Tiago 1.17 "Assim também a fé, se não tiver obras é morta".
Qualquer dentre as inúmeras escolas teológicas que permeiam o universo evangélico, afirma enfaticamente a salvação unicamente pela fé. Este é o corolário fundamental da herança que recebemos dos reformadores. Em todos os lugares onde crentes em Cristo se reúnem. esta fé é propalada, embora nem sempre enfocando a salvação, mas também outros aspectos do crer em Jesus. "Somente pela fé" é uma afirmação considerada como prova fundamental de uma verdadeira conversão.
Sendo a fé tão necessária e até mesmo indispensável é de se admirar o que foi feito com ela. Não há assunto mais importante, mas também penso que não há tema mais prejudicialmente distorcido, Tanto o mestre como o aprendiz, passam rapidamente por esta pequena palavrinha, e consideram a questão encerrada. "Você crê?" - "Sim, eu creio" - "Então já és herdeiro das maiores bênçãos, tens a vida eterna"
O que está sendo esquecido? O fundamental. Fé verdadeira é confiança plena, e esta requer rendição. Ó como eu lamento! Quanto engano! Está sendo chamado de fé um mero assentimento mental de que Jesus é o Filho de Deus e morreu pelos nosso pecados. Está sendo chamada de fé aquela certeza racional sobre os fatos bíblicos que o próprio Satanás tem. Está sendo chamada de fé, uma coisa vaga e meramente intelectual que não transforma vidas à imagem de Cristo.
Á fé viva é muito mais do que uma concordância intelectual com o texto bíblico. E não estou falando de emoção. Falo de espírito, de coração, de consciência, Falo de contrição (Pedro - "Não sou digno de que andes comigo"), falo de entrega (Tiago e João - "Eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram).
Quanta verdade na frase do pastor escocês nosso contemporâneo, James Philip (Christian Maturity; por Inter-Varsity-Press, Londres, 1972). "A fé que justifica é a mesma que santifica". Isto deve ser propalado aos quatro ventos. Salvação? Sem regeneração? Como? Onde? para que? Em que carta apostólica? João 3.16 tem sido retirado do seu contexto. Há que se ler o capítulo inteiro. E então recordar que Jesus está falando de um novo nascimento. E isto não é um chavão. É uma revolução. Uma verdadeira morte e uma verdadeira ressurreição. Vivia para a carne? Agora vive para o Espírito. Vivia para o pecado? Agora vive para a justiça.
A separação entre fé salvadora e santificação é uma dicotomia moderna não respaldada no texto das escrituras nem tampouco no ensino dos reformadores. Eles e seus seguidores, na sua grande maioria, sofreram atrozes perseguições por sua fé e sabiam muito bem o seu valor. Mas com o passar dos séculos a chama que ardia no coração foi trocada por uma conveniente fé que não transforma nem santifica. Seguiu-se a isto o surgimento de todo tipo de teologia que visa confirmar e referendar como legítima uma fé que não transforma.
Você já encontrou algum opúsculo ensinando "Como ter certeza de sua salvação"? Me parece mais como uma aula para ensinar como é o sabor de uma melancia para alguém que nunca comeu uma. Pode ter visto, fotografado, cortado, mas nunca colocou na boca. Tem medo de colocá-la. Tem medo de não gostar. Então pede para que alguém lhe explique como é o seu gosto. Ora, um discípulo que foi transformado por Cristo, jamais precisará desta lição. Ela foi escrita para ajudar crentes com fé morta a suavizar sua consciência. Para o regenerado, nada é mais real do que a revolução que houve em sua vida no dia em que se rendeu a Cristo.
Uma fé que não transforma um pecador rebelde em um apaixonado e grato servidor de Cristo, pode ser chamada de f'é? Na verdade sim. Tiago o confirma. Mas desde que receba o rótulo que a ela ele deu. "MORTA". A escritura é clara: A fé que não transforma, a fé que não produz uma vida entregue e piedosa é uma fé que para nada serve, se não para enganar o seu possuidor.
Quando eu era um menino pequeno, meu pai testava a minha confiança (fé) nele. Me colocava em cima do guarda-roupas e me chamava para que eu me atirasse em seus braços. E lá ia eu... porque confiava. Seus braços sempre me seguravam. Aquele que tem verdadeira fé em Cristo faz assim. Se atira. Entrega-se plenamente a ele.
Quem dera Lutero, Calvino, Wesley, os puritanos, os anabatistas, os morávios e todos seus valentes saíssem do túmulo. Nunca foi, depois deles, tão necessária uma reforma, como nos dias de hoje.
Mas graças a Deus por Jesus Cristo que sempre nos conduz em triunfo.
Qualquer dentre as inúmeras escolas teológicas que permeiam o universo evangélico, afirma enfaticamente a salvação unicamente pela fé. Este é o corolário fundamental da herança que recebemos dos reformadores. Em todos os lugares onde crentes em Cristo se reúnem. esta fé é propalada, embora nem sempre enfocando a salvação, mas também outros aspectos do crer em Jesus. "Somente pela fé" é uma afirmação considerada como prova fundamental de uma verdadeira conversão.
Sendo a fé tão necessária e até mesmo indispensável é de se admirar o que foi feito com ela. Não há assunto mais importante, mas também penso que não há tema mais prejudicialmente distorcido, Tanto o mestre como o aprendiz, passam rapidamente por esta pequena palavrinha, e consideram a questão encerrada. "Você crê?" - "Sim, eu creio" - "Então já és herdeiro das maiores bênçãos, tens a vida eterna"
O que está sendo esquecido? O fundamental. Fé verdadeira é confiança plena, e esta requer rendição. Ó como eu lamento! Quanto engano! Está sendo chamado de fé um mero assentimento mental de que Jesus é o Filho de Deus e morreu pelos nosso pecados. Está sendo chamada de fé aquela certeza racional sobre os fatos bíblicos que o próprio Satanás tem. Está sendo chamada de fé, uma coisa vaga e meramente intelectual que não transforma vidas à imagem de Cristo.
Á fé viva é muito mais do que uma concordância intelectual com o texto bíblico. E não estou falando de emoção. Falo de espírito, de coração, de consciência, Falo de contrição (Pedro - "Não sou digno de que andes comigo"), falo de entrega (Tiago e João - "Eles, no mesmo instante, deixando o barco e seu pai, o seguiram).
Quanta verdade na frase do pastor escocês nosso contemporâneo, James Philip (Christian Maturity; por Inter-Varsity-Press, Londres, 1972). "A fé que justifica é a mesma que santifica". Isto deve ser propalado aos quatro ventos. Salvação? Sem regeneração? Como? Onde? para que? Em que carta apostólica? João 3.16 tem sido retirado do seu contexto. Há que se ler o capítulo inteiro. E então recordar que Jesus está falando de um novo nascimento. E isto não é um chavão. É uma revolução. Uma verdadeira morte e uma verdadeira ressurreição. Vivia para a carne? Agora vive para o Espírito. Vivia para o pecado? Agora vive para a justiça.
A separação entre fé salvadora e santificação é uma dicotomia moderna não respaldada no texto das escrituras nem tampouco no ensino dos reformadores. Eles e seus seguidores, na sua grande maioria, sofreram atrozes perseguições por sua fé e sabiam muito bem o seu valor. Mas com o passar dos séculos a chama que ardia no coração foi trocada por uma conveniente fé que não transforma nem santifica. Seguiu-se a isto o surgimento de todo tipo de teologia que visa confirmar e referendar como legítima uma fé que não transforma.
Você já encontrou algum opúsculo ensinando "Como ter certeza de sua salvação"? Me parece mais como uma aula para ensinar como é o sabor de uma melancia para alguém que nunca comeu uma. Pode ter visto, fotografado, cortado, mas nunca colocou na boca. Tem medo de colocá-la. Tem medo de não gostar. Então pede para que alguém lhe explique como é o seu gosto. Ora, um discípulo que foi transformado por Cristo, jamais precisará desta lição. Ela foi escrita para ajudar crentes com fé morta a suavizar sua consciência. Para o regenerado, nada é mais real do que a revolução que houve em sua vida no dia em que se rendeu a Cristo.
Uma fé que não transforma um pecador rebelde em um apaixonado e grato servidor de Cristo, pode ser chamada de f'é? Na verdade sim. Tiago o confirma. Mas desde que receba o rótulo que a ela ele deu. "MORTA". A escritura é clara: A fé que não transforma, a fé que não produz uma vida entregue e piedosa é uma fé que para nada serve, se não para enganar o seu possuidor.
Quando eu era um menino pequeno, meu pai testava a minha confiança (fé) nele. Me colocava em cima do guarda-roupas e me chamava para que eu me atirasse em seus braços. E lá ia eu... porque confiava. Seus braços sempre me seguravam. Aquele que tem verdadeira fé em Cristo faz assim. Se atira. Entrega-se plenamente a ele.
Quem dera Lutero, Calvino, Wesley, os puritanos, os anabatistas, os morávios e todos seus valentes saíssem do túmulo. Nunca foi, depois deles, tão necessária uma reforma, como nos dias de hoje.
Mas graças a Deus por Jesus Cristo que sempre nos conduz em triunfo.