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    Sua Visão Sobre as Ações Divinas é Micro ou Macro?

    Prof. Azenilto G. Brito
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    Mensagem por Prof. Azenilto G. Brito Ter 04 Nov 2014, 14:02


    VISÃO MACRO VERSUS MICRO DOS ATOS DE DEUS PELO HOMEM, ISRAEL E A IGREJA

    É muito importante ter uma visão MACRO e não MICRO dos atos de Deus, o que, infelizmente, é o grande problema de muitos estudantes da Bíblia, que por manterem uma visão MICRO não entendem a Bíblia devidamente.

    Muitos não entendem que Deus amou o mundo “de tal maneira” DESDE O PRINCÍPIO, não só desde a cruz. Eze. 18:23 diz que Ele não tem prazer na morte do ímpio. Isaías 55 traz o apelo divino para os ímpios deixarem os seus descaminhos voltando para Ele para obter salvação “sem dinheiro e sem preço”. Ele enviou Jonas como missionário aos ninivitas, porque amava aquele povo (gentio) que Dele se desviara.

    Deus demonstra esse amor “de tal maneira” já no evento do ingresso do pecado no mundo. Ele poderia, por justiça, eliminar o casal original pecador, pois “o salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23). Mas Ele não é só JUSTIÇA, como AMOR, e ofereceu o caminho de saída. Gên. 3:15 é chamado de “protoevangelho”--a primeira pregação do evangelho com a promessa do Messias, que viria ferir a cabeça da serpente até que chegue o tempo de ser esmagada (Rom. 16:20).

    Ora, não foi essa uma evidente demonstração de GRAÇA da parte de Deus? Como ainda há tantos que ensinam, ou deixam implícito, que ‘graça’ é algo que só se manifesta aos homens a partir de Cristo? Qual nada, a GRAÇA vem desde que o homem pecou originalmente, como a promessa do Libertador feita aos primeiros pais demonstra claramente.

    Depois temos nova demonstração desse amor divino no evento do Dilúvio. Embora a Bíblia diga que Deus até “Se arrependeu” de ter criado o homem, termina criando outro meio de escape, através da pregação de Noé e sua arca.

    Finalmente, Ele estabelece a nação eleita de Israel, e aí é que muitos não entendem a Bíblia por causa da visão MICRO que têm dos atos de Deus para o mundo, Israel e a Igreja, em vez de uma visão MACRO.

    Deus não tinha Seu “povo escolhido” só para conceder-lhe privilégios, mas uma MISSÃO. Muitos não entendem que Israel devia atuar como “testemunhas de IHWH” e “luz dos gentios . . . até os confins da Terra” (Isa. 43:10, 11; 49:6). Por isso Israel situava-se em região ainda hoje tremendamente estratégica--a encruzilhada de três continentes--Europa, Ásia e África.

    O papel de Israel era transmitir aos moradores da Terra o conhecimento do verdadeiro Deus, Sua lei e Seu plano de salvação. O Salmo 67 antecipa como o mundo inteiro conheceria e louvaria ao verdadeiro Deus caso Israel não tivesse falhado em cumprir sua missão:

    1  DEUS tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós (Selá.)
    2  Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação.
    3  Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.
    4  Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com eqüidade, e governarás as nações sobre a terra. (Selá.)
    5  Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.
    6  Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará.
    7  Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.


    O apelo divino para os estrangeiros unirem-se ao concerto com Israel em Isa. 56:2-7 (por sinal, a partir da observância do sábado) se dá no contexto do ideal divino expresso no vs. 7, “a Minha casa será chamada casa de oração para TODOS os povos”.

    Notem que isso envolve também a prática dos holocaustos. Pois esses estrangeiros estariam praticando tais ritos como uma prova de fé, junto com Israel, na vinda do prometido “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

    E vale reiterar como Deus se preocupou com os ímpios moradores GENTIOS de Nínive, mandando-lhes o profeta Jonas para atraí-los para Ele e para a virtude, mais uma evidência favorável a essa visão MACRO sobre Deus, em lugar da visão MICRO, que tantos conservam.

    E notem que no Seu “Sermão do Monte” Jesus confirma esse papel especial para a nação judaica ao chamar os Seus ouvintes (todos israelitas) de “sal da Terra”, “luz do mundo” e a eles ensinar a oração do Pai Nosso que traz o pedido--”Venha o Teu reino”. Que reino é esse sobre o qual deviam orar? A resposta está em Daniel 2:44--o REINO MESSIÂNICO.

    Com a falha de Israel em cumprir os termos do concerto divino, as promessas para Israel nacional transferem-se para o Israel expandido que agora abrange todos os descendentes de Abraão pela fé--Rom. 2:29; Gál. 3:7, 29.

    O Reino Messiânico será o Reino de Glória do Messias já vindo, tendo realizado Sua obra redentora e intercessora (no céu), retornando para recolher todos os Seus verdadeiros e fieis discípulos, como na promessa do Novo Concerto [Novo Testamento], também dirigida à “casa de Israel” e à “casa de Judá” segundo o Espírito (Heb. 8:6-11).


    PERGUNTAS PARA REFLEXÃO SOBRE O TEMA ACIMA:

    - Desde quando Deus amou o mundo de tal maneira, só desde Cristo ter dito isso em João 3:16? E antes disso, Ele não amava o mundo de tal maneira, só revelava um amor mezzo a mezzo?

    - Quando Deus prometeu o libertador que feriria, e por fim esmagaria a cabeça da serpente (Gên 3:15; Rom. 16:20), isso Ele fez por obrigação, temor ou amor ao homem pecador?

    - Se GRAÇA é conceito só do Novo Testamento em diante, como se salvavam os pecadores ao tempo ANTERIOR à suposta “dispensação da graça”? Seria pelo fiel cumprimento da lei?

    - Por que Deus escolheu, primeiro Abraão, depois Israel como seus eleitos? Só porque Ele quis assim e ponto final, não se discute, ou havia um propósito claro em tais escolhas?

    - O que entende por “vós sois minhas testemunhas” de Isa. 43:10? Seria uma profecia do grupo de “testemunhas de Jeová” moderno ou tem uma aplicação contextualizada para Israel?

    - Qual é a missão de uma “testemunha”?

    - Haveria uma mera coincidência de Deus enviar Israel para habitar numa região que era a encruzilhada de três continentes (Europa, Ásia e África) ou haveria um propósito nisso?

    - Quando Deus expressa o Seu desejo de que TODOS OS POVOS acatem o concerto que estabeleceu com Israel, isso Ele fez por mudar de opinião quanto ao que havia determinado primeiro, ou porque isso está em harmonia com o Seu caráter de amor e misericórdia para com todos?

    - E por que Deus mandou Jonas pregar para os ninivitas? Porque eles eram gente legal, que merecia ouvir um bom pregador ou o motivo seria outro?

    - Quando no Sermão do Monte Cristo dirigiu-Se à multidão como sendo eles “sal da Terra”, “luz do mundo”, e ensinou-lhe a orar o Pai Nosso, a quantos gentios estava Se dirigindo na ocasião?

    - Por que os ESTRANGEIROS que se unissem ao concerto divino com Israel (Isa. 56:7) iriam também praticar holocaustos? Para promoverem churrascadas e comilança entre eles, ou haveria um propósito mais elevado?

    Para concluir, vejam neste vídeo (que tem alguns probleminhas técnicos, mas que não impedem a exposição plena do tema) como buscamos apresentar esse fato de modo objetivo e claro:



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