Olá irmão Roberto Costa
Paz!
Olha, essa é uma ótima questão!
E nos leva a várias reflexões...
Aliás, ela também nos serve profeticamente de parâmetro e ensino da verdade.
Pois, conforme a promessa de Deus (c/ relação a semente da mulher: Cristo) quando de sua vida de homem, até ser conduzido na fraqueza humana ao calvário, a fim de ser pregado na cruz até a morte - embora como homem fosse morte - para a palavra de Deus era apenas uma ferida no seu calcanhar !!!!!!!
E há um detalhe interessante na profecia das 70 semanas determinadas sobre Jerusalém e os judeus - quando nela, diretamente se define um determinado período, de certo número de anos p/ a vinda do Messias; estabelecendo que desde a ordem da restauração de Jerusalém - até o Messias, se dariam 7 semanas + 62 semanas (de anos) - e que, depois das 62 semanas o Messias seria cortado (detalhe profético): "Mas não para si mesmo" (versão Almeida Corrigida Fiel - Velho Testamento, texto Massorético).
Ou seja, em ambas as profecias, a morte do Messias, numa, era como a ferida no calcanhar - e na outra, era cortado, mas não para si mesmo.
( ou seja, era cortado para os judeus... era cortado para o mundo, era cortado para Jerusalém, e até mesmo para os discípulos - pensando-se tudo ter-se acabado... mas não era cortado para si mesmo !!!!)
E Jesus diz no evangelho: "Filhinhos, ainda um pouco o mundo não me verá mais, mas vós me vereis, porque eu vivo e vós vivereis."
E, enquanto o Diabo, que é um ser espiritual, invisível, não tocável, não deste mundo (não que o Messias seja), não se fez homem, não foi visto neste mundo, não morreu nele, não foi criado do pó (nem ao pó se tornou); no entanto, a palavra de Deus afirma que ele (a antiga serpente) apesar de nem vista e sequer percebida... mas ela receberia a apregoada ferida na sua cabeça.
Ferida tal a ponto de destrona-la; destituindo-a - e que, embora o Diabo não morra, mas que fora vencido, e próximo ao fim de seu poderio...
Vemos aqui, o quão verdadeiro o que São Paulo escrevera a Coríntios; não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem...
Enquanto que para o mundo Cristo morreu (contudo, vive para sempre e recebera apenas ferida no calcanhar).
Já o Diabo, que para o mundo até é tido como um personagem grande ganhador deste mundo, devido a mal sempre nele prevalecer; contudo, ele mesmo é que foi (invisivelmente) ferido, na cabeça; embora ainda não transpareça... o mesmo é válido para os homens, os que apenas são nascidos da carne, neste mundo, sendo apenas como o vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece...
Agora, quanto as alternativas suas apresentadas:
No meu entender, a morte de Cristo na cruz como homem - foi a ferida no calcanhar da SEMENTE da mulher.
E, a ferida na CABEÇA da serpente, essa foi (é) a TODO o viver como homem do Filho de Deus, quando, apenas como um ser humano, neste mundo tenebroso e dominado por inteiro pelo mal - mas Nele, na sua vida, nas sua carne, no seu corpo, jamais que o mal (e o Diabo) obtiveram qualquer espécie de vitória (nem por um milésimo de segundo sequer) constituindo-se assim, numa derrota em todos os sentido, ao Diabo; e foi assim que ele fora expulso, expuldo da vida humana através do corpo do Senhor.
E, no expirar de Cristo, conforme as suas próprias palavras (e últimas) na cruz: "Pai, está consumado, nas tuas mãos entrego o meu espírito" durante TODA a sua vida já estava sendo ferida a serpente, vindo a ser ferida de uma vez por todas, na cabeça, no Seu expirar, por sua morte, pois selava a vitória da Semente da mulher (através do homem, Cristo) sobre a serpente (Satanás) porque o Senhor jamais pecou, ferido-a na cabeça - porquanto daquele instante em diante Satanás estava expulso da vida, da vida humana, da alma, dos mais íntimo do seu interior- do corpo dos filhos de Deus por meio do evangelho do Filho de Deus.
"Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus.
Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus." (Jo. 1:12-13)
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É o cumprimento pleno da parábola no evangelho do mais Valente que manieta o valente, repartindo os despojos...
É também o cumprimento doutra profecia feita por Cristo na semana da sua morte, quando afirma:
"Agora é o juízo deste mundo; agora será expulso o príncipe deste mundo." (Jo. 12:31)
"Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo." (Col. 2:14-15)
Quanto a ressurreição de Cristo, esta é válida apenas nas questões da própria palavra de Deus; porquanto a morte era um decreto divino - e não do diabo.
Então, a ressurreição é que torna o homem (até então destituído da glória de Deus) novamente possuidor desse direito, ressurgindo juntamente c/ o Senhor, passando a habitar - desde então - as regiões celestiais em Cristo Jesus, vindo também conforme as mesmas promessas do evangelho e das profecias, vindas aos homens, aos que lhe receberam os dons que Cristo trouxe consigo no Novo Testamento. (Sal. 68:18 - Oseias 6:2 - Ef. 4:7-10)