Vemos, portanto, que em absolutamente todas as vezes em que alguém se referia aos irmãos do Senhor (ou a algum irmão em específico), empregava adelphos, e não anepsios. Logo, afirmar que os irmãos do Senhor eram anepsios (primos) e não adelphos (irmãos) por causa do aramaico chega a ser risível e é no mínimo uma piada.
Imagine você sabendo que os irmãos do Senhor eram meramente primos, e tendo a palavra para “primo” (anepsios) pronta, a mão, que pode ser perfeitamente utilizada por você quando você quiser ao seu bem querer, e mesmo assim abre mão de aplicá-la em todas as vezes em que alguém se refere aos irmãos de Jesus, e em lugar disso aplica em todas as vezes a palavra para irmão (adelphos)! Dá para entender uma coisa dessas?
Como que nas dezenas de passagens bíblicas sobre os irmãos de Jesus não há nem sequer uma única delas que aplique anepsios? Inferir que eles eram primos é assassinar a exegese, mutilar a gramática grega e querer se passar por alguém melhor do que os apóstolos e evangelistas, pois eles escreveram explicitamente adelphos e não anepsios!
Além disso, temos que lembrar que o apóstolo Paulo, que por duas vezes se referiu aos irmãos de Jesus como sendo adelphos (Gl.1:19; 1Co.9:5) e que nunca se referiu a eles como anepsios, também tinha essa opção por anepsios pronta e totalmente disponível, prova disso é que ele a emprega em Colossenses 4:10:
“Aristarco, meu companheiro de prisão, envia-lhes saudações, bem como Marcos, primo de Barnabé. Vocês receberam instruções a respeito de Marcos, e se ele for visitá-los, recebam-no” (Colossenses 4:10)
“aspazetai umas aristarchos o sunaichmalôtos mou kai markos o anepsios barnaba peri ou elabete entolas ean elthê pros umas dexasthe auton” (Colossenses 4:10)
Paulo diz que Marcos era primo (anepsios) de Barnabé, mas ele mesmo não se refere aos irmãos de Jesus como primos (anepsios), mas como “irmãos” (adelphos), e não em sentido figurado, pois ele os distingue dentre os demais discípulos e apóstolos:
Imagine você sabendo que os irmãos do Senhor eram meramente primos, e tendo a palavra para “primo” (anepsios) pronta, a mão, que pode ser perfeitamente utilizada por você quando você quiser ao seu bem querer, e mesmo assim abre mão de aplicá-la em todas as vezes em que alguém se refere aos irmãos de Jesus, e em lugar disso aplica em todas as vezes a palavra para irmão (adelphos)! Dá para entender uma coisa dessas?
Como que nas dezenas de passagens bíblicas sobre os irmãos de Jesus não há nem sequer uma única delas que aplique anepsios? Inferir que eles eram primos é assassinar a exegese, mutilar a gramática grega e querer se passar por alguém melhor do que os apóstolos e evangelistas, pois eles escreveram explicitamente adelphos e não anepsios!
Além disso, temos que lembrar que o apóstolo Paulo, que por duas vezes se referiu aos irmãos de Jesus como sendo adelphos (Gl.1:19; 1Co.9:5) e que nunca se referiu a eles como anepsios, também tinha essa opção por anepsios pronta e totalmente disponível, prova disso é que ele a emprega em Colossenses 4:10:
“Aristarco, meu companheiro de prisão, envia-lhes saudações, bem como Marcos, primo de Barnabé. Vocês receberam instruções a respeito de Marcos, e se ele for visitá-los, recebam-no” (Colossenses 4:10)
“aspazetai umas aristarchos o sunaichmalôtos mou kai markos o anepsios barnaba peri ou elabete entolas ean elthê pros umas dexasthe auton” (Colossenses 4:10)
Paulo diz que Marcos era primo (anepsios) de Barnabé, mas ele mesmo não se refere aos irmãos de Jesus como primos (anepsios), mas como “irmãos” (adelphos), e não em sentido figurado, pois ele os distingue dentre os demais discípulos e apóstolos: