perdão é incondicional ou condicional?

Vasuilvan escreveu:por isso que questiono se conseguimos perdoar no mesmo nível em que Deus nos perdoa...

  Nesse momento ainda acredito ser meio utópico perdoarmos no mesmo nível que Deus nos perdoa e que nosso perdão não passa de meras desculpas...

Graça e Paz Irmão!

De fato percebo como é difícil entender o sentido e significado do perdão.

Perdoar é libertar o próximo do seu juízo ou castigo.

Fomos perdoados. Fomos libertos da morte.

Perdoar o próximo é dizer que em nós não há nenhuma expectativa de justiça a ser requerida. Não há nenhuma expectativa de condenação a ser cumprida. Não há nenhuma expectativa de pena a ser imposta.

O fato de sentirmos os efeitos da ofensa em nós, como feridas de alma, não significa que não perdoamos o próximo.

Nossas feridas de alma serão curadas mais cedo ou mais tarde, porém nosso próximo seguirá seu caminho livre, liberto de qualquer prisão que queiramos impor a ele! Isto é perdoar.

Grato Márcio...

Quando comparo dom, com dom, tendo a fazer as comparações pertinentes...

Por exemplo, quando comparo o dom do amor com o dom do perdão. Identifico o dom do amor de Deus, em nível de amor ágape, tenho-o como um nível de amor a ser alcançado por nós humanos, mas penso ser esse nível, nada mais que uma referência utópica, pois o amor mais parecido com o amor divino, seria o amor de uma mãe por seu filho e isso já é algo muito difícil de ser alcançado. Imagina praticar esse mesmo amor materno com alguém que seja estranho a nós...

Então, quando comparo dom com dom, penso que o nível de perdão demonstrado por Deus, seja uma referência de um perdão inalcançável, por nós, enquanto na carne...

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Participação do José Calisto, sobre o tema, publicada em:
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/Irmaos_do_FE/conversations/messages/26301

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O perdão deve ser incondicional.

O perdoador nunca perde só ganha.

Perdoar não é viver perdoando contas de quem pode pagar mais tudo o que o devedor (sem condição o tal fraco) ou agressor, acusador etc. fizer, devemos lembrar que perdoar é algo diferente de esquecer, ganhamos em perdoar e perdemos se esquecemos e der brecha para o perdoado.

José Calisto
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Participação do Ricardo Rodrigues, sobre o tema, publicada em:
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/Irmaos_do_FE/conversations/messages/26303

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Deus teve um pacto com Adão, o primeiro homem na terra. E esse pacto era sob condições: “Se fizeres assim e assim, eu farei assim e assim.” Adão tinha algo a fazer para manter este pacto vivo diante de Deus. Ele tinha de andar nos caminhos de Deus, guardando toda a Sua Palavra, não transgredindo nenhuma Palavra.

Mas então Ele fez outro pacto, e esse foi com Abraão. Este pacto não foi sob condições, mas foi incondicionalmente. Deus deu o pacto a Abraão, sem restrições, de modo algum. Incondicional! Não: “Eu farei.” “Eu fiz! Eu já o fiz.”

E essa é a lei pela qual os cristãos devem viver. Não é o que nós próprios fazemos, mas o que Ele fez por nós. Cristo já foi sacrificado. Não: “Ele será.” Ele foi! É um produto consumado. Ele viveu, morreu, ressuscitou, ascendeu ao Céu, voltou na forma do Espírito Santo. Deste modo, é uma obra consumada, com Deus. Cristo, não conhecendo pecado, tornou-se meu pecado; para que eu pudesse me encontrar em Seu lugar, Ele tomou o meu lugar. Eu estava Nele, no Calvário, quando Ele morreu. Eu tenho de morrer ali com Ele, para viver. Porque a lei do pecado e da morte está no corpo, você tem de morrer, para ser reconciliado com Ele. Isso é um ato incondicional, Deus perdoa e lança os delitos no mar do esquecimento, pra Ele você nunca cometeu o delito, não se encontra nem sombra dele. Nós podemos perdoar, e isso tem que ser sem condição, não é a oração que ele ensinou que diz: "Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". Isso nos deixa num estreito tremendo.

Deixe-me lhes contar uma história, concluindo. A graça de Deus é assim. Certa vez havia um poderoso rei, e este rei poderoso tinha um filho e ele era o seu filho único. E certo dia um assassino matou aquele rapaz. E através daquele reino foram os delegados procurar aquele assassino. Finalmente eles encontraram aquele assassino. E quando o encontraram, o trouxeram e o aprisionaram. E quando o fizeram, um julgamento foi feito e uma sentença foi dada. Oh, isto foi uma coisa terrível. Ele havia assassinado o filho do rei, e ele sabia o que viria sobre ele.

Eles o colocaram em outra cela secreta, e trancaram as portas, acorrentaram suas pernas para que ninguém. . . os guardas ao redor dele, porque sabemos que tipo de punição terrível aquele rapaz iria receber, porque ele havia matado o filho do rei, o real filho do rei. Os guardas foram distribuídos por todas as portas. Ele foi colocado nas cela secreta. Despido, vestido com nada a não ser um. . . uma tanga. E lá estava, assentado naquela condição. Morrendo de fome, não davam nada para ele comer. Ele estava assentado naquela condição.

Então eles o trouxeram para fora para o julgamento. Ele foi encontrado culpado e provado ser culpado. E a sentença foi feita, que era para ele ser executado sob terrível pena de morte, ele era para ser morto aos poucos até que sua vida mortal terminasse. Sentenciado pelo juiz, ele tinha que morrer. E ele implorou e clamou, e disse: “Embora eu seja culpado, embora eu seja culpado, sinto muito por haver feito aquilo. Em um momento, em um estado de fúria, eu o fiz. Eu não queria fazer aquilo daquela maneira”.

Certo dia o rei desceu ao lugar, para visitar o rapaz, para lhe dizer, falar com ele e lhe dizer acerca de haver matado o seu próprio filho, o único filho que ele tinha. Ele havia matado aquele rapaz. Ele disse: “Eu vou descer para falar com ele”.

E quando ele desceu até lá, ele olhou para aquela cela, como uma cela para animais. Ele viu seu pequeno e magro corpo deitado lá atrás em um canto, seus olhos bem fundos, seus olhos estavam cheios de pus, e sua boca já estava branca; sem água, sedento. Deitado lá atrás sobre sua face, chorando. O rei disse, “Levante”. Ele veio até ele, e olhou para ele. Ele disse: “Por que você matou o meu filho? O que fez o meu filho com você? O que ele fez para merecer tal morte da maneira que você o matou, golpeando-o com uma lança até a morte?”

Ele disse: “Nada, meu senhor, coisa alguma. Simplesmente minha própria imprudência, simplesmente minha própria  maneira. Eu o matei porque tinha inveja dele, eu o peguei no meu desequilíbrio mental e o matei”. Disse: “Agora vou morrer sob a sua justiça, senhor. Eu reconheço isto e sei que mereço isto. A única coisa pela qual estou chorando, é porque sinto muito por ter matado um homem real como aquele, sem nenhuma causa”.

O rei virou seus calcanhares e saiu, foi até uma escrivaninha e disse, “Destruam todas as anotações” Você sabe, coloque-as no mar do esquecimento. “Destruam todas as anotações! Lavem-no e tragam-no. Eu enviarei um manto para ele”.

Depois de algum tempo, uma grande limousine chegou até a porta. Quando chegou, um carpete foi estendido até a porta da prisão. O rei se pôs de pé na parte de trás do carro e disse. “Venha, meu filho, vamos para casa comigo, para o palácio”, colocou o manto do rei ao redor de seus ombros. Ele disse: “De agora em diante você é meu filho”.

Porque ele teve pena, isto é graça. Aquele era eu, aquele era você. Nós matamos o Filho de Deus com os nossos pecados. Nós éramos estrangeiros, sujos, imundos, deitados nas celas do mundo. Deus nos lavou com o Sangue de Seu Próprio Filho e nos limpou, e nos colocou o manto do Espírito Santo. E agora, a grande carruagem de Deus parará à porta algum dia, e nós iremos para casa para vivermos com Ele. Todas as anotações foram destruídas, não podemos ser julgados mais; elas foram queimadas, Ele as colocou no mar do esquecimento e não se lembra mais disto. Não é de se admirar que podemos cantar!

Sublime graça, do Senhor!
Que a um infeliz salvou!
Eu cego fui, mas vejo já;
Perdido, mas Ele me achou!

Ricardo Rodrigues
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Perdão não significa "ser amigo"...

Perdão significa apenas dizer a Deus que Ele não impute a falha do outro, infligida sobre você, no juízo...
"perdoa-lhe porque não sabem o que fazem"

Devemos perdoar a todos, ao que pede perdão e à aquele que não pede perdão...

E a respeito sobre o pecado contra o Espírito Santo ?

"Todo o pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada.” Mat.12:31

“E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.” – Mateus 12:32

Creio que este seja o único pecado do qual Deus (Jesus) não pode perdoar, mas que não cabe a nós fazer isso, até porque é impossível pecar contra o espírito santo, em nossa faze atual. (corpo, alma, espírito).

Graça e Paz irmãos.

Cristo não teria dito estas coisas a Homens nas mesmas condições que nós hoje?

 Pois se não fosse possível pecar contra o Espirito santo a advertência ou alerta  feita por Jesus  para se evitar isso não faria sentido....

Será mesmo que foi Cristo quem disse isso? Não seria isso mais um acréscimo? O "espirito santo" é maior que Jesus? Tem ele mais autoridade ? Bom tirem suas conclusões.

Se você provar que esta parte dita por Cristo foi acréscimo podemos comparar as situações e tirar conclusões.....
Pois sobre especulações  não é seguro tirar conclusões e por enquanto você só especula....
Por isso temos que continuar discutindo o texto segundo se ler ali e se esta parte for acréscimo quem denuncia é que tem que provar....

Fique na paz..!

Amado, responda pra mim a 3 e 4 pergunta.

Samuel escreveu:Devo perdoar se não houver arrependimento por parte do ofensor?

O perdão é incondicional?

O que diz as Escrituras?

O Rasabino declarou muito bem o assunto do perdão na mensagem nº16.

Mais queria saber a opnião de alguns que disse que o perdão é incondicional, sobre oque disse o Senhor Jesus: João 20:21-23

Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós.
E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados lhes são perdoados; e àqueles a quem os retiverdes lhes são retidos.

O ato de Deus nos perdoar é condicional na proporção que perdoamos aos que nos feriram e podemos ler em Mateus 6:14-15
Agora a iniciativa de oferecer perdão é incondicional de nossa parte a quem nos feriu é incondicional
Pois é este perdão oferecido e dado é que nos condiciona receber o perdão de Deus....

Perdoar é desamarrar o outro, enquanto não perdoamos ou não somos perdoados, estamos presos à pessoa que nos ofendeu ou ofendemos.

Quem sabe o que recebeu na Cruz, não tem dificuldades com o perdão.
Sim, quando Jesus disse que deveríamos perdoar 70X7, estava dizendo para não criar condições. Damos, o que recebemos primeiro.

Janete...

Foi o melhor comentário que li neste tópico até agora....Perfeito a forma como você apresentou o que entende do assunto..!!!!

Lembrando que, o fato de perdoar não obriga trazer uma pessoa dentro do nosso convívio, pois Deus nos chamou a paz e temos de evitar pessoas que buscam contender conosco para nos fazer pecar. E há pessoas que entram no nosso meio familiar para promover divisões e discórdias, através de fofocas e coisas semelhantes.
Perdoar sim, que é não imputar "dívidas espirituais" ao ofensor. Mas trazer de volta ao convívio, só pessoas bem intencionadas, ao qual temos COMUNHÃO.
Existem pessoas que não devemos nem sentar a mesa com elas, conforme a Palavra de Deus, que é AUTORIDADE sobre nossos atos.

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Maria Madalena,

Concordo. Perdoar é necessário, mas restabelecer a comunhão é outro processo.

Jesus na Cruz pediu ao Pai que não imputasse aquele pecado à quem o matava, mas nem todos se converteram e se relacionaram com Ele.

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 Perdoar, é trazer a pessoa perdoada ao mesmo nível de relacionamento que ela gozava antes do fato ocorrido...

Por isso que considero que não perdoamos no mesmo nível que Deus nos perdoa...

O perdão não aceita exceção, inclusive de comunhão...