Conceitos Religiosos – Jorge Bertolaso Stella
Não sei se existirá assunto mais amplo, mais atraente e ao mesmo tempo mais árduo do que o da história das religiões.
O primeiro livro religioso é o próprio homem. O estudo das religião é o estudo da criatura. A fé é a qualidade da vida de um homem. Todas as religiões são novas cada manhã, pois as religiões não existem em lugar algum no céu, elaboradas, terminadas, estáticas. Elas existem no coração do homem.
Não há um Deus para cada religião. Deus é um e universal. Assim, este Deus não está só na Bíblia, mas também nos outros livros religiosos das outras religiões.
Toda criatura humana nasce com a idéia de Deus, expressa nesta frase preciosa: “Disse Deus, façamos o homem a nossa semelhança”. Gen 1:26
O indivíduo nasce sem religião. A religião é uma veste. Conforme a época, o lugar e o ambiente, essa veste muda, é diferente. Consoante a uma vestimenta que envelhece e se troca, assim é a religião. Se uma criança, por exemplo, nasce numa família budista ou cristã, será budista ou cristã, ...
A história das religiões universaliza o indivíduo. Ela, como a teologia, pesquisa o fenômeno religioso, sua origem e desenvolvimento. O homem recebeu uma herança de Deus, ao cria-lo a sua imagem e semelhança. Afastando-se do Gênesis, procura-se as fontes primeiras no homem da pré-história. Como a luz do sol é contínua, contínua é a revelação de Deus aos seus filhos. Consoante o desenvolvimento da razão e da consciência, foi se tornando mais elevada e espiritual essa revelação da divindade. Como a criança apanha as idéias com linguagem singela, apropriada a sua idade, assim Deus falou ao homem naquelas épocas, com linguagem simples e primitiva. Hebr 1: Essa revelação, núcleo da religião, se transmitiu através da pré-história, sendo arquivada pela tradição e pelos códigos sagrados ou livros religiosos da humanidade. A manifestação foi se desenvolvendo paulatinamente e é encontrada nas etapas da revelação, num crescendo espantoso, a ponto de se cristalizar nos diversos livros religiosos da humanidade: na Bíblia, no Rig- Veda, no Avesta, no Alcorão, etc. A revelação de Deus nesses livros não se contradiz, cada um apanha a manifestação de Deus sob um certo prisma.
A revelação de Deus é uma só. Os homens apanham diferentemente, segundo a sua compreensão. A religião, portanto, é uma só. Ela se desdobra pela lei do desenvolvimento, com o progresso da humanidade. Esses códigos sagrados ou livros religiosos, embora com nomes diferentes e manifestações diversas, conservam o núcleo central dessa revelação de Deus.
A Bíblia não é, cronologicamente, o livro mais antigo da humanidade. As idéias da criação do Gênesis são um eco dos Babilônicos e Egípcios, povos mais antigos do que aqueles da Bíblia. O próprio nome de Adão encontra-se na forma Admo entre os babilônicos.
A Bíblia, como os outros livros religiosos da humanidade, contém uma pequena porção da revelação de Deus. O Cristianismo é a interpretação nova da religião, isto é, dessa revelação de Deus. O Cristianismo é um capítulo luminoso da história da manifestação de Deus, e deve também ser interpretado à luz das outras religiões e das descobertas científicas.
Não sei se existirá assunto mais amplo, mais atraente e ao mesmo tempo mais árduo do que o da história das religiões.
O primeiro livro religioso é o próprio homem. O estudo das religião é o estudo da criatura. A fé é a qualidade da vida de um homem. Todas as religiões são novas cada manhã, pois as religiões não existem em lugar algum no céu, elaboradas, terminadas, estáticas. Elas existem no coração do homem.
Não há um Deus para cada religião. Deus é um e universal. Assim, este Deus não está só na Bíblia, mas também nos outros livros religiosos das outras religiões.
Toda criatura humana nasce com a idéia de Deus, expressa nesta frase preciosa: “Disse Deus, façamos o homem a nossa semelhança”. Gen 1:26
O indivíduo nasce sem religião. A religião é uma veste. Conforme a época, o lugar e o ambiente, essa veste muda, é diferente. Consoante a uma vestimenta que envelhece e se troca, assim é a religião. Se uma criança, por exemplo, nasce numa família budista ou cristã, será budista ou cristã, ...
A história das religiões universaliza o indivíduo. Ela, como a teologia, pesquisa o fenômeno religioso, sua origem e desenvolvimento. O homem recebeu uma herança de Deus, ao cria-lo a sua imagem e semelhança. Afastando-se do Gênesis, procura-se as fontes primeiras no homem da pré-história. Como a luz do sol é contínua, contínua é a revelação de Deus aos seus filhos. Consoante o desenvolvimento da razão e da consciência, foi se tornando mais elevada e espiritual essa revelação da divindade. Como a criança apanha as idéias com linguagem singela, apropriada a sua idade, assim Deus falou ao homem naquelas épocas, com linguagem simples e primitiva. Hebr 1: Essa revelação, núcleo da religião, se transmitiu através da pré-história, sendo arquivada pela tradição e pelos códigos sagrados ou livros religiosos da humanidade. A manifestação foi se desenvolvendo paulatinamente e é encontrada nas etapas da revelação, num crescendo espantoso, a ponto de se cristalizar nos diversos livros religiosos da humanidade: na Bíblia, no Rig- Veda, no Avesta, no Alcorão, etc. A revelação de Deus nesses livros não se contradiz, cada um apanha a manifestação de Deus sob um certo prisma.
A revelação de Deus é uma só. Os homens apanham diferentemente, segundo a sua compreensão. A religião, portanto, é uma só. Ela se desdobra pela lei do desenvolvimento, com o progresso da humanidade. Esses códigos sagrados ou livros religiosos, embora com nomes diferentes e manifestações diversas, conservam o núcleo central dessa revelação de Deus.
A Bíblia não é, cronologicamente, o livro mais antigo da humanidade. As idéias da criação do Gênesis são um eco dos Babilônicos e Egípcios, povos mais antigos do que aqueles da Bíblia. O próprio nome de Adão encontra-se na forma Admo entre os babilônicos.
A Bíblia, como os outros livros religiosos da humanidade, contém uma pequena porção da revelação de Deus. O Cristianismo é a interpretação nova da religião, isto é, dessa revelação de Deus. O Cristianismo é um capítulo luminoso da história da manifestação de Deus, e deve também ser interpretado à luz das outras religiões e das descobertas científicas.