Ernesto escreveu:
Arcolino diz:
,pôde levar de verdade o pecado do mundo, mas sem retirar seus efeitos operandi no pecador,
Ernesto indaga:
Arcolino; eu não entendi esta sua colocação; Se Cristo tirou o pecado do mundo, então o pecado não está mais aqui para afastar o homem de Deus, então não mais precisaria existir a graça nos dias de hoje, O próprio titulo diz:
Tirou, tira e tirará ainda, isso prova que o pecado ainda se faz presente, mas, nós temos um advogado que continua nos defendendo diante da justiça divina. Cristo tornou-se maldito porque tirou a maldição do pecado que pesava sobre nós, mas, o sacrifício dele não nos isenta da lei, Para isso ainda impera a graça, ao nos arrependermos; o sangue de Jesus nos tira da maldição.
Abraços Ernesto
Bem meu caro Ernesto, o texto bíblico não usa os três tempos proposto, pela temática, mas apenas diz: (João 1:29)...Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, de qualquer forma, é preciso utilizar a ótica do paradoxo, da encarnação e crucificação de JESUS, pra admitir que foi tirado o pecado do mundo, JESUS se fez a Si Mesmo de PECADO, ele se fez PECADO no mundo e voltou de onde veio. Sem contar que ele ultrapassou a concepção dos efeitos da pecaminosidade que impera na alma humana, ao se fazer a Si Mesmo de MALDITO, de forma que, o pecado e o mal, não poderá ser reduzido necessariamente aos seus efeitos na alma humana, JESUS está com a chave da morte e do inferno, essa posse, não deve ser vista sob a ótica da Onipotência mas sim do paradoxo da cruz de JESUS.
A questão da morte e do inferno tem como sua cominação judicial, todos os pecados, ora ter a chave da morte e do inferno, não sendo por uma questão de Onipotência mas sim pelo paradoxo da cruz, fica-se admitido que de fato o pecado foi tirado do mundo no paradoxo de Jesus e a sua cruz, atendendo que esse paradoxo consiste em o mesmo ter feito a Si Mesmo de PECADO e MALDITO, ultrapassando a ótica expiatória e propiciatório desse evento, se fazer a Si Mesmo de Maldito e PECADO, somente é paradoxo se ultrapassar apenas a ótica do sacrifício de resgate, é preciso, reconhecer o paradoxo do Santo e do Sagrado, fazendo a Si Mesmo de MALDITO e PECADO, em cumprimento de sua PALAVRA EM SI MESMA, enquanto decreto, a saber: Maldito é aquele que for pendurado no madeiro, sendo a Palavra encarnada , é o único capaz de satisfazer esse decreto profético a contento.