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Ao ser confrontado pelo profeta, Davi, contrito, se arrependeu profundamente
As "Leis de expiação de pecado e de culpa" serviam também aos adúlteros como Davi? Se ele não as usou, por receber perdão direto, essa atitude comprometeu o povo e as próprias leis?
As Leis de ofertas pelo pecado e pela culpa estão delineadas nos capítulos 4.1- 6.7 do livro de Levítico. Em Levítico 4.22-26, há instruções para aquele governante que tenha cometido pecado "por ignorância", ou seja, pecado culposo. O delito de Davi (adultério seguido de homicídio) não se enquadrava nessa descrição por ser um pecado "doloso", e os sacrifícios não serviam de base para a expiação desses pecados. (Números 35.31,32; 15.22-31; 1 Samuel 3.14; Êxodo 21.14; Deuteronômio 1.43; 17.12-13;18.20-22; Salmo 19.13; 2 Pedro 2.10).
Durante boa parte da história de Israel, sempre teve um dia para as cerimônias de expiação. Esse dia especial afirmava um profundo senso de pecado e a compreensão de que apenas Deus podia resolvê-lo (Levítico 16.1-34, Números 29.7-11, Ezequiel 45.18-21). Nesse dia, o sumo sacerdote era o único que tinha permissão para entrar no lugar santíssimo (santo dos santos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelo pecado do povo. O meio de perdão definitivo, entretanto, só veio com o Novo Pacto estabelecido pelo sangue de Cristo e pelo poder da sua ressurreição.
Mas, voltemos a Davi. Ele sabia da sentença divina para quem cometia o tipo de pecado que cometeu (2 Samuel 12.5). Todavia, ao ser confrontado pelo profeta Natã (2 Samuel 12), Davi, contrito, se arrependeu profundamente. E foi justamente nessa ocasião que escreveu os Salmos 32 e 51, uma expressão de profunda convicção de pecado. Ele recebeu o perdão de Deus (2 Samuel 12:13; Oséias 14.4), mas as conseqüências de seu erro perduraram, e foram vistas por todo o povo: instabilidade, incesto e mortes na família de Davi. A vida é uma semeadura: se semearmos a desobediência a Deus, ceifaremos infelicidade e toda sorte de males (Gálatas 6.7).
Fonte: Seção ICP Responde da Revista Defesa da Fé - agosto/2001
.As "Leis de expiação de pecado e de culpa" serviam também aos adúlteros como Davi? Se ele não as usou, por receber perdão direto, essa atitude comprometeu o povo e as próprias leis?
As Leis de ofertas pelo pecado e pela culpa estão delineadas nos capítulos 4.1- 6.7 do livro de Levítico. Em Levítico 4.22-26, há instruções para aquele governante que tenha cometido pecado "por ignorância", ou seja, pecado culposo. O delito de Davi (adultério seguido de homicídio) não se enquadrava nessa descrição por ser um pecado "doloso", e os sacrifícios não serviam de base para a expiação desses pecados. (Números 35.31,32; 15.22-31; 1 Samuel 3.14; Êxodo 21.14; Deuteronômio 1.43; 17.12-13;18.20-22; Salmo 19.13; 2 Pedro 2.10).
Durante boa parte da história de Israel, sempre teve um dia para as cerimônias de expiação. Esse dia especial afirmava um profundo senso de pecado e a compreensão de que apenas Deus podia resolvê-lo (Levítico 16.1-34, Números 29.7-11, Ezequiel 45.18-21). Nesse dia, o sumo sacerdote era o único que tinha permissão para entrar no lugar santíssimo (santo dos santos) e oferecer sacrifícios por seus próprios pecados e pelo pecado do povo. O meio de perdão definitivo, entretanto, só veio com o Novo Pacto estabelecido pelo sangue de Cristo e pelo poder da sua ressurreição.
Mas, voltemos a Davi. Ele sabia da sentença divina para quem cometia o tipo de pecado que cometeu (2 Samuel 12.5). Todavia, ao ser confrontado pelo profeta Natã (2 Samuel 12), Davi, contrito, se arrependeu profundamente. E foi justamente nessa ocasião que escreveu os Salmos 32 e 51, uma expressão de profunda convicção de pecado. Ele recebeu o perdão de Deus (2 Samuel 12:13; Oséias 14.4), mas as conseqüências de seu erro perduraram, e foram vistas por todo o povo: instabilidade, incesto e mortes na família de Davi. A vida é uma semeadura: se semearmos a desobediência a Deus, ceifaremos infelicidade e toda sorte de males (Gálatas 6.7).
Fonte: Seção ICP Responde da Revista Defesa da Fé - agosto/2001