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Daniel trocou as honrarias do culto por posições especiais para seus amigos
Vemos, por toda a Bíblia, os servos de Deus rejeitando adorações. Por que Daniel não agiu da mesma forma?(Dn 2.46)
A revelação de Daniel a Nabucodonosor foi surpreendente. Não se tratava apenas de uma interpretação bem elaborada. O rei havia se esquecido do sonho que tivera (Dn 2.5) e precisava lembrar-se do mesmo para que pudesse obter uma interpretação genuína.
Diante desse desafio, Daniel e seus amigos, Hananias, Misael e Azarias, buscaram a ajuda do Senhor e tiveram suas súplicas respondidas. Como resposta divina, Daniel pôde ver e interpretar o sonho do monarca por meio de uma visão (Dn 2.19). Com a revelação, Daniel glorificou a Deus (Dn 2.20-23) e, em seguida, comunicou o fato a Nabucodonosor que, imediatamente, reconheceu a superioridade de Daniel sobre os outros sábios do reino e lhe ofereceu alguns presentes.
Algumas versões dizem: “Então o rei Nabucodonosor caiu sobre a sua face, e adorou a Daniel”. Como as nações pagãs atribuíam divindade a qualquer feito admirável, parece que o rei prestou adoração a Daniel e lhe conferiu “oblação e perfumes”, provavelmente elementos do culto babilônico.
Mas, será que Daniel de fato recebeu as honrarias que pertenciam exclusivamente a Deus? Entendemos que não. Ainda que o texto não relate expressamente a retratação de Daniel, porém há indícios bíblicos de que ele não recebeu tal tratamento. No versículo 47, vemos que o rei Nabucodonosor sabia muito bem a quem devotar seus agradecimentos e louvor: “Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério”. Ao falar dessa forma, Nabucodonosor estava reconhecendo que Daniel foi apenas um instrumento de Deus.
Outro fato que demonstra que Daniel identificou ao rei a fonte da revelação que teve encontra-se nos versículos 27 e 28, quando inicia seu relato sobre o sonho e sua interpretação. Sem falar que Daniel trocou as honrarias do culto por posições especiais para seus amigos, Hananias, Misael e Azarias, o que os ajudou a alcançar cargos de confiança junto ao rei.
Finalmente, sabemos que a idolatria, a soberba e o orgulho interferem no relacionamento com Deus, e Daniel não foi culpado dessas falhas. Aliás, Daniel é contado entre os três servos do Senhor mais fiéis: “Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, não salvariam nem a seu filho nem a sua filha; pela sua justiça salvariam apenas a sua própria vida” (Ez 14.20).
Fonte: Seção ICP Responde da Revista Defesa da Fé - setembro/2002
.Vemos, por toda a Bíblia, os servos de Deus rejeitando adorações. Por que Daniel não agiu da mesma forma?(Dn 2.46)
A revelação de Daniel a Nabucodonosor foi surpreendente. Não se tratava apenas de uma interpretação bem elaborada. O rei havia se esquecido do sonho que tivera (Dn 2.5) e precisava lembrar-se do mesmo para que pudesse obter uma interpretação genuína.
Diante desse desafio, Daniel e seus amigos, Hananias, Misael e Azarias, buscaram a ajuda do Senhor e tiveram suas súplicas respondidas. Como resposta divina, Daniel pôde ver e interpretar o sonho do monarca por meio de uma visão (Dn 2.19). Com a revelação, Daniel glorificou a Deus (Dn 2.20-23) e, em seguida, comunicou o fato a Nabucodonosor que, imediatamente, reconheceu a superioridade de Daniel sobre os outros sábios do reino e lhe ofereceu alguns presentes.
Algumas versões dizem: “Então o rei Nabucodonosor caiu sobre a sua face, e adorou a Daniel”. Como as nações pagãs atribuíam divindade a qualquer feito admirável, parece que o rei prestou adoração a Daniel e lhe conferiu “oblação e perfumes”, provavelmente elementos do culto babilônico.
Mas, será que Daniel de fato recebeu as honrarias que pertenciam exclusivamente a Deus? Entendemos que não. Ainda que o texto não relate expressamente a retratação de Daniel, porém há indícios bíblicos de que ele não recebeu tal tratamento. No versículo 47, vemos que o rei Nabucodonosor sabia muito bem a quem devotar seus agradecimentos e louvor: “Certamente o vosso Deus é Deus dos deuses, e o Senhor dos reis e revelador de mistérios, pois pudeste revelar este mistério”. Ao falar dessa forma, Nabucodonosor estava reconhecendo que Daniel foi apenas um instrumento de Deus.
Outro fato que demonstra que Daniel identificou ao rei a fonte da revelação que teve encontra-se nos versículos 27 e 28, quando inicia seu relato sobre o sonho e sua interpretação. Sem falar que Daniel trocou as honrarias do culto por posições especiais para seus amigos, Hananias, Misael e Azarias, o que os ajudou a alcançar cargos de confiança junto ao rei.
Finalmente, sabemos que a idolatria, a soberba e o orgulho interferem no relacionamento com Deus, e Daniel não foi culpado dessas falhas. Aliás, Daniel é contado entre os três servos do Senhor mais fiéis: “Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, não salvariam nem a seu filho nem a sua filha; pela sua justiça salvariam apenas a sua própria vida” (Ez 14.20).
Fonte: Seção ICP Responde da Revista Defesa da Fé - setembro/2002