Que se vai realizar é chamado de "apologética", que é simplesmente uma tentativa de conciliar o que não pode ser logicamente reconciliado. Há milhares e milhares de livros escritos na tentativa de explicar as inconsistências da Bíblia. Todos eles têm usado a mesma tática. Primeiro, começa com uma firme convicção de que não há problema e que pode ser explicado. Em seguida, explicações de teste até que um vem com uma que funciona melhor do que o resto. Passando a afirmar que esta explicação é para ser verdade, e insistir nisso, e por ai vai.
O Marcelo, dá uma comparada do que você escreveu acima com o que eu achei abaixo, na internet...
Método indutivo, ou indução, é o raciocínio que, após considerar um número suficiente de casos particulares, conclui uma verdade geral. A indução, ao contrário da dedução, parte da experiência sensível, dos dados particulares Próprio das ciências naturais também aparece na Matemática através da Estatística. Utilizando como exemplo a enumeração, trata-se de um raciocínio indutivo baseado na contagem. É importante que a enumeração de dados (que correspondem às experiências feitas) seja suficiente para permitir a passagem do particular para o geral. Entretanto, a indução também pressupõe a probabilidade, isto é, já que tantos se comportam de tal forma, é muito provável que todos se comportem assim. Em função desse "salto", há maior possibilidade de erro nos raciocínios indutivos, uma vez que basta encontrarmos uma exceção para invalidar a regra geral. Por outro lado, é esse mesmo "salto" em direção ao provável que torna possível a descoberta, a proposta de novos modos de compreender o mundo. Por isso, a indução é o tipo de raciocínio mais usado em ciências experimentais.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9todo_indutivo
Pelo que vejo acima, OU você considera o estudo bíblico um raciocínio que tende para o científico OU você considera o método mais usado nas ciências experimentais tão ruim quanto estudamos a Bíblia...
Sobre o tópico, vou começar a participar com uma pergunta: o que você entende que os discípulos de Emaús queriam dizer com a contagem de dias que fizeram? Vamos começar por ali.
E eis que no mesmo dia (Devaney:da descoberta do túmulo vazio) iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. Lucas 24:13-23Eles erraram também ? Como você faz a conta de trás para a frente?
(Esquece a Sexta-Feira Santa...)