Prezados,
A tradução para "Nosce te ipsum" é "Conhece a ti mesmo".
Embora seja dito que este aforismo tenha sido cunhado no século IV a.C. é preciso levar em consideração a relevância dos resultados que se obtém quando a busca pelo autoconhecimento é colocada em prática. Por exemplo, quando o nosso estimado Espírito Santo nos convence do pecado, qual é o conhecimento que adquirimos a respeito de nós mesmos? Percebeu a relevância do "Nosce te ipsum"?
Quando assistimos um filme, ouvimos uma música ou podcast, fazemos a leitura de um livro do tipo "Como Jesus se tornou Deus - Livro por Bart D. Ehrman" ou quando participamos de uma conversa ou debate, o que todas essas ações significam? Conseguimos pensar dentre mil possibilidades em algo interessante para responder a essa questão? O que todas essas ações significam?
Se não estou equivocado foi dito que a boca fala daquilo que o coração está cheio. Essa boca que fala não se trata, também, de uma ação? Quanto ao coração, não se trata ou se refere à nossa própria pessoa?
Acredito lembrar que foi dito que pelo fruto conhecemos a árvore? Nos encontramos aqui novamente podendo reconhecer o fruto como uma ação e a árvore como uma pessoa?
Penso que as pessoas que lotaram o cinema para assistir um filme como, por exemplo, "Pantera Negra", estavam ali não apenas consumindo um serviço de entretenimento (filme), mas sim para além disso estavam se expressando, agindo, realizando uma ação. O fato é que esta ação e o coletivo de ações que realizamos dizem respeito a quem somos.
Onde quero chegar? Entre outras dezenas de justificativas, uma delas teve como base alguns apontamentos feitos por colegas aqui do fórum (obviamente) sobre a abertura do tópico e minha decisão de leitura do "Como Jesus se tornou Deus - Livro por Bart D. Ehrman".
Não que eu queira me justificar, não se trata disso e nem acredito que exista necessidade para tal. O fato é que me refiro ao episódio como um exemplo e nada mais.
Sem mais delongas! O fato de ler um livro escrito por um ateu não irá transformar a pessoa em um ateu. No máximo, poderá aflorar o que de fato a pessoa é, isto é, um ateu saindo do armário ou tornar ainda mais convicto um ateu declarado. Por outro lado, a leitura deste livro diz respeito mais à minha própria pessoa do que ao próprio livro.
Uma analogia possível: a leitura de um livro contendo argumentos de um ateu sobre Deus não passa de um ato de ouvir os argumentos de um ateu sobre Deus. Neste sentido, quem não ouve os argumentos de um ateu durante uma simples conversa e, tendo fé, não exercita seus próprios contra-argumentos em defesa do evangelho?
Como disse antes, não estou me justificando e muito menos fazendo a defesa de que alguém além de mim deva fazer a leitura do livro supracitado. Cada um deve conhecer a si mesmo.
Para concluir, deixo aqui o convite para quem quiser escrever a respeito do nosce te ipsum.
Temet nosce
A tradução para "Nosce te ipsum" é "Conhece a ti mesmo".
Embora seja dito que este aforismo tenha sido cunhado no século IV a.C. é preciso levar em consideração a relevância dos resultados que se obtém quando a busca pelo autoconhecimento é colocada em prática. Por exemplo, quando o nosso estimado Espírito Santo nos convence do pecado, qual é o conhecimento que adquirimos a respeito de nós mesmos? Percebeu a relevância do "Nosce te ipsum"?
Quando assistimos um filme, ouvimos uma música ou podcast, fazemos a leitura de um livro do tipo "Como Jesus se tornou Deus - Livro por Bart D. Ehrman" ou quando participamos de uma conversa ou debate, o que todas essas ações significam? Conseguimos pensar dentre mil possibilidades em algo interessante para responder a essa questão? O que todas essas ações significam?
Se não estou equivocado foi dito que a boca fala daquilo que o coração está cheio. Essa boca que fala não se trata, também, de uma ação? Quanto ao coração, não se trata ou se refere à nossa própria pessoa?
Acredito lembrar que foi dito que pelo fruto conhecemos a árvore? Nos encontramos aqui novamente podendo reconhecer o fruto como uma ação e a árvore como uma pessoa?
Penso que as pessoas que lotaram o cinema para assistir um filme como, por exemplo, "Pantera Negra", estavam ali não apenas consumindo um serviço de entretenimento (filme), mas sim para além disso estavam se expressando, agindo, realizando uma ação. O fato é que esta ação e o coletivo de ações que realizamos dizem respeito a quem somos.
Onde quero chegar? Entre outras dezenas de justificativas, uma delas teve como base alguns apontamentos feitos por colegas aqui do fórum (obviamente) sobre a abertura do tópico e minha decisão de leitura do "Como Jesus se tornou Deus - Livro por Bart D. Ehrman".
Não que eu queira me justificar, não se trata disso e nem acredito que exista necessidade para tal. O fato é que me refiro ao episódio como um exemplo e nada mais.
Sem mais delongas! O fato de ler um livro escrito por um ateu não irá transformar a pessoa em um ateu. No máximo, poderá aflorar o que de fato a pessoa é, isto é, um ateu saindo do armário ou tornar ainda mais convicto um ateu declarado. Por outro lado, a leitura deste livro diz respeito mais à minha própria pessoa do que ao próprio livro.
Uma analogia possível: a leitura de um livro contendo argumentos de um ateu sobre Deus não passa de um ato de ouvir os argumentos de um ateu sobre Deus. Neste sentido, quem não ouve os argumentos de um ateu durante uma simples conversa e, tendo fé, não exercita seus próprios contra-argumentos em defesa do evangelho?
Como disse antes, não estou me justificando e muito menos fazendo a defesa de que alguém além de mim deva fazer a leitura do livro supracitado. Cada um deve conhecer a si mesmo.
Para concluir, deixo aqui o convite para quem quiser escrever a respeito do nosce te ipsum.
Temet nosce