É preciso esclarecer que a onisciência de Deus não exerce nenhuma influência sobre os eventos. Sendo assim, discordo da afirmação de que "o conhecimento de Deus torna fixos todos os eventos". O que torna fixo um evento é a própria certeza de que o evento acontecerá de uma forma e não de outra e não o conhecimento de Deus.
E, também, é preciso cautela na afirmação "o universo não é contingente". Não é contingente no sentido de incerto (tratando-se da onisciência divina), mas é contingente no sentido de que poderia acontecer de outra forma. Por exemplo, Deus poderia não ter criado o universo. Não era necessário que Ele criasse. Da mesma forma, muita coisa que acontece no universo é contingente (as decisões livres dos homens, por exemplo). Isso não quer dizer que não era certo que Deus criaria o universo ou que as nossas decisões não foram pré-conhecidas por Deus. Uma coisa é poder acontecer de uma forma, outra é ser certo que acontecerá desta forma.
E, também, é preciso cautela na afirmação "o universo não é contingente". Não é contingente no sentido de incerto (tratando-se da onisciência divina), mas é contingente no sentido de que poderia acontecer de outra forma. Por exemplo, Deus poderia não ter criado o universo. Não era necessário que Ele criasse. Da mesma forma, muita coisa que acontece no universo é contingente (as decisões livres dos homens, por exemplo). Isso não quer dizer que não era certo que Deus criaria o universo ou que as nossas decisões não foram pré-conhecidas por Deus. Uma coisa é poder acontecer de uma forma, outra é ser certo que acontecerá desta forma.