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    As 70 semanas determinadas sobre Jerusalém p/ o fim

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    As 70 semanas determinadas sobre Jerusalém p/ o fim Empty As 70 semanas determinadas sobre Jerusalém p/ o fim

    Mensagem por Jefté Seg 27 Jul 2009, 23:36

    .
    Por: Jefté

    Daniel 9: As 70 semanas determinadas sobre Jerusalém p/ o fim

    Algumas observações e esclarecimentos:

    Tardes e manhãs = dias (uma tarde e manhã = 1 dia - Gênesis 1)
    7 anos = 2556 dias ou 2556 tardes e manhãs (considerando-se 1 ano bissexto)
    Cada semana = 7 anos (Gen. 29:27)
    42 meses = 3 anos e meio = 1278 dias
    7 anos = 2556 dias
    Metade da semana = 1278 dias

    Obs.: A tabela acima deve ser utilizada p/ se entender a profecia das 70 semanas.



    Bom, para se entender a profecia das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus, precisamos considerar o que aconteceu c/ Jerusalém e os judeus na época desta profecia: Ou seja, devido a desobediência e a rebeldia de Israel, os judeus foram desapossados de sua pátria; Jerusalém e o Templo foram destruídos, milhares de judeus cairam pela espada e fome, e o restante levado cativo à Babilônia e outros tantos espalhados em outras nações, ficando na cidade destruída somente os mais pobres dentre o povo.
    E à Babilônia foram levados milhares de judeus cativos. Segundo a palavra do Senhor, por boca de Jeremias, esse cativerio duraria 70 anos. (Jer. 25:11, 29:10 e Dan. 9:2)
    Passados os 70 anos, Babilônia é conquistada pelos Medos e Persas, e o rei Ciro (da persia) por ordem de Deus lança o decreto convocando os judeus a voltarem a Jerusalém e edificarem novamente o Templo e a cidade. (Esd. 1:1-3)
    Então, Daniel ao orar a Deus por causa da assolação dos judeus e de Jerusalém e de seus pecados (Israel), o Senhor o responde através do anjo que trouxe a profecia das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus: Daniel 9.



    Diz o anjo a Daniel: - Dan. 9:24-27

    24) Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos.
    25) Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
    26) E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e não será mais e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação e até ao fim haverá guerra estão determinadas assolações.
    27) E ele firmará um concerto com muitos por uma semana e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação e o que está determinado será derramado sobre o assolador.


    Bom, foram determinadas 70 semanas sobre Jerusalém (cidade santa) e os judeus.
    Ora, vemos que o anjo que deu a profecia, foi também quem determinou os acontecimentos que dividem essas 70 semanas, como diz:
    7 + 62 + 1 = 70. (identificados nos versículos acima em negrito - Dan. 9:24-27)


    Só pra lembrar, uma semana desta profecia equivale a 7 anos;
    70 semanas equivalem a 490 anos.
    E desde a ordem de Ciro até a morte do Messias passaram-se 7 + 62 semanas, ou seja, 483 anos - ficando faltando exatamente 1 semana, ou seja, 7 anos a cumprir.

    Tendo as 7 + 62 (semanas) começado na ordem do rei Ciro p/ reconstruir Jerusalém (Esd. 1:1-3) e havendo de findar-se exatamente na morte do Messias. Então após a morte do Messias cessa a contagem (das 7 + 62 semanas).
    Depois a cidade seria destruída: e o seu fim seria como uma inundação, e até o fim haveria guerras, estão determinadas assolações.
    Se c/ a morte do Messias findaram-se as 62 semanas, e após as mesmas 62 semanas a cidade seria destruída mostra-nos que a contagem das primeiras (7 + 62) semanas cessam c/ a morte do Messias, pois sua morte ocorreu no ano 33 d.C. e a destruição da cidade no ano 70 d.C., ou seja, 37 anos depois (e se a morte do Messias e a destruição da cidade ocorreram após as 62 semanas, significa que contagem cessou).
    Se foram determinadas 70 semanas, e a partir da ordem p/ edificação da cidade até a morte do Messias passaram-se 7 + 62 semanas (somando 69 semanas), então ficou faltando 1 semana p/ cumprir-se sobre Jerusalém e os judeus.
    Ora, se a cidade foi totalmente destruída em 70 d.C, logicamente que, para que a 1 semana faltante se cumpra, a cidade haverá de ser novamente edificada, e os judeus terem a posse dela e seu templo também edificado, exatamente como era antes de Cristo.
    Sabemos que os judeus passaram 1900 anos sem nação, fora de Israel e de Jerusalém; e somente em 1948 é que o Estado de Israel passou novamente a existir.
    E em 1967 (na guerra dos 6 dias) é que Jerusalém (parte oriental) passou a ser dos judeus, a cidade antiga onde era o templo.
    Porém, há em Jerusalém um local que ainda não pertence aos judeus: justamente o Monte do Templo – local onde o Templo era edificado – único lugar pertencente aos árabes, devido à Mesquita muçulmana (Cúpula da Rocha), o terceiro lugar mais sagrado do mundo p/ os muçulmanos.


    Então o que se entende, é que esta última semana está totalmente atrelada aos judeus, a Jerusalém, e ao Templo (exatamente como na época de Esdras).
    Pois assim era nas semanas antes de Cristo.
    Lembrando ainda que a ordem que deu início às 70 semanas (Ciro, rei da pérsia) foi justamente a de reconstruir o Templo.
    E tudo leva a crer que o acordo para que se inicie a última semana será referente à posse dos judeus ao local do Templo e sua edificação.
    Após feito esse acordo (Dan. 9:27) é que dará início à esta última semana – na qual será totalmente aberto o caminho p/ que os judeus tenham pleno controle ao local do templo e retirando a Mesquita p/ que o Templo seja edificado no seu devido lugar.
    Então diz: “E ele firmará um concerto com muitos por 1 semana, e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares...”

    Então vemos que esse concerto é que dará início a 70ª semana ou última semana (sete anos), esse concerto é relativo ao templo e os sacrifícios dos judeus e ele restitui aos judeus e Jerusalém aquilo que tinham antes de Cristo, ou seja, seu Estado, sua capital e seus rituais conforme o Antigo Testamento.

    Como a profecia é referente a Jerusalém e os judeus, logicamente que o acordo também o é (exatamente como na ordem de Ciro, rei da Pérsia, p/ que os judeus reconstruíssem Jerusalém e o Templo). (Esd. 1:1-3)


    E se antes de Cristo foi a ordem p/ edificação do templo que deu início a contagem p/ que a primeira semana iniciasse (7 + 62), também o é agora:
    O concerto é que faz iniciar a contagem da última semana; e restaurará plenamente Jerusalém aos judeus (c/ tudo o que ela representa): c/ a edificação do Templo e o pleno retorno de todos os rituais do Antigo Testamento: principalmente o Sacrifício Contínuo e as ofertas de manjares – todas as tardes e manhãs. Ordenadas no Monte Sinai no Êxodo.

    Ora, esse concerto será para contruir o templo e comecem os sacrifícios .
    Porém na metade da semana, ou seja, 3 anos e meio após o concerto, o anticristo cessa o sacrifício e a oferta de manjares, e estabelece a abominação desoladora (ou seja, assentar-se no Templo como Deus). (Dan. 9:27c- Mat. 24:15 - II Tes. 2:4)
    Em suma: Começa a Grante Tribulação: por três anos e meio

    Ora, o acordo é de 7 anos ou seja, 2556 dias.
    Conforme a profecia, o sacrifício contínuo e a abominação da desolação (que profana o santuário e cessa o sacrifício) preenchem exatamente 2300 tardes e manhãs (ou dias). (Dan. 8:13-14)
    e somente a abominação da desolação dura 1290 dias. (Dan. 12:11)

    Se o pacto é de 7 anos (2556 dias); por que então os sacrifícios e a abominação não preencherão os 7 anos inteiros, ou seja, 2556 dias?
    Ele preencherão somente 2300 dias. (Dan. 8:13-14)
    O que houve nos 256 dias iniciais?

    Se o pacto é de 2556 dias, por que os sacrifícios e a abominação durarão 2300 dias?
    O que houve nos 256 dias iniciais?
    Subtraindo 1290 (de abominação) dos 2300 dias do conjunto (sacrifício e abominação) tem-se 1010 dias, esse é o tempo de sacrifício contínuo.
    Isto leva a crer que o pacto será para a edificação do templo mediante a retirada da Mesquita.


    Bom, agora estudemos o caso do local do templo:
    Por depender dos muçulmanos a mesquita nunca seria tirada.
    Por depender dos judeus eles construiriam o Templo hoje.
    Porém a Mesquita só poderá ser retirada do local do templo pelo motivo do próprio templo. E somente em função do povo que habita em Jerusalém (os judeus).
    E o Templo só poderia ser edificado para a prática dos sacrifícios.
    Em vários sites judeus, eles afirmam possuir hoje todas as condições e tecnologia para retirar a Mesquita sem dano, embalá-la e leva-la de volta a Meca.
    E também possuem todas as condições para edificar o Templo em 6 meses.

    Bom, segundo as profecias (Daniel) o pacto é de 7 anos, ou seja, 2556 dias.
    E o sacrifício contínuo mais a abominação desoladora perdurarão 2300 dias.
    Houve, portanto, 256 dias após o pacto em que não pôde haver sacrifícios - (ora 256 dias são 8 meses e 12 dias).
    Subentende-se que os 256 dias em que não houve sacrifícios é justamente por causa da construção do templo.

    Então conforme disse o Senhor, Mateus 24:15, quando virmos a abominação da desolação de que falou o profeta Daniel estar no lugar santo (templo) então haverá tribulação como nunca houve na terra nem tampouco há de haver.
    Serão 3 anos e meio (1290 dias) de muita aflição na face da terra.
    Diz mais: “E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei e eles serão entregues na sua mão por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.” (Dan. 7:25)
    Diz também: “E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.” (Apc. 13:5)


    “E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu.” (Apc. 13:6)

    “E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação.” (Apc. 13:7)

    Ao final da Grande Tribulação, como disse Jesus: logo depois da aflição daqueles dias, o sol escureçerá e a lua não dará a sua luz... Então volta o Senhor p/ buscar a todos os seus escolhidos dos quantro cantos. Amém!


      Data/hora atual: Sex 26 Abr 2024, 14:52