Olá, Betho,
Caramba, irmão, Abraão em vida, na sua passagem pela Terra, que é o lugar onde temos de alcançar por nossos próprios méritos (por OBEDIÊNCIA) a nossa justificação, jamais conheceu Moisés ou Jesus, por isso, ele não pode ter sido discípulo (ALUNO) nem de um nem de outro.
Há duas leis de Deus, meu irmão, a Lei de Moisés e a Lei de Cristo, por isso, os preceitos, estatutos e leis de Deus, constantes de Gn 26.5, podem muito bem estar se referindo a qualquer uma das duas leis de Deus, no entanto, o que está escrito é que Abraão viu apenas o dia de Jesus (Jo 8.56), por isso, a discipularidade de Abraão estaria mais para Jesus do que para Moisés, sabia?
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Em Mc 1.2, João Batista está sendo chamado de ANJO (mensageiro), e, se João Batista (homem) foi chamado de anjo, podemos ser anjos também? Sim ou não?
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O que João Batista pregava: a Lei de Moisés ou a Lei de Cristo?
Se fosse a Lei de Moisés ele teria de fazer a sua pregação dentro dos templos (sinagogas) da lei, posto que muitos o consideravam ser um profeta de Deus, no entanto, a pregação dele, por ser feita fora dos templos, no deserto, e por ele sofrer perseguição por parte dos judeus da obediência à Lei de Moisés, nos leva a pensar que a sua pregação não tinha a aprovação das autoridades da lei, por isso, ele não podia estar pregando a Lei de Moisés, mas exclusivamente a Lei de Cristo, o Evangelho.
João, pregando exclusivamente o Evangelho, estava PREPARANDO O CAMINHO DO SENHOR, preparando os homens (judeus) a saírem do caminho errado (a obediência à Lei de Moisés) e entrarem no caminho certo (a obediência exclusiva à Lei de Cristo, o Evangelho de Jesus).
Qualquer judeu que deixasse de ser discípulo de Moisés e passasse a ser discípulo de João estaria endireitando as suas veredas.
Para qualquer um se tornar discípulo de João era necessário:
1) Ouvir a pregação do Evangelho de Jesus;
2) Aceitar/reconhecer essa pregação como verdadeira;
3) Arrepender-se, mas não de obras pessoais incorretas, mas de ter-se estado anteriormente numa obediência incorreta: a Lei de Moisés;
4) Submeter-se ao Batismo da Água, que era a declaração pública da saída da lei para o Evangelho.
Todos os homens que se submeteram ao Batismo da Água já tinham sido ou estavam sendo preparados para percorrerem o caminho do Senhor. O Batismo da Água era o atestado de endireitamento das veredas da espiritualidade dos judeus.
Quando os homens se submetiam ao Batismo da Água estavam declarando ter saído da lei para o Evangelho.
Até mais!