Adauto escreveu:
Para haver uma batalha, é necessário que haja um mínimo de equilíbrio de forças.
José Hermínio responde
Isso mesmo, eu penso ainda, que pode haver até desequilíbrio de forças, um mais forte que o outro, como Deus é soberano o todo poderoso é ele que faz e ordena e todos, mas o que ouvimos muitas vezes "batalha entre o bem e mal", "Deus luta por você"
Ernesto diz:
Permita-me que eu também dê a minha sugestão sobre a falta de equilíbrio de forças.
Deus criou tudo perfeito, mas, não criou as forças do mal. Ele, que é destituído do espirito de exaltação ou arrogância, nem egoísta; implantou a lei do livre arbítrio, dando assim o direito as suas criaturas opinar e agir independentemente da ordem divina, dessa maneira as criaturas são semelhante a Ele, livres, e livres para pensar e agir.
As criaturas foram criadas para tomarem decisões próprias; mas, ele deu as diretrizes em forma de conselhos, como um Pai aconselha aos seus filhos dizendo: Filho! Não participes das rodas de escarnecedores, nem te metas com drogas, porque elas te levam a destruição. Se o filho ouve a voz da experiencia ele vai bem; do contrario se estrepa todo.
Mas, o Pai que ama o filho, (assim como Deus ama as suas criaturas), não deixa que ele seja destruído na senda do mal. ele faz todo esforço para tirar o filho deste lamaçal do pecado. Então vemos uma guerra entre o bem e o mal. Mas não foi o pai que criou o mal para que o filho sofresse, o mal é uma realidade, e existe, assim como o bem, que também existe, Deus se serve deste bem abstrato, existente, e o pratica; então aparecem as boas obras.
O mesmo acontece com os homens, com a diferença que o homem escolheu o poder do mal.
Agora existe o desiquilíbrio de forças, o poder do bem nas mãos de um Deus Poderoso, e o poder do mal nas mãos de simples criaturas.
Se Deus não tivesse dado a liberdade de escolha a suas criaturas, então ele teria criado robôs e não seres livres, semelhantes a ele.
Agora vem a pergunta, porque Deus não estripou o mal logo que ele apareceu nas obras de suas criaturas?
Se o tivesse feito, as mesmas criaturas que ainda não haviam sofrido as conseqüências com o mal, estariam duvidando durante a eternidade da bondade divina, eles, sempre o estariam olhando como um Deus arbitrário. Foi preciso Deus permitir (mesmo contra sua vontade) que os seres criados sentissem por si mesmos o efeito do mal; para depois reconhecer por eles próprios, que o mal não compensa. Assim, depois, por toda a eternidade ele serão gratos a Deus por suas misericórdias que ele usou para os pecadores de não deixá-los destruídos para sempre.
É assim que eu entendo o mistério do bem e do mal.
Abraços Ernesto