Lúcio Monteiro disse (mensagem 893):
"No princípio era a Palavra, a Palavra estava com Deus, a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens" (João 1:2-4).
Vamos procurar seguir um Caminho sem ser unicista, ou dualista e muito menos trinitarista.
Quando diz "no princípio" sugere que foi quando o tempo passou a existir.
Foi aí que surgiu o Verbo, a Palavra, o Logos, o Filho, o Filho-Palavra.
Não estamos falando de Jesus ainda. Jesus surge a partir de Maria.
Estamos tentando entrar no cenário antes do “haja luz”, antes de haver qualquer tipo de átomo ou molécula. Nós estamos tentando entrar num cenário quando Jeová ainda não era Deus.
Vou explicar o “Jeová não era Deus”. Considerando que a palavra deus significa “objeto de adoração”, esse “Jeová não era Deus” nos remete a um “tempo” quando só existia o Eterno Jeová, o existente de Si Mesmo”, o invisível e Eterno Todo Poderoso. Não havia nada, absolutamente nada que O adorasse. Não havia anjos, arcanjos, querubins, serafins, enfim, não havia absolutamente nada para Lhe adorar.
Estamos falando de um período em que somente existia o Eterno e dentro Dele Seus pensamentos, Seus atributos e toda a criação que estava dentro Dele, em Seus pensamentos.
E um dos atributos que Ele manifestou quando começou a expressa-los, foi a Sua Palavra que trazia o atributo de ser visível e também de ser Criador.
A Sua Palavra criativa estava Nele e por conseqüência era Ele. A Palavra estava com Deus e era Deus diz a Escritura. A Escritura não supõe que a Palavra era Deus. A Escritura afirma taxativamente que a Palavra era Deus.
Nós temos de digerir (entender) espiritualmente isso aí. E quem dá esse entendimento espiritual é o próprio Deus. Nós temos de caminhar nas linhas, bem como nas entrelinhas da Palavra e Deus precisa nos revelar o que está nas linhas, nas entrelinhas e por detrás dessas letras. A letra é somente a casca. Jesus disse: “As palavras que vos digo são espírito e vida” (Jo 6:63)
Como já falamos e você concorda, uma palavra antes de ser expressa já existe e são os nossos pensamentos. A Palavra existia em Deus, mas estava numa condição pré-existente que a antecede; Estes são os pensamentos de Deus.
Tudo aquilo que Deus sempre foi estava em Seus eternos pensamentos. Estavam Nele. Era Ele. Todos os Seus atributos estavam em Si mesmo. Estava Nele ser Pai, ser Filho, ser Consolador, ser Criador, ser Salvador, ser Curador, ser visível, etc.
Dentro do processo de se tornar visível, o primeiro passo foi Ele criar uma Teofania de Si mesmo, onde Se derramou e centralizou ali toda a plenitude da Sua Divindade. Essa teofania nada mais era do que o próprio Jeová Deus se fazendo visível.
100% dessa teofania era Jeová Deus. 100% dessa teofania era a Palavra de Jeová Deus que estava com Jeová Deus e era Jeová Deus.
A partir daí se desencadeou toda a criação das coisas visíveis e invisíveis (Col. 1:16).
Essa Teofania não era uma segunda pessoa. Essa Teofania era a representação (imagem) da Palavra que estava com Deus e era Deus. Essa Teofania trazia em si o atributo de Filho, o Filho-Palavra em quem tudo estava criado (Col. 1:16 – “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis,......”)
A partir de então desencadeou-se toda a criação. O Jeová-Deus Criador agora estava numa Teofania > Pessoa > Persona > Máscara, (Pessoa=Persona=Máscara - definição do latim) trazendo à existência através da Sua Teofania-Palavra, aquilo que estava em Seus pensamentos quando tudo o que existia era o nada.
Não uma segunda pessoa, mas a “primeira” e Única Pessoa que sempre existiu até hoje.
“Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (João 1:18).
Lembre-se “Há UM só Deus e Pai, o (art. def. singular) qual é sobre todos e por todos e em todos” (Ef. 4).
Consegue ver Pai, Filho e Espírito Santo aí?
Este Único Deus e Pai é sobre todos (Pai) e por todos (Filho) e em todos (Espírito Santo).
Entendeu: É sempre "Theos" e nunca "ho theus". Independente de Ele agir como Pai, ou como Filho ou como Espírito Santo sempre é o Único Theos.
Então, Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse O revelou”. O Filho-Palavra que está no seio do Pai, que antes do princípio se fez Teofania (uma imagem), já vinha Se revelando antes de Jesus entrar em cena.
Todas aquelas teofanias que a Bíblia relata era o Filho-Palavra, que estava no princípio com Deus e era Deus.
Era o Filho falando com Adão e Eva no Edem, era o Filho falando com a Eva e a serpente no Edem, era o Filho falando com Abraão nos carvalhais de Manre, era o Filho falando com Moisés na sarça ardente, era o Filho cravando os 10 mandamentos nas tábuas de pedra, era o Filho na Coluna de Fogo e na Nuvem no deserto, era o Filho em Melquisedeque ceando com Abrão, era o Filho da fornalha com Daniel, etc. etc. etc.
Em Jesus foi o ápice da obra de Se tornar visível para a Sua criação. Em Jesus Ele se fez visível ao mundo visível. Essa encarnação se fez necessário para que Ele pudesse dar cabo ao Seu atributo de salvador, de redentor, de remidor, de libertador, dentro do “critério” estabelecido por Ele mesmo que é a remissão de pecados através do sangue (Heb. 9:22, Col. 1:14, Atos 20:28). E não poderia ser sangue humano. O sangue meramente humano já nasce contaminado pelo pecado. O sangue humano é gerado em iniqüidade (Sal. 51:5, Rom. 8:3, II Cor. 5:19, etc.).
Tinha de ser sangue imaculado, tinha de ser sangue Divino, sangue sem o concurso do sexo, sangue que deu vida a um tabernáculo não feito por mãos de homens e não desta geração (Heb. 9:11). Então Deus pode habitar ali com toda a Sua plenitude (Col. 1:19 e 2:9) e operar a redenção dos filhos condenados pelo pecado (Ef. 1:7, Heb. 9:12).
Com tudo isso Lúcio, não creio que Jesus era pai de si mesmo. Não tenho fé unicista. Deus gerou e habitou em um homem gerado sem pecado. Não havia nada de José e nem de Maria em Jesus. Tanto o óvulo quanto o germe de vida no óvulo que foi encubado em Maria teve a participação direta do próprio Deus através do Seu Espírito (Mat. 1:20, Luc. 1:35).
Edison escreveu:
Quanto à Palavra, precisamos lembrar que a palavra é somente a expressão do pensamento. O pensamento antecede à palavra. O pensamento é a Palavra não expressada. O pensamento vem antes do princípio (Jo 1). Deus vem antes do princípio... A Palavra não é uma pessoa. A Palavra é o próprio Deus.
Lucio Monteiro escreveu:
De fato, o pensamento precede a palavra assim como o Pai precede o Filho. Mas quem explica quem é 'a Palavra' é o Inspirador da Bíblia, por dizer que "a Palavra se fez carne e habitou entre nós", referindo-se a uma pessoa, Jesus Cristo. Observe que o que foi revelado é que o título 'a Palavra' foi usado como se referindo a uma pessoa que se tornou carne
"No princípio era a Palavra, a Palavra estava com Deus, a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens" (João 1:2-4).
Vamos procurar seguir um Caminho sem ser unicista, ou dualista e muito menos trinitarista.
Quando diz "no princípio" sugere que foi quando o tempo passou a existir.
Foi aí que surgiu o Verbo, a Palavra, o Logos, o Filho, o Filho-Palavra.
Não estamos falando de Jesus ainda. Jesus surge a partir de Maria.
Estamos tentando entrar no cenário antes do “haja luz”, antes de haver qualquer tipo de átomo ou molécula. Nós estamos tentando entrar num cenário quando Jeová ainda não era Deus.
Vou explicar o “Jeová não era Deus”. Considerando que a palavra deus significa “objeto de adoração”, esse “Jeová não era Deus” nos remete a um “tempo” quando só existia o Eterno Jeová, o existente de Si Mesmo”, o invisível e Eterno Todo Poderoso. Não havia nada, absolutamente nada que O adorasse. Não havia anjos, arcanjos, querubins, serafins, enfim, não havia absolutamente nada para Lhe adorar.
Estamos falando de um período em que somente existia o Eterno e dentro Dele Seus pensamentos, Seus atributos e toda a criação que estava dentro Dele, em Seus pensamentos.
E um dos atributos que Ele manifestou quando começou a expressa-los, foi a Sua Palavra que trazia o atributo de ser visível e também de ser Criador.
A Sua Palavra criativa estava Nele e por conseqüência era Ele. A Palavra estava com Deus e era Deus diz a Escritura. A Escritura não supõe que a Palavra era Deus. A Escritura afirma taxativamente que a Palavra era Deus.
Nós temos de digerir (entender) espiritualmente isso aí. E quem dá esse entendimento espiritual é o próprio Deus. Nós temos de caminhar nas linhas, bem como nas entrelinhas da Palavra e Deus precisa nos revelar o que está nas linhas, nas entrelinhas e por detrás dessas letras. A letra é somente a casca. Jesus disse: “As palavras que vos digo são espírito e vida” (Jo 6:63)
Como já falamos e você concorda, uma palavra antes de ser expressa já existe e são os nossos pensamentos. A Palavra existia em Deus, mas estava numa condição pré-existente que a antecede; Estes são os pensamentos de Deus.
Tudo aquilo que Deus sempre foi estava em Seus eternos pensamentos. Estavam Nele. Era Ele. Todos os Seus atributos estavam em Si mesmo. Estava Nele ser Pai, ser Filho, ser Consolador, ser Criador, ser Salvador, ser Curador, ser visível, etc.
Dentro do processo de se tornar visível, o primeiro passo foi Ele criar uma Teofania de Si mesmo, onde Se derramou e centralizou ali toda a plenitude da Sua Divindade. Essa teofania nada mais era do que o próprio Jeová Deus se fazendo visível.
100% dessa teofania era Jeová Deus. 100% dessa teofania era a Palavra de Jeová Deus que estava com Jeová Deus e era Jeová Deus.
A partir daí se desencadeou toda a criação das coisas visíveis e invisíveis (Col. 1:16).
Essa Teofania não era uma segunda pessoa. Essa Teofania era a representação (imagem) da Palavra que estava com Deus e era Deus. Essa Teofania trazia em si o atributo de Filho, o Filho-Palavra em quem tudo estava criado (Col. 1:16 – “Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis,......”)
A partir de então desencadeou-se toda a criação. O Jeová-Deus Criador agora estava numa Teofania > Pessoa > Persona > Máscara, (Pessoa=Persona=Máscara - definição do latim) trazendo à existência através da Sua Teofania-Palavra, aquilo que estava em Seus pensamentos quando tudo o que existia era o nada.
Não uma segunda pessoa, mas a “primeira” e Única Pessoa que sempre existiu até hoje.
A Bíblia diz que a Palavra se fez carne. A Bíblia diz que a Palavra estava com Deus e era Deus. E mais, se foi gerado pelo Pai onde estava o Filho? Onde você estava antes de sua mãe traze-lo à vida após o parto? O natural tipifica o espiritual (Rom. 1:20). Percebe?e não a algum pensamento ou palavra de Deus que se tornou carne. E diz claramente que a Palavra não era o Pai, nem algo que procede do Pai, mas alguém que é gerado pelo Pai:
"Nenhum homem jamais viu a Deus. O deus unigênito, que está ao lado do Pai, é quem o revelou". 'A Palavra' não "era o pensamento de Deus", mas 'a Palavra' de Deus. Observe numa tradução interlinear que o termo 'theos' que se refere à Palavra, além de não ser precedido pelo artigo definido, está ladeado por duas ocorrências do termo theos com artigo definido ["ho theos"], as quais se referem ao único Deus. Isto distingue aquele que é a Palavra, e não o identifica como sendo o próprio Deus. Ser aquele que é 'a Palavra' chamado apenas de theos ("Deus sem artigo", ou "um deus") pode estar relacionado ao grande poder que Jesus recebeu do Pai para executar a criação de todas as coisas, porque logo em seguida, lemos: "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele". As escrituras também chamam Moisés de "deus" e os anjos de "deuses" sempre que precisava indicar que o poder necessário para se desincumbir de sua missão derivava do próprio Deus.
“Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (João 1:18).
Lembre-se “Há UM só Deus e Pai, o (art. def. singular) qual é sobre todos e por todos e em todos” (Ef. 4).
Consegue ver Pai, Filho e Espírito Santo aí?
Este Único Deus e Pai é sobre todos (Pai) e por todos (Filho) e em todos (Espírito Santo).
Entendeu: É sempre "Theos" e nunca "ho theus". Independente de Ele agir como Pai, ou como Filho ou como Espírito Santo sempre é o Único Theos.
Então, Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse O revelou”. O Filho-Palavra que está no seio do Pai, que antes do princípio se fez Teofania (uma imagem), já vinha Se revelando antes de Jesus entrar em cena.
Todas aquelas teofanias que a Bíblia relata era o Filho-Palavra, que estava no princípio com Deus e era Deus.
Era o Filho falando com Adão e Eva no Edem, era o Filho falando com a Eva e a serpente no Edem, era o Filho falando com Abraão nos carvalhais de Manre, era o Filho falando com Moisés na sarça ardente, era o Filho cravando os 10 mandamentos nas tábuas de pedra, era o Filho na Coluna de Fogo e na Nuvem no deserto, era o Filho em Melquisedeque ceando com Abrão, era o Filho da fornalha com Daniel, etc. etc. etc.
Em Jesus foi o ápice da obra de Se tornar visível para a Sua criação. Em Jesus Ele se fez visível ao mundo visível. Essa encarnação se fez necessário para que Ele pudesse dar cabo ao Seu atributo de salvador, de redentor, de remidor, de libertador, dentro do “critério” estabelecido por Ele mesmo que é a remissão de pecados através do sangue (Heb. 9:22, Col. 1:14, Atos 20:28). E não poderia ser sangue humano. O sangue meramente humano já nasce contaminado pelo pecado. O sangue humano é gerado em iniqüidade (Sal. 51:5, Rom. 8:3, II Cor. 5:19, etc.).
Tinha de ser sangue imaculado, tinha de ser sangue Divino, sangue sem o concurso do sexo, sangue que deu vida a um tabernáculo não feito por mãos de homens e não desta geração (Heb. 9:11). Então Deus pode habitar ali com toda a Sua plenitude (Col. 1:19 e 2:9) e operar a redenção dos filhos condenados pelo pecado (Ef. 1:7, Heb. 9:12).
Com tudo isso Lúcio, não creio que Jesus era pai de si mesmo. Não tenho fé unicista. Deus gerou e habitou em um homem gerado sem pecado. Não havia nada de José e nem de Maria em Jesus. Tanto o óvulo quanto o germe de vida no óvulo que foi encubado em Maria teve a participação direta do próprio Deus através do Seu Espírito (Mat. 1:20, Luc. 1:35).