Em primeiro lugar, temos de aceitar que tudo o que Deus faz, o que é somente o Pai, é bem feito, isto é, não faz o menor sentido nos colocarmos como sendo os revisores de seus escritos.
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Está escrito que não há injustiça de Deus (Rm 9.14 Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum) no fato dele amar a um filho e odiar a outro (Rm 9.13 Amei Jacó, porém me aborreci de Esaú).
A justiça de Deus é soberana e justa devido a sua exclusiva oniscitude (Rm 9.15 Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de quem me aprouver ter compaixão).
Se Deus não pudesse condenar quem lhe aprouvesse, isto é, se o poder de condenar e de justificar fosse deixado a cargo dos homens, certamente Satanás seria justificado, porém, essa chance de justificação Satanás não terá, aliás, ele já está condenado, e muito bem condenado.
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Todos os filhos de Deus, tanto anjos como homens, têm de ter sido criados à imagem e semelhança do Pai, por isso, todos os discernimentos e atributos da personalidade do Pai tinham de ser repassados aos filhos, afinal, é essa imagem e semelhança que nos distingue como sendo filhos de Deus.
Porém, os atributos da oniscitude de Deus (onipresença, onipotência e onisciência), de maneira nenhuma podiam ser repassados aos filhos, pois esses atributos são características natas e exclusivas de Deus, o Pai, ou seja,
O mesmo amor que podemos sentir por nossos filhos é o mesmo que o Pai sente por nós, no entanto, não é a vontade do homem que tem de prevalecer diante da de Deus, pois está escrito: (Rm 9.21 Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro para desonra?).
Até mais!