Sobre a tese de imortalidade da alma, vejam nosso questionário com 30 perguntas aos crentes em tal doutrina, pelo seguinte link deste Fórum:
O questionário é antecedido de uma iluminadora concatenação de textos que vai aos ALICERCES do ensino bíblico sobre a formação original do homem:
a) Gên. 2:7 apresenta a ‘montagem’ ou criação do homem, SÓ de dois elementos—“pó da terra” + “fôlego de vida”. Assim, o homem se faz “alma vivente”. Não é dito que o homem TEM alma (imortal) e sim que É alma (vivente). Na formação do homem não ENTRA nenhuma “alma imortal”.
b) Na ‘desmontagem’ do homem (morte), como tratado por Salomão em Ecl. 12:7, o pó volta à terra, como era, e o espírito-‘ruach’ (fôlego vital) volta para Deus que o deu. O texto fala tanto do pó quanto do espírito-‘ruach’ de TODOS os homens (não só dos salvos). Na morte do homem não consta que SAI qualquer “alma imortal”.
c) Davi usa linguagem semelhante à de Salomão em Ecl. 12:7 no Sal. 104:25-29 falando da morte DOS ANIMAIS: Deus remove a respiração-‘ruach’, e esses ANIMAIS voltam ao pó.
d) Temos então Salomão no Ecl. 3:19-21 falando didaticamente sobre como a sorte de homens e animais é idêntica na morte. “Assim como morre um, morre o outro” porque tanto homens como animais “têm o mesmo fôlego de vida-‘ruach’”.
e) Davi prossegue dizendo que na morte não há a mínima consciência—Sal. 146:3, 4; pois os mortos “não louvam ao Senhor” nem os que “descem ao silêncio” (um paralelo muito instrutivo—Sal. 6:5, 115:17), sendo que a sua própria morte representaria para ele a não-existência (Sal. 39:13).
f) E no antiquíssimo livro de Jó, aquele Patriarca confirma como a morte é a inexistência em termos bem claros: Jó 7:21, 14:7-14. E ele ainda fala de quando se encontraria com o seu Redentor—não quando morresse e fosse de imediato para o céu com sua alma, mas sim quando Ele Se levantasse sobre a Terra, e O veria com o seu próprio corpo renovado: Jó 19:25-27.