Prezados,
Embora não esteja postando neste tópico por algum tempo, acompanho o desenrolar dos argumentos.
Algumas situações não passam desapercebidas para leitores atentos.
Gilcimar,
Na postagem número 78 de autoria do Valdomiro encontrei as seguintes colocações de sua parte que foram postadas por ti. Confirmei serem verdadeiras e pertinentes como de sua autoria:
1) Gilcimar escreveu: Pois ele recusou ser chamado de Bom no nível em que foi chamado pelo Jovem Rico e explicou esta recusa de que Bom da forma que foi chamado só seria um pois do contrário não teria sentido de ter recusado ser chamado de Bom..(extraído da mensagem de 23 Jul 2014 – 21:42).
2) Gilcimar escreveu:O Jovem Rico não estava chamando Jesus de Bom na condição Divina, pois quando chamou e bom o chamou de Mestre também. (extraído da mensagem de 25/07 às 07:38)
3) Gilcimar escreveu: Eu não afirmei nada sobre o sentido em que o jovem Rico chamou Jesus de Bom apenas fiz questionamentos... (extraído da mensagem de 27/07/14 às 23:20)
Tu podes me indicar onde está o ponto de interrogação, caracterizado na língua portuguesa com o sinal gráfico (?) indicando desta forma, tratar-se de perguntas/questionamentos? Podes me indicar onde encontro este sinal nas frases acima?
Podes também me indicar se as frases terminadas com ponto final, acima, referem-se a AFIRMAÇÕES de sua parte?
Seguindo adiante.
Em um momento você faz as afirmações que constam nos ítens 1 e 2 nas frases acima e no ítem 3 tu afirmas que não fez nenhuma afirmação.
Não estou entendendo qual seja o teu objetivo com esta estratégia.
Obviamente não é uma maneira honesta de se dialogar.
Qualquer leitor, independente de conhecimento ou não do tema, se avaliasse a questão chegaria a mesma conclusão.
Bom, já sei qual é o próximo passo, vai dizer que o Márcio não acredita na tua sinceridade, que está julgando e tal e tal, aquele chororô todo.
Mas o grande fato e relevante para a questão é que com sinceridade ou sem sinceridade, não torna os argumentos apresentados válidos.
Não se vê de sua parte nenhum argumento que seja válido para a questão apresentada. Além disto, existe uma farta contra argumentação dirigida para ti que não vejo você se posicionar à respeito.
O teu argumento se caracteriza como uma falácia conhecida como "alegação especial", onde o autor altera o argumento na sua composição, alterando entendimentos ou abrindo exceções ao que afirmou no argumento, e ocorre sempre que sua argumentação é evidenciada como falsa. Isto ocorreu aqui.
Nada mais é do que um pós-raciocínio para gerar um motivo que tentará explicar o porque aquilo no qual se acredita ser verdade deve continuar sendo verdade, mesmo quando a evidência mostra que o argumento é frágil. Este procedimento é muito comum em debates.
Quem utiliza-se desta técnica de argumentação, não expõe o que realmente pensa do assunto em sua totalidade, são respostas evasivas, a meio termo e inconclusivas. Desta forma é possível ter flexibilidade (para mudar o argumento - falácia da alegação especial) e ir se posicionando conforme os argumentos vão ocorrendo, sem nunca expressar o real posicionamento, e sem utilizar afirmações contundentes e conclusivas.
O fato é que isto ocorre neste tópico de debates.
Evidências são fartas.
Para o leitor desatento talvez passe, mas para quem acompanha com mais atenção é impossível não constatar este fato.
Márcio