As eleições estão chegando aí e o que temos é a certeza de mais uma guerra cognitiva que pode nos custar ainda mais caro. No ano de 2018 testemunhamos no Brasil a ocorrência da "guerra cognitiva" através de alguns elementos como a disseminação de fake news nas redes sociais por agentes ocultos (obviamente com interesses obscuros) e, como não poderia ser diferente, o Brasil colheu os resultados catastróficos daquela eleição de 2018 e colhe até hoje.
Mas, também não podemos deixar do lado de fora o grande poder da mídia hegemônica que deliberadamente age manipulando o noticiário e divulgando informações que, apesar de não ser exatamente fake news, não são exatamente imparciais. São veiculadas informações que tem interesses nos bastidores, informações que tem um lado. Mas, também, basta que não veiculem informações imparciais para que também sejam classificadas como manipulação midiática. Ou vão dizer que um agente omisso não tem lado?
Neste ponto quero chamar a atenção para uma questão muito importante: Qual é o papel que devemos desempenhar em uma "Guerra Cognitiva"?
Particularmente, acredito que devemos debater os temas relacionados especialmente com a política. Devemos dialogar com as pessoas com quem nos relacionamos, precisamos refletir sobre os assuntos que nos chegam. Tudo isso com o objetivo de não nos deixarmos manipuláveis ao bel-prazer de estelionatários poderosos capazes de comandar a mídia hegemônica e financiar fake news nas redes sociais.