A Valdormiro:
“Só que esse teu argumento, na verdade, é que é o circular, porque eu não afirmei que elas eram falsas por serem pré-nicenas! De qualquer forma não sou eu quem considera a trindade um conceito novo, se olharmos para o início do cristianismo, é TERTULIANO mesmo quem diz isso no livro em que ele postula a trindade. Ele e outros trinitários me pouparam o trabalho! No capítulo 3 de Contra Praxeas, Tertuliano diz: “Os simples, de fato (não vou chamá-los de tolos ou ignorantes), que sempre constituem a maioria dos fiéis, estão chocados com a dispensação (dos Três em Um)”. Mais adiante, no mesmo capítulo, ele fala dos latinos e diz: “até mesmo latinos (e ignorantes também)” e segue falando do lado oriental do império Romano: “enquantogregos justamente se recusam a entender a economia, ou dispensação (dos Três em Um)”. “
Trindade é a explicação daquilo que a Escritura afirma sobre Deus. É uma ‘digestão’ de tudo que o NT revelou.
É irrelevante o grau de conhecimento ou aceitação das pessoas a esse termo, para determinar se o termo procede ou não, se é verdadeiro ou não, se a explicação é bíblica ou não.
Isso só é relevante para você, porque você pressupõe que 1Jo 5:7 foi inventado por um trinitário posterior. Isso é raciocínio circular. Você supõe o que tenta provar.
Aliás aí você entra em contradição, pois ora 1Jo 5:7 foi inventado por um trinitário como Cipriano ou Tertuliano, ora 1Jo 5:7 não tem implicações trinitárias. Espero que você enxergue a contradição do seu discurso.
Quer a explicação tenha sido dada dessa forma por um teólogo do séc I, II, III, IV, V, nada disso muda o conteúdo bíblico.
Minhas citações provam que 1Jo 5:7 circulava como Escritura antes dos códices sinaítico e vaticano, e esse é o foco do meu argumento, o que você não tratou, mas perdeu grande tempo com questões sobre história da teologia (das quais discordo em quase tudo de ti).
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“Como pode a trindade ser um conceito antigo, aceito pela igreja, reconhecido por todos, fundamentado biblicamente; se praticamente ninguém conhecia, e a rejeitaram quando foi "apresentada"?”
O grau de distorção em relação aos meus argumentos que você demonstra nessa frase revela um envolvimento emocional desnecessário.
Eu ainda não disse que a trindade é conceito antigo, ainda não disse que é aceito pela igreja, ainda não disse que é reconhecido por todos, então não sei contra o que você está argumentando...
Eu nem disse que é fundamentado biblicamente, embora o seja.
Meu foco não é esse, mas sim provar que 1Jo 5:7 circulava como Escritura antes do séc IV. Pare de mirar em espantalhos...
Quanto a ‘praticamente ninguém conhecia’, e ‘a rejeitaram quando foi apresentada’, você exagera o que pode ser inferido de sua citação de Tertuliano, e nada disso interfere na existência ou não de 1Jo 5:7 antes do séc IV, a não ser que você contraditoriamente vai assumir que 1Jo 5:7 é realmente trinitário. Por favor, escolha sua posição.
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“Sesboue e Wolinki, católicos e trinitários desenvolvendo os eventos que envolviam aquela época, em seu livro O Deus da Salvação, confirma a novidade: “o dogma do 'Deus único' parece a alguns duplamente ameaçado: por Marcião e os gnósticos, que falam de 'outro Deus' ou de 'dois “Deuses', e pela nova teologia dos que falam de uma Trindade engajada nas 'economias'”.
Então, caro Marcos, são os próprios trinitários que reconhecem ser a trindade novidade da época. “
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Isso é ridículo. Qual a relevância do que qualquer católico do séc XX escreve ou pensa para determinar se 1Jo 5:7 era considerado Escritura antes do IV séc?
A contradição, se houver, é deles. O Catolicismo aceita em grande parte o liberalismo teológico e nem precisa que a doutrina da Trindade esteja implícita na Bíblia, pois o católico crê em centenas de coisas que não estão na Bíblia, mas apenas por serem ensinadas pelo Magistério.
Assim, qual é a relevância disso? O que a crença de um católico do séc XX tem a ver com o nosso debate? O que ela prova? Nada.
Você tem um discurso pronto sobre vários assuntos fora do tópico, eu não sei porque perde tempo com isso.
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“Curiosamente o próprio apresentador do dogma declarou que todo o império cristão além de não conhecer, recusava tal teologia.
A suposta doutrina da trindade só era realidade em um círculo muito pequeno de pensadores, que tornaram-se influentes e destacados a medida em que o tempo e o afastamento das raízes puramente bíblicas avançava. E a tal trindade desses pensadores nem mesmo era uma trindade eterna como se crê hoje, pois foi também Tertuliano quem disse: “Houve um tempo em que não havia Filho e nem pecado, quando Deus não era nem pai nem juiz”. Isso mesmo! Essa frase não é de arianos ou uniarianos, mas do principal apresentador da proto-trindade.”
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Não vou discutir a veracidade ou não das suas informações sobre História da Teologia, embora questione muitas delas.
Quero saber qual a relevância do ponto, pois nada disso implica 1Jo 5:7 não ser canônico antes do séc IV.
Mas também não sei se vale muito a pena discutir com alguém que escreve isso:
‘A suposta doutrina da trindade só era realidade em um círculo muito pequeno de pensadores’
Se a doutrina era realidade, como é ‘suposta’? Se poucos ou muitos criam nela, como isso estabelece a sua veracidade ou falsidade? Mesmo que somente uma pessoa, mesmo que ninguém cresse nela, como isso interfere no fato de ser bíblica ou não? Tsc tsc tsc... você atira para todos os lados... tenha foco.
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“Você disse:
Mesmo na hipótese que aquilo que você diz de Tertuliano proceda, não se conclui 'facilmente' que Tertuliano não citou 1Jo 5:7
Entendo que para você não. Você sugeriu que a expressão “está escrito” é um estereótipo bíblico.
Mas, quando Tertuliano usa esse “estereótipo” para referenciar Jo. 10.30 e não para a sua suposta citação de I Jo 5.7 isso parece não ter tido nenhuma importância. Ora, para o imparcial é fácil perceber que a referência a unidade dos três parte da referência que o próprio Tertuliano faz a seguir de um texto indubitavelmente bíblico “Eu e o Pai somos um”. Se para você isso não está claro, preciso respeitar.”
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É pra rir com uma bobagem dessas?
Você acha que eu afirmei que o fato de ‘está escrito’ ser um estereótipo para falar da Palavra de Deus implica que tudo que todas as pessoas referenciam da Bíblia tem que obrigatoriamente começar com ‘está escrito’, ‘está escrito’, ‘está escrito’????
O contrário, porém, é verdade, Cipriano não diria ‘está escrito’ para algo que ele não tenha conhecido como Bíblia. Ele faz isso para ‘estes três são um’, portanto ‘estes três são um’ era Bíblia para Cipriano, e isso prova que 1Jo 5:7 circulava como Escritura no ano de 250 DC, e joga água na teoria ridícula dos críticos textuais.
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“Se, em uma remotíssima hipótese I Jo. 5.7 fosse canônico, você precisaria se despojar dos olhos trinitários e ler o que ali está dito de fato! Lá se diz: “e esses três são um” e não “e esses três são UM MESMO DEUS”. Quem acrescenta essa ideia de unidade na Deidade é o leitor de olhos trinitários, não o suposto texto de João. Mas, nem todos os leitores trinitários transformariam um contexto que fala de testemunhos (e não de deidade) em uma declaração trinitária. E já que você citou Calvino te informo o que ele concluiu a respeito:
“Quando ele diz, estes três são um, ele não se refere à essência, mas, pelo contrário, o consentimento, como se ele tivesse dito que o Pai e sua Palavra eterna e Espírito harmoniosamente testemunham a mesma coisa a respeito de Cristo” (John Calvin, Comentários sobre as epístolas católicas, tr. e ed. por John. Owen , 1855, p.258).”
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E daí? Porque você quer discutir sobre Trindade?
O tópico é sobre a antiguidade de 1Jo 5:7.
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“Por falar em Calvino, a importância que você dá a declaração dele sobre o que Jerônimo teria dito acerca da Comma parece não levar em consideração que essa informação é oriunda do chamado “Prólogo”, cuja evidência interna, se sabe hoje, nega autoria a Jerônimo e põe sua feitura para centenas de anos depois da morte de Jerônimo, por isso, é chamado também de Pseudo-Jerônimo.”
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Não importa, a informação de que 1Jo 5:7 foi omitida intencionalmente continua lá. Essa informação é relevante, não importa o século dela. Temos uma testemunha que 1Jo 5:7 não foi acrescentada, mas sim omitida do original.
Esse ponto que você não quer focar.
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‘Assim, caro Marcos teu convencimento sobre essa questão precisa considerar melhor os fatos, ao invés de falar de algo “inescusável”.’
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Claro, quando você começar a falar do texto bíblico, eu posso considerar isso, mas por enquanto você só quis falar sobre a doutrina da trindade.
Entretanto não sei porque teorias de liberais têm de ser tratadas ingenuamente como ‘fatos’, não estou disposto a isso, pois tenho consciência da grande quantidade de mentiras e distorções destes.
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“Sugerir que gnósticos ou arianos tenham retirado a Comma não tem sentido algum. É como você diz: “canhestra”. Os gnósticos (que se dividiam em diversas escolas) a quereriam lá já que os eons são emanações do pleroma e, portanto, em certo, sentido UM. Os arianos se fossem os responsáveis pela suposta retirada, teriam sido acusados pública e veementemente por TODOS os proto-trinitários pelas décadas em que se seguiu o conflito e por conta disso haveriam cópias gregas. Mas, se algum proto-trinitário ou modalista (sabeliano) criou a Comma e depois a introduziu em algum texto que foi pouco usado, desconhecido até por muito dos outros proto-trinitarianos ou modalistas, este fato passaria desapercebido por todos e se multiplicaria na época própria como, de fato, se multiplicou muito tardiamente na história da igreja.”
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Você rebate as minhas suposições com outras suposições. Tudo bem até aí, pois é o mesmo nível. Só espero que você não trate as suas suposições como fatos.
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Sobre a Velha Latina, aquilo que você chamou de insinuação, não é absurdo. As TRADUÇÕES nem sempre refletem o texto original e, claro, não podem ser melhores que os ORIGINAIS. Basta você pegar certas passagens da Septuaginta como, por exemplo, Is. 9.6 para constatar.”
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Sobre a Velha Latina, Bruce Matzer no trecho de Lc. 24.4-5, ou seja, em dois versículos encontrou 27 (vinte sete) variantes nos manuscritos sobreviventes dela. Só por essa projeção nenhum defensor do TR, se bem os conheço, a consideraria confiável.
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Não importa a confiabilidade da Velha Latina, o que importa é a antiguidade de 1Jo 5:7!!!
Creio que o meu argumento não é tão difícil de entender assim, você é que não quer encarar...
1) Os dois mais antigos textos disponíveis pela arqueologia em GREGO são do séc IV e não contém 1Jo 5:7.
2) Mas há várias evidências da circulação de 1Jo 5:7 como Escritura antes do séc IV.
3) Portanto essa indisponibilidade atual de textos em GREGO antes do séc IV não prova que 1Jo 5:7 não é canônico.
Entendeu agora? Vai focar agora?
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Tuas fontes dizem? ok! Não vou entrar no mérito, mas a questão é como está dito lá! E isso me parece não vamos ter a oportunidade de saber de tuas fontes. Sobre Cipriano, quem disse a você que o desqualifiquei. Não era incomum um citar o outro e aproveitar textos. Não vejo em que Cipriano possa me “derrubar” rsrs. Ele é indicado pela crítica, e por uma boa parte trinitária, como um possível criador da Comma. Mas, mesmo ali ele pode simplesmente não ter citado ninguém, apenas arbitrado. Daniel B. Wallace, um bem conhecido defensor da trindade da atualidade, com livros publicados, inclusive de gramática grega, escreve que desde que Cipriano não cita o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo ”isso, no mínimo, não deixa quitada a prova de que ele sabia de tal expressão”.
Você o desqualificou pintando-o como alguém que citou Tertuliano como se tivesse citado a Bíblia. Como se Cipriano não tivesse a sua própria Bíblia!
Suposições e mais suposições. Nenhuma de peso, como eu já disse.
Você acha (erradamente) que fez o dever de casa com Tertuliano e Cipriano ? Então o que me diz de:
- Prisciliano, em 350, cita o verso (Vienna, vol. xviii, p. 6) (NA-25 atribui o ano 385);
- Idacius Clarus, em 350, cita o verso (MPL, vol. 62, col. 359);
Também estas foram citações de Tertuliano?
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“Sobre Atanásio, ele deixar de fora o suporto verso e lançar para longe da calorosa década de Niceia é sintomático. A questão não é se a evidência é contra ou a favor, mas saber se foi Atanásio mesmo quem escreveu, já que muitos estudiosos contestam a autoria. Mas, entendo porque você não quer perceber isso. Faz parte!”
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Acho que você precisa afiar mais o seu raciocínio lógico.
Eu não citar algo não prova que tal texto não existe na minha época (quem cita tudo que existe em sua época? Qual teólogo cita todos os versos da Bíblia?).
Citar algo, sim , que prova que o texto existe em minha época. Ele citou, portanto o texto existia, e antes dos códices sinaítico e vaticano.
O resto é apenas um palpite que depende de teorias liberais sobre a história da teologia, isso é contigo, mas não tem relevância alguma sobre a antiguidade de 1Jo 5:7.
Você não fez nada quanto ao fato e raciocínio abaixo:
1) Atanásio cita o verso em 350 DC,
2) portanto 1Jo 5:7 é considerado por ele Escritura em 350DC,
3) portanto a inexistência de 1Jo 5:7 no códices sinaítico e vaticano não prova que 1Jo 5:7 não é canônico.
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“ ‘No entanto, eu não apresento UMA, mas VÁRIAS, e duas que valem por milhares - Velha Latina e Vulgata - pois estas atestam qual texto foi considerado ortodoxo, e autorizado a ser copiado centenas de vezes.’
Pois é! É aqui que você não quer ouvir a mãe da criança. A “”mãe” diz que o texto NÃO consta dos melhores manuscritos da Vulgata, mas você quer que seja. Paciência! Não há muito o que se possa fazer. “”
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Sobre catolicismo e liberalismo, já falei. Rejeito e abomino os dois. Como eles já estão errados em tudo mesmo, suas opiniões são sempre distorcidas.
‘Melhores’’ é muito subjetivo, veja a atual critica textual que chama de ‘melhores textos’ troços rasurados e raspados, que iam para o lixo, como o códice sinaítico e o códice vaticano...
Não precisa o texto estar nos ‘melhores’ manuscritos, ele precisa estar em UM manuscrito antes do séc IV para derrubar sua teoria.
Entendeu o argumento agora?
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“Sobre as “VÁRIAS” citações você está sendo otimista, já que são bem poucos e em citações não tão exatas quando você gostaria, e já que há uma multidão de outros que, embora hábeis em uso das Escrituras, desconheciam completamente a tal Comma.”
Gostaria muito de saber como você sondou os pensamentos de uma multidão que desconhecia completamente 1JO 5:7.
Me explicite o seu método.
Tenho que repetir aqui:
Acho que você precisa afiar mais o seu raciocínio lógico.
Eu não citar algo não prova que tal texto não existe na minha época (quem cita tudo que existe em sua época? Qual teólogo cita todos os versos da Bíblia?).
Citar algo, sim , que prova que o texto existe em minha época. (2)
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“ Agostinho, por exemplo, passou 20 anos escrevendo uma obra encomendada pelo "Papa", intitulada A Trindade, mas não fez referência as chamadas "testemunhas celestiais".
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Tenho que repetir aqui:
Acho que você precisa afiar mais o seu raciocínio lógico.
Eu não citar algo não prova que tal texto não existe na minha época (quem cita tudo que existe em sua época? Qual teólogo cita todos os versos da Bíblia?).
Citar algo, sim , que prova que o texto existe em minha época. (3)
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“Parece que o tal manuscrito da Vulgata, para você, sobrepõe e determina o texto para todos os manuscritos da língua original do Novo Testamento que não contem a Comma. O curioso é você acusar o TC de não colocar ou ter retirado do Texto Grego aquilo que NÃO CONSTA NO TEXTO GREGO seja do ano 157, 158, 159, 160, 161...1000...
Paz seja contigo!
Valdomiro.”
Nem precisava ser manuscrito da Vulgata, pode ser qualquer citação de qualquer escritor, qualquer lecionário, qualquer tradução...
Basta que seja ANTES DO SÉCULO QUARTO PARA PROVAR QUE O TEXTO NÃO FOI INTERPOLADO DEPOIS DO SÉCULO QUARTO.
Acho que não é tão difícil de entender.
Quanto a não estar no texto grego, você comete o grave erro de raciocínio de que eu falei na mesma postagem.
O que você tem são as cópias em grego que estão disponibilizadas pela arqueologia, mas você não tem o direito de dizer que 1Jo 5:7 nunca existiu em nenhum manuscrito grego do NT antes do séc IV, simplesmente porque você não tem acesso a todos os manuscritos gregos do NT que existiram desde os apóstolos.
Entretanto, o fato de que o texto existiu antes do séc IV, mesmo que em outras línguas, citações e traduções, é mais que suficiente para anular a sua precipitada teoria.
Sobre os manuscritos gregos, é sabido que Jerônimo inclui na Vulgata 1Jo 5:7 e que ele alegou fortemente estar sendo fiel aos manuscritos EM GREGO do NT que ele, Jerônimo achou melhores.
Como eu já disse, acho que Jerônimo no séc IV tinha melhores condições de fazer a crítica textual que alguns alemães anti-semitas e liberais do séc XIX.
“About A.D 382, Jerome is said to have translated the Old Testament into Latin, from the Septuagint, and at the same time corrected, what was called the Italic translation of the New Testament. This Italic version, thus modelled and amended, is what has long been known in the church, by the name of the Vulgate. At the close of this great work, he added his solemn protestation, that in revising the New Testament, he has adhered entirely to the Greek manuscripts.[7] In some instances, he complained of omissions by unfaithful translators; but in no instance, as far as we know, was he ever accused, or having himself vitiated, or interpolated the sacred text. ---In Jerome's version this verse has always existed, without any doubt of authenticity.”
http://www.1john57.com/RJack.htm
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E agora, gostaria de saber o que você me diz do veredito do Concílio de Cartago (480 DC), como vai desqualificá-lo?
A controvérsia ariana se prolongou após Nicéia, e contra eles, sim o texto de 1Jo 5:7 foi usado muitas vezes, por muitas pessoas.
Repare no texto abaixo:
"That it may appear," say they, "clearer than the light, that the Divinity of the Father, the Son, and the Holy Spirit, is one, see it proved by the Evangelist St. John, who writes thus: There are three which bear record in heaven, the Father, the Word, and the Holy Spirit, and these three are one." --- To intimate, that they by no means entertained any peculiar sentiments on this head, they added, "This is our faith, fopunded on Evangelical and Apostolical traditions, and on the agreement of all the Catholic churches in the world; in which, by the grace of Almighty God, we trust and hope to continue, even to the end of this our earthly pilgrimage."
http://www.1john57.com/RJack.htm
Não só eles o citam como dizem que essa crença é fundada na tradição dos apóstolos. Essa ousada afirmação poderia ser feita com o desconhecimento geral do texto, como diz a sua teoria?