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É mais plausível aceitar a interpretação de que esse fogo é uma advertência, não uma promessa
Fogo do Espírito Santo ou do juízo?
“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo” (Mt 3.11; grifo do autor).
As palavras de João Batista, em Mateus 3.11, têm sido alvo de várias interpretações, e muitas delas sem fundamento. Alguns pensam que a menção desse fogo teve seu cumprimento nos dias de Pentecostes, quando “foram vistas línguas repartidas como que de fogo”.
Esse fogo seria, então, um símbolo da presença de Deus, assim como Ele apareceu a Moisés (Êx 3.1-6). Não obstante, parece mais coerente aceitar a interpretação de que esse fogo é uma advertência, não uma promessa.
O que fica evidente no texto é que enquanto alguns foram compelidos ao arrependimento outros, porém, rechaçaram a mensagem de João Batista. Disso depreende que aos que se arrependeram de seus pecados João lhes prometeu o batismo com o Espírito Santo, e aos que recusaram tal procedimento lhes restava (ou resta) a advertência do batismo com fogo. As razões para que esse “batismo com fogo” seja uma advertência são as seguintes:
1.) O contexto demonstra uma exortação de João Batista aos fariseus, o que evidencia mais uma predição de juízo do que de bênção, aliás, a palavra fogo também consta no versículo anterior (v.10 ) e no posterior (v.12)
2.) No versículo 12 é dito que a palha será separada do trigo, e queimada a palha com fogo que nunca se apagará.
3.) Em João 1.33 há a menção do batismo com o Espírito Santo, porém, sem o fogo. Da mesma forma, não há a menção de fogo em Atos 1.5, quando o Senhor Jesus repetiu a promessa do batismo com o Espírito Santo.
Lucas não relata que o batismo, no Pentecoste, foi com fogo, mas, sim “...como que de fogo...” (At 2.3). Tudo indica que esse batismo com fogo está relacionado com o futuro (Cf. 2Ts 1.8; Lc 3.17; Mc 9.46-49; Ml 4.1).
Fonte: Seção ICP Responde da Revista Defesa da Fé - fevereiro/2004
.Fogo do Espírito Santo ou do juízo?
“E eu, em verdade, vos batizo com água, para o arrependimento; mas aquele que vem após mim é mais poderoso do que eu; cujas alparcas não sou digno de levar; ele vos batizará com o Espírito Santo, e com fogo” (Mt 3.11; grifo do autor).
As palavras de João Batista, em Mateus 3.11, têm sido alvo de várias interpretações, e muitas delas sem fundamento. Alguns pensam que a menção desse fogo teve seu cumprimento nos dias de Pentecostes, quando “foram vistas línguas repartidas como que de fogo”.
Esse fogo seria, então, um símbolo da presença de Deus, assim como Ele apareceu a Moisés (Êx 3.1-6). Não obstante, parece mais coerente aceitar a interpretação de que esse fogo é uma advertência, não uma promessa.
O que fica evidente no texto é que enquanto alguns foram compelidos ao arrependimento outros, porém, rechaçaram a mensagem de João Batista. Disso depreende que aos que se arrependeram de seus pecados João lhes prometeu o batismo com o Espírito Santo, e aos que recusaram tal procedimento lhes restava (ou resta) a advertência do batismo com fogo. As razões para que esse “batismo com fogo” seja uma advertência são as seguintes:
1.) O contexto demonstra uma exortação de João Batista aos fariseus, o que evidencia mais uma predição de juízo do que de bênção, aliás, a palavra fogo também consta no versículo anterior (v.10 ) e no posterior (v.12)
2.) No versículo 12 é dito que a palha será separada do trigo, e queimada a palha com fogo que nunca se apagará.
3.) Em João 1.33 há a menção do batismo com o Espírito Santo, porém, sem o fogo. Da mesma forma, não há a menção de fogo em Atos 1.5, quando o Senhor Jesus repetiu a promessa do batismo com o Espírito Santo.
Lucas não relata que o batismo, no Pentecoste, foi com fogo, mas, sim “...como que de fogo...” (At 2.3). Tudo indica que esse batismo com fogo está relacionado com o futuro (Cf. 2Ts 1.8; Lc 3.17; Mc 9.46-49; Ml 4.1).
Fonte: Seção ICP Responde da Revista Defesa da Fé - fevereiro/2004