por Arcolino Qua 17 Fev 2016, 17:31
Sim meu caro Noberto.
A tentação é do prazer sexual e não de mera procriação, creio que tudo o que DEUS faz ,é bom, o prazer sexual é bom, mais ainda assim é um mero prazer que não ultrapassa a sua linha de prazer fisiológica, de forma que o sexo em si não emplaca a demanda da alma que fora feita para o Inefáfel que é o prazer extaziante.
O sexo não é pecado, mais sim se fizermos dele o nosso escape resolutivo de existência, ou seja até mesmo com o nosso par, devidamente regularizado, pela lei civil e religiosa do casamento, se fizermos o sexo como escapes resolutiva das demandas da alma em suas angústias e ansiedades e inquietações, em vez de se apresentar a Deus em oração dizendo eis me aqui, estamos em pecado fazendo sexo com o nosso par. Atendendo a etimologia do termo pecar como: (errar o alvo). Quem é o alvo da existência humana???DEUS PAI, DEUS FILHO e DEUS ESPÍRITO SANTO.
Creio que DEUS, deu a capacidade humana para o seu desenvolvimento: pessoal, sociológico, espiritual, e portanto o progresso científico são métodos que nos tem garantido em muito na construção paulatinamente de nosso convívio em sociedade da qual fazemos parte. A procriação, assim, como tudo que fora feito, foi para glória de DEUS, não é sábio procriar sem ter condições nessa cultura imponencial de desenvolvimento progressivo das ciência e tecnologia que descarta muitos serviços que antes eram feitas essencialmente pelas pessoas, em que as máquinas tem tomado os lugares, a procriação projetada preocupada na quantidade de filhos que pode se ter, deve ser entendida como a virtude da prudência, particularmente, não exorto, a ninguém, ter mais que dois filhos, é muita responsabilidade tanto: pessoal, como social, e sobre tudo espiritual diante do PAI dos espíritos.
Não vos recuseis um ao outro, a não ser por comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes em oração; e depois retornai um para o outro, para que não vos tente satanás por vossa incontinência.
Essa exortação revela o nível espiritual dos crentes que sendo casados, não se oferecia mais ao sexo, como uma necessidade cega ou animalesca que tinham que se fixar,de forma que nem todos tendo o mesmo nível de experiência com DEUS e sendo casado convinha essa admoestação contra incontinência do desfrutamento da sexualidade conjugal, creio que a sexualidade não é apenas para procriação, mais também para um prazer dos casados onde ficam conjugados o compromisso da unidade afetiva, e do amparo mútuo, que preza a indissolubilidade do casamento também no psicológico.