Marcelo Almoedo escreveu:Boa noiteNorberto e Fagner A forma que você traz o desafio não é coerente, pois você propõe alguém a tentar a Deus.
Norberto, como falei anteriormente, Jesus não estava testando e nem pondo em teste ou em prova as suas palavras. Ele simplesmente fez uma declaração para aqueles que creem na sua ressurreição e dando-lhe 5 sinais em seguência como prova de fé para aqueles seguidores que seriam capazes de fazer. Estes sinais acompanharão os que crerem: em meu nome 01<> expulsarão demônios; 02 <> falarão novas línguas; 03 <> pegarão em serpentes; 04 <> e se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal nenhum; 05 <> imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados. Como o Fagner bem observou, tem que ser algo eventual e não programado:
Fagner escreveu:que quando a gente trabalha em prol do evangelho, como os discípulos por exemplo, e no trabalho do evangelho a gente venha a se ferir com uma picada de cobra como Paulo na ilha de Malta, ou vim a beber veneno, não por vontade própria ( para provar nossa fé ) mas vamos dizer que por engano ou forçado, não lhe fará mal algum.
Isso quer dizer se você por engano tomar um copo de arsênio não vai morrer? e pegar em cobras? irá pegar em cobras por engano também? pode ate ser.............Engraçado que algumas cristãos querem sugerir que este versículo só se aplica aos apóstolos originais. Mas, essa afirmação não encontra apoio nas escrituras. Se alguém ler os versículos 16 e 17, torna-se claro que Jesus estava falando sobre "os que crêem", aqueles que são batizados e salvos. Ela não diz nada sobre os apóstolos originais sendo os únicos que podem beber veneno e lidar com cobrasPastores, Padres, Presbítero enfim todos pregadores certamente faz uso da segunda metade do verso "eles vão colocar as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados." Você só precisa ligar TV tarde da noite para ver a proliferação de charlatões-cura pela fé, ordenhando o público de seus fundos suado, fingindo para curar suas doenças. Por que então a primeira metade do versículo Marcos 16:18 ser metafórico, e na segunda metade do mesmo ser literal? Tal argumento é uma evasão da irracionalidade da filosofia. Este é mais um exemplo dos danos que a crença literal na Bíblia pode produzir.É interessante que Jesus lhes ordena a fazer coisas que ele já havia instruído em pregação, (expulsando demônios), mas também coisas contrárias à teologia de Marcos: o uso de sinais como a pegar em serpentes, bebendo líquidos mortais, e curar os enfermos . Marcos ataca constantemente a necessidade do infiel a sentir sinais como prova de poder ou autoridade de Jesus, então por esses versos são incluido como passagem onde Jesus autoriza seus discípulos a trabalhar esses sinais? Não sou Eu quem lhe desafia, è o seu Mestre.Marcelo Almoedo
Graça e Paz a todos!
Não lí todo o tópico, apenas esta página sobre a questão de Marcos 16.
Seria interessante percebemos algumas coisas que ainda não foram comentadas!
Muitos dos discípulos de Jesus, receberam o Evangelho (boa nova) de forma oral! Na verdade, o Evangelho de Marcos, é considerado por muitos o primeiro a ser escrito entre os quatro sinóticos, por volta do ano 70 d.C, e isto coloca o Apóstolo Paulo bem antes do ocorrido na ilha de Malta. Penso até que que foi justamente o que aconteceu com Paulo que veio a dar sustentação ao escritor que redigiu o texto final em sequência do capítulo 16: vs 9 em diante, que é um acréscimo ao texto original que termina no Cap 16:8. Marcos escreve sua missiva até 16:8 e posteriormente outro escritor faz as considerações finais acerca da morte e ressurreição de Cristo. Supõem-se que Marcos não redigiu todo o cap porque estivesse morto naquela ocasião (conjecturas). Fato é que ele não terminou o seu Evangelho.
Sendo assim, podemos entender duas coisas:
Dentro do contexto de missão, como: "E disse-lhes (Jesus): Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Marcos 16:15, o que muitos encontrariam pelo caminho missionário seria justamente perseguições, prisões, naufrágios, atentados com veneno, picadas de animais peçonhentos, enfermidades, doenças... enfim, uma série de eventos previsíveis para aqueles que se sujeitassem a missão da pregação do Evangelho.
É óbvio que esta palavra de Marcos 16 vem no sentido de fortalecer aqueles que estivessem sofrendo os percalços na caminhada da pregação missionária, como quem tivesse sido avisado: "Isso poderá lhe suceder, mas não tenha medo,
pois não lhe causará dano algum"; sendo que, o dano ocasionado por qualquer uma das possibilidade descritas não seria de efeito negativo ou maléfico, visto que muitos pregavam o Evangelho da ressurreição, então por que temer uma picada de cobra ou um envenenamento?
Segundo, que como havia apenas a escritura de Marcos acabada, é nela que os primeiros missionário da época se basearam para anunciar o Evangelho com coragem e intrepidez. Podemos observar que mais tarde, os outros três Evangelhos, não fazem mais referência aos tais possível problemas de percurso no caminho daqueles que ousassem pregar o Evangelho, visto que muitos já haviam sido mortos e não foi nem por picada de cobra nem por envenenamento, mas pelas pedradas de judeus e espadas de romanos mesmos!

Com o avanço do progresso, estes tribulações de percurso (picada de cobra e envenenamento) foram diminuindo, ficando apenas as perseguições como até hoje vemos!