Ernesto, velho soldado da Cruz, permita-me intrometer na conversa sua com o Anderson.
Você disse:
Agora preste atenção; Eu vou dar a minha interpretação sem querer te ofender.
Todos sabem que houve uma guerra no céu e a terça parte dos espíritos foram expulsos do céu, esses espíritos nunca encarnaram porque a natureza deles não se adapta com a natureza humana. porque são anjos caídos, e Jesus disse que os anjos não se casam porque não possuem sexo. Estes anjos caídos são aqueles espíritos imundos que podem se encostar no ser humano os quais Jesus expulsou muitos.
Mas, veja bem; Os homens dos quais os espíritos foram expulsos permaneceram vivos, isto prova que esses espíritos não faziam parte da vida humana, Eles só podem azucrinar psicologicamente os homens, fora disto eles não tem poder sobre os homens.
Ernesto, você já notou que por vezes a Bíblia chama e considera seres humanos como anjos?
Malaquias profetizou a vinda de um anjo para preparar o caminho do Messias (Mal. 3:1) e Jesus disse que esse anjo foi João Batista, um homem (Mat. 11:10).
Em Apoc. 2 e 3 vemos Jesus enviando cartas para se anjos de sete igrejas localizadas em sete cidades da Ásia. Depois vemos pela revelação de Deus, que essas cidades representam períodos da Igreja na terra e os seus anjos também são homens profetas que trouxeram uma menagem para os seus dias.
Hebreus 13:2 diz que alguns hospedaram anjos sem saber que o eram. Por outro lado outros, como Abraão e Ló, receberam "homens" sabendo que eram anjos (Gen. 18 em diante.
Então eu te pergunto; Já lhe ocorreu de lá dentro da sua mente imaginar que aqueles anjos caídos, em algum lugar lá atrás na eternidade, podem ter sidos "homens" (almas-teofanias), vamos dizer, num "estágio pré encarnação"?
A Bíblia diz que Judas foi para o seu próprio lugar (At. 1:25). Conhecendo a história de Judas, perguntamos para que lugar próprio foi ele considerando que Jesus disse que era um diabo?
Lembre-se que Jesus disse claramente que é perfeitamente possível morrer o corpo e a alma continuar viva (Mat. 10:28).
Mas deixa aí minha "provocação" para você refletir sobre os tais anjos caídos.
Deixo claro que essa elucubração é totalmente particular.
Eu vou passar a vc. uma confissão de um espírita, eu não estou contando lorotas, e acredito que o espírita também não contou mentiras.diz ele:
Há várias ramificações de espíritos. A chamada linha branca, somente procura fazer o bem. Eles são conhecidos por “Espíritos iluminados”. Eles atuam em centros que muitos denominam de, centros espíritas evangélicos
A outra linha de espíritos pratica a magia negra. Os quais são conhecidos pelos despachos e outras coisas mais.
Segundo a confissão de espíritos da linha branca; afirmam que; após terem sidos expulsos do céu, houve entre eles uma revolta, porque muitos deles se sentiram enganados pelo líder Lúcifer, e foram traídos por ele. E, decepcionados, se separaram dos demais. Agora, procuram fazer o melhor em favor da humanidade, e quando os espíritos maus fazem a macumba contra algum humano, eles socorrem os prejudicados para neutralizar o efeito do poder maligno.
Dizem eles; que fazem o possível em favor dos homens para ver se de alguma maneira Deus, algum dia tenha misericórdia deles, e os perdoe, aceitando-os de volta.
Eu, pessoalmente não posso dizer muita coisa sobre a ação dos espíritos, porque nunca fui espírita, e nunca fui incomodado por algum espírito, mas, segundo a tua informação eu vejo que os espíritos não são sinceros, porque se o espírito vem em nome de outro e se diz que é o tal defunto, então eu não dou meu aval a eles. Não se aborreça comigo, eu te quero bem, mesmo com as nossas crenças divergentes.
Abraços Ernesto
Aqui também eu tenho elucubração particular.
Em primeiro lugar pergunto: Por que Deus proibiu consultar espíritos de mortos, inclusive de familiares? (Deut. 18:11 / Isa 8:19, 19:3 / I Sam. 28). Qual é o sentido de Deus impor uma proibição a algo impossível de acontecer?
Outra coisa que me chama a atenção é que na parábola do rico e o Lázaro (Luc. 16:19-31), havia um abismo separando os dois, impossibilitando que se encontrassem ou se comunicassem. Mas, Jesus não disse que entre o Lázaro e os "vivos" na terra havia algum tipo de abismo. E nem por isso Jesus deu tal permissão, dizendo que quem está vivo aqui na terra tem de ouvir os vivos que aqui estão pregando a Palavra de Deus. Diz ainda que o abismo impede de que está na região dos perdidos alcance a região dos salvos e vice versa. Isso, a meu ver, derruba a doutrina das reencarnações sucessivas para alcançar a perfeição, ou seja, a região onde está Deus, representado na parábola por pai Abraão.
Conta-ser que certa vez uma senhora dirigindo seu carro numa estrada, à noite, de repente atropelou um senhor com uma determinada roupa como uma capa azul, ou algo assim.
Ela parou alguns metros depois e outros carros que viram ao atropelamento também pararam.
Procuraram o homem nas margens da rodovia e não o encontraram. Chegou a polícia, relataram o acontecido e então a polícia informou que anos atrás, naquele mesmo lugar um senhor foi atropelado e morto e que de vez em quando o "atropelamento" de tal homem com aquelas características, se repetiam e não achavam o corpo.
Pra mim Ernesto, aquele homem quando morreu não era um salvo e sua alma (aquela teofania) perambula em tormento entre a região dos perdidos e a nossa região terrena, quem sabe buscando morrer de fato para sair daquela situação.
Os espíritas sabem muito melhor que nós explicar isso, pois é "a praia deles".
Agora, a comunidade protestante prefere alegar que todas em as consultas a mortos, um espírito qualquer se manifesta e personifica algum outro morto. Isso pode ser perfeitamente, mas ainda teimo em considerar que a possibilidade de consultar a real pessoa da pessoa seja possível.
Para ilustrar a composição do ser humano achei uma gravura e coloco abaixo (é assim que eu creio que somos):
O Trono de Deus em nós está na alma (Lugar Santíssimo). É dali que sai o controle de todo nosso ser.
Então depende de quem está habitando ali. Não cabem dois ali. Se é Deus, impera a fé da Sua Palavra. Se é satanás, impera a incredulidade (dúvida) na Palavra de Deus.