dos olhos daquela jovem. Suas faces rosadas mostravam saúde,
o riso prateado era como suave música, do qual o jovem marido
jamais se cansava. O casal comprou uma pequena fazenda e rapidamente,
através de incansável trabalho e estrita economia, o lar
deles floresceu como rosa no deserto. Depois de algum tempo, um
belo bebê veio para deixar o sol mais radiante e suavizar ainda mais
o canto dos pássaros. Eles estavam felizes com a afeição e amor
que um tinha pelo outro e pela criança. Para eles, “todas as coisas
cooperavam para o bem”, pois adoravam a Deus de modo humilde
e confiante e amavam seus semelhantes.
Dois anos atrás, a lei que permitira o crescimento de sua prosperidade
e felicidade foi revogada! Maldito seja o dia que trouxe
essa sórdida mancha sobre a íntegra fama de nosso Estado! Uma
mudança súbita, fria e arrasadora como uma tempestade atingiu a
vida deles, e sem piedade murcharam todas as suas brilhantes flores
de esperança. Sob essa revogação, a perseguição levantou sua terrível
cabeça peçonhenta. O herói da minha triste história foi visto, por um
vizinho invejoso e zeloso, trabalhando tranquilamente no domingo,
na convicção de que Deus assim ordenara. Ele foi levado perante
aquela relíquia de barbárie inquisitorial, o Grande Júri, indiciado,
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julgado, condenado e lançado na cadeia, pois sua consciência não
lhe permitia pagar a multa.
“Semana após semana se arrastavam lentamente. A cada dia a jovem
esposa, com o bebê nos braços, aguardava no portão o retorno do
marido, e, à semelhança de Mariana no poema de Tennyson, Ela
apenas lamentava: ‘Minha vida é sombria’ – Ele não vem’, dizia ela.
E repetia: ‘Estou cansada, cansada. Quem dera estivesse morta.”
“O bebê adoeceu e veio a falecer; a luz dos olhos dessa jovem esposa
desvaneceu-se em lagrimas; seu sorriso, antes brilhante, transformou-
se em soluços profundos e angustiantes. A miséria, com
sua palidez mortífera, arrebatou o colorido rosado de suas faces e
plantou no lugar seu tom lívido. Senhor, como posso prosseguir?
Por fim, essa lei cruel foi atenuada e aquele inofensivo cidadão
(exceto pelo fato de ele ter amado a Deus e tentado Lhe obedecer)
foi liberto da prisão e, exausto, tropegamente voltou ao doce lar
que deixara algumas semanas antes. Ele encontrou seus vizinhos no
portão carregando um caixão. Não perguntou nada, pois seu coração
respondeu tudo. Não, nem tudo! Ele não sabia – e nunca poderia
saber – das horas de solidão de sua esposa, de suas tristes lágrimas,
de sua cansativa vigilância e espera, de seus rogos a Deus – o Deus
por quem ela havia sofrido tanto – por ajuda nos momentos de
extrema necessidade quando o bebê adoeceu e morreu. Ele não
sabia de toda essa penúria. Mas foi com eles ao campo, ao silencioso
cemitério, e viu ao lado da cova aberta um pequeno monte coberto
recentemente com cascalho. Então soube que Deus havia tomado
as duas preciosidades de sua vida; e agora estava sozinho. Sua dor
foi profunda demais para chorar. Com olhos fixos, viu os amigos
descerem o corpo de sua jovem esposa na cova. Ouviu o barulho da
terra caindo sobre o caixão e sentiu como se ela estivesse despencando
sobre seu coração. O trabalho foi feito e os vizinhos o deixaram ali
com seus falecidos entes queridos. Em seguida, ele se atirou ao chão
entre as duas sepulturas abraçando cada monte com um dos braços.
As lágrimas então verteram em fortes torrentes, impedindo que
seu coração partisse. Em soluços, fez a amarga despedida de seus
queridos, e deixou o Arkansas para sempre. Deixou-o, sim, senhor,
como centenas de outros estão se preparando para deixar também,
se essa Assembleia Geral deixar de lhes devolver a proteção de seus
direitos segundo a Constituição Federal e Estadual.