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dEUS NÃO EXISTE!
“De eternidade a eternidade, Tu és Deus.” Salmo 90:2
Em algum lugar do mundo, numa tarde ensolarada, um elefante invadiu um acampamento de cegos. Ao serem notificados do ocorrido, o grupo decidiu sair para “conhecer” o elefante. Enquanto um apalpava as pernas do animal, o outro se concentrou na região da orelha. Um outro encontrou o marfim, enquanto que outro mexia no rabo, e ainda um último tentava decifrar a tromba. Naquela noite após o jantar, o grupo se reuniu para trocar experiências e contar o que cada um “viu". O primeiro (o da perna) começou: “Gostei muito do elefante! Ele parece um poste que não tem fim”. O da orelha estranhou o relato do colega e disse: “você deve ter visto outro animal que não o elefante. O elefante é claramente uma borboleta gigante”. O do marfim, sem entender nada, e em tom acusativo, exclamou aos dois que falaram antes dele: “Vocês são cegos! O elefante é um porco espinho de duas presas.” O do rabo falou: “Minhoca, meus amigos, o elefante é uma minhoca!!!”. E por fim, o da tromba disse: “Minhoca talvez não, mas uma cobra sim…”. Quem estava certo? Quem estava errado? Uma coisa podemos afirmar: o elefante inventado por cada um deles NÃO EXISTE.
Quando se trata de conhecer a Deus, somos homens cegos perante um elefante. A diferença é que, ao invés de homens cegos, somos formigas cegas. E ao invés de um elefante, Deus é a floresta Amazônica. Qual a chance de uma formiga cega conhecer a floresta Amazônica? A mesma chance de um homem dominar o conhecimento de Deus. A floresta tem rios, terra, árvores, deserto, vida, morte, chuva, sol, plantas, brejos, comida, fontes, abismos, dia, noite... Daí se entende o porque de algumas coisas. Quando uma formiga cega está vivendo no lado desértico da floresta vai dizer para todas as outras que a Amazonia é um grande deserto. Enquanto isto, outra formiga vive o lado verde da mata e se regozija ao testemunhar da grandeza e diversidade de vida diariamente. O problema é quando estas duas formigas cegas se encontram e tentam convencer uma a outra que: 1) eu estou certa; 2) você está errada. Dependendo do histórico de espírito animoso das duas colegas, desdobramentos perigosos podem resultar ao discutirem sua perspectiva da floresta. A visão parcial da realidade gera pequenez de espirito, julgamentos precipitados, comportamento inadequado e por fim separação. É por causa da visão parcial da realidade que se faz caricaturas debochadas da crença ou experiência vivida por outra pessoa. E é baseado nesta mesma visão parcial da realidade que se mata quem debocha da crença ou experiência vivida pela pessoa. E sabe o que é pior? Todos são formigas cegas dizendo que sabem mais que a outra pois pensam que sua vivência tem melhor base para fazer encaixar todas as informações da floresta ao montar o mapa mental.
Basear-se na experiência compartilhada certamente tem seu valor mas o conhecimento sempre será incompleto ou distorcido porque dependerá da melhor experiência vivida e compreendida (porque as vezes podemos ter uma rica experiência vivida mas uma pobre análise da mesma). Além do mais, se o quebra-cabeças for montado de maneira incorreta, a figura sempre estará errada. Há, porém, uma forma mais abrangente de se conhecer a floresta. Se alguém sobrevoá-la e te contar o que viu você terá acesso a informações que de outra maneira jamais seria capaz. A dúvida é se você irá acreditar nesta pessoa e naquilo que ela disse ter visto. Algumas coisas do relato certamente fariam sentido de imediato, mas outras talvez encontrariam dificuldades para se encaixar naquilo que foi sua percepção até ali. Chega uma hora que ou você aceita ou rejeita o relato. Na religião, chamamos o relato do sobrevôo de REVELAÇÃO e a confiança no relato chamamos de FÉ. A ponte entre os dois chamamos de CONHECIMENTO pois se não houver conhecimento da revelação não haverá fé. E a fé sem conhecimento não é fé na verdade mas fé naquilo que eu fantasiei. Este é o motivo de existirem literalmente milhões de religiões no mundo todo. Cada pessoa que descarta a fé no conhecimento da revelação tira “selfies” de si mesmo (com o perdão do pleonasmo), e chama isto de deus. Como bem disse Blaise Pascal: “Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e o homem lhe retribuiu a gentileza”. O problema é que um dia você irá descobrir aspectos desconhecidos da sua floresta imaginária e a decepção com “deus” será inevitável. Este é o momento que muitos desistem da religião, amaldiçoam a crença, e se perdem ainda mais em sua patética expedição pelo desconhecido. O deus que inventamos NÃO EXISTE. O Deus que existe se REVELA e faz chegar até nós seu CONHECIMENTO através da FÉ sólida naquilo que já passou pela prova da eternidade.
Se você viveu o lado das flores até aqui, não julgue quem está vivendo no deserto. E se você está acostumado a ver apenas brejo, não desanime. Levante seus olhos, o Deus que conhece cada canto desta floresta te garante: há mais planícies do que você imagina.
dEUS NÃO EXISTE!
“De eternidade a eternidade, Tu és Deus.” Salmo 90:2
Em algum lugar do mundo, numa tarde ensolarada, um elefante invadiu um acampamento de cegos. Ao serem notificados do ocorrido, o grupo decidiu sair para “conhecer” o elefante. Enquanto um apalpava as pernas do animal, o outro se concentrou na região da orelha. Um outro encontrou o marfim, enquanto que outro mexia no rabo, e ainda um último tentava decifrar a tromba. Naquela noite após o jantar, o grupo se reuniu para trocar experiências e contar o que cada um “viu". O primeiro (o da perna) começou: “Gostei muito do elefante! Ele parece um poste que não tem fim”. O da orelha estranhou o relato do colega e disse: “você deve ter visto outro animal que não o elefante. O elefante é claramente uma borboleta gigante”. O do marfim, sem entender nada, e em tom acusativo, exclamou aos dois que falaram antes dele: “Vocês são cegos! O elefante é um porco espinho de duas presas.” O do rabo falou: “Minhoca, meus amigos, o elefante é uma minhoca!!!”. E por fim, o da tromba disse: “Minhoca talvez não, mas uma cobra sim…”. Quem estava certo? Quem estava errado? Uma coisa podemos afirmar: o elefante inventado por cada um deles NÃO EXISTE.
Quando se trata de conhecer a Deus, somos homens cegos perante um elefante. A diferença é que, ao invés de homens cegos, somos formigas cegas. E ao invés de um elefante, Deus é a floresta Amazônica. Qual a chance de uma formiga cega conhecer a floresta Amazônica? A mesma chance de um homem dominar o conhecimento de Deus. A floresta tem rios, terra, árvores, deserto, vida, morte, chuva, sol, plantas, brejos, comida, fontes, abismos, dia, noite... Daí se entende o porque de algumas coisas. Quando uma formiga cega está vivendo no lado desértico da floresta vai dizer para todas as outras que a Amazonia é um grande deserto. Enquanto isto, outra formiga vive o lado verde da mata e se regozija ao testemunhar da grandeza e diversidade de vida diariamente. O problema é quando estas duas formigas cegas se encontram e tentam convencer uma a outra que: 1) eu estou certa; 2) você está errada. Dependendo do histórico de espírito animoso das duas colegas, desdobramentos perigosos podem resultar ao discutirem sua perspectiva da floresta. A visão parcial da realidade gera pequenez de espirito, julgamentos precipitados, comportamento inadequado e por fim separação. É por causa da visão parcial da realidade que se faz caricaturas debochadas da crença ou experiência vivida por outra pessoa. E é baseado nesta mesma visão parcial da realidade que se mata quem debocha da crença ou experiência vivida pela pessoa. E sabe o que é pior? Todos são formigas cegas dizendo que sabem mais que a outra pois pensam que sua vivência tem melhor base para fazer encaixar todas as informações da floresta ao montar o mapa mental.
Basear-se na experiência compartilhada certamente tem seu valor mas o conhecimento sempre será incompleto ou distorcido porque dependerá da melhor experiência vivida e compreendida (porque as vezes podemos ter uma rica experiência vivida mas uma pobre análise da mesma). Além do mais, se o quebra-cabeças for montado de maneira incorreta, a figura sempre estará errada. Há, porém, uma forma mais abrangente de se conhecer a floresta. Se alguém sobrevoá-la e te contar o que viu você terá acesso a informações que de outra maneira jamais seria capaz. A dúvida é se você irá acreditar nesta pessoa e naquilo que ela disse ter visto. Algumas coisas do relato certamente fariam sentido de imediato, mas outras talvez encontrariam dificuldades para se encaixar naquilo que foi sua percepção até ali. Chega uma hora que ou você aceita ou rejeita o relato. Na religião, chamamos o relato do sobrevôo de REVELAÇÃO e a confiança no relato chamamos de FÉ. A ponte entre os dois chamamos de CONHECIMENTO pois se não houver conhecimento da revelação não haverá fé. E a fé sem conhecimento não é fé na verdade mas fé naquilo que eu fantasiei. Este é o motivo de existirem literalmente milhões de religiões no mundo todo. Cada pessoa que descarta a fé no conhecimento da revelação tira “selfies” de si mesmo (com o perdão do pleonasmo), e chama isto de deus. Como bem disse Blaise Pascal: “Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, e o homem lhe retribuiu a gentileza”. O problema é que um dia você irá descobrir aspectos desconhecidos da sua floresta imaginária e a decepção com “deus” será inevitável. Este é o momento que muitos desistem da religião, amaldiçoam a crença, e se perdem ainda mais em sua patética expedição pelo desconhecido. O deus que inventamos NÃO EXISTE. O Deus que existe se REVELA e faz chegar até nós seu CONHECIMENTO através da FÉ sólida naquilo que já passou pela prova da eternidade.
Se você viveu o lado das flores até aqui, não julgue quem está vivendo no deserto. E se você está acostumado a ver apenas brejo, não desanime. Levante seus olhos, o Deus que conhece cada canto desta floresta te garante: há mais planícies do que você imagina.