A FORÇA SEDUTORA DO MUNDO, o que eu faço?
No meu trabalho, os homens falam quase todo tempo de sexo e de quantas mulheres já levaram para cama. Eles ficam contando vantagens com isso, ficam se exibindo o tempo todo.
As mulheres no meu trabalho, gostam de se embelezar e de sensualidade. Uma das moças, que se diz evangélica e congrega na presbiteriana renovada, frequenta academia de musculação em dias alternados porque ela dispensa os dias que trabalham os braços e vai apenas nos dias que trabalham pernas e bunda. Um dos colega do trabalho me disse que essa moça evangélica está chamando atenção porque agora está diferente. Antigamente ela vinha trabalhar com roupas folgadas e agora só usa roupas apertadas, vinha de rasteirinha e tênis, mas agora vem só de salto alto e botas que quase alcançam o joelho.
Um dos colega de trabalho recebe no seu celular mensagens de mulheres se oferecendo para um sexo casual quase todos os dias.
E eu? Sou criticado porque não me veem como alguém semelhante a eles. Sinto-me o "diferente" e coagido a me comportar como eles para ser bem recebido ou visto com bons olhos sem escárnio. Não me sinto confortável quando eles se agrupam para ficar falando besteira e imoralidades, me sinto incomodado. Nem sequer falo de religião com eles e mesmo assim minhas opiniões não são aceitas e quanto mais falo pior se torna a situação. Uma situação que faz sentir-me um covarde.
Uma vez, chegram dois rapazes para dar suporte ao sistema da empresa e estavam na minha sala. Uma colega de trabalho me perguntou se poderia ir na minha sala para "limpar os olhos" (supondo que os dois rapazes são colirios) para os olhos dela. Então, perguntei se ela não estava noiva e a mesma me disse que não é pecado só olhar ou desejar. Mas, lembrei-me que ela é também evangélica, então, então eu disse: "Você não aprendeu com o seu pastor que isto é pecado?" e a resposta dela foi que no culto da noite anterior foi ensinado que só olhar não é pecado e que o pecado só acontece se o desejo se realizar!
E eu? Enquanto fico me sentindo um peixe fora da água, permaneço andando de cabeça baixa. Não tenho nada haver com eles e eles não tem nada haver comigo, então, vou levando a vida. Porém, de vez ou outra dá vontade de abandonar minha postura e entrar neste mundo de aparências, prazeres e orgias! Mas, acho que também para isso, para me rebelar também sou covarde!
O que vocês acham disso? Alguma recomendação?
by Douglas G. de Carvalho