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    A Prosopopeia de Assembleianos e Protestantes/Evangélicos sobre a guarda do sábado no Éden

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    A Prosopopeia de Assembleianos e Protestantes/Evangélicos sobre a guarda do sábado no Éden Empty A Prosopopeia de Assembleianos e Protestantes/Evangélicos sobre a guarda do sábado no Éden

    Mensagem por Jonas Dom 21 Ago 2016, 01:03

    A PROSOPOPEIA DE ASSEMBLEIANOS E PROTESTANTES/EVANGÉLICOS SOBRE A GUARDA DO SÁBADO NO ÉDEN

    Interessante que este tema da “prosopopeia adventista” quanto ao sábado ser originário do Éden foi inicialmente lançado no Facebook, mas teve refutação total e plena, com o que a discussão iniciada pelo Matheus Rosa DESAPARECEU de tal ambiente internético. Por que será que “sumiu” assim, sem mais nem menos, logo após um adventista ter dado a refutação, como também feito abaixo?

    Ele lança o material aqui agora, mas a mesma refutação que já conheceu no Facebook, será aqui lançada também.

    Vejam inicialmente como os assembleianos (já que o jovem Matheus Rosa se têm identificado como assembleiano) tratam da questão:

    Num livro preparado pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus (CPAD), para tirar algumas dúvidas sobre certos assuntos, lemos esta declaração:

    “O observador mais acurado vai perceber que o sábado não é um mandamento originado na lei mosaica (Gên. 2:3), ainda que mais tarde a ela incorporado”. – A Bíblia Responde, pág. 123.

    Depois dele, quem trata desta questão é o Pr. Carlo Johansson, líder assembleiano, que escreveu:

    “O sábado tem a sua origem na criação, Gên. 2:1-3”. – Síntese Bíblica do Velho Testamento, pág. 42.

    O Pr. Myer Pearlman, estudioso e dedicado líder e autor assembleiano, completa o que foi dito acima, da seguinte maneira:

    “O Grande Arquiteto do Universo completou em seis dias Sua obra da criação, e descansou no sétimo dia. ... No sétimo dia Ele descansou, DANDO AO HOMEM UM EXEMPLO, trabalhando seis dias e descansando no sétimo”. – Através da Bíblia, págs. 14 e 15 [Destaque em maiúsculas meu].

    E eis como um destacado autor e pastor assembleiano, muito respeitado nesse meio, confirma os pensamentos acima:

    “Os Dez Mandamentos foram pronunciados por Deus e escritos por Ele em duas tábuas de pedra, Êx 31.18. Foram escritos de ambas as bandas, Êx 32.15. Não se deve pensar que não existia nada destes mandamentos, antes de Moisés. Foram escritos nas mentes e nas consciências dos homens desde o princípio. Não há pecado que não é condenado por um dos Dez Mandamentos. A súmula do Decálogo é o dever para com Deus e o dever para com o próximo; melhor, é o amor para com Deus e o amor para com o próximo”. – Orlando S. Boyer, Pequena Enciclopédia Bíblica, 1.ª ed., editora CPAD, verbete: “Dez Mandamentos”.

    Pois bem, agora vejamos como autoridades protestantes/evangélicas tratam do mesmo tema. Inicialmente vejamos como batistas e presbiterianos HÁ SÉCULOS definiram como A MESMA LEI dada o homem no Éden foi depois expressa na forma de 10 Mandamentos (o que inescapavelmente inclui o preceito do sábado). Eis como isso ficou definido nos respectivos documentos confessionais de presbiterianos [Confissão de Fé de Westminster, de 1647] e batistas [Confissão de Fé Batista de 1689] (que trazem a mesma linguagem e até o mesmo número de capítulo):

    CAPÍTULO 19

    A LEI DE DEUS

    1. Deus outorgou a Adão uma lei de obediência, que lhe inscreveu no coração; e também um preceito particular, o de não comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. Dessa maneira, Adão e toda sua posteridade ficaram compelidos a uma obediência pessoal, total, exata e perpétua, à lei. Deus prometeu vida como recompensa do cumprimento, e morte como castigo da quebra da lei, tendo dado ao homem o poder e a habilidade para guardá-la.

    2. A mesma lei que uma vez foi inscrita no coração humano continuou a ser uma regra perfeita de justiça após a queda. E essa lei foi dada por Deus sobre o monte Sinai e inscrita em duas tábuas de pedra, na forma de dez mandamentos. Os quatro primeiros mandamentos contêm nossos deveres para com Deus, e, os outros seis mandamentos, nossos deveres para com os homens.

    Que Deus descansou no sábado para dar um EXEMPLO a Suas criaturas humanas é destacado por várias autoridades evangélicas:

    Vejamos inicialmente como os 3 grandes nomes do Movimento Reformado se manifestam a respeito do tema do preceito do sábado:

    • Lutero:
    .
    “O sétimo dia Deus santificou para Si próprio. Isso tinha o propósito particular de ensinar-nos que o sétimo dia deve ser particularmente devotado à divina adoração. ... Embora o homem tenha perdido seu conhecimento de Deus, ainda assim Deus pretendia que Seu mandamento que ordena a guarda do sábado permanecesse em vigor.” -- Comentários sobre Gênesis 2:3. Luther's Works: American Edition, eds. Jaroslav Pelikan and Helmut T. Lehman, 55 vols. (St. Louis, Mo.: Concordia Publishing House, 1955- ), 1:79 e 80.

    • João Calvino:

    “Primeiramente, portanto, Deus descansou; então Ele abençoou esse descanso, para que em todas as eras, pudesse ser mantido sagrado entre os homens: ou ele dedicasse cada sétimo dia para o descanso, a fim de que o Seu próprio exemplo pudesse ser uma perpétua regra. O desígnio da instituição [do sábado] deve ser sempre mantido em memória: pois Deus não deu aos homens somente ordem para manter santo cada sétimo dia, como que para se deliciarem em sua indolência; antes, para que pudessem ser liberados de outros negócios, e pudessem mais prontamente aplicar suas mentes ao Criador do mundo. Por fim, é um descanso sagrado que retira os homens dos impedimentos do mundo, a fim de que se dediquem inteiramente a Deus. . . . Deus não poderia atrair-nos de modo mais bondoso ou mais eficazmente incitar-nos à obediência do que por convidar-nos e exortar-nos à imitação Dele próprio. Ademais, devemos saber que, esta não deve ser a prática comum de uma era, ou povo, mas de toda a raça humana”.

    - Fonte:  http://www.ccel.org/ccel/calvin/calcom01.viii.i.html  (Christian Classics Ethereal Library).

    • Wesley:
    .
    “'Seis dias farás todo o tipo de obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus'. Não é teu, mas o dia de Deus. Ele o reivindica para Si próprio. Ele sempre o reivindicou para Si, desde o próprio início do mundo. 'Em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, e descansou no sétimo dia. Portanto o senhor abençoou o dia do sábado e o santificou'.

    “Ele o santificou; isto é, ele o tornou santo; ele o reservou para o Seu próprio serviço. Ele determinou que, enquanto o sol e a lua, os céus e a terra, durassem, os filhos dos homens deviam passar esse dia no culto Àquele que ‘lhes deu vida e respiração e todas as coisas’”. –John Wesley, “A Word to a Sabbath-breaker” [uma palavra a um violador do sábado], em Works, Vol. 11, pp. 164-166.

    E o que dizem sobre o tema comentaristas bíblicos clássicos de diferentes confissões:

    • Albert Barnes (erudito presbiteriano)

    “O ato solene de abençoar e consagrar é a instituição de uma ordem perpétua do descanso do sétimo dia: da mesma maneira que a bênção aos animais denotava uma perpetuidade de auto-multiplicação, a bênção do homem indicava além disso uma perpetuidade do domínio por sobre a Terra e os seus produtos. O registro presente é uma prova suficiente de que a instituição original nunca foi esquecida pelo homem. Se tivesse deixado de ser observado pela humanidade, o evento interveniente da queda teria sido suficiente para dar conta da sua interrupção. Não é, porém, o método da Sagrada Escritura, especialmente num registro que muitas vezes trata com séculos de tempo, fazer notar a repetição ordinária de um descanso do sétimo dia, ou qualquer outro festival periódico, embora possa ter-se firmemente estabelecido entre os costumes hereditários da vida social. Os traços incidentais da observância do sábado são encontrados no registro do dilúvio, quando o escritor sagrado empenha-se em fazer notar breves intervalos de tempo. A medição do tempo por semanas aparece em Gên. 8:10, Gên. 8:12. A mesma divisão do tempo novamente ocorre na história de Jacó em Gên. 29:27-28. Esta unidade de medida só pode remontar a nada menos do que a instituição do descanso do sétimo dia”.

    • Adam Clarke (metodista):

    “‘Porque nele descansou’ – שבת Shabath, descansou; portanto, sábado, o nome do sétimo dia, significa um dia de descanso - descanso para o corpo do trabalho e labuta, e descanso para a alma de todos os cuidados e ansiedades mundanos. Aquele que trabalha com a mente segundo esquemas e planos mundanos no Dia do Senhor é tão culpado quanto quem trabalha com as mãos em suas costumeiras realizações. É pela autoridade de Deus que o sábado é reservado para descanso e propósitos religiosos, tal como os seis dias da semana são designados para o trabalho. Quão sábia é esta disposição! É essencialmente necessária, não só para o corpo do homem, mas para todos os animais empregados em seu serviço: tirai isso e o trabalho seria muito grande, e tanto homens quanto animais falhariam sob ele. Sem esse dia consagrado, a religião em si seria um fracasso, e a mente humana, tornar-se-ia sensualizada, iria esquecer-se bem logo de sua origem e finalidade. Mesmo como um regulamento civil, é um dos mais sábios e mais benéficos em seus efeitos dentre qualquer já instituído. Aqueles que habitualmente ignoram sua obrigação moral são, no que tange ao homem, não só de nenhuma serventia, mas tornam-se miseráveis em si mesmos, uma maldição para a sociedade, e muitas vezes acabam suas vidas desgraçadamente. . . .

    “Sendo que Deus formou a mente e o corpo do homem dentro de princípios de atividade, atribuindo-lhes emprego adequado; e é seu decreto que a mente deva aprimorar-se pelo exercício, e o corpo encontre saúde no trabalho honesto. Aquele que se exime de ação nos seis dias é igualmente culpado aos olhos de Deus como quem trabalha no sétimo. A pessoa ociosa está normalmente vestida de trapos, e os violadores do sábado frequentemente alcançam uma morte ignominiosa. Leitor, tome cuidado”.

    • Jamieson, Fausset and Brown (batistas)

    A instituição do sábado é tão antiga quanto a criação, dando origem àquela divisão semanal do tempo que prevaleceu nas primeiras eras. É uma lei sábia e benéfica, proporcionando  intervalos regulares de descanso que a natureza física do homem e animais empregados em seu serviço requer, and a negligência dos que traz ambos à deterioração prematura. Além disso, assegura um tempo determinado para o culto religioso, e se era necessário num estado de inocência primitiva, quanto mais agora, quando a humanidade tem uma forte tendência a esquecer de Deus e de Suas reivindicações?

    • Franz Delitzsch (reputadíssimo hebraísta cristão):

    “. . . no sétimo dia, em que Deus descansou de Sua obra, o mundo também, com todos os seus habitantes, alcançou o sagrado descanso de Deus; que o κατάπαυσις e σαββατισμός de Deus foram feitos um descanso e festival sabáticos para as Suas criaturas, especialmente para o homem; e que esse dia de descanso do novo mundo criado, que os antepassados de nossa raça observaram no paraíso, na medida em que continuaram num estado de inocência e viveram na bendita paz com Deus, e Criador, foi o início e tipo do descanso ao qual a criação, após ter caído da comunhão com Deus mediante o pecado do homem, recebeu uma promessa de que seria uma vez mais restaurada mediante a redenção, em sua consumação final” [Sublinhado meu].  

    [Comentários de Barnes, Clarke and Delitzsch para Gên. 2 como se acha no site de coletânea de comentaristas bíblicos clássicos, www.e-sword.net ]

    Finalmente, acima de todos estes está Jesus Cristo que deixou claro que “o sábado foi feito por causa do homem-anthropós (Mar. 2:27), que é o homem universal, não o mero homem judaico.

    Ele Se dirigia a um público que sabia do que Ele estava falando—da criação do homem e do sábado por causa desse homem. Se foi estabelecido para o homem, seria para o bem, ou para o mal do homem? Mesmo o anti-sabatista mais arraigado concordará que é para o bem do homem um regime tal como estatuído pelo sábado—seis dias de atividades físicas e mentais seguido por um dia de descanso, o que a própria ciência comprova ser o ideal para o biorritmo da vida humana. Batistas e presbiterianos até trazem em seus documentos confessionais oficiais a declaração de ser “da lei natural” tal regime das Escrituras. Sendo que Deus “não faz acepção de pessoas”, por que iria criar um regime tão favorável a Suas criaturas humanas e limitar tal benefício aos filhos de Israel?

    Outra forma em que se detona com a falsa teologia neoantinomista anti-sabática é mostrar o absurdo de fazer Jesus pensar só no homem judeu, reinterpretando o texto exatamente como os anti-sabatistas gostariam que Ele tivesse dito:

    “O sábado foi estabelecido por causa do homem JUDAICO, e não o homem JUDAICO {foi criado} por causa do sábado”.

    Não dá certo! Deus não criou o “homem judaico”. Ele criou somente O HOMEM-‘anthropós’. O fato de depois ter-se tornado judeu, egípcio, francês, brasileiro já são OUTROS FATORES.

    • Falsos argumentos levantados devidamente considerados:

    1. A inexistência de cansaço no Éden. Embora Adão trabalhasse no jardim do Éden (Gn 2.15), convém ressaltar que o cansaço e a fadiga provenientes do trabalho cotidiano são efeitos negativos da Queda (Gn 3.17-19). Até a ocasião, esses males advindos do pecado eram totalmente desconhecidos para o homem perfeito. Tendo em vista que o sentido básico da palavra “sábado” está ligado ao repouso, seria impossível o primeiro homem descansar nessas condições.

    - Resposta: A palavra “sábado” não significa apenas ‘descanso’, mas também fazer uma pausa. Deus não se cansa, é verdade, mas fez uma pausa proposital após os seis dias de atividades para assinalar aquele tempo como um marco de sua obra criativa. Daí que o sábado sempre foi reconhecido como o “memorial da criação” (Êxo. 20:11; 31:17, cf. Sal. 111:2-4).

    2. Desrespeito ao princípio sabático. O quarto mandamento da Lei de Moisés define basicamente o princípio sabático: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus...” (Êx 20.9,10). Sendo o sétimo dia da criação o primeiro dia completo de vida do primeiro casal humano, a dedicação do sétimo dia ao repouso pessoal infligiria o princípio sabático, pois Adão e Eva não teriam trabalhado consecutivamente seis dias.

    - Resposta: Esse argumento é falho, pois os “estrangeiros” também são convidados a aceitarem o concerto divino com Israel a partir da guarda do sábado e da prática dos holocaustos (pelos quais expressariam com Israel fé no Messias)—Isa. 52:2-7. Onde é dito que só podiam aceitar tal concerto a partir do pôr de sol do sábado para cumprirem a “quota” exata de seis dias de trabalho na sua primeira semana de vivência do concerto com Israel? Se uma pessoa se batiza na Igreja Adventista do Sétimo Dia numa 4ª. Feira, o seu primeiro não será após seis dias de trabalho, mas que importância tem isso para Deus? Ademais, se é para tomar legalisticamente essa regra, quem fica doente, de cama, por três dias, por exemplo também não cumprirá seis dias de trabalho, ou terá que mudar o seu sábado de sétimo dia para outro dia na semana seguinte, o que só acarretaria confusão pessoal e social.

    3. A não-ocorrência da palavra “sábado” em Gênesis. O substantivo hebraico shabbat, “sábado”, não aparece no livro de Gênesis; sua primeira ocorrência encontra-se em Êxodo 16.23, no relato do episódio do maná no deserto. O rico gênero literário do primeiro livro da Bíblia revela que tal omissão não foi acidental.

    - Resposta: Errado, a palavra sábado consta do próprio verbo “descansar” que tem por raiz shabat. E em Gên. 29:27, 28 ocorre a palavra “semana” relacionada com uma divisão hebdomadária do tempo. Como a semana originalmente sempre foi vinculada ao sábado, os “sete anos” da semana a serem cumpridos por Jacó pela mão de Raquel é suficiente prova de que este princípio era conhecido já naquele tempo. Também em Êxo. 16:22, 23 Moisés fala do “sexto dia” que seria seguido do “sétimo dia—o sábado de descanso”, ANTES do estabelecimento da lei no Sinai.

    4. A ausência de menção de observância do sábado. Em nenhum local de Gênesis é mencionado o primeiro casal humano guardando o sábado. O pastor Ciro Sanches Zibordi destaca que “o mandamento alusivo à guarda do sábado é exclusivo para os israelitas”.

    Argumentos do silêncio nada valem como prova ou contraprova de coisa alguma. Por esse tipo de argumentação Abraão, Isaque e Jacó podiam tranquilamente cultuar imagens de Santo Abel, Santo Enoque e São Noé em suas tendas. Onde consta qualquer proibição de culto a imagens ao tempo deles? E como José no Egito sabia ser grave pecado ir para a cama com a melhor alheia (Gên. 39:9)? Ao tempo dele não consta qualquer menção ao preceito “não cobiçarás”.

    Finalmente, eis uma importante reflexão sobre o caráter memorial do sábado:

    Todos os grandes atos de Deus foram seguidos de imediato por memoriais, como o arco-íris, logo após o dilúvio, a confusão das línguas dada a rebelião dos construtores da torre de Babel, a Páscoa, junto ao êxodo, a construção do monumento de pedras logo que se completou a travessia a seco do Jordão, a Santa Ceia, ligada diretamente à Paixão de Cristo, e assim por diante. Não faria sentido Deus esperar séculos e milênios, deixando em suspenso o princípio do sábado, que Ele “santificou” no Éden [e a palavra “santificar” significa separar para uso dedicado a Deus], para instituir um memorial (“monumento”) à criação do céu, da Terra, do mar e das fontes das águas como é reconhecidamente o sábado. Se foi instituído como “Memorial da Criação”, então isso se estabeleceu junto ao fato da Criação, segundo o padrão de estabelecimento dos memoriais indicados, e não séculos ou milênios  depois (ver Sal. 111:2-4).

      Data/hora atual: Ter 26 Nov 2024, 08:38