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    Mensagem por Betho Sex 20 Out 2023, 20:49

    A questão de se a justiça vem da lei é uma questão teológica complexa, e diferentes partes da Bíblia parecem apresentar perspectivas variadas sobre esse assunto.

    1. **Justiça de Ezequiel**: No Antigo Testamento, particularmente no livro de Ezequiel, há referências à justiça associada à obediência aos estatutos de Deus e à observância de Suas regras. No entanto, é essencial reconhecer que essa justiça está dentro do contexto da Lei Mosaica. Nessa estrutura, a justiça poderia ser alcançada através do cumprimento dos mandamentos e regulamentos da Lei.

    2. **Transformação de Jó**: Embora Jó tenha sido inicialmente considerado um homem justo no Antigo Testamento, sua história também ilustra uma jornada espiritual mais profunda. Ele era orgulhoso de sua autojustiça, pensando que sua obediência à lei o tornava irrepreensível. Mas à medida que a história se desenrola, ele chega a entender que a justiça não se limita apenas à obediência legalista, mas envolve um relacionamento mais profundo com Deus. Sua compreensão evolui, e ele reconhece suas limitações.

    3. **Perspectiva de Paulo**: As escrituras do Apóstolo Paulo são fundamentais para entender a relação entre a justiça e a lei. Ele argumenta que, embora haja uma forma de justiça encontrada na lei, ela não é suficiente para a salvação e a vida eterna de todos. Em passagens como Filipenses 2:15, 3:6, 3:9 e 1 Tessalonicenses 3:13, Paulo discute o conceito de "irrepreensibilidade" no contexto da lei. Ele próprio foi um fariseu zeloso que acreditava na justiça da lei, como afirma em Filipenses 3:6. No entanto, ele reconhece as limitações da lei e que a verdadeira justiça é encontrada na fé em Cristo. Em Gálatas 2:21, ele enfatiza que a graça de Deus seria anulada se a justiça fosse totalmente alcançável através da lei, implicando que a lei, embora seja suficiente para levar alguns a uma forma de justiça, é imperfeita quando se trata de levar toda a humanidade à retidão perfeita e à vida eterna.

    4. **Encontro de Jesus com o Rico Jovem Governante**: A história do rico jovem governante nos Evangelhos, ilustra a ideia de que a mera observância da lei pode não ser suficiente para algo além da vida eterna. Jesus desafia o rico jovem governante a ir além da observância legalista da lei e a renunciar a seus bens mundanos para segui-Lo e alcançar, além da vida eterna pela obediência a justiça da lei, um tesouro nos céus. Isso demonstra que é necessária um nível mais elevado de comprometimento do que apenas seguir a lei para alcançar galardão.

    5. **Nova Aliança**: O conceito de uma Nova Aliança também é crucial para entender a mudança de perspectiva. Hebreus 8:7 destaca que a primeira aliança não era sem falhas, levando à necessidade de uma nova aliança. A Nova Aliança, de acordo com a teologia cristã, é baseada na fé na expiação de Cristo, em vez da estrita observância da Lei Mosaica.

    Em resumo, a Bíblia apresenta uma visão complexa da justiça e da lei. Enquanto passagens do Antigo Testamento, como as de Ezequiel 14:14 e 18:9, parecem sugerir que a Justiça pode ser alcançada através da obediência à lei, os ensinamentos do Novo Testamento, particularmente de figuras como Paulo e Jesus, enfatizam que a justiça é, em última análise, uma questão de fé em Cristo e de um relacionamento mais profundo com Deus. O exemplo da evolução da compreensão de Jó serve como um lembrete de que a justiça não se trata apenas da observância legalista, mas de uma transformação do coração.

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    A Justiça da Lei. Uma explanação. Empty Re: A Justiça da Lei. Uma explanação.

    Mensagem por Sargento Dom 22 Out 2023, 07:54

    Boas.

    Não considero que seja uma questão complexa. Basta conhecer o tempo em que esta ou aquela situação aconteceu e qual a aliança em vigor.

    Paulo explica, e é facilmente compreensível (parece-me a mim, não é necessário se firmar apenas no que Paulo disse) que existem três tempos, a morte, a lei e a graça. Logo, o juízo de cada acontecimento deve ser feito de acordo com em que tempo sucedeu.

    Na morte não havia esperança. Apenas o mundo amaldiçoado sustentado meramente pela paciência de Deus porque haviam planos futuros.

    Na lei Deus deu oportunidade a Israel de mostrar que podiam ser justos de si mesmos (provando que Deus tinha errado ao amaldiçoar o mundo). Um testemunho diante do mundo e dos anjos do valor do homem que foi amplamente desafiado a escolher a vida (obedecer a lei, não pecar), mas sempre escolheu a morte. Não faltam testemunhos bíblicos de não existir quem não peque, e de que a lei foi o último prego no caixão do homem.
    Aqui, seria justo quem não pecasse. Num momento o homem podia estar justificado por meio de um sacrifício e no seguinte ser novamente réu. Mas, segundo a lei, que exigia que o homem vai fosse pecador, o homem era sempre condenável.

    Depois veio a graça. Quem aprendeu a lição da lei, vai invariavelmente recorrer puramente à misericórdia de Deus. E neste pacto, após o homem ter tudo a sua oportunidade de mostrar o seu valor (trapos de imundície), é a vez de Deus.
    Aqui é justo a quem Ele justificar.


    Em todos os tempos existiram ocasiões em que Deus deu pequenas dicas do último pacto, de quem Ele realmente é ao ignorar o pacto em vigor (porque a SUA soberania sempre esteve acima de qualquer pacto) chamando de justo ao pecador mas, é o pacto em vigor que deve ser contemplado para fazermos um correto juízo.

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    A Justiça da Lei. Uma explanação. Empty Re: A Justiça da Lei. Uma explanação.

    Mensagem por Betho Seg 23 Out 2023, 08:55

    Sua interpretação teológica concentra-se na distinção entre os três "tempos": morte, lei e graça. O colega argumenta que o contexto da aliança em vigor em cada um desses períodos influencia o entendimento da justiça, bom, foi isto que entendi, me corrija se for o contrário.

    1. Tanto a minha postagem quanto a sua concordam que a justiça deve ser entendida dentro do contexto da aliança ou do tempo em que ocorreu. Reconhecemos que a justiça é moldada pela aliança em vigor. Isso é especialmente evidente na discussão da transição da lei para a graça.

    2. Concordamos quanto a Importância da Graça: Seu texto destaca a importância da graça como um elemento fundamental na justiça, o meu texto também. O seu texto menciona o papel da fé em Cristo e da Nova Aliança baseada na expiação de Cristo, enquanto eu enfatizo que, na era da graça, as pessoas recorrem à misericórdia de Deus.

    3. Damos ênfase na Morte e Lei como Períodos de Desafio: O colega argumenta que na era da morte e da lei, a humanidade foi desafiada a provar sua justiça, e a lei foi um teste que mostrou a impossibilidade do homem ser justificado por si mesmo. Isso se alinha com a perspectiva do artigo que postei, o qual destaca as limitações da lei em trazer justiça completa a toda humanidade, porém, justiça e vida eterna a alguns.

    Enquanto reconheço a complexidade da questão da justiça e da lei na Bíblia, o colega parece sugerir que não é uma questão complexa e que é facilmente compreensível, desde que se considere o tempo e a aliança em vigor. Essa simplificação, bem, penso que possa ser vista por alguns como uma contradição em relação à visão mais complexa que apresentei baseada em meus argumentos.

    Quanto a interpretação da Lei e da Graça, o colega parece sugerir que a lei tinha o propósito de provar que o homem não podia ser justo por si mesmo, enquanto eu enfatizo que a lei era uma parte do plano de Deus, que alcançou alguns com a justiça e a vida eterna, mas que a verdadeira justiça veio através da fé em Cristo. Essa diferença na interpretação da lei e da graça, é com certeza, uma discordância entre nós.

    Enquanto há várias concordâncias, como a ênfase na importância da graça e a ideia de que a justiça deve ser entendida no contexto das diferentes alianças, existem também algumas possíveis contradições, especialmente em relação à complexidade da questão e à interpretação da lei e da graça. A interpretação teológica é em muitos casos, subjetiva e pode variar entre diferentes correntes religiosas e estas discordâncias entre nós podem refletir estas diferentes interpretações teológicas que existem dentro do cristianismo.

    Porém, quero ressaltar que a "cereja de bolo" é o contexto do encontro de Jesus com o Rico Jovem Governante descrito no artigo, é verdade que Jesus também tratou do assunto "Vida Eterna" com outro Judeu, Nicodemos, porém, este encontro foi fora do contexto da Lei: Em João 3 Jesus explicou sobre nascer de novo e entrar no Reino dos Céus para alcançar a Vida Eterna. Este não é o mesmo caminho para alcançar a vida eterna através da Lei.

    Sobre isto, ainda relata sobre a serpente de bronze, mencionada no Antigo Testamento, especificamente no livro de Números, capítulo 21, versículos 4-9, representava um símbolo de cura e libertação. A história descreve como os israelitas, enquanto estavam no deserto, começaram a reclamar e murmurar contra Deus e Moisés devido às dificuldades que enfrentavam, inclusive sendo picados por cobras venenosas.

    De acordo com a narrativa, Deus instruiu Moisés a fazer uma serpente de bronze e colocá-la em uma haste. Ele disse ao povo que se alguém fosse picado por uma cobra venenosa, poderia olhar para a serpente de bronze e seria curado. O ato de olhar para a serpente de bronze foi um ato de fé e obediência às instruções de Deus, e como resultado a cura foi concedida.

    A serpente de bronze, portanto, era objeto de veneração, símbolo de fé e confiança na intervenção divina para cura e libertação. No contexto de João 3:14-15, Jesus estava usando esta história como uma analogia para ilustrar que, da mesma forma, Ele seria “elevado” (uma referência à Sua crucificação), e aqueles que olhassem para Ele em a fé seria curada espiritualmente e receberia a vida plena e eterna, assim como foi feito no tempo de Moisés. Portanto, a serpente de bronze na história de Moisés era um símbolo de cura e salvação.

    A lei pode conceder vida eterna? Para aqueles que acham essa pergunta um tanto estranha devido à interpretação de que as leis da Bíblia são termos de um pacto entre Deus e o povo judeu, e que, segundo essa interpretação, em nenhum lugar do Pentateuco Deus promete "vida eterna" por segui-las ou discute "vida eterna" de forma alguma, é importante que compreendam os seguintes versos:

    "E eis que alguém se aproximou dele e disse: Bom Mestre, que coisa boa devo fazer para ter a vida eterna? E ele respondeu: Por que me chamas bom? Não há bom senão um, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos." (Mateus 19:16-17, KJV)

    Nesse versículo, Jesus está respondendo à pergunta de alguém que pergunta sobre como obter a vida eterna. Jesus indica que a chave para a vida eterna é a observância dos mandamentos de Deus. Portanto, de acordo com esse versículo, a obediência aos mandamentos é vista como importante para a busca da vida eterna, mesmo assim, Jesus ofertou a opção de perfeição e galardão ao jovem rico, já o caminho com Nicodemos é de "narcer de novo" e entrar nos Reino de Deus e alcançar a vida eterna, assunto principal dos Evangelhos. Um não anula o outro. Enquanto o primeiro trata de vida eterna aos circuncidados de Abraão, ou outro trata de tornar também filho deste, os incircuncisos
    .
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    Mensagem por Jefté Qui 09 Nov 2023, 15:43

    Olá irmãos!
    Olá Betho!

    Tudo bem?!

    Eu acredito que esse sim é um tema complexo!
    E para mim, o que eu entendo quanto "a justiça da lei se cumprir em nós" afirmada e enfatizada pelo apóstolo Paulo em Romanos 8 teria duas questões primordiais na justiça da lei a se cumprir em nós.
    E há duas primordiais questões que compõem ‘a justiça da lei” as quais são antagônicas, e impossíveis de se cumprirem conjuntamente – por isso mesmo, pela lei jamais se cumpririam.

    Uma delas, no meu entender é:
    Havendo Deus no princípio, criado todas as coisas para a Sua Gloria...inclusive e muito mais, o ser humano, feito a imagem e semelhança de Deus; esse ser teria como vemos na lei teria uma principal premissa a cumprir (e isso não foi dado em Gêneses a Adão), isto é: O amor a Deus acima de tudo e de todas as coisas... Essa é (pra mim) uma parte da justiça da lei!
    Tanto que Jesus afirma ser o maior mandamento da lei!...
    Essa, no meu entender é uma face da justiça da lei que se deveria cumprir-se em nós...

    E a outra face dessa justiça da lei, no meu entender é:
    O homem pecou, e segundo a Palavra e Mandamento divino, deveria então morrer por causa do seu pecado, pois é Palavra de Deus que isso define, e ela, além de ser a Verdade, também é lei e um mandamento de Deus a cumprir, e o homem violou esse mandamento e lei, desobedecendo!

    Aí então estaria tudo baixo a uma contradição: ou se ama a Deus, ou se morre!
    Sabendo que, jamais que um mortal (e pecador como se tornara toda a humanidade) jamais poderia amar a Deus em tal nível!
    Pois, além de estar destituído da glória de Deus – sem n vezes sequer O perceber, e muito nem acreditam que Deus exista.
    Tal cláusula da lei (justiça) jamais poderia cumprir-se nos seres destituídos da glória de Deus; sem jamais poderem vê-Lo!
    Nem se aproximarem Dele, sem vê-lo e sequer ouvi-Lo, pois habita em luz inacessível, ao qual nenhum homem jamais viu nem pode ver.
    Vemos nisso que sem Cristo, sem o evangelho do Senhor vindo a nós – jamais tal cláusula da lei poderia cumprir-se em nós – senão pelo Espírito.
    Tanto é que Jesus afirma no evangelho que a hora era agora, pois havia chegado em que nós – seres humanos – poderíamos adorar a Deus em Espírito e em verdade, porque o Pai procurava os que assim O adorassem.
    Fato cumprido apenas a partir da Vinda do Verbo que se fez carne e habitou sobre nós.
    Sendo Ele a Expressa Imagem da Sua Pessoa.

    E Cristo afirma a Felipe:

    “Estou a tanto tempo convosco e não me tendes conhecido, Felipe?
    Quem me vê a mim vê ao Pai.
    E como dizes tu: mostra-nos o Pai?
    Não crês tu que eu estou no Pai e o Pai em mim?”

    Essa seria a minha compreensão quanto a justiça da lei.
    Ou seja, ela só poderia se cumprir em nós se o Reino dos céus se nos viesse a nós!
    E elas se cumpriram fielmente em Cristo primeiramente, pois o Senhor (como homem que se fez) amou ao Pai acima de tudo e de todos (isso em Sua vida humana aqui) e também na sua vida humana cumpriu a morte como paga pelo pecado do homem.
    Tanto cumpriu-se em Cristo como homem, quanto também se cumpre no cristão - pois o fim da obra de Deus em Cristo para o cristão é que até o dia de Cristo Jesus, Ele completará a Sua Maravilhosa Obra também em cada um de nós que Lhe cremos!
    Amém!

    Em Cristo se cumpre em nós ambas as clausulas:
    Porque morremos com Cristo na cruz do Calvário; e Nele novamente ressuscitamos para a Glória de Deus, habitando agora as regiões celestiais em Cristo Jesus.
    E ao ressuscitarmos c/ Cristo e nascidos (do espírito) então podemos cumprir o maior mandamento da lei do Senhor: o amor a Deus!
    Tendo já também sido mortos com Cristo!
    E sendo também reconciliados com Deus Pai, em Cristo Jesus. Amém!
    Assim penso...

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    Mensagem por Betho Sáb 11 Nov 2023, 18:12

    A sua argumentação de que a cláusula da lei está relacionada ao amor a Deus e só pode ser cumprida em nós através do Espírito Santo, ao meu ver, parece estar alinhada com a ênfase arminiana de cooperação humana com a graça divina, por outro lado, a sua menção da obra redentora de Cristo e da ação transformadora do Espírito Santo na vida do cristão, também pode ser vista* destacada* em algumas perspectivas calvinistas.

    Não sou teologo e nem religioso. A sua abordagem é complexa e eu não costumo defender uma abordagem em especifico pelos motivos anteriores, só me resta entender o seu texto e destaca-lo, já que suas postagens são sempre pertinentes.

    Paz.
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    Mensagem por Jefté Seg 13 Nov 2023, 10:08

    Betho escreveu:A sua argumentação de que a cláusula da lei está relacionada ao amor a Deus e só pode ser cumprida em nós através do Espírito Santo, ao meu ver, parece estar alinhada com a ênfase arminiana de cooperação humana com a graça divina, por outro lado, a sua menção da obra redentora de Cristo e da ação transformadora do Espírito Santo na vida do cristão, também pode ser vista* destacada* em algumas perspectivas calvinistas.

    Não sou teologo e nem religioso. A sua abordagem é complexa e eu não costumo defender uma abordagem em especifico pelos motivos anteriores, só me resta entender o seu texto e destaca-lo, já que suas postagens são sempre pertinentes.

    Paz.
    Oi Betho!
    Muito obrigado pelo elogio!
    Embora, ao ler o meu texto vi que necessitava de uma melhor redação...

    Essa sua questão da cooperação humana...
    Não creio ser bem uma cooperação, mas interação...
    Porque creio que quando a PALAVRA DE DEUS se dirige a qualquer ser (anjo ou homem) dizendo alguma coisa, como por exemplo:
    "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê, não pereça mas tenha a vida eterna"

    Então, tal PALAVRA sendo a mais pura e única VERDADE - toda a alma humana - que ouvi-la, crendo - não é que Lhe esteja cooperando; mas CRENDO-Lhe!
    Crendo nesse mesmo Deus através de Sua Sublime Palavra!

    E Cristo diz que não somos nós que O escolhemos, mas Ele é que nos escolhe a nós.
    Então, é assim: Enquanto Deus nos escolhe a nós; já o ser humano, não é que ele escolha a Deus, ele não escolhe a Deus - ele apenas O crê!
    Então temos a fé assim: Deus escolhe o homem; e o homem escolhido é aquele que Lhe crê - pois quanto ao ateu, não há o que se fazer; ele não crê em Deus, nem em Sua Palavra!
    Amém!

    Entendo assim!
    Pois a fé é isso: ouvir e crer!
    Ou seja, a Palavra de Deus (Cristo) é Quem lhe está gerando e promovendo-lhe essa fé; pois Cristo é o Autor e Consumador da fé.
    Então, é sim uma interação, pois não somos pedra, mas temos um coração (que pode crer) e dois ouvidos (a ouvir) e por isso mesmo lhe estamos crendo!
    Esse seria o natural - dos seres - Pois Deus é a Verdade - e a mentira não existe, a mentira é mentira!


    E acredito piamente que a grande e eterna justiça da lei seja realmente o amor Deus: um puro e profundo amor dos seres criados para com seu Deus, seu Criador!
    Tanto que é o maior mandamento da lei!
    E é tão incrível que, mesmo sendo o maior mandamento mas nunca fora sequer mencionado por Deus a Adão!
    Senão que a liberdade é que lhes fora evidenciada em Gêneses, quando Deus lhes informa sobre a dita árvore da ciência do bem e do mal, mas que, embora ali estivesse, bem no meio do jardim, contudo, não lhes era permitido, a comerem, e sequer tocarem.
    Portanto diz:
    "Dela não comereis, nem tocareis, para que não morrais." (Geneses)
    Mas estava ali - pois era a cláusula que compõe o livre arbítrio - dada a seres livres.
    Embora isso lhes custasse sua extinção - a depender de qual fosse sua atitude e escolha!
    Portanto diz: não coma, pois se o fizerdes, certamente morrerás!

    Então, após o ocorrido, certamente morreria e morrerá toda a criação - que não foi redimida pelo Redentor, e que ao mal tocou e conheceu e também praticou, pois o mal, como mal que é, a dominaria, por isso vemos como caminha a humanidade, em cada dia que se passa, o mal mais a domina...

    Eu eu creio que esse mandamento do Senhor de se não conhecer o mal - dado lá em Gêneses - permanece-se no NÃO CONHECEREIS!
    Pois é um NÃO ETERNO!

    E por isso mesmo o Filho de Deus se fez homem, para desfazer as obras do Diabo em nós, limando-nos de todo o mal conhecido, e tocado e praticado - alé nos tornarmos limpos e puros de coração - e como meninos na malícia mas adultos no entendimento...
    Para em futuro, na eternidade - tal mal - já conhecido pela Criação - mas redimido dele pelo próprio Criador - assim possa estar com o Seu Criador eternamente, mas sem mais essa cláusula - pois o mal há de ser totalmente extinto - a Criação amada e que amou a Seu Deus não mais há necessidade de querer conhecê-lo, pois já sabe que o mandamento do Senhor é a verdade, e a lei e o único que deve ser por nós amado e aprendido - e o mal - por fim, depois de ser vencido pelo bem e no bem - os seres livres, embora livres eternamente - mas sem a necessidade de o mal vir a ser lhes opcional o seu conhecimento, pois já foram convencidos que o Senhor e Seu Bem, são o único caminho a se escolher, tanto que já O escolheram, e isso aqui; e isso eternamente.
    Amém!

    Abraços!

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    Mensagem por Márcio Qui 16 Nov 2023, 12:08

    Não é complexo.
    Somente existe uma maneira do ser humano cumprir a justiça prevista na lei: morrendo.

    Márcio
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    Mensagem por Betho Sáb 18 Nov 2023, 09:43

    Márcio escreveu:Não é complexo.
    Somente existe uma maneira do ser humano cumprir a justiça prevista na lei: morrendo.

    Márcio

    Morrendo literalmente, físicamente ou "morrendo" em Cristo?

    Lembrando ao colega que não é da minha pessoa fazer perguntas retóricas para "encurralar" ou despretigiar nínguem.

    É dito nas Escrituras que Abraão cumpriu a Toráh. Gênesis 26:5

    Além disto:

    Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Lucas 16:28-29 ACF

    Na narração, Abraão diz que ouvir Moisés e os profetas garante aos judeus circuncidados não irem para o lugar de tormento.

    Então temos duas narrativas no Novo Testamento, uma diretamente com Jesus (Mateus 19:17) que garante aos judeus circuncidados cumpridores da Toráh e dos profetas: 1) Vida eterna 2) Não ir para o Tormento Eterno.

    Isto vai historicamente contra tudo o que foi ensinado a respeito de converter os judeus por milênios... Não, não estou defendendo os judeus, eu sei, o quanto os lideres Judaicos oprimiram o cristianismo (Livro de Atos), se bem que, os cristãos acusavam os judeus de terem assassinado o Messias, o que era inconcebível para eles e se nos colocarmos no lugar deles, é claro que a acusação é de certa forma terrível e perturbadora até hoje.

    Entendo que, como indivíduo não circuncidado, minha escolha de observar a Torá e os profetas a partir da minha perspectiva gentílica pode ser considerada ineficaz para alcançar a justiça conforme a lei para obter a vida eterna. No entanto, reconheço que a Torá e os profetas são valiosos como guias, e muitos dos princípios deles estão incorporados em nossos ordenamentos pátrios de leis:

    A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor. (Rom. 13:8-10 ACF)

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    A Justiça da Lei. Uma explanação. Empty Re: A Justiça da Lei. Uma explanação.

    Mensagem por Jefté Sáb 18 Nov 2023, 11:32

    Betho escreveu:É dito nas Escrituras que Abraão cumpriu a Toráh. Gênesis 26:5

    Além disto:

    Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. Lucas 16:28-29 ACF

    Na narração, Abraão diz que ouvir Moisés e os profetas garante aos judeus circuncidados não irem para o lugar de tormento.

    Então temos duas narrativas no Novo Testamento, uma diretamente com Jesus (Mateus 19:17) que garante aos judeus circuncidados cumpridores da Toráh e dos profetas: 1) Vida eterna 2) Não ir para o Tormento Eterno.

    Isto vai historicamente contra tudo o que foi ensinado a respeito de converter os judeus por milênios... Não, não estou defendendo os judeus, eu sei, o quanto os lideres Judaicos oprimiram o cristianismo (Livro de Atos), se bem que, os cristãos acusavam os judeus de terem assassinado o Messias, o que era inconcebível para eles e se nos colocarmos no lugar deles, é claro que a acusação é de certa forma terrível e perturbadora até hoje.

    Olá Betho

    Tudo bem!?
    Eu entendo e creio que quando è dito na parábola: "Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos"
    Nisso está englobado, principalmente, o Novo Testamento de Cristo!

    Porque na lei, esse é deveras uma promessa da mesma a se cumprir!
    Sabendo que tanto na lei quanto nos profetas é dito que o Legislador de Israel se nos viria de Judá - Moisés é levita... (Gen. 49:10 - Sal. 60:7 - Sal. 108:8
    Is. 33:22)
    E todos os profetas de uma forma ou de outra corroboram com Moisés descrevendo os traços do Messias prometido pela lei que se nos viria.
    Assim, a ordem demonstrada na parábola não pararia na lei (não cessa em Malaquias) mas segue seu conselho e mandamento, pois é a mesma lei que assim o diz.
    E creio que o último mandamento (dado por Moisés) na lei é o levantar-se desse profeta semelhante a ele - qual profeta, todos, sem exceção, israelita ou não, deveriam e crê-lo e ouvi-lo. (Deut. 18:15-19)
    E Jesus é a Verdade!
    Sabendo que nos profetas se diz que Nele (Cristo) serão benditas todas as famílias da terra.
    E o próprio Jesus diz que Ele se no veio em cumprimento da lei!

    Aliás, na lei não há mandamento algum que garanta ou prometa a salvação a qualquer homem que a guarde integralmente.
    A promessa da lei aos filhos de Israel era e é: Para que prolongueis os vossos dias na terra que vos dá o Senhor vosso Deus.

    -Deuteronômio 5.33
    33 Andareis em todo o caminho que vos manda o SENHOR vosso Deus, para que vivais e bem vos suceda, e prolongueis os dias na terra que haveis de possuir.

    2-Deuteronômio 11.9
    9 E para que prolongueis os dias na terra que o SENHOR jurou dar a vossos pais e à sua descendência, terra que mana leite e mel.

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    Mensagem por Betho Sex 24 Nov 2023, 12:52

    A paz a todos.

    A respeito da vida eterna e a Toráh, dentre estes versos que o colega citou, cito Deuteronômio 32:47

    Porque esta palavra (Logos) não vos é vã, antes é a vossa vida (Zoe); e por esta mesma palavra prolongareis os dias na terra a qual, passando o Jordão, ides a possuir.


    O que este texto da Toráh diz em grego?

    Que o logos é a vida!

    A vida Zoe, a mesma que Jesus repondeu em Mateus 19:17.

    De fato, o conceito de Vida Eterna está relacionado no início da Bíblia e da Toráh, em Genesis no Paraiso e não por acaso, este mesmo conceito de vida eterna reaparece no final da Bíblia Hebraica*:

    E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para vergonha e desprezo eterno. (Dan. 12:2 ACF)

    E quanto ao verso em Daniel surge uma pergunta, qual sistema de justiça garante Vida Eterna aos que dormem antes da vinda do Messias?

    Já o jovem rico cumpridor da lei pergunta sobre como conseguir a vida eterna, porém Jesus o responde: "Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos". Jesus em hipotese alguma poderia estar rebaixando a pergunta do jovem judeu a vida Zoe no aspecto exclusivamente terrena, para Jesus, neste caso em especifico, a vida Zoe plena equivale também a Vida Eterna, caso contrário, a resposta de Jesus ao jovem judeu não fará sentido algum, já que ele perguntou sobre Zoe Eterna.

    Quanto ao complemento da sua postagem, oras, sou cristão e julgo que articulou muito bem na resposta, de fato, o Messias é a completude da Lei.
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    Mensagem por Márcio Qua 29 Nov 2023, 17:37

    Betho,

    Grato pelo seu retorno à minha postagem, segue alguns comentários.

    Morrendo literalmente, físicamente ou "morrendo" em Cristo?
    A justiça da lei de Deus composta por 613 mendamentos, exigia vida por vida.
    Você não vai encontrar alusões à "morte espiritual" ou "morte em Cristo" para as finalidades para as quais este arcabouço jurídico foi estabelecido.
    Estes termos são construções que não cabem à justiça da Lei dada à Moisés.

    É dito nas Escrituras que Abraão cumpriu a Toráh. Gênesis 26:5
    Não. Em nenhum momento é dito que Abraão cumpriiu a Torah. Gênesis 26:5, a guarda de ordenanças específicas não o justifica.
    Sobre a torah é dito abaixo:
    "Não foi com nossos pais que fez o SENHOR este concerto, senão conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos - Deuteronômio 5:3"

    Quando a Lei foi dada a Moisés, foi dito que aquela aliança não foi feita com os antepassados destes.
    Abraão foi justificado porque creu em uma promessa e isto foi-lhe imputado por justiça e não pelo cumprimento de mandamentos, conforme Genesis 15.6.


    Então temos duas narrativas no Novo Testamento, uma diretamente com Jesus (Mateus 19:17) que garante aos judeus circuncidados cumpridores da Toráh e dos profetas: 1) Vida eterna 2) Não ir para o Tormento Eterno.

    Não.
    A justificação não está no cumprimento da torah.
    A justificação do homem em qualquer tempo, sempre foi pela fé.


    Entendo que, como indivíduo não circuncidado, minha escolha de observar a Torá e os profetas a partir da minha perspectiva gentílica pode ser considerada ineficaz para alcançar a justiça conforme a lei para obter a vida eterna. No entanto, reconheço que a Torá e os profetas são valiosos como guias, e muitos dos princípios deles estão incorporados em nossos ordenamentos pátrios de leis

    Você tem certeza que observa a torah ?
    São 613 mandamentos, a quebra de qualquer um dos requisitos lhe imputa a condenação.

    Márcio
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    Mensagem por Márcio Qui 30 Nov 2023, 08:29

    Aliás, na lei não há mandamento algum que garanta ou prometa a salvação a qualquer homem que a guarde integralmente.

     Nenhum ser humano é capaz disto.

     Márcio
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    Mensagem por Jefté Qui 30 Nov 2023, 23:46

    Márcio escreveu:
    Aliás, na lei não há mandamento algum que garanta ou prometa a salvação a qualquer homem que a guarde integralmente.

     Nenhum ser humano é capaz disto.

     Márcio
    Olá Márcio

    Tudo bem?!
    Essa afirmação:

    Aliás, na lei não há mandamento algum que garanta ou prometa a salvação a qualquer homem que a guarde integralmente.

    Não está a dizer se há ou não homem capaz de cumprir cabalmente a lei; mas sim, que ainda que isso se ocorresse (hipótese) a lei jamais afirma e garanta vida eterna ao tal.
    Ou seja, não há tal promessa na lei!

    Aliás, os saduceus (que em maioria eram de sacerdotes) nem criam que haja vida eterna...
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    Mensagem por Betho Dom 03 Dez 2023, 16:43

    Márcio escreveu: A justiça da lei de Deus composta por 613 mendamentos, exigia vida por vida. Você não vai encontrar alusões à "morte espiritual" ou "morte em Cristo" para as finalidades para as quais este arcabouço jurídico foi estabelecido. Estes termos são construções que não cabem à justiça da Lei dada à Moisés.


    Ainda que Noé, Daniel e Jó estivessem no meio dela, vivo eu, diz o Senhor DEUS, que nem um filho nem uma filha eles livrariam, mas somente eles livrariam as suas próprias almas pela sua justiça. Ezequiel. 14:20 ACF

    A paz a todos. Neste verso em específico, a ideia é que não é necessário morrer para se cumprir a lei, antes ao contrário, é pela justiça que eles livrariam a propria alma, mas qual justiça? No caso de Daniel, ele vivia em cativeiro e longe dos sacrificios oferecidos no Templo  que estava profanado.



    Márcio escreveu: Não. Em nenhum momento é dito que Abraão cumpriiu a Torah. Gênesis 26:5, a guarda de ordenanças específicas não o justifica. Sobre a torah é dito abaixo: "Não foi com nossos pais que fez o SENHOR este concerto, senão conosco, todos os que hoje aqui estamos vivos - Deuteronômio 5:3" Quando a Lei foi dada a Moisés, foi dito que aquela aliança não foi feita com os antepassados destes. Abraão foi justificado porque creu em uma promessa e isto foi-lhe imputado por justiça e não pelo cumprimento de mandamentos, conforme Genesis 15.6.  


    Estes são termos padrões na literatura jurídica do Antigo Testamento. Israel veria imediatamente a terminologia da Torá (Lei) no registro de Abraão em Genesis 26:5 e seria inspirado a guardar a Lei. Moisés usou esta linguagem juridica posterior de obediência completa na Lei Mosaica (Deuteronômica) para dizer que Abraão foi obediente a tudo que Deus ordenou para que ele fizesse em seu tempo, incluindo: Deixar Ur dos Caldeus, ser circuncidado e oferecendo-se voluntariamente para sacrificar Isaque. Então a terminologia de Genesis 26:5 é de uso  metafórico para o fato de que ele, Abraão, foi obediente a tudo que Deus ordenou que ele fizesse.


    Betho escreveu:
    Então temos duas narrativas no Novo Testamento, uma diretamente com Jesus (Mateus 19:17) que garante aos judeus circuncidados cumpridores da Toráh e dos profetas: 1) Vida eterna 2) Não ir para o Tormento Eterno. 


    Márcio escreveu: Não.
    A justificação não está no cumprimento da torah.
    A justificação do homem em qualquer tempo, sempre foi pela fé.



    Em termos de Cristianismo, volto a repetir,nenhuma teologia está acima das palavras de Jesus.



    Betho escreveu:Entendo que, como indivíduo não circuncidado, minha escolha de observar a Torá e os profetas a partir da minha perspectiva gentílica pode ser considerada ineficaz para alcançar a justiça conforme a lei para obter a vida eterna. No entanto, reconheço que a Torá e os profetas são valiosos como guias, e muitos dos princípios deles estão incorporados em nossos ordenamentos pátrios de leis



    Márcio escreveu:Você tem certeza que observa a torah ? São 613 mandamentos, a quebra de qualquer um dos requisitos lhe imputa a condenação. Márcio



    Na condição de gentio incircunciso vivendo fora da Judeia, não sou obrigado a cumprir a Toráh e tão pouco a observo, somente observo o Concilio de Jerusalém. Paulo explica muito bem que para os gentios incircuncisos fora da Judeia isto é desnecessário no sentido amplo da lei e esta questão também foi resolvida no Concilio de Jerusalém. Os convertidos fora da Judeia não deveriam ser "pertubados" quanto a amplitude da lei Mosaica, diferentes dos gentios convertidos que viviam na judeia e estavam sendo circuncidados e estavam integrados aos judeus tambem convertidos e zeladores da lei.


    E, logo que chegamos a Jerusalém, os irmãos nos receberam de muito boa vontade. E no dia seguinte, Paulo entrou conosco em casa de Tiago, e todos os anciãos vieram ali. E, havendo-os saudado, contou-lhes por miúdo o que por seu ministério Deus fizera entre os gentios. E, ouvindo-o eles, glorificaram ao Senhor, e disseram-lhe: Bem vês, irmão, quantos milhares de judeus há que crêem, e todos são zeladores da lei. E já acerca de ti foram informados de que ensinas todos os judeus que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da lei. Que faremos pois? em todo o caso é necessário que a multidão se ajunte; porque terão ouvido que já és vindo. Faze, pois, isto que te dizemos: Temos quatro homens que fizeram voto. Toma estes contigo, e santifica-te com eles, e faze por eles os gastos para que rapem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há daquilo de que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas guardando a lei.
    (Acts 21:17-24 ACF)

    Paulo era Romano, automaticamente Militar, todo romano era militar, a patente de um romano era dada conforme o recurso financeiro que ele possuia para comprar as armas, roupas, escudos e capacetes, Paulo era também judeu, então tudo o que Paulo escreveu, isto deve ser levado em consideração, esta condição peculiar. A Paulo foi confiado o evangelho da incircuncisão, para os gentios das nações, um evangelho de forma muito diferente do evangelho para judeus circuncidados das Judeia, incluindo os gentios que moravam lá. O sistema de justiça neles são diferentes.
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    Mensagem por Betho Dom 03 Dez 2023, 20:41

    Jefté escreveu: Eu entendo e creio que quando è dito na parábola: "Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos"
    Nisso está englobado, principalmente, o Novo Testamento de Cristo!

    Olá, a paz a todos, ao Senhor, ao Márcio e a todos do fórum.

    Sua lógica não está errada, na condição de cristão incircunciso, também penso assim, ponto positivo+ pela argumentação, mas não vejo isto como excludente da primeira situação para alcançar a vida plena (Zoe) eterna em relação as proprias palavras de Jesus.

    Rememoro sempre que a primeira igreja, a que estava na Judeia, era da circuncisão, porém, com o passar do tempo no ministério de Jesus, alguns gentios começam a ser alcançados. Jesus sempre falava "Vai, a tua fé te salvou", neste exato momento me pergunto se Jesus disse isto a algum gentio nos Evangelhos, vou verificar.

    Jefté escreveu: Aliás, na lei não há mandamento algum que garanta ou prometa a salvação a qualquer homem que a guarde integralmente.
    A promessa da lei aos filhos de Israel era e é: Para que prolongueis os vossos dias na terra que vos dá o Senhor vosso Deus.

    Vida te pediu, e lha deste, mesmo longura de dias para sempre e eternamente. (Salmos. 21:4 ACF)

    Quem dera que o coração deles fosse sempre assim, para que me temessem e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que lhes fosse bem a eles e a seus filhos para sempre. Deuteronômio 5:29 (sempiternum na Vulgata, vocábulo לְעֹלָֽם ocorre também em Genesis 3:22, Deuteronômio 32:40 ).

    São exemplos de que a guarda dos mandamentos estão relacionados a vida eterna.

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