Eu contribuo com uma frase que gosto muito:
Ninguém será condenado por acreditar numa mentira mas por desconsiderar uma verdade.
Ninguém será condenado por acreditar numa mentira mas por desconsiderar uma verdade.
Valdomiro escreveu:No entanto, Adonay (אֲדֹנָי) não é usada em exclusividade para o Altíssimo.
Gn. 18.12; 24.9 (Abraão é Adonay traduzido por Kyrios na LXX) ;
Gn. 39.19 (Potifar é Adonay traduzido por Kyrios na LXX); .
Ex. 21.5 (Um senhor “genérico” é Adonay traduzido por Kyrios na LXX).
Nm. 11.28 (Moisés é Adonay traduzido por Kyrios na LXX).
Os exemplos podem se multiplicar várias vezes, por isso há, sem dúvida, um erro de raciocínio teu.
Gustavo escreveu:Você poderia ter até citado versículos onde 'âdôn esteja no plural, já que a forma seria a mesma. Mas o próprio Texto Massorético diferencia o plural de 'âdôn de Adonay, por modificar a vocalização. Isto apenas estabelece que Adonay para o judeu é um título divino.
Zazá Gomes escreveu:Amados(as), durante os quatro Séculos iniciais do Cristianismo herdado dos Apóstolos, não havia a crença de que Jesus e DEUS fossem a mesma pessoa.
Isto somente aparece no Século IV (Concílio de Nicéia, com o Imperador Constantino).
Amados(as), durante mais de seis Séculos, do Cristianismo, a partir da morte de Cristo, não havia a crença de que o “Espírito Santo” fosse a mesma pessoa que o Pai e o Filho.
Isto somente se dá no Século VI, quando se completa a “doutrina esdrúxula denominada Trindade”, a qual ainda continua “incompleta” pois necessita de um “mistério”, por “não compreensiva”.
Lembro que com esta doutrina, foi criado também um termo o qual definiria a “Incapacidade humana de se compreender tal doutrina”.
Tal termo denomina-se “Perichoresis”.
Transcrevo abaixo o que de mim foi dito em um BLOG acerca de meu posicionamento ante esta doutrina. (omito a origem do dito)
Já demonstrei o erro desta declaração com a citação de Tertuliano, antes do século VI.Zazá Gomes escreveu:Está claro na “História” que a doutrina denominada “trindade” não apareceu em um só tempo.
O Espírito Santo somente lhe foi conclusa por volta do Século VI.
Errado. O Gnosticismo tinha várias formas de encarar a divindade de Cristo, ora adotando o ebionismo, ora adotando o docetismo.Zazá Gomes escreveu:A primeira discussão que culminou com a dita “trindade” foi sim o que você chama “modalismo”.
Não te acrescenta valor, mas mesmo assim vem declarar que a doutrina da Trindade só foi estabelecida no século VI... Você então ignora as citações de séculos anteriores como não te acrescentando valor, para depois repetir que a Trindade só apareceu posteriormente... Muito conveniente, não?Zazá Gomes escreveu:Não me acrescenta valor, também, a citação de NÃO APÓSTOLOS.
Isto não é Perichoresis... Você não sabe o que está dizendo...Zazá Gomes escreveu:Não afirmei ser o termo “PERICHORESIS” a explicação para a trindade. Mesmo porque a Perichoresis não é explicação para nada, mas uma DESCULPA para manter os incautos fora da discussão, pois “ Perichoresis, foi termo criado por Gregório, para explicar a inabilidade da mente humana de compreender a complexidade das relações na Trindade”.
Não, eu não creio nisto. Quem crê nisto são os modalistas.Zazá Gomes escreveu:Se você, Amado, crê ser Jesus o próprio DEUS, esta afronta se torna superior.
Eu também, já que trabalho com eletrônica. Sou de formação prática e lógica.Zazá Gomes escreveu:Afirmei acima ser de formação prática, pois Engenheiro.
2+2=4.
Gustavo disse:
Você poderia ter até citado versículos onde 'âdôn esteja no plural, já que a forma seria a mesma. Mas o próprio Texto Massorético diferencia o plural de 'âdôn de Adonay, por modificar a vocalização. Isto apenas estabelece que Adonay para o judeu é um título divino.
Além do mais, nossos amigos unitaristas nos fizeram um grande favor. Eles com seus exemplos de Moisés ou dos juízes humanos nos provaram que mesmo palavras que são usadas como títulos divinos podem às vezes ser atribuídas a seres humanos, sem prejuízo. Assim, mostrar lugares onde pessoas são chamadas de senhores realmente não prova nada...
Gustavo disse:
Você apenas criou uma situação diferente da que o apóstolo está tratando em 1Co 8:6. Paulo estava limitado ao problema que ele queria tratar, e ele apresentou uma resposta a este problema. Havia deuses pagãos e reis pagãos que exigiam adoração de todos... Não havia espíritos santos pagãos que faziam o mesmo, já que qualquer espírito que exige adoração era automaticamente considerado deus... Então você criou toda uma situação artificial para questionar a Trindade, mas esta não é a situação de 1 Coríntios 8...
Gustavo escreveu:
Apenas uma questão de títulos. Assim como hoje nós chamamos cada um de Pai e Filho, na época se chamava cada um de Deus e Senhor. São dois títulos divinos apropriados para cada um.
Cada um dos dois são considerados como Deus e Senhor em outros lugares. Em vários pontos Jesus demonstra ter natureza divina.
Gustavo disse:
A não ser que você considere que o mundo parou depois das contestações, também acho interessante que você faça o mesmo... Ou você acha que não conheço estas contestações e sua subsequente discussão?
O próprio texto que postei é uma resposta a estas contestações. E mesmo que a regra apresentasse alguma exceção, ela não seria diferente das outras regras gramaticais, que apresentam também suas exceções...
Este talvez seja o exemplo mais claro de como você seleciona o que quer ler e o que não quer ler... Afinal de contas, minha correção foi mudar o "Você poderia ter até citado versículos onde 'âdôn esteja no plural, já que a forma seria a mesma" para "Você até cita versículos onde 'âdôn está no plural". Isto não muda em nada a minha argumentação. Agora, só por que eu corrigi alguma coisa você conclui que tudo que eu disse antes está errado? Você realmente entende o que estamos tratando aqui?Valdomiro escreveu:Como você mesmo se viu forçado a se corrigir desse erro na tua postagem que se seguiu, não se faz necessário falar sobre esse erro.
Bem, minha argumentação era realmente mostrar que isto é irrelevante para a discussão.Valdomiro escreveu:Na verdade, se você reconheceu o uso aplicado a outros, já é um passo e, por agora, considero missão cumprida, pois a ideia era prestar esse favor mesmo! Mostrar que não é a aplicação da palavra “Senhor” a alguém que faz dele o Altíssimo.
Valdomiro, só empreguei um sinônimo. Já que você é tão literalista, eu posso mudar: Havia deuses pagãos e senhores pagãos que exigiam adoração de todos... Não havia espíritos santos pagãos que faziam o mesmo, já que qualquer espírito que exige adoração era automaticamente considerado deus...Valdomiro escreveu:Na verdade, você foi quem criou falando de “reis”, quando Paulo apresentou apenas os termos deuses e senhores (termos abrangentes). Se a ideia era apresentar a trindade, qual elemento faltaria a Paulo para isso?
Você apenas deu voltas... Como eu disse, um espírito adorado por pagãos era automaticamente considerado deus. Não há paralelos ao Espírito Santo no mundo pagão para ele ser contrastado.Valdomiro escreveu:Não precisaria haver um ente pagão chamado “espírito santo”, até porque o E.S também é chamado simplesmente Espírito. E os pagãos adoravam a demônios o que equivale a espírito imundo reivindicando deidade, como você mesmo reconheceu. Logo, você criou um obstáculo artificial que não justifica a ausência do E.S ali em I Co. 8.6, se a intenção de Paulo fosse apresentar mais de um além do Pai como sendo o próprio Deus.
E quem disse que usar "na época" significa uma deficiência temporal na Bíblia? Quem insinuou este tipo de coisa? Será que eu não posso falar de um desenvolvimento nos termos teológicos não? Quem te vê falando estas coisas deve acreditar que para você, Jesus era chamado de Jesus já no Gênesis, por que senão o livro de Gênesis teria alguma "deficiência temporal".Valdomiro escreveu:Esse argumento reflete o desejo consciente de negar o que ali está dito. E falar em “NA ÉPOCA” (diga-se: NA BÍBLIA) é bem sintomático da teologia pós-bíblica. Como se a distinção que Paulo faz significasse uma deficiência temporal da Bíblia. O apóstolo fazia o reconhecimento explícito e repetitivo de um que é Deus e outro que é reconhecido como Senhor. Senhor que inclusive tem um Deus acima dele (repetidas vezes isso é dito).
Claro. Pois se um unitariano ler que Davi é rei sobre Israel 137 vezes na Bíblia, ele vai começar a acreditar que Davi é uma criatura sobre-humana.Valdomiro escreveu:Se alguém é chamado de “Deus” e “Senhor”, temos outros além do Pai e do Filho sendo chamados assim. Você é que não quer fazer o reconhecimento que para Paulo somente um é Deus no sentido pleno da palavra, o Pai. E como já falamos os poucos (raros) onde a palavra “Deus” aparece aplicada a Jesus nos escritos de Paulo, já que estamos falando dele, não são versos confortáveis para um trinitário por causa da redação que se discute. Somada à redação ainda há a questão interpretativa. Você pode, claro, inverter tudo e ler 137 versos a partir do ponto de vista de um ou dois versos (que é o que você tem feito), ou ler um ou dois versos a partir do ponto de vista dos 137 (que é o que tenho feito).
Mesmo?Valdomiro escreveu:Realmente tenho minhas dúvidas, já que você indica o texto contestado como sendo a contestação daquilo a que me refiro.
Gustavo escreveu:
Este talvez seja o exemplo mais claro de como você seleciona o que quer ler e o que não quer ler...
Gustavo escreveu:
Se Senhor é um título divino, então quando aplicamos este título a Deus, estamos utilizando a palavra Senhor por excelência.
Se dizemos que Jesus é o único Senhor, estamos indicando que Jesus é o Senhor por excelência.
Satisfeito em saber que o argumento, mesmo modificado não se sustenta a partir da Bíblia. Você apenas mudou a face do erro. Tentou modificar o que Paulo falou ali!
Gustavo escreveu:
Valdomiro, só empreguei um sinônimo. Já que você é tão literalista, eu posso mudar: Havia deuses pagãos e senhores pagãos que exigiam adoração de todos... ... Não havia espíritos santos pagãos que faziam o mesmo, já que qualquer espírito que exige adoração era automaticamente considerado deus...
Satisfeito agora?
Na verdade, você quem deu. Colocando alguma dificuldade para Paulo apresentar aquilo que ele nem mesmo cria.
Gustavo disse:
Você apenas deu voltas... Como eu disse, um espírito adorado por pagãos era automaticamente considerado deus.
Gustavo disse:
Por que falar de senhores em um contexto de adoração?
Claro, você não vai poder nos explicar isto...
Gustavo escreveu:
Claro. Pois se um unitariano ler que Davi é rei sobre Israel 137 vezes na Bíblia, ele vai começar a acreditar que Davi é uma criatura sobre-humana.
MESMO!
Gustavo disse:
Mesmo?
Gustavo disse:
Aliás, para alguém que tem acesso ao texto original de Granville Sharp, é uma vergonha postar ainda coisas que não fazem parte da regra enunciada... ... É mais vergonhoso ainda anunciar que a regra foi feita "sob encomenda", quando há vários exemplos que não envolvem o debate cristológico...
Não, é bastante diferente. Afinal de contas, você selecionou quase 150 versículos para mostrar em uma parte selecionada deles que o Pai é chamado de Deus, sem considerar contexto nenhum. Esta sim é que é leitura seletiva.Valdomiro escreveu:O que não seria diferente de você, já que para quase 150 versos onde Paulo aponta e identifica apenas um como Deus e este é o Pai. Você considerou a evidência como “Apenas uma questão de títulos”(???)
E como eu não argumentei que Adonay é um título divino exclusivo, você perdeu tempo refutando um espantalho (de novo...).Valdomiro escreveu:Caro amigo, você pode presumir o que quiser, fique à vontade, mas é por isso que aqui e ali vai precisar se corrigir. De qualquer forma você está confundindo, pois eu não estou discutindo que Adonay (QUE É UM PLURAL) quando dirigido ao Altíssimo não tenha um sentido mais profundo. O que estamos discutindo aqui, ao menos eu, é que a palavra não é exclusiva para Deus. Isso você reconheceu. E isso afeta o cerne de tua reivindicação, já que você terá que arbitrar, ou seja, tua mente vai chegar antes ao texto para dar o sentido que você quer.
Mais leitura seletiva. Eu expliquei no texto que você cita que Senhor em 1Co 8:6 é o título divino por que ali Jesus é chamado de único Senhor. Isto lhe dá o título de Senhor "por excelência". Então não adianta ignorar o que eu escrevo como explicação para elaborar uma explicação fictícia e aplicar a mim...Valdomiro escreveu:Aqui está o teu problema e a origem de tua argumentação sobre “Adonay”. Tua mente e ideia chega primeiro ao texto e você tenta ajustar isso na Bíblia. Você quer que “Senhor” nos escritos de Paulo, quando aplicado a Cristo, seja o mesmo “Adonay” referenciado a Deus na Bíblia Hebraica, e a partir daí artificializa o argumento. É a tentativa pela via indireta.
Eu não preciso de leitura seletiva. Eu já citei a Bíblia para mostrar como ela explica muito bem estes pontos que você declarou. Em primeiro lugar, como Jesus era Deus, algo precisava acontecer primeiro:Valdomiro escreveu:Mas, enquanto você não puder apagar da Bíblia ela continuará afirmando que Yahweh não somente fez de seu Filho “Senhor e Cristo” (At. 2.36), mas também “Príncipe e Salvador”(At. 5.31), o constituiu “juiz dos vivos e dos mortos” (At. 10.42), também “foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (I Co. 1.30), “sumo sacerdote” (Hb. 5.10), “lhe deu um nome que é sobre todo o nome” (Fp. 2.9), fez nele habitar “toda plenitude” (Cl. 1.19) e, etc. Tudo foi Deus, seu Pai, quem concedeu, fez, constituiu e etc, segundo sua soberana vontade. Se você considerar só a Bíblia e não seus pressupostos admitirá que Jesus só é Senhor porque Deus o constituiu: “Todas as coisas me foram entregues por meu Pai” (Mt. 11.27) “Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas” (15.27).
E "único" Deus se contrapõe aos outros deuses, não a Jesus Cristo. Se vale para uma parte do versículo, tem que valer para todo ele. A menos que você demonstre o contrário.Valdomiro escreveu:Assim, a palavra “único” em I Co. 8.6 se contrapõe aos outros senhores (por isso Paulo diz “para nós”), mostrando não ter relação com o que você quer propor, mas do senhorio que a própria Escritura diz haver sido dada por Deus a Jesus.
O problema não era por não usar termos usados por Paulo? O que aconteceu?Valdomiro escreveu:Satisfeito em saber que o argumento, mesmo modificado não se sustenta a partir da Bíblia. Você apenas mudou a face do erro. Tentou modificar o que Paulo falou ali!
Você é quem assumiu que se a Trindade for verdadeira, Paulo tem que citar o Espírito Santo neste versículo. Enquanto você não demonstrar esta obrigatoriedade, seu argumento é algo artificial.Valdomiro escreveu:Colocando alguma dificuldade para Paulo apresentar aquilo que ele nem mesmo cria.
Fiz uma pergunta simples: por que falar de senhores em um contexto de adoração? E previ que você não me responderia.Valdomiro escreveu:Porque falar de apenas um que é Deus, quando se ele cresse que eram os dois Paulo poderia dizer que eram os dois o mesmo Deus? Mesmo que você prive Paulo falar o que quis falar, isso não muda o fato de ele identificar, como, de fato, identificou, apenas um como Deus. Se os senhores ali citados fossem reivindicadores de culto estaria na “classe” dos deuses. Mas, nunca percamos de vista que tua intenção é negar o que está dito. Que Paulo chama apenas o Pai de Deus e o reconhece como único.
Mas a questão é exatamente esta. Você está nos dizendo que só o Pai é Deus e Jesus não, por que temos versículos dizendo, por exemplo:Valdomiro escreveu:Se a questão fosse esse desvio que você está propondo!!! Quando você não tem nada para falar inventa qualquer coisa! Rsrs.
A desinformação é mencionar que Sharp foi motivado a elaborar a regra por causa de sua cristologia e inferir com isto que a regra é inválida.Valdomiro escreveu:É por isso que digo que você fala em desinformação, mas não está bem nesse quesito, e, ainda, induz as pessoas a uma impressão errada dos fatos. No site, mostrei o encolhimento da regra, apontando as falhas dela desde as percepções que os próprios trinitários tinham dela, até pontos efetivos. Sharp foi motivado a elaborar a “regra” por causa de sua cristologia e só por causa disso! E a tal regra tem problemas mesmo foram das questões cristológicas. De qualquer forma, não tenha dúvidas que há coisas a acrescentar no site, inclusive, mostrar as falhas encontradas na própria tentativa de Daniel B. Wallace de RESSUSCITAR a “regra”. A seu temo haverá os acréscimos necessários.
Desinformação através de leitura seletiva. Wallace menciona em uma nota para este texto:Valdomiro escreveu:Dan Wallace mesmo diz:
Como observamos anteriormente, a lista mais recente e mais completa de exceções foi compilado por Calvin Winstanley em 1819! De outras fontes, bem como meu próprio estudo independente, podemos ampliar a lista de Winstanley substancialmente. No entanto, podemos apenas ampliar mal as categorias de excepções que Winstanley encontrou. Winstanley foi adversário mais formidável da Sharp e, francamente, nem todas as suas objecções foram adequadamente respondidas até hoje. Esta parte final da seção será uma tentativa de interagir com exceções de Winstanley. (Sharp Redivivus?).
Note-se que mesmo uma lista de 1819 (Uma regra de uns 200 anos com dificuldades de uns 200 anos.) não foi adequadamente respondida, até por quem pretendeu defende-la durante esse período. Wallace se propôs a isso, mas seguiu falhando nesse intento, fazendo alguns remendos e especulações. A própria proposta do nome da tese de doutoramento dele, mostra o estado em que a “regra”, no geral, se encontrava (?).
Mas regras gramaticais são "filtros"!!! O que que você acha que a regra "todas as proparoxítonas são acentuadas" é? Ele "filtra" o uso de acentos... Agora, só por que temos 4, 5 ou 6 regras de acentuação, a gente poderia dizer que acentuar uma palavra é algo forjado?Valdomiro escreveu:Esse expediente vem ocorrendo ao longo da história da “regra” a qual alguns trintários se apegaram. A regra mutante cujo enunciado não pode ser aplicado sem que se faça uso de filtros que tenta torná-la válida. E que mesmo depois de aplicado todos esses filtros, ainda assim se apresenta problemática!
E o dogma unitariano é de tal modo versátil, que às vezes criticam o suposto discutível, outras vezes, usa este "discutível" ao seu favor, no melhor estilo "dois pesos, duas medidas". Na lista de "137 versículos unitarianos", eis aqui aqueles que empregam a Regra de Sharp:Valdomiro escreveu:O dogma trinitário é de tal modo sem elementos que os seus defensores tentam se agarrar ao discutível para tentar mantê-lo.
Caro amigo, antes mesmo de Sharp ser um embrião no ventre da mãe dele já tínhamos as traduções e as compreensões desses versos citados tal qual o lemos hoje. Só quem espera benefício da "regra" de Sharp são os trinitários.
São 8 versículos dos 137 usando a Regra de Sharp... Quando é para ser beneficiado pela regra, não tem problema, né?
Sobre II Ts. 2.12, Wallace, ao que parece, discorda de você. (Wallace, “Substantivos Múltiplos” pág. 250, nota 211). Para quem disse que eu estava desinformado sobre a questão, você está devendo caro amigo!Gustavo disse:
Entre eles também, um versículo que pela regra de Sharp, se aplica somente a Cristo:
2Ts 1:12 ....
Estamos esperando ainda que você reconheça que usou 'adon + sufixo pronominal como se fosse Adonay... Não sou eu quem dificilmente reconhece os próprios erros?Valdomiro escreveu:Com costumeiramente dito, e preciso repetir. Lamento que o Gustavo queira sempre inverter as coisas e levar falsas impressões aos seus leitores.
E como o Valdomiro já demonstrou que alguns escritores bíblicos apresentam até seres humanos como deuses, ele acabou invalidando toda a argumentação dele em cima destes 150 versículos.Valdomiro escreveu:Mas, a seletividade se há, na identificação de apenas um como sendo Deus, então, não é minha, pois seja qual for o contexto destas quase 150 ocorrências, ele (Paulo) apresenta apenas UM dentre DOIS como sendo Deus!
Adianta sim, Valdomiro, pois eu demonstrei por que Deus o exalta: por que antes disto tudo, o próprio Jesus se esvaziou (como já demonstrei e você inutilmente tentou negar, o esvaziamento partiu dele mesmo, não do Pai). Se ele se esvaziou, fazendo juz ao seu estado de humilhação, ele só poderia ser exaltado pelo Pai. E isto, como ele mesmo diz, é receber novamente a glória que ele tinha antes.Valdomiro escreveu:Sobre Fl. 2.6 não adianta sublinhar “o exaltou soberanamente” sem grifar quem o exaltou soberanamente: “Deus o exaltou”. E também não adianta se esconder atrás do esvaziamento para tentar justificar aqueles versos que citei, pois Jesus diz em Jo. 8.42: “vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou”. O envio não foi decidido na terra, mas, antes, no céu. Ele se distingue de Deus no envio, que ocorreu claro, antes de ele encarnar. Na encarnação, nem se fala já que se dirige constantemente a Deus e até ora a ele, e mesmo depois de “reenchido” (ou seja, não esvaziado) recebe revelação de Deus Ap. 1.1 e diz em Ap. 3.12 “o farei coluna no templo de meu Deus” e até para a pós-história o Filho se sujeitará a quem? Para quem ser tudo em todos? (I Co. 15.27).
Não, você é que está confundindo as coisas. Fui eu quem disse que regras gramaticais são filtros, e é por isto que você não poderia criticar a regra de Sharp por dizer que "ela precisa de filtros".Valdomiro escreveu:E sem, me alongar muito, pois teria que falar ponto a ponto de tua postagem, você confundiu a questão do “filtro” releia lá, pois eu não estou chamando a regra de filtro. Tua mente chegou primeiro e você refutou o espantalho. (de novo).
Assim como os versículos atribuindo divindade de Cristo já eram assim antes de unitarianos tentarem argumentar que eles citam o Pai. Mas os mesmos unitarianos não dão o benefício da dúvida para estes 8 versículos retirados da lista onde o Pai é seguramente citado como Deus... Ou será que os unitaristas vão nos dizer que as versões abaixo são igualmente válidas?Valdomiro escreveu:Caro amigo, antes mesmo de Sharp ser um embrião no ventre da mãe dele já tínhamos as traduções e as compreensões desses versos citados tal qual o lemos hoje. Só quem espera benefício da "regra" de Sharp são os trinitários.
Eu infelizmente não tenho acesso à tese de doutorado dele, e infelizmente também você não trouxe o texto em questão, então não posso avaliar isto.Valdomiro escreveu:Sobre II Ts. 2.12, Wallace, ao que parece, discorda de você. (Wallace, “Substantivos Múltiplos” pág. 250, nota 211). Para quem disse que eu estava desinformado sobre a questão, você está devendo caro amigo!