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Olá Clébio.
O suposto "estudo" que trás em nada vai contra aquilo que está escrito neste tópico, o qual mostra
o "documento" mais "oficial" que existe acerca da trindade, onde o mesmo ainda é atualmente o
sinônimo da crença que muitos seguem e é chamada de "trindade".
Você equivocou-se, e o que se mostra primeiramente é que tal crença da trindade não é segundo
as escrituras, e o próprio JESUS CRISTO dá essa confirmação nos textos citados.
Demonstrar o quê ?.,.... o que colou na sua resposta não demonstra nem prova coisa alguma
que seja diferente daquilo que todos já podem ver, ler e que foi refutado.
Igualmente não trás nenhuma prova ou documento anterior a esse credo que mostre uma "trindade"
diferente daquela que foi oficializada pelo Atanásio.
O que eles alegam são relatos históricos que estão comprovados, tanto é que esse estudo que veio trazer
não apresenta nenhuma prova contrária da existência e criação da trindade no tempo indicado.
Falavam antes da trindade ?,,, até podiam falar, mas não com todo o conteúdo do credo do Atanásio.
E mais importante, tal estudo não muda em nada esse credo e o credo atual da trindade,
basta confirmar que além das crenças o nome é o mesmo "trindade".
Esse suposto "estudo" só tenta dizer (sem provar coisa alguma) que já antes os "pais" da igreja acreditavam
de forma semelhante, contudo isso é indiferente porque o tema do tópico não recai sobre tal ponto, mas sim
sobre a crença da trindade não ser de acordo com aquilo que está na Bíblia.
Esse alguns podem ter dito o que quiserem e o "estudo" pode ter sido escrito para tentar mostrar o contrário,
no entanto tal "façanha" em nada é contra o objetivo e aquilo que está refutado no atual tópico.
O mesmo "estudo" aponta que os "pais" da igreja não devem ser usados como fonte divina,
mas aparentemente tenta ao mesmo tempo dar crédito à trindade apontando esses "pais"
como se a trindade tivesse vindo deles antes e só depois no Concílio de Nicéia em 325 d.c.
Portanto se na boca dos "pais" da igreja a trindade não tinha crédito, também não o teve depois.
O presente "estudo" diz que os "pais" da igreja não tem crédito, porém o Teófilo fala de "tipos de trindade"
que não está escrito na Bíblia, e logo o autor do "estudo" diz que é "razoável" fazer suposições.
Isso é claramente uma forma direta de ir pelo caminho daquilo que não se pode ler,
contudo aceitam, ensinam, e dizem que é para crer.
É mais um dos exemplo de citarem as regras e depois serem os próprios a contorna-las.
Esta parte do "estudo" só tem uma resposta, que o próprio estudo primeiro diz uma coisa,
e logo de seguida contraria essa mesma coisa fazendo citações que antes não tinham validade.
Ou seja, diz que não devem usar os "pais" da igreja como fonte de doutrina, e depois citam os mesmos,
e apontam os seus escritos como "prova" da fonte da doutrina.
Pior, o dito "estudo" tenta retirar a origem da trindade do credo do Atanásio para indicar essa origem
nos tais "pais" da igreja, só que fala ao mesmo tempo que estes não devem ser usado como fonte de doutrina.
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
É o resultado da falta de atenção.
A parte destacada a VERDE realça bem que o fundamento deste estudo em nada vai contra o tópico,
pois não existe outro documento anterior e "tão oficial" que mostre claramente a crença da trindade.
E ainda o foco do tópico é a crença em si, e não exatamente a sua origem extra Bíblica.
Também ai está citado que foi no credo do Atanásio que ficou escrito sobre o Espírito Santo ser ou não uma pessoa,
coisa que não está escrita em nenhum texto mas sem isso não é uma trindade.
Aqui fica "intrigante", o autor é o próprio a reconhecer que trindade não aparece na Bíblia, e logo
de seguida dá a entender que é preciso compreender algo,, acontece que no seguimento da resposta
ele não consegue dizer nem explicar coisa alguma que "ajude" a entender o que não consta da Bíblia.
Ele fala do centro ter mudado para o mundo greco-romano, diz que o trabalho iniciado por Paulo qualquer coisa etc etc....
E continua dizendo que a igreja viu-se obrigada a expressar a fé com distinção dos restantes etc etc,
mas a explicação para se compreender exatamente o PORQUÊ de fazer uso de termos que não constam
na Bíblia, isso o autor acaba por não fazer.
E isto porque tal ação não tem justificação aceitável.
Enxergar o quê Clébio ?,, qual verdade ?
Que antes do Atanásio outros já inventavam alguns dos pontos da trindade ?
Que não foi o Atanásio quem inventou todos os pontos do credo citado ?
Que é verdade que o credo do Atanásio foi quem apresentou o dogma da trindade na forma
como hoje é conhecida e com os pontos que você aceita ?
Ou será que é verdade que o estudo que colou faz aquilo que ele mesmo critica ?
Na verdade nada mudou, você não tem nenhum documento tão distorcido sobre as escrituras
com acontece com o credo do Atanásio, independentemente da origem das ideias nele contidas.
E continua tudo igual, você diz que a trindade são 3 pessoas, contudo não as pode confundir,
diz que é a mesma divindade, aponta que o filho não foi criado, refere que não compreende
a crença que está a crer, diz que JESUS é DEUS, e que na trindade todos são iguais, etc etc etc.
E se for confirmar, toda essa conversa e as coisas que você tenta defender são o que está
escrito no credo do Atanásio, até que não pode dizer que são 3 deuses, embora os consiga
contar pelos dedos da mão.
Portanto, o estudo que apresentou além das inconsistências e erros nele contidos, em nada muda
ou altera que o credo da trindade não tem o aval das escrituras.
E como prova basta ver que cada ponto que foi refutado continua no mesmo lugar,
e nem você sequer tentou mostrar algum erro naquilo que está escrito no tópico.
Olá Clébio.
O suposto "estudo" que trás em nada vai contra aquilo que está escrito neste tópico, o qual mostra
o "documento" mais "oficial" que existe acerca da trindade, onde o mesmo ainda é atualmente o
sinônimo da crença que muitos seguem e é chamada de "trindade".
Você equivocou-se, e o que se mostra primeiramente é que tal crença da trindade não é segundo
as escrituras, e o próprio JESUS CRISTO dá essa confirmação nos textos citados.
Clébio escreveu:O presente estudo abaixo do Doutor Rodrigo Silva já é o suficiente para demonstrar que a Trindade é algo não criado por Constantino,
Demonstrar o quê ?.,.... o que colou na sua resposta não demonstra nem prova coisa alguma
que seja diferente daquilo que todos já podem ver, ler e que foi refutado.
Igualmente não trás nenhuma prova ou documento anterior a esse credo que mostre uma "trindade"
diferente daquela que foi oficializada pelo Atanásio.
Clébio escreveu:Resumo: Grupos antitrinitarianos dissidentes do adventismo têm alegado que a doutrina da Trindade
foi formulada no Concílio de Nicéia (325 d.C.), sob a influência do imperador romano Constantino.
O que eles alegam são relatos históricos que estão comprovados, tanto é que esse estudo que veio trazer
não apresenta nenhuma prova contrária da existência e criação da trindade no tempo indicado.
Falavam antes da trindade ?,,, até podiam falar, mas não com todo o conteúdo do credo do Atanásio.
E mais importante, tal estudo não muda em nada esse credo e o credo atual da trindade,
basta confirmar que além das crenças o nome é o mesmo "trindade".
Clébio escreveu:6) É importante repetir que o proposto neste artigo não é endossar indiscriminadamente toda doutrina dos Pais da Igreja,
mas verificar, pelo seu testemunho, se a Trindade era crida na Igreja pré-nicena ou se, como dizem alguns,
seria fruto apenas do Concílio ocorrido no quarto século.
Esse suposto "estudo" só tenta dizer (sem provar coisa alguma) que já antes os "pais" da igreja acreditavam
de forma semelhante, contudo isso é indiferente porque o tema do tópico não recai sobre tal ponto, mas sim
sobre a crença da trindade não ser de acordo com aquilo que está na Bíblia.
Esse alguns podem ter dito o que quiserem e o "estudo" pode ter sido escrito para tentar mostrar o contrário,
no entanto tal "façanha" em nada é contra o objetivo e aquilo que está refutado no atual tópico.
Clébio escreveu:4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta.
A fonte básica e única da fé cristã era e continua sendo a Bíblia.
Quaisquer escritos posteriores servirão apenas para facilitar a compreensão do que está no Santo Livro e não para produzir novas crenças
O mesmo "estudo" aponta que os "pais" da igreja não devem ser usados como fonte divina,
mas aparentemente tenta ao mesmo tempo dar crédito à trindade apontando esses "pais"
como se a trindade tivesse vindo deles antes e só depois no Concílio de Nicéia em 325 d.c.
Portanto se na boca dos "pais" da igreja a trindade não tinha crédito, também não o teve depois.
Clébio escreveu:Teófilo, escrevendo quase meio século antes de Tertuliano e Orígenes, usa a expressão Triados,
que certamente seria uma equivalência semântica de trinitas ou seu original em grego.
Note a comparação poética que ele usa ao relacionar a Trindade ao primeiro capítulo de Gênesis:
“os três dias que estão antes dos três luminares [da Criação] são tipos da Trindade (Triados) de Deus”.20
Levando-se em consideração que Teófilo fala de “tipos da Trindade”, é razoável supor que ele não esteja falando
de algo novo ou criando um neologismo. A expressão textual supõe o uso de um termo já conhecido entre os leitores.
Logo, não seria estranho imaginar que o mesmo vocábulo aparecesse em outros escritos do mesmo período que se encontram perdidos em nossos dias.
O presente "estudo" diz que os "pais" da igreja não tem crédito, porém o Teófilo fala de "tipos de trindade"
que não está escrito na Bíblia, e logo o autor do "estudo" diz que é "razoável" fazer suposições.
Isso é claramente uma forma direta de ir pelo caminho daquilo que não se pode ler,
contudo aceitam, ensinam, e dizem que é para crer.
É mais um dos exemplo de citarem as regras e depois serem os próprios a contorna-las.
Clébio escreveu:Conceitos patrísticos sobre a Trindade
Clemente de Roma, que viveu no fim do primeiro século, escreveu por volta do ano 96 uma carta de conforto aos cristãos de Corinto, que estavam sendo perseguidos por Domiciano (o mesmo imperador que deportou João para a ilha de Patmos).
Ao falar da união da Igreja ele diz: “Não temos nós [todos] um único Deus e um único Cristo? E não há um único Espírito da Graça derramado sobre nós?”21 Embora este não seja um texto de “defesa” da Trindade, chama-nos a atenção sua “linguagem trinitariana” que subentende uma ideia triúna de Deus. Outros autores são ainda mais claros em sua exposição.
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
Inácio († 105 d.C.), que foi o segundo sucessor de Pedro como pastor em Antioquia,22 também ensinava a doutrina da Trindade. Mártir durante o reinado de Trajano, ele escreveu uma epístola aos cristãos da Trália, dizendo-lhes que, a despeito do sofrimento, continuassem “em íntima união com Jesus Cristo, o nosso Deus”23 – o que acentua a ideia da divindade de Cristo. Num outro manuscrito, onde uma versão mais longa é preservada, o mesmo autor adverte os irmãos contra aqueles que ensinavam doutrinas contrárias à fé dos apóstolos. Entre seus ensinos equivocados estaria a ideia de que “o Espírito Santo não existe” e que “o Pai, o Filho e o Espírito Santo seriam a mesma pessoa”.24
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
Justino, cognominado “o Mártir”, foi outro que escreveu várias apologias em favor do Cristianismo e contra a supremacia da filosofia grega. Num de seus textos, concluído por volta de 160 d.C., ele diz: “Já que somos considerados ateus, nós admitimos nosso ateísmo em relação a estes [vários] tipos de deuses [do politeísmo]. Mas, no que diz respeito ao verdadeiro Deus, o Pai da justiça e temperança …, ao Filho, … e ao Espírito Profético, [saibam que] nós os adoramos e reverenciamos.”25
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
Atenágoras, também respondendo à acusação de serem os cristãos chamados de ateus por não aceitarem o politeísmo pagão, escreveu em 175 d.C.: “Ora, quem não ficaria perplexo em ouvir chamar de ateus pessoas que pregam de Deus o Pai, de Deus o Filho e do Espírito Santo e que declaram serem um no poder, mas distintos na ordem?”26 Noutra passagem ele ainda diz: “Os cristãos reconhecem a Deus e a seu Logos. Eles também reconhecem o tipo de unicidade que o Filho tem com o Pai e que tipo de comunhão o Pai tem com o Filho. Ademais, eles sabem o que é o Espírito e que a unidade é [formada] destes três: O Espírito, o Filho e o Pai”.27 “Nós reconhecemos um Deus, um Filho e um Espírito Santo, os quais são unidos na essência.”28
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
Ireneu de Lion é outro importante autor deste período. Convertido na adolescência, ele foi discípulo de Policarpo que, por sua vez, foi discípulo do apóstolo João. Sua principal obra, intitulada Contra heresias, dispõe de cinco volumes e foi escrita por volta de 177 d.C. Respondendo às idéias gnósticas de seu tempo, ele toma o cuidado de diferenciar, por exemplo, o “fôlego [espírito] de vida” dados às criaturas em geral, do “Espírito Santo”, que é Deus habitando com o crente.29
Explicando ainda que Deus é diferente dos homens, Ireneu fala da Palavra e da Sabedoria do Criador como sendo duas pessoas divinas unidas a uma terceira (o Pai) numa única divindade.30
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
Hipólito (c. 205 d.C.), autor do mais antigo comentário de Daniel de que dispomos, disse que “a Terra é movida por estes três: o Pai, o Filho e o Espírito Santo”.31 Noutra passagem, após citar a fórmula batismal em nome do Pai, do Filho e do Espírito, ele demonstra que já no seu tempo havia os que negavam esta doutrina, pois diz: “qualquer um que omitir um destes três, falha em glorificar a Deus de um modo perfeito. Pois é por meio desta Trindade (Triados) que o Pai é glorificado.”32
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
Sendo o último teólogo de peso a escrever em grego e não em latim, Hipólito merece um destaque por ter sido, nas palavras de W. Walker, “um dos primeiros antipapas” da história.33 Ele foi veemente em sua oposição a Calixto, bispo de Roma, que já naqueles idos pretendia a centralização do poder. Calixto chegou a disciplinar Hipólito por sua teologia acerca do Logos divino, o que demonstra que seus conceitos trinitarianos provinham de sua consciência, e não de uma imposição arbitrária do bispo de Roma.
Cipriano ( † 250 d.C.), que também cita como válida a fórmula batismal mateana,34 explicando que “ele [o evangelista] sugere aqui a Trindade, na qual as nações foram batizadas”.35
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
Esta parte do "estudo" só tem uma resposta, que o próprio estudo primeiro diz uma coisa,
e logo de seguida contraria essa mesma coisa fazendo citações que antes não tinham validade.
Ou seja, diz que não devem usar os "pais" da igreja como fonte de doutrina, e depois citam os mesmos,
e apontam os seus escritos como "prova" da fonte da doutrina.
Pior, o dito "estudo" tenta retirar a origem da trindade do credo do Atanásio para indicar essa origem
nos tais "pais" da igreja, só que fala ao mesmo tempo que estes não devem ser usado como fonte de doutrina.
(4) A despeito de seu grande valor testemunhal, os Pais da Igreja não devem ser usados como fonte de doutrina.
Na verdade nenhum deles reclamou para si inspiração divina ou se declarou profeta. )
É o resultado da falta de atenção.
Clébio escreveu:Dois últimos aspectos ainda precisam ser esclarecidos: a grande discussão do Concílio de Nicéia não era a Trindade em primeiro lugar, mas a natureza de Cristo em relação ao Pai.
Foi somente no credo de Atanásio, produzido posteriormente, que o assunto “Trindade” apareceu de modo mais claro.
Além disto, é importante notar que o credo niceno não diz nada quanto ao Espírito Santo ser ou não uma pessoa.
A literatura antitrinitária se confunde na seqüência histórica apresentando como “Credo Ciceno” o que na verdade
seria o Credo Niceno-Constantinopolitano de 381, proclamado depois da morte de Constantino.42
A parte destacada a VERDE realça bem que o fundamento deste estudo em nada vai contra o tópico,
pois não existe outro documento anterior e "tão oficial" que mostre claramente a crença da trindade.
E ainda o foco do tópico é a crença em si, e não exatamente a sua origem extra Bíblica.
Também ai está citado que foi no credo do Atanásio que ficou escrito sobre o Espírito Santo ser ou não uma pessoa,
coisa que não está escrita em nenhum texto mas sem isso não é uma trindade.
Clébio escreveu:Assim, retrocede para cerca de um século e meio antes de Nicéia o uso técnico do termo Trindade, legitimamente reconhecido na literatura cristã.
Mas talvez alguém pergunte: por que este termo não aparece na Bíblia?
Para responder a esta questão é preciso compreender que, a partir do século segundo, o centro missiológico da Igreja
transferiu-se em definitivo do ambiente judeu-palestino para o mundo greco-romano.
O trabalho iniciado por Paulo entre os gentios vê-se finalmente estabilizado no ambiente gentílico e começa a gravitar
em torno de questões que não haviam sido levantadas no ambiente judaico.
A Igreja viu-se, então, obrigada a expressar sua fé de um modo compreensível para aqueles que não vinham de uma cultura vétero-testamentária,
mas tinham seu pensamento regido pelos conceitos da filosofia grega. Questões ontológicas antes não sistematizadas começaram a invadir os
círculos cristãos e, deste modo, os escritores tiveram de cunhar termos helenísticos para tornar inteligível a fé do Novo Testamento.
Contudo, tal exercício não significava de modo nenhum uma apostasia do ensino apostólico. O próprio João usou o conceito filosófico
do logos para expressar com continuidades e diferenças a doutrina da encarnação numa
linguagem compreensível aos efésios influenciados pela doutrina de Heráclito.
Aqui fica "intrigante", o autor é o próprio a reconhecer que trindade não aparece na Bíblia, e logo
de seguida dá a entender que é preciso compreender algo,, acontece que no seguimento da resposta
ele não consegue dizer nem explicar coisa alguma que "ajude" a entender o que não consta da Bíblia.
Ele fala do centro ter mudado para o mundo greco-romano, diz que o trabalho iniciado por Paulo qualquer coisa etc etc....
E continua dizendo que a igreja viu-se obrigada a expressar a fé com distinção dos restantes etc etc,
mas a explicação para se compreender exatamente o PORQUÊ de fazer uso de termos que não constam
na Bíblia, isso o autor acaba por não fazer.
E isto porque tal ação não tem justificação aceitável.
Clébio escreveu:a não ser, na cabeça daqueles que não querem enxergar a verdade.....
Enxergar o quê Clébio ?,, qual verdade ?
Que antes do Atanásio outros já inventavam alguns dos pontos da trindade ?
Que não foi o Atanásio quem inventou todos os pontos do credo citado ?
Que é verdade que o credo do Atanásio foi quem apresentou o dogma da trindade na forma
como hoje é conhecida e com os pontos que você aceita ?
Ou será que é verdade que o estudo que colou faz aquilo que ele mesmo critica ?
Na verdade nada mudou, você não tem nenhum documento tão distorcido sobre as escrituras
com acontece com o credo do Atanásio, independentemente da origem das ideias nele contidas.
E continua tudo igual, você diz que a trindade são 3 pessoas, contudo não as pode confundir,
diz que é a mesma divindade, aponta que o filho não foi criado, refere que não compreende
a crença que está a crer, diz que JESUS é DEUS, e que na trindade todos são iguais, etc etc etc.
E se for confirmar, toda essa conversa e as coisas que você tenta defender são o que está
escrito no credo do Atanásio, até que não pode dizer que são 3 deuses, embora os consiga
contar pelos dedos da mão.
Portanto, o estudo que apresentou além das inconsistências e erros nele contidos, em nada muda
ou altera que o credo da trindade não tem o aval das escrituras.
E como prova basta ver que cada ponto que foi refutado continua no mesmo lugar,
e nem você sequer tentou mostrar algum erro naquilo que está escrito no tópico.