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    Por Que Temos de Evangelizar os Que Querem Evangelizar os Adventistas

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    Por Que Temos de Evangelizar os Que Querem Evangelizar os Adventistas Empty Por Que Temos de Evangelizar os Que Querem Evangelizar os Adventistas

    Mensagem por Jonas Qui 25 Ago 2016, 18:40

    Por Que Temos de Evangelizar os Que Querem Evangelizar os Adventistas


    O primeiro problema desse texto é que fala em pregar o evangelho sem definir o que vem a ser “evangelho”, no que se aplique a alguma carência de entendimento do tema da parte dos adventistas do sétimo dia.

    O que ensina exatamente a respeito dos meios de salvação o documento oficial das crenças adventistas, que esses que nos tratam como “pseudo-cristãos” nunca se preocupam em citar? O que vemos continuamente são supostos apologistas da “defesa da fé” dizendo o que ensinam os adventistas, mas nunca citando este documento tão importante para se saber o que EXATAMENTE é ensinado pela IASD. Lamentavelmente apresentam “baitas mentiras” (para empregar uma expressão do Matheus Rosa em seu texto) sobre tais ensinos.

    Num vídeo de certo ministério “anti-seitas” o seu diretor apresenta uma frenética sequência de trechos de livros e mais livros, segmentos deste autor, pensamentos avulsos de outro escritor, declarações claramente descontextualizadas de outro mais, especialmente dos escritos da Sra. Ellen White, segundo o quadro que compõe do que seriam os ensinos adventistas. Só que tal quadro é, de fato, uma caricatura do que de fato pensamos.

    Em vez de ir atrás do que DIZEM QUE DIZEM os adventistas, insistimos em que os interessados nos reais fatos busquem junto às devidas fontes o que REALMENTE ensinam.

    Vejamos o que REALMENTE creem os adventistas sobre a centralidade de Cristo e Sua expiação na obra salvífica:

    “9. Vida, Morte e Ressurreição de Cristo:

    “Na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam esta expiação pela fé possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador. Esta expiação perfeita vindica a justiça da lei de Deus e a benignidade de Seu caráter; pois ela não somente condena o nosso pecado, mas também garante o nosso perdão. A morte de Cristo é substituinte e expiatória, reconciliadora e transformadora. A ressurreição de Cristo proclama a vitória de Deus sobre as forças do mal, e assegura a vitória final sobre o pecado e a morte para os que aceitam a expiação. Ela proclama a soberania de Jesus Cristo, diante do qual se dobrará todo joelho, no Céu e na Terra. (S. João 3:16; Isa. 53; II Cor. 5:14, 15 e 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; Filip. 2:6-11; I S. João 2:2; 4:10; Col. 2:15).

    “10. A Experiência da Salvação:

    Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação advém do divino poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados, adotados como filhos e filhas de Deus e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos santificados; o Espírito renova nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei de amor, em nosso coração, e recebemos o poder para levar uma vida santa. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza de salvação agora e no Juízo. (Sal. 27:1; Isa. 12:2; Jonas 2:9; S. João 3:16; II Cor. 5:17-21: Gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; Rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; I Cor. 2:5; 15:3 e 4; I S. João 1:9; 2:1 e 2; Efés. 2:5-10; 3:16-19; Gál. 3:26; S. João 3:3-8; S. Mat. 18:3; I S. Ped. 1:23, 2:21; Heb. 8:7-12). . . .”

    Eu desafiaria o mais ortodoxo dos crentes evangélicos a apresentar um só ponto nestes dois parágrafos que destoe do pensamento clássico, histórico das Igrejas identificadas com a Reforma Protestante. Aliás, talvez seja surpreendente para muitos, mas a Igreja Adventista do 7º. Dia é a que tem preservado em sua história a mais legítima tradição interpretativa da Teologia Reformada em, pelo menos, 5 pontos:

    a – que os 10 Mandamentos seguem sendo normativos aos cristãos em todos os seus preceitos;

    b – que dentre os 10 Mandamentos, o seu 4º. preceito, referente ao princípio de um dia de repouso a ser dedicado inteiramente ao Senhor, procede da Criação do mundo, daí tendo caráter moral e universal;

    c – que as leis divinas devem ser entendidas como Moral (o Decálogo), Cerimonial e Civil, sendo as duas últimas não mais aplicáveis à Igreja;

    d – que os primeiros 4 preceitos da lei divina, consubstanciada nos 10 Mandamentos, ligam-se ao amor a Deus de todo o coração, e os 6 últimos, ao amor ao próximo como a si mesmo;

    e – que o Anticristo não é um misterioso ser a manifestar-se num futuro indefinido, mas já está em operação há muitos séculos, com aparência de entidade cristã.

    Sobre o que constam das letras a, b, c e d, basta consultar os documentos confessionais de luteranos, batistas, presbiterianos, congregacionais, anglicanos e se terá exatamente esse quadro de ensinos sobre a lei divina. E nenhum desses foi desautorizado, desqualificado, descartado (como o Pequeno Catecismo, de Lutero, a Confissão de Fé de Westminster, a Confissão de Fé Batista de 1689, os 39 Artigos de Religião da Igreja da Inglaterra (art. 7), os 25 Artigos Metodistas [art. 6], a Confissão Helvética, etc.].

    Uma vez eu participava de um debate num certo site internético e um pastor evangélico chamado Ângelo de tal disse-me que por ser adventista eu precisava instruir-me sobre o tema da graça divina e enviou-me um sermão do famoso pregador batista Charles Spurgeon sobre tal tema. Agradeci-lhe o favor (de fato, um grande sermão) mas em retribuição, enviei-lhe outro sermão de Spurgeon intitulado “A Perpetuidade da Lei de Deus”. Neste sermão Spurgeon apresenta a exata visão adventista do tema da lei divina, segundo o que foi apresentado nas letras a, b, c, d acima. A partir daí a atitude de tal pastor—que se dizia ex-adventista—mudou notavelmente. Ele percebeu o quanto ignorava do que REALMENTE ensinam os adventistas em que se harmonizam com o que REALMENTE ensinam os documentos protestantes/evangélicos clássicos e históricos.

    Um problema para muitos é não entenderem o sentido que os adventistas dão à expressão ‘Igreja Remanescente’. Não é que SÓ se obterá salvação pertencendo à Igreja Adventista. O “remanescente” significa apenas que é a Igreja com a missão de proclamar nestes tempos finais a derradeira mensagem de advertência ao mundo, completando a obra da Reforma, deixada incompleta em muitos aspectos. Tanto que duas denominações de “linha de frente” do passado na defesa da fé reformada, a Luterana e a Metodista, assinaram há poucos anos um documento de acordo com a Igreja Católica sobre o entendimento da justificação pela fé que deve ter feito Lutero e Wesley estremecerem em suas tumbas. Outra de tais denominações, a Igreja Presbiteriana, teve delegados nos EUA votando oficiamente a aprovação de casamentos homossexuais, o que deve ter feito os ossos de Calvino trepidarem também no seu lugar de repouso terreno.

    Diz um importante documento da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, entidade-sede do movimento a nível mundial:

    “Conquanto comprometidos que devamos ser com a nossa mensagem, não devemos ler mais nela do que consta, tal como a crença de que nós somente, como adventistas do sétimo dia, somos salvos. Esse ponto de vista não é nem nunca foi a posição oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia:

    'Reconhecemos aquelas agências que elevam a Cristo perante os homens como parte do plano divino de evangelização do mundo, e conservamos em alta estima homens e mulheres cristãos em outras comunhões que estão empenhados em ganhar almas para Cristo'“.--”General Conference Working Policy” (1999-2000), p. 494, Policy O 100, Art. 1. . . .

    Mais adiante, o mesmo texto prossegue:

    “Proclamarmos dogmaticamente quem é ou não salvo seria querer cumprir o papel de Deus. É assumir prerrogativas que a Ele somente pertencem. O Senhor somente conhece os corações; o Senhor somente pode julgar os motivos; o Senhor somente conhece aqueles que são Seus. Como adventistas do sétimo dia somos chamados para pregar nossa mensagem ao mundo; não somos chamados para passar julgamento sobre quem é ou não salvo”.

    E eis esta declaração da tão atacada e criticada Sra. Ellen White por gente mal-informada e/ou mal intencionada:

    “Deus tem filhos, muitos deles nas igrejas protestantes, e um vasto número nas igrejas católicas, que são mais fiéis em obedecer a luz e segui-la segundo o melhor conhecimento que possuem do que um grande número entre os adventistas observadores do sábado que não caminham na luz”.—Mensagens Escolhidas”, liv. 3, p. 386.

    Por sua vez, o já mencionado documento “Nisto Cremos”, ao definir a Igreja, declara no início:

    “A Igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo com Senhor e Salvador. Em continuidade do povo de Deus nos tempos do Velho Testamento, somos chamados para fora deste mundo; e nos unimos para prestar culto para comunhão, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para serviço a toda humanidade e para a proclamação mundial do evangelho”.

    Não há nada de exclusivismo aí, como se perceberá.

    Mas temos a identificar algumas “baitas mentiras” no texto reproduzido por Matheus Rosa, entre os quais o seguinte: “creem na Trindade (embora creiam que Jesus é o arcanjo Miguel), na salvação pela graça (apesar de defenderem que “santificar o sábado ao Senhor importa em salvação eterna”) e na Bíblia (ainda que creiam nos escritos de Ellen G. White como uma espécie de “segunda Bíblia”)”

    Ocorrem aí as seguintes inverdades:

    a) os adventistas não ensinam que Jesus Cristo é o arcanjo Miguel num sentido de negar a Divindade do Senhor Jesus e Sua igualdade com o Pai. Há quem desonestamente coloque adventistas e TJ’s no mesmo patamar como crendo na mesma coisa, o que é falso: os adventistas apenas entendem ser Miguel um título honorífico aplicável a Cristo, como ensinado por grandes eruditos cristãos, como John Gill, Albert Barnes, Matthew Henry, e nem por isso eram considerados hereges. Calvino mesmo disse que sabia que muitos assim pensavam e não fazia objeção tal pensamento.

    b) A “baita mentira” seguinte é a insinuação de que os adventistas ensinam que a guarda do sábado importa em salvação. Isso é derivado de um texto da Sra. Ellen G. White também desonestamente pinçado do contexto. Mas como já vimos os artigos 9 e 10 do “Nisto Cremos”, não é interessante como se refuta só nisso mais uma falsa concepção sobre os adventistas—a de que são tremendamente condicionados aos escritos da Sra. White? Ora, se assim é, como não interpretaram na definição doutrinária oficial a questão da salvação nesses termos?

    Se tomarmos isoladamente o que Cristo declara em Mat. 19:17, Paulo em Rom. 2:13; I Tim. 4:16, Tiago em 2:24 podemos também “provar” que a Bíblia ensina salvação por guardar mandamentos, justificação pela lei, salvação por ser zeloso pela doutrina, e justificação por obras! Creio que deu para perceber a sofistaria toda envolvida nessa “baita mentira” sobre os adventistas.

    Várias citações poderiam ser aqui enfileiradas da própria Sra. White condenando a ideia de salvação pelas obras, mas indicarei apenas uma para ilustrar:

    “Se o homem não pode, por qualquer de suas boas obras, merecer a salvação, então ela tem de ser inteiramente pela graça, recebida pelo pecador; porque ele aceita a Jesus e crê nele. A salvação é inteiramente um dom gratuito. A justificação pela fé está fora de controvérsia. E toda essa discussão estará terminada logo que seja estabelecida a questão de que os méritos do homem caído, em suas boas obras, jamais poderão obter a vida eterna para ele”. – Fé e Obras, pág. 20.

    c) Também a afirmação de que os adventistas têm uma “segunda Bíblia” nos escritos da Sra. White não bate com o que a própria Sra. White muitas vezes ressaltou—de que “a Bíblia e a Bíblia só” deve ser nossa fonte de doutrina e prática cristã—e com o que serve de introdução e 1º. artigo do documento tantas vezes maldosamente ignorado, “Nisto Cremos”:

    “O Que os Adventistas do Sétimo dia Crêem

    “Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm certas crenças fundamentais como sendo o ensino das Escrituras Sagradas. Estas crenças, da maneira como são apresentadas aqui, constituem a compreensão e a expressão do ensino das Escrituras por parte da Igreja. Pode haver revisões destas declarações numa assembléia da Associação Geral, quando a Igreja é levada pelo Espírito Santo a uma compreensão mais completa da verdade bíblica ou encontra melhor linguagem para expressar os ensinos da Santa Palavra de Deus.

    1. As Escrituras Sagradas:

    “As Escrituras Sagradas, o Antigo e Novo Testamento, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para salvação. As Escrituras Santas são a infalível revelação de Sua vontade. Constituem o padrão de caráter, a prova de experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus em História. (2 Pedro 1:20, 21; 2 Tim. 3:16, 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5, 6; Isa. 8:20; João 17:17; 1 Tess. 2:13; Heb. 4:12.)”

    E para completar, eis um pensamento também da Sra. White:

    “A Bíblia e a Bíblia só, deve ser nosso credo, o único elo de união; todos quantos se inclinarem a esta Santa Palavra estarão em harmonia. Nossas próprias opiniões e idéias não devem controlar nossos esforços. O homem é falível, mas a Palavra de Deus é infalível. . . . Ergamos a bandeira na qual está inscrita, A Bíblia, nossa regra de fé e disciplina”. – Mensagens Escolhidas, Liv  I, p. 416.

    Enfim, por que temos que evangelizar os que querem evangelizar os adventistas? Entre outras razões, porque em Apo. 22:15 lemos que os que proferem “baitas mentiras” ficarão de fora naquele dia final. Então, para que se convertam desse seu mau caminho que conduz à perdição, precisam realmente ser evangelizados e passarem a ter uma atitude construtiva e honesta na análise do que realmente pensam e ensinam os adventistas do sétimo dia.

    O que passa disso é de origem maligna.

      Data/hora atual: Sex 26 Abr 2024, 15:05