por Aldo Maro Ferraro Qui 31 maio 2018, 16:08
Dirijo-me a todos os participantes deste Forum
As opiniões constituem convicções subjetivas, pessoais, validadas quando baseadas em argumentos objetivos, principalmente os advindos da ciência e da história. Opinião é a expressão do pensamento independente, iluminado pelo conhecimento.
As opiniões podem ser vagas, embora possam ser coerentes, quando decorrentes de argumentos também subjetivos.
Os elementos objetivos provêm do mundo material, a opinião é uma formulação de idéias.
Exemplo: A Bíblia, seu conteúdo, é um elemento objetivo. Considerá-la inquestionável é uma opinião, subjetiva. É uma opinião válida e uma convicção amplamente adotada.
Considera-la como escrito por humanos e portanto questionável é outra opinião igualmente válida.
Outro: Constatação objetiva de antropologia histórica: na antiguidade havia basicamente dois tipos de povos, sedentários e nômades. Os sedentários eram pastores e rudimentares agricultores, extraiam da terra seu sustento; os nômades eram guerreiros, se apossavam violentamente de terras ocupadas por povos sedentários e alí se estabeleciam (Magyares, Lombardos, Vikings, Hebreus e outros). Opinião subjetiva: Josué não teve a menor dificuldade em se apoderar das terras pertencentes aos povos sedentários encontrados na Palestina, totalmente despreparados para a guerra.
Constatação objetiva: A arqueologia constatou que junto aos altares foram encontradas ossadas de crianças.
Primeira possibilidade: O povo praticava rituais com sacrifícios humanos de crianças.
Segunda possibilidade: Houve uma epidemia, como houveram tantas, vitimando centenas de crianças que, em piedosa homenagem, foram enterradas junto ao local mais sagrado.
Qual possibilidade escolher é uma opinião.
Mas, voltemos ao tema: Onda fica o inferno.
A Bíblia contém muitíssimas afirmações metafóricas, assim é a existência do inferno.
No Corão, o inferno é uma ameaça constante.
O Budismo não tem inferno; os espíritos reencarnam sucessivamente, aprimorando-se até atingirem o Nirvana (paraíso), quando então ficam livres da “pena” de reencarnação.
Deus Pai nos dê a paz. Aldo